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Malária
Aula 4 - Profª Érika M. Braga - 2º Módulo - Protozoologia - Parasitologia Médica
➢ Fêmea de Anopheles faz o repasto sanguíneo, ✓ Picos de febre no 1º e 3º dia - ruptura
ingerindo qualquer forma do parasito das hemácias e liberação na corrente
(trofozoíto, esquizonte, merozoítos e sanguínea
gametócitos). ✓ Temperatura mantém-se alta fora dos
➢ No interior da Matriz peritrófica, os picos
gametócitos sobrevivem, dando origem aos ● P. vivax: Terçã Benigna
gametas (1 microgametócito masc. gera 8 ✓ Picos de febre no 1º e 3º dia
microgametas e 1 macrogametócito fem. gera ● P. malariae: Quartã
1 macrogameta). ✓ Picos de febre no 1º e 4º dia
➢ Os gametas forma oocinetos, que deixam a ○ P. falciparum possuem uma família de
matriz peritrófica, formando um cisto na antígenos transportada que é para a
lâmina basal, sofrendo esporulação (2n > n), membrana da hemácia (PFEMP1 - Proteína 1
formando esporozoítos. Os esporozoítos, que Majoritária na Membrana de Eritrócitos
caem na hemolinfa, chegando a glândula Infectados por P. falciparum)
salivar e são inoculados em um novo ● Tem afinidade por moléculas de adesão.
hospedeiro durante o repasto sanguíneo. Cada hemácia apresenta uma variante
dessa proteína, apresentando afinidade
➢ P. vivax s ó invadem reticulócitos que tenham diferente para várias moléculas de
um receptor de grupo sanguíneo chamado adesão (ECA1, CD36, Clondroitina sulfato,
Antígeno Duffy, que é um ligante para o etc.)
merozoíto de P. vivax reconhecer e invadir o ● Se liga a essas moléculas de adesão,
reticulócitos promovendo uma estase e diminuição do
➢ Indivíduos Duffy-negativos não são calibre do vaso, podendo levar a um caso
naturalmente susceptíveis às infecções pelo P. de hipóxia, anóxia e acidose metabólica.
vivax ● Isso só vai aparecer em hemácias com
➢ Os P . falciparum utilizam diferentes moléculas trofozoítos mais maduros e formas em
de ligação aos eritrócitos - parasitemias multiplicação por esquizogonia - não em
tendem a ser maiores hemácias com os trofozoítos jovens ou
gametócitos.
Sintomas ● Portando,
maduras
hemácias com
assexuadas
formas
ficam
sequestradas, enquanto circulando estão
➢ Fase hepática: 8-14 dias (assintomática) apenas as hemácias com trofozoítos
➢ Fase sanguínea: sintomática jovens e com gametócitos.
● Também não ocorre a passagem dessas
➢ Febre, dor de cabeça, dor no corpo,
hemácias maduras e esquizontes pelo
epigastralgia, náusea, etc baço, evitando a sua destruição -
➢ Pigmento Malárico - Hemozoína hemocaterese.
○ Produto da degradação da hemoglobina
pelo parasito, gerando meta-hemoglobina
tóxica para o parasito. Ela é então
Tratamento:
neutralizada pelo parasito, formando um ➢ Primaquina:
interrompe a esquizogonia
polímero inerte. Quando a hemácia rompe, hepática e elimina gametócitos
libera o pigmento malárico, que fagocitado ○ P. vivax e P. ovale - evitar recaídas por
pelas células imunes (c. de kupffer), hipnozoítos
passando a ter uma impregnação e dano ○ Em infecções por P . falciparum, que não têm
hepático dependendo de quantas malárias hipnozoítos, é administrada em dose única
o paciente tem durante a vida. para evitar que os vetores adquiram os
gametócitos
➢ Infecções por P. falciparum tendem a ser ○ Toxicidade elevada
mais graves do que por P. vivax: ○ Efeitos teratogênicos, não podendo ser
○ Parasitemias maiores em P . falciparum - utilizada em gestante ou em crianças até 5
não seletivos para Duffy anos de idade
○ Febre característica:
● P falciparum: Terçã Maligna
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➢ Outros…
○ Testes Rápidos...
Amebíase
Aula 5- Profª Cidinha - 2º Módulo - Protozoologia - Parasitologia Médica
Ciclo
➢ Ingestão de cistos, que seguem pelo TGI,
liberando trofozoítos no intestino delgado, que
➢ Cisto: forma oval e de resistência responsável migrará para o Intestino Grosso. Lá, vivem
pela transmissão aderidos ao epitélio ou livres no lúmen,
produzindo o ciclo não patogênico.
➢ No ciclo patogênico, o parasito penetra a
mucosa e submucosa do IG, multiplicando-se
produzindo pequenas lesões (<3cm). Dali, sai e
vai para outros lugares do intestino. Vai
destruindo o intestino com necrose de
liquefação e de coagulação. Pode cair na
corrente sanguínea, chegando ao fígado
primeiro. Lá, causa lesão por necrose. Pode ir
para outros órgãos também.
➢ Quando tem só amebíase intestinal e hepática,
Diagnóstico
Clínico: Difícil
Laboratorial:
➢ Exame parasitológico de fezes
Giardíase
Aula 6 - Profª Cidinha - 2º Módulo - Protozoologia - Parasitologia Médica
Epidemiologia Ciclo
➢ Giardia lamblia, G. intestinalis e G. duodenalis
➢ Zoonose
➢ Trofozoítos:
➢ A + frequente em países desenvolvidos (3%-7%) ○ Formas vegetativas que produzem a doença
➢ Principalmente de 6 meses à 12 anos - déficit no homem
físico e cognitivo ○ Estrutura arredondada (disco adesivo)
○ Hábitos de higiene, sociais e sistema imune ○ Não invade intestino
➢ Comum em asilos também
➢ Morbidade importante - Síndrome da má
absorção
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Diagnóstico
➢ Clínico
➢ Parasitológico:
○ Fezes formadas: cistos
➢ Ser humano ingere cistos, que chegam ao ○ Fezes diarreicas: trofozoítos
intestino e liberam o trofozoíto, que adere ao ➢ Coproantígeno: encontram-se os antígenos -
epitélio. Com a resposta imune, os trofozoítos sem falso positivo (permanece + a vida toda)
vão pras últimas porções do intestino,
encistam e são eliminados, contaminando o
ambiente e o mesmo ou outros indivíduos. Controle
➢ Animais domésticos são fontes de infecção
Transmissão (zoonose)
Tricomoníase
Aula 7 - Profª Cidinha - 2º Módulo - Protozoologia - Parasitologia Médica
Ciclo
➢ Trofozoíto:
○ Piriforme, grande, membrana ondulante e
flagelo
○ Não invade tecido, só geram erosão,
liberando enzimas e fagocitando células do
epitélio intestinal
Transmissão
➢ Sexo sem proteção e promiscuidade ou fômites
(virgens)
○ Modificação da microbiota vaginal
(competição com B. doderlein) - aumenta
pH
○ Na menstruação tem diminuição do
glicogênio nas células - (diminuindo B.
doderlein)
➢ O ser humano se infecta através do coito com
outra pessoa infectada
➢ Cepa, indivíduo e ambiente do parasito
Diagnóstico
➢ Microscopia (pode ser feita a fresco ou corada)