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INHUMAS
2021
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Grazielly Maniquinho da Conceição
INHUMAS
2021
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Sumário
Anamnese ....................................................................................................... 4
Exame objetivo ............................................................................................... 5
Exame Intraoral ............................................................................................... 8
Radiografia .................................................................................................... 10
Odontograma ................................................................................................ 12
Profilaxia ....................................................................................................... 14
Referencias ................................................................................................... 15
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Anamnese
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Exame objetivo
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Exame Locorregional – sucessor do exame físico, o objetivo do exame
locorregional será avaliar o paciente por completo, a partir da inspeção,
palpação, percussão. Nesse, o cirurgião dentista avalia assimetria, musculação
da face, avalia ATM (articulação temporomandibular), Glândulas salivares e
Sistema Linfoide.
Na avaliação da assimetria, a avaliação profissional deve ser requisitada
para que a real causa seja estabelecida através de diversos exames de
diagnóstico. Tem como objetivo observar uma estética satisfatória e,
principalmente, estabilidade oclusal (mordida) e funcional. A técnica que se
utiliza é apenas pedir para o paciente abrir e ocluir a boca.
A avaliação da ATM, engloba uma avaliação sistemática de músculos e
articulações responsáveis pela mastigação e oclusão da boca. Os músculos da
ATM são o musculo Temporal, Masseter, Pterigoideo Medial. Pterigoideo
Lateral. Diagnosticamos algum desvio a partir da inspeção e palpação frente ao
canal auditivo do paciente.
O diagnóstico de Transtorno da Articulação Temporomandibular é feito na
maior parte das vezes pelo conjunto de dados clínicos, necessitando em raras
ocasiões de apoio de testes diagnósticos ou exames de imagem. Os TATM são
comuns em mulheres jovens (24-40 anos), em indivíduos com história de
bruxismo, trauma externo da mandíbula, ansiedade, estresse e outros distúrbios
emocionais.
A avaliação das glândulas salivares se dá a partir da palpação e inspeção.
O exame extra bucal das glândulas salivares, devem-se observar os ductos e a
emergência das glândulas salivares mediante ordenha intra e extra bucal.
Parótida – é a mais desenvolvida das glândulas salivares e situa-se
anteriormente ao pavilhão auricular. Seu polo inferior ultrapassa o ângulo da
mandíbula. Podem-se notar nódulos com ou sem sinais flogísticos. Um sinal
importantíssimo, associado a um eventual nódulo fixo, consistente e indolor na
região parotídea, é a paralisia facial do mesmo lado da lesão, que pode
representar tumor maligno de parótida. Localizam-na mucosa jugal em direção
ao espaço interoclusal, entre o primeiro e o segundo molar superior, a 1,5 cm do
fundo do sulco bilateralmente
Submandibular – situa-se na região submandibular, alojando-se na face
lingual (vertente interna) do corpo da mandíbula, provocando uma depressão
óssea conhecida como fóvea da glândula submandibular. Essa fóvea por vezes
é tão acentuada que, ao exame de raios X, simula imagem sugestiva de cavidade
cística.
Sublingual – é a menor das glândulas salivares maiores. Situa-se no
soalho da boca, próximo à inserção da língua na forma da letra U.
A palpação dos linfonodos da região da cabeça e do pescoço tem grande
valor diagnóstico, eles são uma barreira de defesa; por isso, passam por eles
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microrganismos e células tumorais, podendo provocar linfadenopatia infecciosa
ou tumoral, respectivamente. Normalmente, um nódulo linfático saudável não é
palpável; mede cerca de 0,5 cm de diâmetro e é flácido.
As principais cadeias linfáticas que drenam a boca são: submandibular;
mentoniana; bucinatória; pré-auricular; pós-auricular; cervical.
Para palpar um linfonodo, é necessário relaxar a musculatura da área. Por
exemplo, um gânglio de cadeia submandibular do lado direito é palpado com a
cabeça do paciente fletida para baixo e para a direita.
Utiliza-se quatro dedos, excluindo o polegar, tracionados a partir da região
central submandibular contra a da mandíbula. Os distúrbios primários dos
linfonodos são mais raros e são sempre tumorais, conhecidos e classificados no
grupo dos linfomas. O acometimento secundário pode ser inflamatório ou
tumoral.
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Exame Intraoral
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de gaze, envolve-se o ápice lingual para tracionar a língua e examinar o dorso e
a borda lateral posterior.
Deve-se também observar a livre movimentação da língua, já que existem
patologias em que o primeiro sinal é a dificuldade de movimentação (p. ex.,
invasão por carcinoma epidermoide). A palpação deve ser bi digital e percorrer
todo o órgão.
Soalho da boca – é examinado utilizando-se os mesmos recursos para o
exame da língua. Com afastadores, observamos o soalho da boca. A palpação
é feita deslizando-se o dedo em todo o soalho da boca, apoiando a região
submandibular externamente com a outra mão.
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Radiografia
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com capa protetora e os posicionadores com plásticos, pois os mesmos vão a
dentro da cavidade bucal do paciente.
Para conseguir a radiografia interproximal, deve-se posicionar o aparelho
para que o feixe de raio-X atinja as faces proximais perpendicularmente e
paralelamente ao plano oclusal.
A angulação horizontal é orientada paralelamente às faces proximais dos
dentes que se deseja radiografar. Já a vertical varia de 8 a 10º positivos. No
processo tradicional, a asa de mordida é feita em um receptor com filme
radiográfico nas dimensões 3x4 cm ou 3,4 x 2,2 cm. É feita numa película normal
com aleta de cartolina ou colocada em posicionador interproximal.
O filme é posicionado intraoralmente e o paciente faz a contenção ocluindo
sobre a aleta. Caso o odontologista queira estudar as cristas alveolares,
recomenda-se colocar o filme em pé.
Para visualizar os dentes superiores e inferiores em um mesmo exame, a
radiografia interproximal é dividida em quatro: duas para a região dos dentes
molares e duas para os dentes pré-molares.
Radiografias oclusais.
As radiografias oclusais, que podem ser tanto da região da maxila quanto da
mandíbula, avaliam os dentes inclusos e impactados, dentes supranumerários,
raízes residuais, processos patológicos e ainda auxilia na análise da região
anatômica para procedimentos cirúrgicos. Além disso, é realizado para avaliação
de tratamento ortodôntico, análise do crescimento ósseo em crianças e
verificação da existência de cálculos nas glândulas salivares.
Panorâmica
Fornece a visualização dos dentes, mandíbulas, área nasal, seios nasais
e articulações da mandíbula. Geralmente, sua utilização se dá para uma
visualização geral do quadro do paciente. Essa radiografia odontológica é feita
por meio de um equipamento giratório que circunda o crânio do paciente,
formando uma imagem panorâmica.
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Odontograma
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Sem necessidade de tratamento: preenchimento verde;
Necessidade de tratamento: contorno vermelho;
Tratamento realizado: preenchimento azul;
Dente ausente (extraído): preenchimento preto;
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Profilaxia
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Referências
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