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Anápolis/GO
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1. SUMÁRIO GERAL
Para manter a vitima em silencio o abusador pode usar ameaças de violencia fisica
ou mental, além de chantagens. É normal que usem presentes, dinheiro ou qualquer
outro tipo de material para ter uma boa relação com a vítima.
Para Furniss:
o dano psicológico pode estar relacionado aos seguintes itens: a idade do início do
abuso; a duração do mesmo; o grau de violência ou ameaça; a diferença de idade entre
quem comete o abuso e a vítima; quão estreitamente era a relação da pessoa que
cometeu o abuso com a pessoa que sofreu o abuso; a ausência de figuras parentais
protetoras e o grau de segredo. (1993)
Como na maioria dos casos os abusador costuma ser uma pessoa próxima da criança
e estabele uma relação de confiança com ela, está garantido o sigilo da situação de
abuso. O abusador pode usar ameaças ou benefícios materiais em um vínculo de
dominação e submissão.
No caso de meninos que sofreram abuso sexual, eles podem apresentar dúvidas
quanto à sexualidade, sentindo-se muitas vezes fora do padrão estabelecido
socialmente, no qual o homem tem de se defender e de que sempre são capazes de
evitarem agressões de qualquer natureza. Sem contar que a mídia sempre os aponta
como agressores e não como possíveis vítimas (Abrapia, 2002).
Insere-se a esse conjunto de fatores diversas queixas, tais como mal-estar difuso,
dores nos ossos, enurese, principalmente em crianças menores, problemas na
alimentação, perturbação de sono, prejuízo das funções intelectuais e criativas,
tentativas de suicídio, medo ou afastamento da pessoa do mesmo sexo que o
agressor. Se a pessoa a quem a criança revelou o que aconteceu não lhe der crédito e
não lhe prestar nenhum tipo de ajuda.
Aponta D. Ferrari:
O abusador apresenta, geralmente, “personalidade antissocial, paranoia,
impulsividade, não sabem lidar com frustação, sentimentos de
inferioridade ou de insuficiência, infância violenta, estresse, álcool ou
drogas” (D. Ferrari 2002, p. 92).
1. Pedófilo abusador
No caso desse individuo a criança não é o objeto central de sua fantasia, logo
não pode ser diagnosticado como pedófilo. Esse abuso ocorre muito mais
fragilidade da criança e pela dificuldade de ser descoberto que pelo fato pré-
púbere, daí o termo situacional.
Na maior parte das vezes esse tipo de molestador é casado e vive com a
família, mas se alguma situação de frustação acontece ele é induzido a se
sentir mais confortável com crianças.
Esse molestador busca qualquer pessoa que esteja disponível para satisfazer
suas necessidades e o fato de escolher crianças faz parte desse contexto, mas
pode não ser sua prioridade. Esse individuo, furta, trapaceia, mente e não ve
motivo para não molestar crianças. Usa força, sedução ou manipulação para
conquistar a vítima. É um indivíduo charmoso, agradável com todos e se for
casado é o tipo de homem que troca de esposa toda hora. O incesto é comum
para esse tipo de molestador, não tem medo de molestar seus filhos ou
enteados e participa de grupos de pornografia infantil. Tem o costume de
escolher uma faixa etária definida para ser sua vítima.
O perfil desse tipo de molestador é aquele em que a criança confia e que tem
um contato inquestionável, como professores, padres, motoristas de ônibus
escolar, fotógrafos e etc.
Esse indivíduo prefere crianças, mas possui tem habilidade para seduzi-las. Ele
raramente conversa com elas e escolhe vítimas muito pequenas que não
entendem o que está acontecendo. Seu campo de ação envolve parques
infantis ou locais com grande concentração de crianças, onde as observa e tem
breves encontros sexuais. Para realmente se relacionar sexualmente utiliza
pornografia infantil, internet ou até mesmo se casa com a mãe das crianças
para ter fácil, frequente e seguro acesso a elas.