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Capitulo 2

Sumario

2.1 cultural polciy e multiculturalismo.

Cultural policy
Aqui eu explico o que eu estou chamando de política cultural. Eu explico a minha
perspectiva dos estudos culturais, e onde ela possuis suas especificidades.

Eu busco esclarecer ao leitor para onde eu vou olhar, e o porquê. Para onde = instituições;
Para quê = ver a forma como os sentidos de cultura are framed.

Isto tudo implica conectar as ideias do primeiro capítulo sobre Cidadania com a política
cultural. Aqui eu busco evidenciar que produzir cidadãos implica em regulação. A partir do
objetivo que se busca, as ferramentas precisam ser especificamente direcionadas para tal. É
isto que a política cultural faz.

A partir disso, eu sugiro que a produção da cidadania no Brasl possui um programa. Este, no
caso, se forjou em meio ao governo do PT. E é este programa que eu esclareço na secao
seguinte que trata do multiculturalismo.

Multiculturalismo

Aqui eu apresento o programa que fundamenta esta política cultural. Eu argumento que o
sentido de multiculturalismo possui duas dimensões.

Meu pronto é que esse programa trouxe consigo a utilidade. As politícas passaram a se dar
por meio dos canais que eram uteis ao modelo de conciliação. Isso fortaleceu universidades
e institucoes ligadas ao patrimônio. Estas possuíam uma racionalidade afável a este projeto.
O mesmo não acontecu com delegacias, hospitais, e outros espaços da vida democráticas
brasileira.

Uma se refere ao conjunto de possibilidades para a relação entre política e diferença. Vários
agentes têm utilizado esse termo, e eu apresento uma visão geral disso, e exponho da
dificuldade de delimitar o que isso é.

A outra dimensão diz respeito ao programa que fundamenta a política cultural brasileira a
partir de então. Este consiste em estabelecer uma relação intima das instituições com a
crítica, sem que isso implica na superação daquilo que é o objeto de tais críticas. E nisto, o
multiculturalismo é algo mais preciso

Falar sobre multiculturalismo no Brasil. A questão etnoraciao como um traco fundante da


cidadania. Impossivel falar de tudo que envolve a questão. Mas há uma certa entremeacao
entre as elaboracaoes e senso comum/politicas sobre o raca no Brasol e suas implicacoes.

a)
O otimismo que demarcou a visão sobre o Brasil. (Canclini – Imaginated globalities; David
Lehman; Robert Stam;

David Lehman
Um aumento e um decréscimo na estrutura do estado entre FHC e Temer.

Isto implica em uma política que se reveste convenientemente de criticismo (obviamente


ela oferece ganhos a quem com ela interage), ao mesmo tempo rearticula sob tal
engendramento uma reedição de preceitos que interessam a ordem global-capitalista.
Roteiro

The more crucial question is what societies can do collectively to dismantle systems of
racialized advantage.

I – Apresentar o argumento e o roteiro

II – Evidenciar como a cidadania brasileira se constrói a partir de uma relação com a questão
de raça. Não é uma trajetória teleológica. (Silvio Romero-Joaquim
Nabuco/Nina/Capistrano/Eugenistas) + Gilberto Freyre + Escola Sociológica da USP
(Marxistas) + João Jose Reis (Revisão de Freyre) + Brasilianistas/Brasileiros X Franceses +
Fortalecimento dos movimentos negros e das perspectivas críticas das instituições.

a) O fortalecimento institucional a partir de 88. FHC. O que faz com o que o governo
Lula tenha sido especial (embora não exaamento o nascedouro)

III – Esclarecer o que seria esse programa enquanto uma porosidade às críticas, mas que não
envolve a diluição da racionalidade das instituições. Este programa implica a impossibilidade
da materialização dessa critica. Mas é a partir dele que as instituições que conseguem
prover esse tipo de articulação vão se tornando mais úteis. (As universidades com as cotas,
os museus com inclusão, a patrimonialização com a mitigação)

IV – Três exemplos para explicitar como isso ocorrer. O MUHNE (a nova museologia e a
crítica a Freyre) e os meninos crentes; O Patrimônio Arqueológico (A comunidade, a
utilização, e a mitigação); A universidade e as criticas decoloniais (e o conceito de museu).

2.2 Cultural Economy: Heritage, Cities, and Creativity.

2.2.1 Funding
Aqui eu apresento uma visão mais objetiva do cenário brasileiro em termos de economia da
cultura.
Eu quero demonstrar como o meu argumento se materializa em termos de financiamento à
cultura. Eu pretendo iluminar como existem critérios que dirigem a política cultural
brasileira no sentido do que eu tenho apresentado, e que isso se reflete sobre a hierarquia
daquilo que tem recebido mais atenção a partir do governo Lula.
Eu vou analisar um conjunto de dados do governo brasileiro que responde as seguintes
perguntas:

Como Estado/Mercado tem gastado com cultura ao longo dos últimos 25 anos?
Que áreas/segmentos receberam maior atenção? (I compare Cultural Heritage, Music,
Cinema, Museums...)
Who is paying for? (Statal companies – Development Banks, Oil companies, Siderugies…;
Private companies – Banks, Media corporations,)
What is the participation of projects that linking urban planning to cultural
heritage/museums?
What is been the lexicon for such projects? What have they promised to achieve?

2.2.2 Cities and a utilidade do Patrimônio

Aqui eu quero esclarecer como o investimento na revitalização de centros históricos tornou-


se uma estratégia central da política cultural brasileira. Ela envolve uma economia política
que associa a cidade ao desenvolvimento. Mas ela se materializa sobre a dinâmica que eu
sugeri no capítulo 1 de gênero + ética globalizada.

Aqui eu analiso o PAC. Este foi um programa do governo do PT baseado em um massivo


gasto público em infraestrutura. Ele foi destinado a impulsionar o desenvolvimento do país,
e este delegou ao patrimônio um papel estratégico de legitimar tais políticas a partir de sua
utilidade enquanto efeito de mitigação. É a partir desta sinergia que o campo dos museus
se potencializa, pois este passa a funcionar como uma fonte de recursos (mão de obra
qualificada e etc) para o que esta agenda demanda.

2.3 The pedagogy of multiculturalism: The muselogy

a) A Racionalidade dos Museus (O argumento de Toby e o de T. Bennet)


b) A epistemologia da museologia.
c) O que a museologia tem dito sobre o papel dos museus (os movimentos
renovadores e sua pegada multicultural)
d) A forma como
Aqui eu argumento que esta política cultural demanda uma espécie de pedagogia que
normatize o uso das instituições em função dos seus objetivos de civilidade. É a partir desta
demanda que avança no Brasil (mais que em qualquer outro contexto do mundo) uma
ciência dos museus.

A museologia é uma disciplina que alega ter o museu como seu objeto. No entanto, seus
postulados afinam-se em absoluto com o programa multicultural que apontei na seção 2.2.

Capítulo 3 – Os Museus
Aqui eu pretendo evidenciar como os museus funciona

3.1 O Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio

1 - A criação dessas instituições enquanto síntese não harmônica de múltiplos interesses.


Aqui eu pretendo explicitar a gênese dessas instituições enquanto produto do interesse de
grandes corporações locais, movimentos sociais, poder público.

2 – A forma como cada instituição opera esteticamente o arquivo destas verdades, assim
como sua burocracia.

3 – As políticas que permitem que os sujeitos as instrumentalizem em favor de seus


interesses. A etnografia da mediação.

3.2 Paço do Frevo e o Cais do Sertão

1 - A criação dessas instituições enquanto síntese não harmônica de múltiplos interesses.


Aqui eu pretendo explicitar a gênese dessas instituições enquanto produto do interesse de
grandes corporações locais, movimentos sociais, poder público.

2 – A forma como cada instituição opera esteticamente o arquivo destas verdades, assim
como sua burocracia.

3 – As políticas que permitem que os sujeitos as instrumentalizem em favor de seus


interesses. A etnografia da mediação

3.3 Síntese do capítulo

O tipo de cidadania que emerge a partir destas mediações (Hipters, frustrações e turismo)

4 – Conclusão

Aqui eu quero registrar dois pontos.

O primeiro é que este programa multicultural implica em uma cidadania que é precária na
expansão dos seus direitos.

O segundo é que esta precariedade é, em parte, responsável pela crise democrática que o
Brasil está mergulhado. As políticas multiculturais manejaram um desejo por direitos que
tais políticas são incapazes de entregar.

A frustração com este desejo está no cerne do ceticismo com a democracia multicultural.
Ela pode ser funcional na medida que as taxas de investimento são altas, e que se
tangenciam direitos para além do reconhecimento. Mas a sua impossibilidade de constituir
uma inclusão estrutural implica em uma criticidade do sujeito com uma institucionalidade
que ele próprio não consegue mais instrumentalizar.

Portanto, ele busca outras formas. Inclusive a sua supressão.

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