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RESENHA CRITICA

Sabrynna de Vasconcelos

Grazielly Lima

A semiologia é a ciência dos signos. É um campo de importância na área da


linguagem, da música, das artes em geral e de todas as atividades que incluam
a interação humana. A semiologia psicopatológica e o estudo dos sinais e dos
sintomas dos transtornos mentais. Os sinos podem ser gestos, as atitudes e os
comportamentos não verbais, os sinais matemáticos ou signos musicais.

Segundo, Charles Morris (1946) divide a semiologia em três campos: semântica,


a sintaxe e a pragmática. Já o norte-americano Charles S. Peirce, definiu as
relações entre significado e significante. E determinou em três tipos de signos: o
ícone, o indicador e o símbolo.

Os sintomas são índice de indicador como símbolo. O sintoma como índice


sugere uma disfunção que está em outro ponto do organismo ou do aparelho
psíquico. Os sintomas também são símbolos linguísticos.

As divisões da semiologia são caracterizadas em três partes: semiotécnica,


semiogênese e propêudetica.

Na prática clínica, os sinais e sintomas não ocorrem de forma aleatória. Surgem


agrupamentos frequentes. Definem-se, por tanto as síndromes como
agrupamentos relativamente constante e estáveis de determinados sinais e
sintomas.

A definição de psicopatologia e ordenação dos seus fenômenos são definidas


por Campbell(1986), como ramo da ciência que trata da natureza essência da
doença ou do transtorno mental. Suas causas, suas mudanças estruturais e
funcionais associadas a elas. Como conhecimento que visa ser cientifico, a
psicopatologia não inclui critérios de valor, nem aceita dogmas ou verdades a
priori. Ao estudar e praticar a psicopatologia, não se julga moralmente aquilo que
se estuda. Busca observar, identificar e compreender os diversos elementos do
transtorno mental.
O campo da psicopatologia inclui variedade de fenômenos humanos especiais,
ligados ao que denominou doença mental. Tem boa parte de suas raízes na
tradição médica, que proporcionou nos últimos 300 anos, a observação
prolongada e cuidadosa.

A psicopatologia nutre-se de uma tradição humanística e universitária (filosofia,


literatura, artes, psicologia, psicanalise). A qual sempre viu a alienação mental
como sofrimento mental externo.

A forma e conteúdo dos sintomas dividem-se em patogênese e patoplastia. A


patogênese representa o processo de como os diferentes sintomas da
psicopatologia se formam e se estruturam. A patoplastia e a configuração ou
preenchimento dos conteúdos e sintomas.

A ordenação dos fenômenos em psicopatologia, ocorrem através de fenômenos


semelhantes em toda ou quase todas as pessoas, nos fenômenos em parte
semelhantes e em partes diferentes ou nos fenômenos qualitativamente novos,
distintos da vivencia normal.

Segundo Lonesco (1994) nos últimos 200 anos é incorporado uma multiplicidade
e referencias teóricos nas principais características na psicopatologia em um
campo de conhecimento, isto é, essa multiplicidade é percebida por alguns como
uma debilidade cientifica.

A psicopatologia é considerada um campo de conhecimento que exige um


debate com um requisito aprofundado onde não há uma teoria ou perspectiva
amplamente hegemônica. Não se pode avançar em psicopatologia negando as
diferenças conceituais e teóricas, contudo evolui-se, pelo esforço de
esclarecimento e aprofundamento em uma discussão aberta e honesta.

São apresentadas principais correntes para a psicopatologia:

Na a psiquiatria descritiva é definida aquilo que caracteriza e descreve a vivência


patológica como sintoma mais ou menos típico. Na psiquiatria dinâmica tem o
objetivo em conteúdo das vivências, os movimentos internos de afetos, desejos
e temores do indivíduo, sua experiência particular, pessoal, singular, não
necessariamente classificável em sintomas previamente descritos.
Na perspectiva médico-naturalista é trabalhado uma noção de ser humano
centrada no corpo, no seu ser biológico como espécie natural e universal. Logo
na perspectiva existencial, o paciente é visto principalmente como “existência
singular”, como ser lançado a um mundo que é apenas natural e biológico na
sua dimensão elementar, mas que é fundamentalmente histórico e humano.

Temos na visão comportamental, onde o ser humano é visto como um conjunto


de comportamentos observáveis, que são regulados por estímulos específicos e
gerais, por suas respostas. Dentro podemos ter a perspectiva cognitivista onde
seu foco são as representações cognitivas para cada indivíduo, em controversa,
na visão psicanalítica, o individuo é visto como ser dominado pelas formas e
seus desejos reprimidos, onde se bastante ênfase no seu afeto

Na psicopatologia biológica enfatiza os aspectos cerebrais, neuroquímicos ou


neurofisiológicos das doenças e dos sintomas mentais, na contraposição, a
perspectiva sociocultural tem o objetivo de estudar os transtornos mentais como
comportamentos desviantes que surgem a partir com fatores socioculturais.

Com isso temos a contribuição em suas diversas áreas tem trazido bastantes
contribuições super fundamentais para a ciências com as suas relações como
patologia do psicológico e como semiologia psiquiátrica e propedêutica
psiquiátrica. Essas são as diversas visões sobre a posição dessas duas ciências.

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