Você está na página 1de 34

UNIVERSIDADE FEDERAL DO NORTE DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA


Celso Lima de Jesus

METODOLOGIA DO ENSINO DE BIOLOGIA I 

RESENHA I
O Uso De Metodologias Alternativas Para Ensino Aprendizagem De Ciências I
Prof. Gecilane Ferreira

Araguaína - TO
Este trabalho aproxima-se dos mapas conceituais utilizados por alguns professores para
organizar o conteúdo a ser ensinado. Através da simulação de um Julgamento, estudantes
passaram a analisar materiais que envolviam a história da ciência e a biografia de certos
cientistas. Essa experiência de ensino envolveu, até o presente momento, estagiários da
disciplina Prática de Ensino de Física e escolas da rede pública e privada de Porto
Alegre, levando a quase seiscentos estudantes de ensino médio temas atuais de física. Esse
projeto envolveu «...”. preparação de textos e materiais didáticos, além de elaboração de um
pôster colorido sobre partículas elementares e interações fundamentais. Também, em proposta
inédita, trabalha método diferenciado com alunos de Física I da UFJF, obtendo resultados
animadores quando comparados com métodos convencionais.
Não é por acaso que o uso sistemático de métodos tradicionais é considerado por muitos
estudantes como entediante, maçante e pouco proveitoso. O Ensino através de
brincadeiras, jogos, desafios etc., parecem provocar aprendizagem de forma mais eficiente, no
sentido de que os estudantes, além de mostrarem-se dinâmicos quando em meio ao
processo, mostram-se também dispostos a continuar a aprendizagem mesmo que em outros
contextos, algumas vezes motivados a discutirem sobre assuntos referentes às ciências em
lugares como restaurantes, bares, praças, algumas vezes prosseguindo os estudos em cursos
mais avançados. Ensino através de Metodologias Alternativas é mais uma ação que
complementa a prática cotidiana de professores do que um abandono de práticas anteriores.
A verificação, por parte dos alunos, de que suas formas de pensar foram utilizadas por famosos
cientistas, poderá possibilitar maior intercâmbio entre passado e futuro, facilitando aceitação da
concepção, hoje aceita, de Galileu. Dessa forma, as poesias podem tornar-se potentes materiais
para o processo de ensino- aprendizagem demonstrando possibilidades de boas relações com o
Ensino de Ciências. O artigo escrito por Ildeo de Castro Moreira, pesquisador na UFRJ”. O
artigo discorre sobre como Ciências e Literatura pode formar um belo dueto para tornar mais
interessante à interação entre ambas. Na mesma linha de trabalho, JÚDICE e DUTRA
promoveram teatro com alunos de uma série do Ensino Médio.
Além disso, para entender por que as teorias desses cientistas abalavam tanto a
Igreja, estudantes terão que compreender tanto as crenças religiosas como os paradigmas
científicos, podendo ser criados profundos debates. As estórias em quadrinhos unem
aprendizagem com o lúdico ao caricaturar personagens falando sobre suas teorias. Esta
ferramenta de ensino também investe na percepção visual, imprescindível para aprendizagem de
muitos indivíduos. Com certa dose de criatividade, as estórias em quadrinhos que envolvem
cientistas como personagens podem ser criadas pelos próprios professores.
E por falar em ensaio, é importante ressaltar que eles sempre acontecem fora do horário de
aula, onde cada grupo tem reservado até duas sessões por semana. Por serem curtas, podem
servir como rápidas ilustrações para iniciar raciocínios mais complexos ou para terminar a aula
como atividade para ser pensada em casa. Para Pena, tirinha são um conjunto de histórias em”
quadrinhos que aborda diversos temas, e que tem o objetivo de motivar o aluno a estudar e
aumentar o interesse dos estudantes pela Ciência IBID, p. Este trabalho tem como pressuposto a
crença na aprendizagem motivada pelo lúdico, na busca de um caráter prazeroso para o ensino e
na importância da influência da Professora no processo de aprendizagem.
Na disciplina de Física I a turma se reunia em duas seções de 2 h por semana,  num total de 4 h
semanais e 68 h em todo o semestre. Na primeira hora o professor lecionava uma aula
expositiva e na segunda hora os alunos se reuniam em grupos de 3 a 5 pessoas e trabalhavam
em atividades relacionadas à aula expositiva. A aula expositiva incluía componentes que
promoviam a participação ativa e a reflexão por parte dos estudantes. Nas atividades em
grupo, os conceitos foram trabalhados e os alunos praticaram a expressão verbal de ideias
científicas.
Se a maioria dos alunos escolhe o item correto, isso indica uma boa compreensão da
turma. Como os advogados seriam destinados a construir uma história lógica para defender a
tese do grupo, foi lhes solicitado que estudassem um pouco da vida e dos argumentos
construídos para cada testemunha. Nestes casos a interação entre os estudantes torna-se
importante, pois o professor instrui os alunos a convencerem um colega de que sua resposta é a
correta. FREIRE JUNIOR, MATOS FILHO e VALLE propõem inserção de fatos históricos no
ensino de ciências e mostram um exemplo de utilização da Proposição IV do Livro III, dos
Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, de Isaac Newton, para a construção da ideia de
força Este trabalho aproxima-se dos mapas conceituais utilizados por alguns professores para
organizar o conteúdo a ser ensinado. Através da simulação de um Julgamento, estudantes
passaram a analisar materiais que envolviam a história da ciência e a biografia de certos
cientistas. Essa experiência de ensino envolveu, até o presente momento, estagiários da
disciplina Prática de Ensino de Física e escolas da rede pública e privada de Porto Alegre,
levando a quase seiscentos estudantes de ensino médio temas atuais de física. Esse projeto
envolveu preparação de textos e materiais didáticos, além de elaboração de um pôster colorido
sobre partículas elementares e interações fundamentais. Também, em proposta inédita, trabalha
método diferenciado com alunos de Física I da UFJF, obtendo resultados animadores Este
trabalho aproxima-se dos mapas conceituais utilizados por alguns professores para organizar o
conteúdo a ser ensinado. Através da simulação de um Julgamento, estudantes passaram a
analisar materiais que envolviam a história da ciência e a biografia de certos cientistas. Essa
experiência de ensino envolveu, até o presente momento, estagiários da disciplina Prática de
Ensino de Física e escolas da rede pública e privada de Porto Alegre, levando a quase seiscentos
estudantes de ensino médio temas atuais de física. Esse projeto envolveu preparação de textos e
materiais didáticos, além de elaboração de um pôster colorido sobre partículas elementares e
interações fundamentais. Também, em proposta inédita, trabalha método diferenciado com
alunos de Física I da UFJF, obtendo resultados animadores quando comparados com métodos
convencionais.
Havia neles uma sedutora descrição de suas experiências, tão apaixonadas que instigavam o
leitor a procurar por maiores informações. A proposta de ensino elaborada e testada na
disciplina toma episódios da história do pensamento evolutivo como ponto de partida para a
identificação e abordagem, na sala de aula, de problemas de história e filosofia das
ciências, com ênfase sobre a biologia. Nossa meta era demonstrar que é possível dotar as
escolas de uma nova metodologia viável que revitalize o interesse de nossas crianças e
adolescentes pela ciência e suas aplicações práticas e que contribua ao mesmo tempo para o
desenvolvimento de uma atitude proativa.

Olival Freire Junior, Manoel Matos Filho e Adriano Lucciola do Valle são do Instituto de Física
da Universidade Federal da Bahia. Num primeiro estágio os participantes realizam projetos
simples, visando adquirir habilidades manuais e uma base prática de como resolver problemas
específicos utilizando ferramentas de uso doméstico e materiais encontrados em toda
parte. Temos testado nossa metodologia em escolas públicas e privadas, centros de criatividade
e na própria UFMG, abrangendo crianças na faixa de 6 a 12 anos, adolescentes e
adultas, incluindo professores do ensino médio e fundamental, com excelentes resultados. As
atividades educativas oferecidas nesses espaços induzem diferentes níveis de interatividade
entre os visitantes e os animais. Também analisam Museus de Ciências como ambientes de
atividades científicas, as pesquisadoras KRAPAS, REBELLO, MARANDINO, BORGES et al.
Com a mesma ideia, LEAL E GOUVÊA em uma sondagem feita com 108 professores
participantes de um curso, 18 participantes de um seminário e 12 observações de turmas em
visita a um museu de ciências... Retratam as possibilidades que os professores vislumbram de se
trabalhar ciências, nestes locais. Já DUARTE enumera tanto pontos positivos quanto
dificuldades e problemas com relação a analogias no Ensino de Ciências. Pouco tempo
depois, neste contexto, em outro artigo, LABURÚ, ARRUDA e NARDI, propuseram uma
Metodologia de Ensino, no qual métodos variados de ensino poderiam ser usados em sala de
aula tendo em vista os aspectos diferenciados de cada situação escolar. Para
exemplificar, citamos o recente artigo de GOUVEIA e VALADARES que pretende mostrar
como um ambiente construtivista permite uma melhor aprendizagem de conceitos relacionados
com o tema ácido-base”. Trabalhando sob o nome de Perfil Conceitual, afirma que as
concepções alternativas permanecem na estrutura mental das pessoas, não sendo
abandonadas, como sugeriam as estratégias baseadas na Mudança Conceitual. A ideia é
produzir um Perfil com grande status com relação às ciências e pouco com relação a todas as
alternativas.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO NORTE DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA

Celso Lima de Jesus

METODOLOGIA DO ENSINO DE BIOLOGIA I 

RESENHA II
Uma Revisãp Bibliográfica Sobre A Interdisciplinaridade No Ensino Das Ciências Da Natureza
Prof. Gecilane Ferreira
Araguaína - TO

Nestes documentos, os antigos termos “competência” e “habilidade” desaparecem do


contexto nacional, e “interdisciplinaridade” reaparece de forma verdadeiramente
institucionalizada. Os principais autores de Interdisciplinar em referências bibliográficas
abordam o ensino desarticulado, linear e não textual que frequentemente vemos nas
salas de aula. É claro que a forma de criar eficiência entre disciplinas está intimamente
relacionada aos objetivos educacionais, além do fato de que a interdisciplinaridade nas
escolas é de natureza diferente da interdisciplinaridade na pesquisa. Em relação aos
artigos selecionados especificamente para analisar a visão de professores e / ou alunos
de graduação em relação à interdisciplinaridade, notamos que eles unanimemente
indicaram que os professores valorizam a interdisciplinaridade, consideram importantes,
mas na realidade não podem se afastar dela. Multidisciplinar, ou simplesmente não o
colocam em prática devido aos problemas envolvidos. Os artigos em periódicos
internacionais se concentram mais na prática em sala de aula e nos métodos de ensino.
Também descobrimos que, em outros países, a existência de parcerias universidade-
escola primária é quase inexistente aqui, nas quais os próprios cientistas trabalham nas
escolas para apoiar as famílias de educação científica. Sobre trabalhos que propõem
análise, reflexão e sugestões sobre as possibilidades e limites de aplicação da
investigação interdisciplinar, alguns dos quais discutem a utilização da história e da
filosofia da ciência no ensino relevante para a arte, à cultura e a literatura. Chamamos
também a atenção para discussões sobre temas diversos como o uso da hipermídia,
trabalhos de transposição didática, integração curricular, defesa do ensino
personalizado, além do desenvolvimento de projetos de desenvolvimento dos alunos.
Nesta revisão, os artigos na internet diretamente na página do evento. Foram coletados
42 artigos, cuja leitura na íntegra nos ajudou a perceber a natureza diferenciada de
alguns trabalhos relacionados ao Qualis. No que se refere às classificações feitas nas
análises anteriores, dos trabalhos sobre os fatos mencionados encontramos apenas uma
referente à base epistemológica da interdisciplinaridade, as Outras se referem a
concepções interdisciplinares e estão amplamente relacionadas à prática escolar
interdisciplinar. Das obras de natureza diversa das encontradas na revista Qualis,
algumas são de caráter interdisciplinar em exames nacionais e outras são revisões
bibliográficas.
Portanto, constatamos que a interdisciplinaridade parece ser o principal foco de
demanda do ensino médio brasileiro, o que é muito preocupante para a nossa região,
pois tanto a Física, a Química quanto a Biologia Existem percepções e metodologias
muito específicas e diversas entre elas, além do fato de os professores não serem
formados em um modelo interdisciplinar e não estarem preparados para este trabalho.
Nesse sentido, observamos nos trabalhos relacionados às mudanças curriculares no
Ensino Médio do Rio Grande do Sul, que os professores, com necessidades,
capacitações e condicionantes, acabam implementando, em sua sala de aula, projetos
multidisciplinares e não interdisciplinares. Quais são os meios de ajuste para ser
interdisciplinar e quais são as condições associadas a esse ajuste, dos periódicos de
ensino, selecionamos apenas aqueles relevantes para o ensino específico de ciências10,
ensino de Física e educação, desde que incluam artigos da área. "As buscas de artigos
foram realizadas diretamente no site de cada periódico com as palavras-chave
'interdisciplinar'," interdisciplinar “ou multidisciplinar”. Embora o foco da busca fosse
os artigos. Jornais voltados para a Educação

Na fase inicial da revisão, a partir da leitura do resumo, foram selecionados 94 artigos


que, após peneirar todo o processo de leitura, totalizam 70 trabalhos diretamente
relacionados ou indiretamente entre disciplinas do contexto escolar. Do Ensino Médio,
distribuído por 22 periódicos, 15 internacionais e 7 nacionais. O ensino médio continua
em grande parte pouco pesquisada, com maior frequência, encontramos, que dentre as
publicações estudadas, existe uma ampla gama de nacionalidades associadas à
instituição do primeiro autor. Também foi objeto de pesquisas em artigos do Qualis pela
comunidade internacional, principalmente nos Estados Unidos. Após a leitura dos
artigos, eles foram classificados quanto ao seu conteúdo. Curiosamente, não
encontramos nenhuma crítica literária sobre o assunto, nem trabalhos dedicados a
exames nacionais, indicando mais uma vez a necessidade do trabalho realizado. Dos 70
artigos selecionados, 10 exploraram as bases epistemológicas da interdisciplinaridade
escolar, 6 abordaram noções de interdisciplinaridade entre professores e / ou alunos de
graduação e 54 pesquisaram sobre a prática interdisciplinar da escola.

Por meio de uma detalhada revisão bibliográfica sobre a natureza interdisciplinar do


ensino de ciências no ensino médio, examinamos 70 artigos de periódicos Qualis.
Observa-se também que a tradição da pesquisa temática em nosso país parece ser do
professor, enquanto no exterior a preocupação ainda é pautada pela efetividade da
aprendizagem interdisciplinar em sala de aula. Nos trabalhos apresentados na EPEF e
no ENPEC, encontramos pouco interesse nos fundamentos epistemológicos da
interdisciplinaridade. Curiosamente, só encontramos essas resenhas bibliográficas em
trabalhos de congressos e, ainda assim, foram revisados estudos muito específicos, que
qualificaram ainda mais esse esforço, desenvolvidos aqui, são de natureza mais geral,
embora se limitem ao nível médio inferior. Da leitura de trabalhos apresentados em
eventos, à análise do caráter interdisciplinar dos problemas científicos de exames
nacionais como o ENEM ou vestibulares, verificamos que eles mostram que mesmo
tendo o ENEM como uma proposta interdisciplinar desde que suas alterações foram
feitas em 2009, a utilização dessa concepção de ensino, que pode ser observada no
questionário, ainda é pequena. Em nossa opinião, esses resultados são preocupantes,
pois embora o ENEM ou o vestibular sejam incompatíveis com uma metodologia
interdisciplinar, dificilmente essa mudança virá da sala de aula, devido à dificuldade de
eficiência. É do conhecimento dos professores por meio da pesquisa e da prática que em
grande parte, em nosso país, o ensino médio ainda é visto como uma ferramenta de
preparação para os exames nacionais. Como conclusão principal, apresentamos que,
Tanto na revista Qualis quanto nos trabalhos dos congressos analisados, a
interdisciplinaridade no ensino médio de ciências foi aprovada por unanimidade em
todos os 112 trabalhos e considerada necessária. Por outro lado, embora necessária e
importante, a interdisciplinaridade da sala de aula, como a pesquisa mostrou, está
associada a uma série de problemas e dificuldades que começam quando não há
consenso sobre a natureza da percepção.

Isso demonstra ainda a necessidade de um trabalho que se aprofunde nessas questões,


investigando a importância e a posição da avaliação interdisciplinar por agências
governamentais, profissionais da educação e os próprios professores. Em relação aos
especialistas, os teóricos interdisciplinares citados em artigos selecionados em
periódicos Qualis de autoria nacional são diversos e distintos. Dos artigos que tratam
intimamente dos fundamentos epistemológicos da pesquisa interdisciplinar, Fourez e
Morin são os mais citados. Além de sinalizar a necessidade de superação do ensino
desarticulado, linear e não documentado, a maioria desses artigos apresenta problemas
interdisciplinares, no contexto do Ensino Fundamental, como um telefone de confronto,
nesse sentido, nesta revisão também resumimos que os professores têm um papel
fundamental na implementação interdisciplinar. A interdisciplinaridade também não
constitui a negação ou extinção de disciplinas, nem a intersecção de disciplinas, as
chamadas multidisciplinares. Observando os diversos temas abordados nas atividades
interdisciplinares relacionadas às pesquisas analisadas, notamos também que nenhum
dos temas se repetiu em relação aos conteúdos, objetivos ou habilidades. Necessidades
de alunos e professores, mostrando como o ensino interdisciplinar pode ser
culturalmente rico e personalizado para as necessidades de escolas, professores e alunos
individuais. “Por exemplo, de acordo com os trabalhos analisados, a
interdisciplinaridade pode ser útil para aprender sobre “banho saudável”, sobre botânica,
sobre”.

No que se refere à avaliação interdisciplinar no ensino de ciências em geral, em nossa


revisão bibliográfica também constatamos que sua necessidade e importância muitas
vezes se expressam por meio das demandas do mundo atual, em que a relação entre
ciência, tecnologia e sociedade exige mais formação científica. Realidade dos alunos.
Também nesta direção, vemos outros elementos positivos da interdisciplinaridade,
como o fato de ajudar a reduzir o número de conceitos estudados entre as disciplinas e a
desenvolver habilidades relevantes e importantes diretamente para o desenvolvimento
cognitivo, emocional e psicológico. Dos alunos. Além disso, a interdisciplinaridade
promove um processo de ensino / aprendizagem mais envolvente mais conectado com a
vida, e os alunos entendem os processos da ciência, não seus produtos. Nessa
perspectiva, a interdisciplinaridade é vista como fundamental para a solução de
problemas de eficiência, ética e poder. Em geral, ele entendeu.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO NORTE DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA


Celso Lima de Jesus

METODOLOGIA DO ENSINO DE BIOLOGIA I 

RESENHA III
O Papel Da Experimentação No Ensino De Ciências
Prof. Gecilane Ferreira
Araguaína - TO

Ao enfatizar o pensamento, procuramos identificar as várias etapas do pensamento


científico. Parece-nos que o experimento de simulação reocupa um importante debate
sobre a fronteira entre o empírico e o teórico, que se tornou necessário em um momento
em que as realidades eram consideradas virtuais.

Este artigo tem como objetivo traçar um quadro geral da experimentação e seu lugar na
educação, enfatizando o pensamento e identificando as várias etapas do pensamento
científico. Em seus depoimentos, os alunos costumam atribuir um caráter motivador e
lúdico a experimentos que estão principalmente ligados aos sentidos. Por outro lado,
não é incomum ouvir dos professores que a experiência aumenta a capacidade de
aprendizagem, pois funciona como uma forma de engajar o aluno nas questões em
questão. Nossa proposta aqui é elevá-lo à categoria de aparelho sociotécnico-cognitivo,
discutindo o papel dos experimentos na elaboração do pensamento científico.

Com base na obra de alguns filósofos da ciência, pretendemos identificar apenas os


traços mais fundamentais do pensamento científico, sem pretensões de defender a ideia
de evolução para a experimentação e de defender a sua posição nas ciências naturais ou
humanas. A teoria da informação básica sustenta essa discussão. Por fim, discutimos as
implicações da teoria dos Modelos Mentais para experimentos e sua relevância para o
Ensino de Ciências, utilizando o conceito de Simulação. Naquela época, o caráter
especial da experiência, sua natureza factual como um elemento necessário para atingir
o conhecimento universal, já era reconhecido. O pensamento aristotélico esteve presente
durante a Idade Média entre aqueles que se ofereceram para aplicar sua compreensão
dos fenômenos da Natureza.

Este exercício foi desenvolvido principalmente em um plano além da concretude do


mundo físico, estabelecido na lógica, uma poderosa ferramenta de pensamento já
conhecida pelos gregos. O acesso ao plano dos fenômenos se dava pelos sentidos
básicos das pessoas, que orientavam seu pensamento por meio de uma relação natural
com um determinado fenômeno. Na ausência de instrumentos de medida inanimados, a
observação - na dimensão empírica - foi a principal mediadora entre o sujeito e o
fenômeno. Notamos que a partir do século 23 e preservando as especificidades do
contexto em que se aplica o discurso de Aristóteles, muitas propostas de ensino de
ciências ainda desafiam a contribuição dos empiristas para a elaboração do
conhecimento, ignorando o experimento, mesmo como uma espécie de observação
natural.

A elaboração do conhecimento científico apresenta-se como uma abordagem empírica;


Isso ocorre principalmente porque a organização desse conhecimento se dá
preferencialmente no meio da pesquisa, não por causa dos temas dos fenômenos
naturais que são objeto de pesquisa. Uma vez que a formação dos pensamentos e
atitudes do sujeito deve ocorrer preferencialmente no meio das atividades de pesquisa, é
necessário considerar o experimento como parte de um processo completo de pesquisa.
A experiência desempenhou um papel importante na consolidação das ciências naturais
a partir do século XVII, uma vez que as leis que foram formuladas tiveram de passar
pelo escrutínio das situações empíricas propostas. Dentro da lógica sequencial de
formulação de hipóteses e verificação de consistência. Assimilar formas de pensamento
características, como experimento, indução e dedução, o acúmulo de observações e
dados, tanto do estágio experimental, permite a formulação de afirmações mais gerais
que podem derivar a força de leis ou teorias, dependendo da extensão do problema sob
investigação e do número de experimentos congruentes. O processo de formulação de
afirmações gerais em detrimento da coleta de dados sobre observações e
especificidades, contextualizadas no experimento, é conhecido como indução. Não há
espaço para contradição no pensamento indutivo, isto é, todas as evidências empíricas
devem concordar com afirmações gerais. Ainda interessado em formular uma
metodologia científica precisa, René Descartes impõe um novo papel à experimentação
diferente daquele proposto por seu Bacon contemporâneo. Partindo de uma expressão
geral, uma vez que a temperatura de ebulição dos líquidos é função da pressão
ambiente, e se considerarmos que a água ferve a 100oc ao nível do mar e ferve a 96,5oC
em uma determinada cidade de montanha, a temperatura da água na pressão o fogão
será superior a 100oC. Uma vez que a explicação requer que a temperatura mude em
função da pressão, e os dados mostram que essa relação é positiva, concluímos que em
um sistema semiaberto como uma panela de pressão, a pressão ambiente será maior e,
portanto, a temperatura de ebulição vai aumentar. Fique mais alto. Vale ressaltar a
característica de controle que o experimento começa a programar com a transformação
do pensamento científico. Esse controle sobre as variáveis inerentes ao fenômeno em
estudo, esses três pensadores são considerados os fundadores da ciência moderna,
principalmente porque lutaram contra a noção aristotélica de que a experiência se
baseava na observação natural, e também porque contribuíram para a construção do que
se conhece como Método Científico, no qual se alicerça a experiência. Uma tática
lógica O experimento serve não apenas como uma ferramenta para o desenvolvimento
dessas habilidades, mas também como uma ferramenta de legitimação do conhecimento
científico, pois os dados dos experimentos são a última palavra na compreensão do
fenômeno em questão. O ensino de Ciências e principalmente de Química até o final
dos anos 60, quando os programas de educação em ciências foram fortemente
influenciados pelo pensamento lógico-positivista e comportamental. Comte rejeita a
busca por causas criativas dos fenômenos, desdenhando a teologia e a metafísica,
acreditando que apenas os experimentos podem fornecer uma medida de força para
explicações positivas. Priorizando a análise acurada das condições para a produção de
explicações positivas, Comte adota o rigor empírico como base da prática científica e se
propõe a vincular essas explicações por meio de relações normais de sucessão e
similaridade. Para quem está acostumada com o cotidiano da ciência normal, tal
proposta é defensável, principalmente porque se baseia no puro pragmatismo das
conquistas e despreza o erro como etapa inata do fazer ciência. Desde a década de 1960,
os programas de educação em ciências começaram a ser influenciados por uma cultura
de pesquisa nessa área. As atividades de ensino deixaram de ser vistas como uma
transmissão direta do trabalho dos cientistas e o desenvolvimento cognitivo das pessoas
foram tomados como um parâmetro fundamental para a sugestão de estratégias de
ensino. Nesse sentido, os estágios de evolução do pensamento são tidos como os
elementos básicos para a aprendizagem das ideias anteriores que o indivíduo construiu
em um ambiente sociocultural e histórico. Com base no impacto dos programas de
pesquisa em Educação em Ciências desenvolvidos desde a década de 1960,
analisaremos o papel dos experimentos no ensino de ciências nas escolas primárias.
Dimensões psicológicas e sociológicas da experiência. Em seu livro The Making of the
Scientific Spirit, Gaston Bachelard se interessa em apontar os obstáculos que o sujeito
encontra no contato com o conhecimento científico, seja pelos fenômenos, seja pelo
exercício da compreensão. Bachelard destaca o papel do erro no avanço da ciência,
argumentando que a primeira experiência difícil é aquela que 'falha', pois requer um
processo que acalme os impulsos do sensível e contenha o estímulo. Elevar o cientista à
certeza discursiva e social, apoiar o desenvolvimento de técnicas e teorias. Em vez de
fomentar a reflexão racionalizada, uma experiência imune ao fracasso imita o
pensamento do sujeito sensível que se apega ao que ele presume ser a causa explicativa
do fenômeno.

Aqui nos referimos a uma extensa pesquisa sobre as concepções alternativas dos alunos
sobre o conhecimento científico. No nível psicológico, a experimentação, quando aberta
à possibilidade de erro e sucesso, mantém o aluno engajado na aprendizagem porque ele
a aceita como uma estratégia de resolução de problemas na qual está diretamente
envolvido e a formula. Atualmente, é importante introduzir o conceito de representação
do conhecimento para os processos de aprendizagem. Ao estimular os alunos a
revelarem suas ideias sobre o fenômeno no nível da subjetividade, desencadeia-se um
processo baseado na intersubjetividade do coletivo, cujo desenvolvimento está na raiz
do conhecimento objetivo.

O processo de objetificação do conhecimento deve ser o eixo central da prática


educativa, pois é uma necessidade social, onde a experimentação desempenha o papel
de fórum para o desenvolvimento dessa prática. A formação de um espírito de equipe
colaborativo requer uma contextualização socialmente significativa para a
aprendizagem, tanto em termos da problematização - temas socialmente relevantes -
quanto da organização do conhecimento científico - temas epistemologicamente
importantes. As estratégias negociadas em torno de temas ambientais podem satisfazer
os dois pilares de reivindicações que operam tanto na sala de aula quanto nos bancos
acadêmicos. Como exemplo, apresentamos o estudo das energias das transformações
químicas.

Ao desencadear a problematização dos combustíveis como uma importante fonte de


energia para a humanidade, há uma oportunidade de examinar experimentalmente desde
derivados de petróleo até combustíveis obtidos a partir de biomassa e combustíveis
reciclados, como o biodiesel obtido por transesterificação de óleos usados em cozinhas
industriais. O planejamento de experimentos deve preservar relações de similaridade, e
a partir desse acordo em torno da solução de um problema socialmente relevante, pode-
se construir o conceito de entalpia, que surge em um contexto epistemologicamente
significativo, pois a organização do conhecimento decorre de uma atitude
cientificamente construída. . Experimente a simulação. Depois de revelar as dimensões
psicológicas e sociológicas do experimento, agora uma terceira dimensão, cognitiva
três,

Os modelos mentais são como análogos estruturais da "realidade" que atuam no plano
mental do sujeito, tentando assim estabelecer uma conexão entre o fenômeno que opera
internamente e tem contato, e sua representação. Os modelos mentais servem como
sistemas intermediários entre o mundo e sua representação; funciona como uma espécie
de filme interno em que as cenas são criadas com imagens e signos animados, cuja
sequência expressa o estado das obras e os diálogos com a representação dada pelo
sujeito à realidade. A experiência, quando permitida a operar no plano de simulação da
realidade, também deve cumprir seu papel de nutrir esse processo de significação no
mundo. Nesta fase das simulações, ambientes estimulantes podem ser criados para que o
sujeito crie modelos mentais,

Trata-se, portanto, de determinar o novo papel do experimento na estruturação de uma


realidade simulada, que é uma etapa intermediária entre o fenômeno acessado pelo
prisma do experimento e a representação que o sujeito lhe dá. A capacidade dos alunos
de construir modelos explicativos é notável. Estamos falando do campo do
conhecimento denominado ciência cognitiva, cujos fundamentos estão alicerçados. O
fenômeno em estudo, que é sem dúvida uma habilidade importante a ser cultivada em
situações instrucionais que envolvem experimentação. Em maior profundidade, simula-
se a velocidade média das moléculas de ar, conceito central para a compreensão do
fenômeno. Um segundo exemplo, muito mais comum, é o uso de modelos moleculares
de bola de estrutura molecular quando é recomendado ensinar química orgânica com
uma abordagem estereoquímica. Nesse caso, torna-se muito mais difícil confrontar o
aluno com uma realidade concretamente observável, pois a ciência no nível molecular
trabalha com modelos radicalmente abstratos.

Não há como estabelecer relações diretas entre modelos concretos de estrutura


molecular e as propriedades moleculares cobertas no treinamento básico; isso não
significa que devamos abandonar prematuramente essa proposta e nos render ao
namingismo dominante nas estratégias de ensino dessa disciplina. . Esta é precisamente
a oportunidade de preparar o aluno para se estabelecer no que alguns insistem em
chamar de nível formal de pensamento. A manipulação de modelos Ball-and-stick
desenvolve no aluno uma habilidade cognitiva crucial para a compreensão dos
fenômenos químicos em escala microscópica, a espacialidade das representações
moleculares. Ele está acostumado a reconhecer moléculas em representações de
fórmulas moleculares como o CH4. Trata-se, portanto, de dar certa concretude à
representação molecular necessária à participação do indivíduo na transição de um nível
concreto para um nível formal de pensamento. No entanto, ao permanecer na
representação tridimensional, você corre o risco de interromper sua capacidade de
construir seus próprios modelos mentais. Nesta fase de transição, é possível trabalhar
com outra modalidade de simulação que pode combinar simulação computacional,
outros modelos representativos de estruturas moleculares. Por fim, a capacidade de
rotação espacial do modelo de estrutura molecular simulado na tela do computador, daí
a bidimensionalidade, proporciona uma interação inusitada com os modelos
moleculares, ao animá-los em um estágio inicial de acordo com as propriedades do
modelo mental do sujeito. O papel dos experimentos de simulação certamente não é
substituir os experimentos fenomenológicos originalmente propostos. Numa concepção
idealista, o experimento por simulação deve permitir ao sujeito desenvolver sua
imaginação em consonância com um conjunto de signos legitimados socialmente,
movendo-se entre a crueza da realidade objetiva e as sombras da compreensão
subjetivada. Nesse sentido, o experimento de simulação deve dar ao sujeito uma nova
oportunidade de representar o mundo e seus modelos mentais representativos, expondo-
os ao olhar do outro. Ao enfatizar o pensamento, procuramos identificar as várias etapas
do pensamento científico. Parece-nos que o experimento de simulação reocupa um
importante debate sobre a fronteira entre o empírico e o teórico, que se tornou
necessário em um momento em que as realidades eram consideradas virtuais.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO NORTE DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA

Celso Lima de Jesus

METODOLOGIA DO ENSINO DE BIOLOGIA I 

RESENHA IV
As Metodologias De Ensino De Ciências: Contribuições Da Experimentação E Da Histótia E
Filosofia Da Ciência
Prof. Gecilane Ferreira

Araguaína - TO
Neste trabalho, Krasilchik mostrou, desde os anos 1960 e 1970, o movimento de
mudanças curriculares no ensino de ciências tem sido objeto de discussão em várias
academias especializadas neste campo. Nesse período, na década de 1970, o Brasil deu
início ao processo de democratização da educação, ou seja, tornando a educação mais
aberta às classes de menor poder aquisitivo. Como resultado, uma escola de elite
voltada para classes mais abastadas deve mudar seu perfil de ensino e aprendizagem.
Muitas dessas mudanças, como a abertura de populações com menos poder econômico
para o ensino de ciências, podem ser entendidas como o mundo, e o Brasil em
particular, passaram por uma revolução tecnológica, porém, nesse período a escola
vivenciou um momento fortemente impregnado pela tendência de técnicos amparados
pela filosofia pedagógica tradicionalista, em que o professor era o centro do processo de
aprendizagem e o aluno o ser passivo, onde seu papel nessa história era servir. Como
uma caixa para informações mestre. A década de 1980, em particular, foi marcada pelo
questionamento desse modelo de ensino e aprendizagem, que em alguns casos mostrou
que ele não era capaz de dotar os alunos de teorias científicas. As atividades
experimentais não devem ser realizadas exclusivamente em um laboratório com roteiros
rastreados nos mínimos detalhes, mas sim com base em um problema ou pergunta que
precisa ser respondida. A OCEM sugere que a experimentação não garante
significativamente a produção do conhecimento, mas é uma ferramenta importante para
construí-lo. Segundo Rosito, o papel da experimentação permite que os alunos se
aproximem do trabalho científico e melhore a relação entre professores e alunos.

Nesse sentido, o modelo construtivista, que se tem mostrado antagônico aos modelos
tradicionalista e comportamental, será utilizado na inovação e construção de diversas
metodologias de ensino. Isso dificultou e ainda atrapalha a perspectiva de retomar o
ensino. Pernambuco, eles deveriam ser trabalhados no sentido de formar professores de
ciências para dar um melhor suporte. Para Carvalho e Gil-Pérez, uma forma de melhorar
a formação de professores é o trabalho coletivo. Segundo os autores supracitados,
quando se trabalha em grupos, as discussões dos professores se aproximam do que está
sendo discutido na didática das ciências naturais. Desta forma, o trabalho coletivo
fornece aos professores melhores subsídios em termos de conhecimentos e saber-fazer
em ciências. Espera-se, portanto, que em um estágio posterior, essas tomadas possam
priorizar um momento de revitalização tanto do conhecimento pedagógico, das
metodologias utilizadas para cada conteúdo, quanto de equívocos sobre a essência da
ciência. Discussões recentes de Didática da Ciência sobre outros professores apoiam a
idealização de novas práticas e metodologias que estão em desacordo e são limitadas
pelo currículo da enciclopédia, pois omitem discussões sobre ciência, tecnologia e
sociedade fora da experimentação como uma atividade investigativa. Hoje, todo mundo
está tentando fazer melhorias no ensino de ciências à sua maneira. Neste trabalho,
apresentamos os dois primeiros aspectos mencionados acima, que servem de subsídio
para o desenvolvimento de unidades didáticas, para atividades experimentais no ensino
de ciências, ele prefere a interpretação de dados ou fenômenos, o desenvolvimento de
hipóteses, manipulação e equipamentos de equipamentos, resolução de problemas,
análise de dados e argumentação, a relação entre teoria e prática. Por exemplo, um
professor de ciências que trabalha com essas atividades pode "estabelecer relações com
os impactos ambientais e abordar a questão do descarte de resíduos químicos".

Nesta perspectiva, Neves e Silva alertam que as atividades experimentais utilizam


procedimentos, competências e técnicas próprias para a área da química, e por isso
necessitam de cuidados com a segurança e manuseamento de reagentes, gestão de
resíduos das atividades desenvolvidas em laboratórios de ensino ou outras instalações
específicas. Quanto ao espaço para a realização de atividades experimentais, o PCN
acredita que “experimentos simples, que podem ser realizados em casa, no pátio da
escola ou na sala de aula, com materiais do cotidiano, podem levar a descobertas
importantes”. Segundo Silva e Neves, muitos professores acreditam que as atividades
experimentais facilitam a aprendizagem dos alunos, mas raramente são realizadas. Os
autores explicam as possíveis justificativas para esse fator ao falar da polêmica sobre o
uso de experimentos nas escolas. Alguns professores citam como principais problemas
do aspecto supracitado a falta de espaço físico adequado para a realização das
atividades, a ausência de reagentes e materiais necessários e o mau preparo para esse
tipo de atividade. Especificamente, a falta de formação de professores aponta para a
falta de cursos de formação introdutórios. Alguns professores afirmam que não realizam
atividades experimentais por falta de tempo, o que leva a aulas de conteúdos baseados
na relação teoria-exercício-teoria.

O desafio do ensino de ciências hoje no ensino fundamental ou médio é algo que já foi
discutido e relatado em eventos e congressos da área. Por exemplo, uma unidade
didática com HFCs em seu núcleo pode servir como uma boa solução para a constante
desmotivação nas aulas de ciências. No Brasil, desde a criação do PCN, diversos
programas de educação científica têm procurado encontrar soluções para o pessimismo
que aparece nas aulas de ciências. Nesse sentido, estratégias didáticas envolvendo HFCs
podem ser mecanismos relevantes que proporcionarão aos alunos uma ciência mais viva
e dinâmica. Contribuir para a compreensão da relação entre ciência, tecnologia e
sociedade. No entanto, acredito que a sua integração na educação científica pode
constituir um elemento motivador para o desenvolvimento de novos métodos de ensino.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO NORTE DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA


Celso Lima de Jesus

METODOLOGIA DO ENSINO DE BIOLOGIA I 

RESENHA V
A Importância Da Utilização De Diferentes Recursos Didáticos No Ensino De Ciências E
Biologia
Prof. Gecilane Ferreira

Araguaína - TO
Objetivo deste trabalho foi analisar e enfatizar a importância da utilização de diferentes
recursos didáticos nas aulas de ciências e biológicas por meio de entrevistas com
professores de escolas públicas. Na fase atual da educação brasileira, a configuração dos
currículos escolares do ensino médio e fundamental deve ser objeto de intenso debate
para que a escola possa cumprir adequadamente o seu papel na formação do cidadão.
Nesse processo, a biologia pode ser um dos interesses mais relevantes e merecedores
dos alunos ou uma disciplina menos importante e pouco atrativa dependendo do que
está sendo aprendido e como é feito.

Ciência e biologia são disciplinas que muitas vezes não interessam aos alunos porque
usam uma nomenclatura abrangente para elas.

Ainda hoje, a educação possui muitas características do ensino tradicional, onde apenas
o professor detém o conhecimento, enquanto o conhecimento dos alunos não é levado
em consideração.

São diversas funções que podem tornar a aula mais atrativa e contribuir para o interesse
do aluno pelo conteúdo processado, construindo conhecimento.

Muitos professores não usam esses recursos por diversos motivos, seja por falta de
estrutura, tempo ou porque não acreditam que isso possa ajudar os alunos a aprender.

Nesse sentido, este estudo teve como foco a análise da importância da utilização de
diversos recursos no ensino de ciências e biologia a partir da utilização de entrevistas
com professores de ciências e biologia de escolas públicas.

Diferentes usos da importância dos recursos educacionais no ensino de ciências e


biologia, ainda hoje, a educação possui muitas características de uma escola tradicional,
onde só o professor tem o conhecimento, pois o conhecimento dos alunos não é levado
em consideração.

Assim, com o passar do tempo, os alunos podem perder o interesse pela escola e seus
conhecimentos não são valorizados, várias metodologias e recursos não são utilizados
para a implementação do ensino.

São vários os recursos que podem tornar a aula mais atrativa e contribuir para o
interesse do aluno no conteúdo do trabalho e na construção do conhecimento.
Muitos professores não utilizam esses recursos por diversos motivos, seja por falta de
estrutura, de tempo ou por não acreditarem que isso poderia ajudar os alunos a aprender.

Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar a importância da utilização de


diversos recursos no ensino de ciências e biologia por meio de entrevistas com
professores de ciências e biologia de escolas públicas. Nessa lógica, com o tempo, o
aluno perde o interesse pelas aulas de ciências / biologia, pois muito pouco é feito para
tornar a aula mais atrativa e motivá-lo a aprender e construir o próprio conhecimento.

E possível utilizar diversos materiais que auxiliam no desenvolvimento do processo de


ensino e aprendizagem, o que facilita a relação professor-aluno-saber.

Quando o recurso utilizado apresenta resultados positivos, o aluno fica mais confiante, é
capaz de se interessar por novas situações educacionais e construir conhecimentos mais
complexos.

Não há dúvida de que os recursos didáticos são de grande importância na aprendizagem.

Para este processo, o professor deve apostar e acreditar na capacidade do aluno de


construir o seu próprio conhecimento, estimulando-o a criar situações que o levem a
refletir e a estabelecer uma relação entre os diferentes contextos do quotidiano, criando
novos conhecimentos e aumentando a consciência do aluno de que esse conhecimento
não é dado como algo concluído e acabado, mas sim que está sendo constantemente
construído por meio das interações dos indivíduos com o meio físico e social.

O professor poderá concluir com seus alunos que a utilização de recursos de


aprendizagem é muito importante para uma melhor aplicação do conteúdo e que uma
forma de verificar isso é utilizando aulas onde a interação do aluno com o conteúdo
pode ser verificada.

Caso contrário, faça com que os alunos participem do processo de aprendizagem.

Esses recursos priorizam o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, pois


proporcionam formas de motivá-los e envolvê-los nos conteúdos discutidos,
proporcionando assim uma melhor compreensão e interpretação do que está sendo
trabalhado.

Isso exige que o professor faça a transposição didática corretamente e também use
diferentes estratégias e recursos. A utilização de jogos, filmes, seminários guiados,
exercícios de laboratório, viagens de campo são alguns dos recursos que podem ser
utilizados na medida em que permitem aos alunos compreender para a construção de
conhecimentos relacionados com a área.

Enquanto brinca, o aluno desenvolve iniciativa, imaginação, raciocínio, memória,


atenção, curiosidade e interesse e se concentra nas atividades por um longo tempo.

Cultiva um senso de responsabilidade individual e coletiva em situações que requerem


cooperação e introdução na perspectiva do outro.

Finalmente, as atividades recreativas ensinam os jogadores a viver em uma ordem social


e em um mundo culturalmente simbólico.

Realizar experimentos em ciências é uma excelente ferramenta para o aluno


experimentar o conteúdo e estabelecer uma relação dinâmica e indissociável entre teoria
e prática. O ensino das ciências, porque permite explorar uma grande diversidade de
conteúdos, motiva os alunos, permite o contato direto com o meio ambiente e uma
melhor compreensão dos fenômenos. Para que os alunos demonstrem mais interesse
pelos cursos, qualquer recurso ou método diferente do utilizado pelo professor é muito
útil e serve de apoio à aula.

“Recurso didático é, portanto, todo material utilizado como auxiliar no ensino e


aprendizagem dos conteúdos propostos que um professor tem que aplicar aos seus
alunos” enfatiza que “quando bem utilizado, não só em relação ao seu mero uso em sala
de aula, mas consistente com vários aspectos com indivíduos ou determinados grupos
de alunos é que o trabalho terá realmente o efeito desejado ».

A inclusão da experimentação no ensino de ciências é essencial porque tem uma função


pedagógica que ajuda os alunos a conectar teoria e prática.

Isso proporcionará aos alunos condições para uma melhor compreensão de conceitos, o
desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes para que possam compreender
melhor o mundo em que vivem. Quadros branco e livros didáticos são recursos
frequentemente usados em sala de aula.

Mais inteligentemente usado porque os professores em algumas salas de aula colocam


diagramas ou textos no quadro para trabalhar antes de expor o conteúdo aos alunos.

Então, eles copiam o que está no quadro e não seguem o objeto a ser endereçado.
Os professores usam e criam seus diagramas à medida que revelam o conteúdo para que
os alunos possam acompanhar o pensamento que será desenvolvido. O livro didático,
por outro lado, pode ser usado como um "guia" para o professor determinar o conteúdo
a ser trabalhado e a metodologia a ser utilizada. Com o auxílio de jogos, é possível
observar e desenvolver a aquisição pelo aluno de diversas habilidades, tais como:
tomada de decisão, a importância da utilização de diversos recursos didáticos no ensino
de ciências e disciplinas biológicas, cooperação, compliance, trabalho em equipe, etc.

Por meio de atividades lúdicas, é possível apoiar a motivação do aluno em participar da


aula de forma espontânea, desenvolver o senso de cooperação, socialização,
relacionamento afetivo e, além disso, possibilitar uma melhor compreensão do
conteúdo. “Ferramentas de ensino em que os alunos podem visualizar o “modelo
reproduz os principais aspectos visuais ou estrutura da” coisa”, que modela a
importância da utilização de diferentes recursos pedagógicos no ensino das ciências e da
biologia, e traduz isso em" cópias da realidade”.

Independentemente do tipo de recurso, qualquer um deles exige planejamento e clareza


dos objetivos a serem alcançados pelo professor, ou seja, o que é necessário e quais
conhecimentos podem ser construídos ou ampliados com a utilização desses recursos.

O objetivo é apoiar os professores com habilidades instrumentais como o ensino de


experiências e o uso de recursos tecnológicos. O resultado dessa tendência é um esforço
de capacitação e atualização dos professores quanto às necessidades técnicas
decorrentes dos novos requisitos de conteúdo.

Por outro lado, esse aparente movimento de acesso a novos recursos aponta para
premissas que sustentam o modelo de sociedade capitalista, como a globalização da
economia e dos mercados internacionais de produtos e serviços VISCOVINI et al.

Além de trocar experiências com outros colegas, você pode diferenciar recursos para
aprimorar suas aulas. É válido e de grande importância para os alunos, e principalmente
para os futuros professores, no processo de construção de materiais que auxiliem as
salas de aula, e não apenas no uso do que está preparado.

O professor deve, portanto, atuar no sentido de se apropriar de sua experiência,


conhecimentos que deve investir na sua emancipação e no seu desenvolvimento
profissional, trabalhar efetivamente para a construção do currículo e deixar de ser um
mero consumidor CASTELLAR, 1999, p.

Nesse contexto, a produção do ensino os materiais representam uma ferramenta


importante porque começa com um problema que encontramos na sala de aula, onde o
professor tenta materializar e facilitar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

Um aspecto importante na produção do material didático pelo professor é a apropriação


e, muitas vezes, aprendizagem dos aspectos pedagógicos inerentes à sua profissão, pois
a pedagogia com a qual temos contato no cotidiano escolar é uma extensa citação e
leitura dos clássicos da pedagogia, em sua maioria. Desvinculado do contexto escolar
real. Na produção de materiais didáticos, o professor é obrigado a ir além do discurso
pedagógico para pensar e educar, aproximar-se do pensamento formador KIMURA,
2010 apud SANTOS, 2014, pro.

Nesse sentido, a utilização de diferentes recursos didáticos permite ao professor agilizar


a sala de aula, estabelecer relações importantes entre o aluno e o conteúdo a ser
abordado, e também trocar conhecimentos.

Para a realização de pesquisas é necessário definir alguns aspectos importantes, como o


tipo de pesquisa e a importância da utilização de diferentes recursos didáticos no ensino
das disciplinas de ciências e biologia metodológica, que são utilizados para a obtenção
dos resultados. Isso significa que trabalha com um universo de significados, motivos,
aspirações, crenças, valores e atitudes que correspondem a um espaço mais profundo de
relações, processos e fenômenos que não se reduzem à operacionalização de variáveis.

Rede básica de educação biológica nas aldeias de Cacequi, New Hope South, St.
Francisco de Assis e São Vicente do Sul no estado do Rio Grande do Sul.

Os participantes tinham idades entre 27 e 54 anos e carga horária de 4 a 35 anos.

Foram realizadas entrevistas semiestruturadas para analisar a importância da utilização


de diferentes recursos para os alunos e para seu processo educacional, bem como sua
utilização em sala de aula.

Os recursos didáticos são componentes do ambiente educacional que estimulam os


alunos, facilitam e enriquecem o processo de ensino e aprendizagem. Os recursos
didático-pedagógicos são componentes do ambiente educacional que estimulam os
alunos, facilitam e enriquecem o processo de ensino e aprendizagem.
Dessa forma, tudo no ambiente de ensino e aprendizagem pode se tornar um grande
recurso para o ensino, se usado de maneira adequada.

Tudo o que é diferente e que o aluno encontra proporciona ganhos significativos para a
sua trajetória acadêmica e que podem contribuir para a melhoria do seu processo de
ensino e aprendizagem. A melhoria do desempenho em sala de aula por meio de
diversas fontes possibilitou acompanhar, por meio dos relatos dos professores: a
importância do uso de diversos recursos didáticos no ensino de ciências e biologia PR
04: »Geralmente positivo.

O sexto ano está aprendendo agora, eles não estão acostumados, organizando uma aula
prática que vou precisar para uma aula prática «”.

Por exemplo, vou dar uma aula de célula no colégio e pegar um microscópio, fazer
slides. Agora eu os levo para o ensino fundamental, eles ficam encantados, gostam de
manipular, fazem lâminas, gostam de observar várias coisas.

Então a curiosidade deles é maior do que no ensino médio, que já tem uma opinião
sobre tecnologia ».

A maioria dos professores entrevistados utiliza diferentes recursos em suas salas de aula
e costumam utilizar mais de um, ajustando-os e alterando-os de acordo com a aula a ser
ministrada.

PR 05: «Utilizo alguns recursos como data show, vídeos, alguns jogos, workshops que
criaram e vejo um retorno muito útil na construção de um destes recursos”.

O professor é o principal responsável por motivar o aluno a explorar, buscar, dinamizar,


construir novos conhecimentos, e estimulá-los para tornar a sala de aula mais dinâmica
e inovadora. É uma forma de usar outra coisa, de melhorar o ensino e a aprendizagem
do aluno e ao mesmo tempo torná-lo um ser mais crítico e dinâmico para os
acontecimentos do dia a dia dentro e fora da sala de aula.

Cabe ao professor facilitar a construção do processo formativo e influenciar o aluno no


desenvolvimento da motivação para aprender. Alguns professores entrevistados utilizam
recursos como a apresentação de seminários, a construção de oficinas, teatros que
motivam os alunos a pesquisar, a buscar o conhecimento.
A ideia de que a utilização de diferentes recursos didáticos é importante para o processo
de ensino e aprendizagem é aceitável, assim como é notável a utilização desses recursos
pelos professores e sua aceitação pelos alunos, a grande maioria dos professores não
teve muita dificuldade em trabalhar com diferentes fontes. Em geral, os alunos
contribuem e se divertem quando alguma outra coisa entra na sala ou quando saem da
sala, mesmo que fiquem chateados durante a prática.

PR 07: “Normalmente pequenos problemas acabam no final, mas a maioria deles é


positiva”. O professor faz essas perguntas e se esforça para que isso aconteça em
seguida, conforme planejado, seja para tentar reaproveitar o significado do ensino de
ciências e biologia, seja para mudar seus métodos ou para mudar as fontes que foram
utilizadas. Porque se o método que você está usando não é eficaz, às vezes não é um
recurso, é uma metodologia.

Não, tem que tentar de novo em cada aula, de uma forma diferente - às vezes você
prepara a aula que você acha que vai ser a melhor, com uma aula vai funcionar e com
outra não e você vê a aula e ela ajusta-se à realidade, algo deve mudar ».

O grande número de alunos em algumas turmas, a falta de estrutura e até a falta de


tempo são os desafios que os professores enfrentam ao utilizar os diferentes recursos,
conforme pode ser verificado no relato a seguir.

PR 03: «O apelo com este grupo de repente não funcionou porque é um grupo muito
grande, porque é um grupo ocupado, porque é um grupo assim, mas de repente fica
diferente”. A falta de interesse dos alunos é um problema que, em última análise,
desencoraja os professores de escolher diferentes recursos na sala de aula.

O desinteresse dos alunos hoje é um desafio que os professores enfrentam no


desenvolvimento de suas práticas pedagógicas em sala de aula, cabe ao professor inovar
e construir recursos capazes de transformar suas salas de aula em um ambiente de apoio
que desperte o interesse e a participação dos alunos. Mas, então, tento abordá-lo de uma
maneira diferente e colocar esse recurso a meu favor de uma forma um pouco diferente
para que eu não tenha o mesmo retorno negativo.

As excursões, excursões, são sempre exigidas pelos alunos e recursos interessantes que
precisam ser trabalhados porque acontecem em um ambiente natural, despertam maior
interesse, tornam-nos mais críticos e proporcionam importantes aprendizados em termos
teóricos e práticos. No entanto, alguns obstáculos vêm à tona quando são expostos a
professores, lideranças, pais de alunos.

São, por exemplo: fatores climáticos, deslocamento, dependência do trânsito, licenças


dos pais, entre outros. As dificuldades para a realização do trabalho de campo são
muitas, mas é de extrema importância discutir as dificuldades operacionais, ou seja, as
dificuldades das condições de realização do trabalho, que incluem a falta de recursos e
transporte para levar alunos e professores ao campo estudado. Aplicando assim os
conhecimentos adquiridos e tornando-se um fator ativo no processo de aprendizagem.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO NORTE DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA


Celso Lima de Jesus

METODOLOGIA DO ENSINO DE BIOLOGIA I 

RESENHA VI
Concepções De Professores De Ciência Sobre O Ensino De Ciências
Prof. Gecilane Ferreira

Araguaína - TO
A ciência passou por inúmeras redefinições nas últimas décadas tornando-a tão
complexa e simultânea que requer novas configurações, não se pode afirmar que os
professores estudados transcenderam esses conceitos tradicionais de ciência. Esse fato
os levou a explicar suas razões para o ensino de ciências, segundo uma visão que
confunde processo científico e ensino de ciências. Defende a valorização dos aspectos
procedimentais em detrimento dos aspectos conceituais dessa forma de ensino,
enfatizando a ideia de aulas práticas como uma teoria simples e de prova de conceito. .
Por esse motivo, é importante explorar como os professores percebem as ciências e,
nessa análise, podem perceber as crenças, atitudes e métodos de ensino / aprendizagem
em ciências.

Este trabalho apresenta um estudo dos conceitos de ciência e sua relação com as práticas
pedagógicas em ciências. Assim, vinte e oito professores de Ciências / Biologia foram
investigados por meio de entrevistas. Os resultados mostram que, embora o ensino de
ciências tenha sofrido inúmeras redefinições e a contemporaneidade demande novas
configurações, não se pode dizer que os professores de ciências tenham transcendido as
noções tradicionais de ciências.

Este trabalho enfoca as relações entre conceitos de ciências e ensino de ciências. Com
base no fato de que as concepções epistemológicas do ensino de ciências têm atraído à
atenção de educadores da área de ciências nas últimas décadas. Segundo Santos e Praia,
existe uma estreita relação entre o conceito de ciência, sua produção e validação na
comunidade científica, e o processo de ensino-aprendizagem desenvolvido no ambiente
educacional. Por exemplo, se a produção científica é vista como produtora de verdades
que devem ser aceitas, uma vez que indicam fenômenos e acontecimentos objetivos do
ambiente natural e social, então o ensino pode tender a interpretar essas verdades,
tornando-as aceitas e desnecessárias à repetição. Criticar ou especular sobre outras
possibilidades. Assim, a prática pedagógica de cada professor reflete sua concepção de
ensino, aprendizagem e conhecimento, bem como suas crenças, sentimentos,
compromissos políticos e sociais. Portanto, os conceitos de ciências que muitas vezes
norteiam a prática pedagógica dos professores de ciências precisam ser explorados e
compreendidos mais profundamente, a fim de podermos compreendê-los para serem
benéficos ao ensino, ajudando os alunos a entrarem na sala de aula. No mundo, agindo
criticamente e de acordo com os princípios da ética e dos direitos civis. Um processo de
ensino orientado por um modelo de transmitir-receber e do ponto de vista científico que
o conhecimento científico é único e verdadeiro, fazendo com que grande parte dos
chamados conteúdos científicos sejam transmitidos nas escolas, prejudiciais à
sociedade. Experiências culturais de alunos,

A investigação proposta envolveu a realização de entrevistas estruturadas, na forma de


questionários, com vinte e oito professores de Ciências e Biologia de escolas públicas
de um município do estado de Mato Grosso do Sul. Continuando nos fundamentos,
metodologia e estratégias do ensino de ciências. Todos são graduados em Ciências
Biológicas e o tempo de ensino varia de 01 mês a 15 anos. Durante as entrevistas,
buscamos informações sobre idade, escolaridade e tempo de experiência no ensino e no
ensino de ciências, as disciplinas que lecionavam, bem como questões específicas sobre
as razões do ensino de ciências nas escolas e, por fim, a importância da prática. / aulas
experimentais para o ensino de ciências. Ao analisar o conteúdo dos depoimentos, nos
concentramos em como os professores percebiam o ensino de ciências. Essa análise
aponta para vários aspectos importantes para a compreensão deste tópico. O primeiro
aspecto fica claro quando os professores apresentam seus fundamentos para o ensino de
ciências nas escolas, conforme descrito a seguir. A ciência faz parte da cultura humana.
Todo conhecimento que melhora a vida de um indivíduo deve ser aplicado na escola. .
Esta afirmação evidencia uma concepção de ciência associada ao ensino de ciências
como uma construção do ser humano e um aspecto integrante da cultura socialmente
construída que se torna conhecimento científico que é a via de acesso da escola, com o
objetivo de melhorar os alunos.

- Por uma melhor qualidade de vida. .

- Melhorar a qualidade de vida. Melhor compreensão do ambiente, evolução e aspectos


biológicos. .

- Deixar que as crianças encontrem a sua própria qualidade de vida, respeite o meio
ambiente e se considerem uma espécie indispensável desse meio.

- Dar aos alunos uma visão geral do mundo e as consequências de ações impróprias;
Melhore a sua qualidade de vida e valorize o seu espaço.

Tais afirmações sugerem que a razão do ensino de ciências, além do objetivo acima, é
que os alunos entendam os fenômenos naturais, o meio ambiente e seu conteúdo. Parece
haver uma noção implícita de que o conhecimento científico ensinado pode ajudar os
alunos a melhorar sua qualidade de vida, ser ativos em seu ambiente e desenvolver
habilidades especializadas.

- Conheça seus fundamentos diários. .

- Faça os alunos entenderem que tudo ao nosso redor e os eventos do dia a dia fazem
parte da ciência. .

- ajuda a conhecer o mundo. Ensine a conservação, cuide deste mundo. Desperte a


vontade de buscar sempre, buscar novas descobertas. Em minha opinião, isso é tudo.

Nesses depoimentos, evidencia-se a visão de que a educação em ciências é uma


ferramenta capaz de teorizar a prática, possibilitando a compreensão dos fenômenos
naturais e a resolução de problemas. Esse conceito parece responder à ideia
construtivista proposta desde a década de 1990, onde a preocupação é como o
letramento escolar se torna possível com a realidade de alunos e alunos, aplicado na
prática cotidiana, promovendo a transformação por meio do processo de ensino-
aprendizagem de conhecimentos prévios. Sobre o conhecimento científico. Acreditamos
que tal compreensão da educação científica pode incluir uma série de mal-entendidos,
começando com o fato de que a ciência não acontece o tempo todo e nem tudo ao nosso
redor é ciência. Nesses depoimentos revelam confusão conceitual entre processos
científicos e ensino científico. Em uma palavra, ciência é um conjunto de
conhecimentos que foi estruturado e sistematizado ao longo da história da humanidade,
enquanto o ensino de ciências em sala de aula irá render uma compreensão mais
profunda e mais profunda do que as questões atuais, integradas em contextos históricos
e sociais. Os fenômenos reais da educação em ciências não se limitam àqueles que
podem ser criados e reproduzidos em sala de aula ou em laboratório. No entanto, a
prática de ensino muitas vezes sugere processos de aprendizagem de ciências que são
prejudiciais aos conceitos de aprendizagem.

Nesse contexto, as ciências escolares experimentais são entendidas como uma parte
trivial da ciência pelos cientistas que, conforme proposto na década de 1960, concebem
o ensino de ciências a partir do reexame, descoberta do conhecimento, com o objetivo
de levar os alunos à vivência das ciências. O método, portanto, favorece a observação
direta dos fenômenos KRASILCHIK. Parece-nos que a confusão conceitual entre
ciências e ensino de ciências, no que diz respeito à fundamentação do ensino de
ciências, pode ter implicações na forma como os professores percebem e justificam a
importância do uso de aulas práticas e / ou Os conceitos de ciências que muitas vezes
norteiam a prática pedagógica dos professores de ciências precisam ser explorados e
compreendidos de forma mais aprofundada, a fim de podermos compreendê-los
benéficos ao ensino, ajudando os alunos a entrar no mundo, agindo de forma crítica e
ética. E princípios dos direitos civis.

Você também pode gostar