1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI , esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 TERAPIA COMPORTAMENTAL NA INFÂNCIA
Fonte: posgraduacao.br
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Percebe - se, neste modelo, que todo ambiente no qual a criança interage deve
ser considerado e também ser foco de intervenção. Neste sentido, pode-se orientar,
inclusive, outros familiares e a escola.
A principal diferença entre a terapia de adulto e a infantil talvez esteja na busca
constante do terapeuta comportamental infantil por procedimentos alternativos ao
relato verbal, para obter informações sobre as variáveis que controlam o
comportamento da criança. Enquanto na terapia de adultos os clientes podem
descrever seus comportamentos e relatar seus sentimentos, na terapia infantil o
repertório verbal da criança para descrever seus sentimentos e falar de suas
lembranças pode ser restrito e dificultar o caminho do terapeuta no estabelecimento
do contato da criança com as variáveis que interferem em seus comportamentos e
sentimentos (Kohlenberg & Tsai, 2001 apud Gadelha Y 2004).
Por meio do relacionamento sincero com a criança, o terapeuta inicia o
processo de mudança de comportamento no consultório, com o objetivo de tornar
esse progresso universalmente aplicável ao ambiente natural da criança. Dessa
forma, ela terá um bom desempenho em todos os aspectos da vida.
A infância nem sempre significa um momento sem inquietações e dores. Não é
incomum que as crianças venham ao consultório psicológico quando encontram
problemas que vão além da compreensão de seus pais e da escola. Como todos
sabemos, a dificuldade é um desafio inerente ao crescimento, mas é preciso prestar
atenção aos sinais de que o problema pode prejudicar o desenvolvimento normal.
Normalmente, a morte de parentes, a separação dos pais, as mudanças na
cidade e a chegada de irmãos mais novos é o bastante para causar sofrimento aos
filhos. Atritos cotidianos, desobediência e agressão vão corroer o relacionamento
entre pais e filhos e criar um círculo vicioso de agressividade e culpabilização. Nesse
caso, muitos pais procuram terapia comportamental para crianças.
A psicoterapia cognitivo-comportamental tem como objetivo desenvolver um
meio para as crianças lidarem com o mundo ao seu redor de uma forma saudável.
Comprometida em ajudar as famílias a interagir e participar de todos os processos de
aprendizagem que as crianças vivenciarão e a promover um bom relacionamento
entre pais e filhos.
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Normalmente, quando pais, professores e familiares observam
comportamentos disfuncionais frequentes, como morder um cachorro, gritar, chorar,
destruir objetos, chutar, empurrar, mentir ou roubar, eles farão recomendações
Outras crianças chegam porque têm dificuldade em fazer amigos, são muito caladas,
tímidas, ansiosas, demasiado tristes ou acelaradas. A psicoterapia cognitivo-
comportamental para crianças também pode ajudar crianças com doenças graves,
desobediência aos pais, obesidade, enurese noturna, distúrbios de aprendizagem ou
atenção.
Fonte:casulepsicologia.com
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Nesse processo, os pais fazem parte do foco de intervenção, sua tarefa é
observar o ambiente em que ocorre o comportamento da criança e suas
consequências, buscar estabelecer uma relação funcional para discussão com a
terapeuta e observar sua própria situação, e compreender de que forma os pais
podem ajudar a resolver problemas.
Uma infância sadia é fundamental para o desenvolvimento integral dos adultos.
Diante das muitas mudanças sociais e familiares que enfrentamos hoje, os adultos
devem estar atentos às necessidades psicológicas de seus filhos. Dadas as
dificuldades, o processo de tratamento pode ser um excelente aliado para salvar a
saúde mental das crianças e a estreita relação entre pais e filhos.
Nos últimos anos, o tratamento psicológico de crianças sempre foi uma área de
preocupação, especialmente no campo da promoção e prevenção. Com efeito,
recentemente o tratamento psicológico de crianças e adolescentes não é apenas visto
como um meio de tratamento, mas também principalmente como um meio de
prevenção de doenças mentais e promoção da saúde. Além desses fatos, existe uma
campanha de defesa e valorização do diagnóstico na primeira infância, com o objetivo
de tratar e prevenir doenças mentais de forma mais eficaz na vida adulta.
A Terapia Cognitivo Comportamental tem alavancado seus estudos com
relação ao tratamento infantil e tem mostrados resultados satisfatórios.
A finalidade da TCC é conseguir flexibilidade e reunificação do modelo
patológico das elaborações das informações, pois pressupõe que determinadas
situações ou fatos não cause sofrimentos às pessoas, mas a significação equivocada
e rigorosa dos mesmos. Já é possível encontrar evidências científicas na literatura de
que esse tipo de terapia se demonstra eficiente no tratamento de muitas necessidades
psiquiátricas e psicológicas.
Tal embasamento teórico de orientação clínica visa principalmente o
atendimento ao adulto, pois as primeiras técnicas aplicadas necessitavam do
indivíduo um nível de maturidade cognitiva.
No entanto, a partir dos anos oitenta, os trabalhos referentes à psicoterapia cognitivo-
comportamental para crianças e adolescentes começaram a crescer e a apresentar
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maior consistência, o que pode estar relacionado ao modelo construtivista na linha de
estudo da TCC, enfatizando a iniciativa e o papel dinâmico do indivíduo na
experiência. Esses métodos ocupam a importância de intervenções interpessoais com
foco na emoção e na elaboração do entendimento.
Fonte: rbtc.org.br
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Fonte: rbp.celg.org.br
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jovens são difíceis de distinguir do pensamento), também devem trabalhar no
pensamento adaptativo e não adaptativo.
Fonte:psicologavalinhos.com
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proporcionar a identificação de importantes variáveis de controle sobre o
comportamento da criança (Regra, 2000 apud Gadelha Y, 2004).
A atuação clínica da TCC mostra que quanto mais completas são as
anamneses de crianças e adolescentes, melhor é o planejamento e o manejo dos
casos. Nessa etapa da avaliação infantil, podem ser utilizados escalas e questionários
que devem ser respondidos pelos pais ou, pela própria criança, educador ou outro
profissional que tenha contato direto com a mesma. Estritamente, na avaliação de
crianças em acompanhamento pela TCC, os dados relacionados à história pregressa
da criança devem ser investigados - gravidez, puerpério, doenças maternas e outras
complicações - e as condições em que se desenvolve - desenvolvimento neuromotor
e linguagem da criança, Dieta, hábitos e história familiar (saúde, economia, condições
ocupacionais, crenças religiosas e outros. A compreensão de como é a relação da
criança com seus pais, irmãos e outros membros da família é imensamente válido
para construir hipóteses diagnósticas para o caso.
A vida escolar (no caso de a criança já frequentar a escola) também deve fazer
parte da avaliação da criança, porque o desempenho acadêmico e o relacionamento
com os colegas oferecem dados que podem ser particularmente úteis neste processo.
Fonte: psicoterapiacomportamentalinfantil.com
A terapia cognitivo-comportamental tem seu foco na causa das dificuldades
relacionadas à emoção e comportamento, portanto algumas regras são usuais
durante a conceituação cognitiva. Geralmente, esses protocolos buscam englobar,
essencialmente, as seguintes solicitações:
• Detectar as complexidades atuais da criança;
• Acontecimentos relevantes da infância;
• As observações das crianças sobre si mesmas e sobre os outros e as
opiniões da família sobre as crianças, como o objetivo de identificar o
funcionamento desta interação familiar, desde suas crenças, emoções
as reações às diversas situações.
Além de permitir que as crianças informem sobre seus sentimentos e
descrevam comportamentos e eventos importantes, as brincadeiras dirigidas
permitem que elas aprendam respostas alternativas a seus comportamentos
disfuncionais ou indesejáveis como bater, gritar, xingar, chorar e tremer. O brinquedo
é um instrumento do processo de aprendizagem e brincar é uma possibilidade de
aprender a se comportar adequadamente frente a determinados estímulos. Por meio
da brincadeira, a criança analisa seu próprio comportamento, ficando ciente das
contingências que o determinam e, a partir daí, pode alterar sua relação com o
ambiente. O uso da fantasia e da brincadeira leva a criança a encontrar alternativas
de comportamentos, inicialmente para os personagens de suas brincadeiras e depois
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para as situações de sua vida (Guerrelhas, Bueno & Silvares, 2000 apud Gadelha Y,
2004).
Os programas de conceituação cognitiva das crianças devem ser revistos e
reavaliados ao longo do processo de psicoterapia, pois é uma linha de atendimento
nova e em constante evolução, elevando para além a importância desta. Para alguns
pesquisadores as diversas formas de apresentação das emoções e a habilidade de
resolução dos problemas em suas variadas apresentações são pontos essenciais de
estudo na TCC, o foco fixa-se nas dificuldades atuais dentro do campo das emoções
e do comportamento, tal aplicação é determinante para a condução do processo. Se
tratando do atendimento infantil, técnicas lúdicas como desenhos, jogos auxiliarão no
diagnóstico.
É relevante observar que a maneira como o terapeuta terá acesso ao cognitivo
de cada indivíduo ocorrerá de modo particular, de acordo com suas características
especificas. Por tanto deverá contar com um leque instrumental variado para o
atendimento infantil.
5 INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS
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junto com a ciência haver espaço para a arte do encontro humano, com empatia e
disposição (PETERSEN, WAINER, 2011 apud Silva A; 20017).
O baralho das emoções é uma ferramenta eficaz na identificação e
compreensão das emoções, este jogo apresenta as diversas expressões das
emoções, incluindo as emoções primárias, o amor, a raiva, a alegria, a tristeza, o
medo, o nojo. Essas emoções se transformarão em emoções mais complexas no
decorrer do desenvolvimento das crianças.
. Outro método que pode ser usado para ajudar as crianças a reconhecer
emoções e pensamentos é uma técnica chamada "relógio de pensamento". O relógio
é confeccionado ao longo da sessão em companhia do paciente, e no lugar dos
números o paciente desenhará pequenas faces caracterizando as emoções. A
proposta é auxiliar a criança a descobrir e compreender seus sentimentos e mostrar
a ela que as emoções passam bem como as horas. Através dos ponteiros, a criança
pode manifestar seu sentimento naquele momento, e o terapeuta pode auxiliá-la a
descobrir que pensamentos a fazem sentir-se assim.
Fonte: mariadocarmo.psc.br
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Dessa forma, a criança consegue se identificar com a situação e o personagem,
podendo dizer, mesmo que indiretamente, o que está sentindo ou mesmo pensando.
Fonte: revistacrescer.globo.com
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5.3 Técnicas para solução de problemas
Fonte: pt.depositphotos.com
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5.4 Técnicas comportamentais
Fonte: apc-coimbra.org.pt
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em crianças que não toleram frustração, o que pode produzir irritação e raiva, tem o
efeito de redução dos sintomas.
Fonte: terapiaempauta.blogspot.com.br
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dinheiro ou qualquer ativo com alto valor financeiro. De preferência que sejam
atividades de lazer preferivelmente junto à família.
Fonte: psiterapeutico.com
Fonte: revistacrescer.globo.com
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5.6 O papel da família e dos pais
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positivas ou evitar situações indesejáveis, as ações das crianças são intencionais,
portanto, o conceito de reforço e punição e quando utilizado deve ser repassado aos
pais.
Fonte: psiconexe.com
Pois tanto os pais, quanto quem cuida da criança, exercem papéis relevantes
no processo quando cooperam com o cuidado de crianças ou adolescentes: a
intervenção-facilitadora está focada principalmente na criança, e a participação dos
pais é apenas para compreender a atuação do terapeuta com a criança, o que e de
que forma está sendo realizada - os pais desempenham um papel dinâmico, a fim de
compreender as intervenções, monitorar e supervisionar a metodologia aplicada e
apoiar na prestação de cuidados; clientes - foco do tratamento será nas funções
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cognitivas e comportamentais do pais, e eles serão ajudados a reavaliar seus pontos
de vista sobre seus filhos e mudar seu comportamento.
Ressalta-se a importância do vínculo entre o terapeuta e os pais, elemento
básico e essencial de qualquer cuidado com a terapia cognitivo-comportamental.
Nesse tipo de atuação é principalmente através dos pais que se obtém dados
importantes para o desenvolver da terapia, eles agem como promotores das
transformações na vida da criança, são também responsáveis pelo tratamento no que
tange a pagamento e atendimentos, já que a criança depende de quem a leve para a
terapia, e o não estabelecimento do vínculo ou o rompimento deste, é tido como
principal motivo do abandono do tratamento.
Fonte:folha.uol.com.br
Fonte: eusemfronteiras.com.br
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O treino de pais é em maioria aplicado quando se identifica transtornos
disruptivos, por terem a conotação de auxiliarem os pais a melhor administrar as
relações familiares e a inspirar habilidades de autoconfiança, comunicação e
socialização. Tais transtornos geram dificuldades sociais, interferindo de forma
negativa em todos os ambientes que a criança participa (lar, escola por exemplo),
sendo motivadores da evasão escolar. O treino de pais pode acontecer nas diferentes
abordagens, pode ser realizado em grupo, o que é mais frequente, como também
separadamente, somente os pais e filhos.
Fonte: tudobemserdiferente.wordpress.com
Fonte: janela-aberta-familia.org
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elaboração dos processos cognitivos, bem como jogos estruturados, brinquedos que
possibilitarão associação no processo de restruturação cognitiva.
Conhecer a criança é fundamental para a organização da melhor forma de
recebê-la, selecionando os materiais que poderão instiga-las no processo, para tanto
vale frisar sobre a anamnese bem elaborada, que dará dados sobre as preferências,
histórico médico, ferramentas para a condução do tratamento, desta maneira as
crianças terão maior compreensão dos encontros. Sobre a participação dos pais, é
indispensável que estes orientem as crianças a razão da terapia desde o primeiro
encontro, evidenciando a importância do treino de pais e do vínculo destes com o
terapeuta. De modo a não deixar a entender pela criança que tais encontros são
formas corretivas devido algum comportamento por elas praticados, os membros da
família são inseridos nesta questão. Após o primeiro encontro, a condução dos demais
encontros ocorrerá de acordo com a necessidade e diagnóstico da criança.
Encontrar evidências sobre a eficácia da TCC é um trabalho que visa testar sua
aplicação por meio de ensaios clínicos desde o início. Até o momento, a terapia
cognitiva e a terapia comportamental são as psicoterapias mais realizou avaliações.
Além disso, a TCC defende a avaliação continuada de um transtorno ou problema
para definir a eficácia do tratamento e para possibilitar alterações de estratégias de
tratamento.
Fatos comprovam que a TCC é eficaz para crianças com transtornos sociais e
comportamentais, e seu efeito é considerado de moderado a maior, sendo mais
intenso para crianças antes da puberdade (11 a 13 anos) do que para crianças
menores. Na atualidade, os transtornos de ansiedade são o foco central da avaliação
da eficácia da TCC em crianças e adolescentes. Vários estudos ajudaram a
determinar que a TCC é um tratamento comprovado para a ansiedade em jovens.
Cada vez mais trabalhos comprovam a eficácia da TCC, o que explica por que esse
método é considerado o método mais popular nos últimos 20 anos.
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Fonte: caentrenospsicologos.com
29
Fonte: outsidebrazil.com
Fonte: sites.google.com
Fonte:criancaeterapia.com.br
Fonte: youtube.com
A atividade de casa é um recurso fulcral nas TCCs, pode parece fácil para
crianças e adolescentes, mas é uma atividade minuciosa para os terapeutas porque
deve ser cuidadosamente planejada para envolver crianças ou adolescentes,
necessitando estar associada com a queixa atual e ser evidente seu objetivo
terapêutico. A tarefa de casa bem elaborada e realizada embasa o que foi trabalhado
na sessão. Precisa ser desenvolvida com a coparticipação do paciente, uma vez que
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se torna “propriedade” do mesmo, o que aumenta o grau de responsabilidade e a
probabilidade de adesão ao processo.
Finalmente, o uso bem-sucedido da tarefa de casa requer um foco terapêutico
claro, pois se o terapeuta não for claro ao explicar a tarefa para a criança, a criança
inevitavelmente ficará confusa e as chances de não a realizar aumentarão muito. No
entanto, se o terapeuta achar a tarefa difícil ou tediosa, o paciente verá a tarefa da
mesma maneira.
Fonte: memude.com.br
Fonte: alinemoller.wordpress.com
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linguagem natural da idade, não sabem o que sentem nem como controlar seus
sentimentos.
No entanto, a presença de um adulto que tentando compreendê-la com
empatia, propiciando segurança e manuseando brinquedos escolhidos e os capacitem
a expressar suas emoções criativas, produzir um movimento para a expressão e
exploração do seu self – sentimentos, pensamentos, experiências, comportamentos,
dificuldades, que vão potencializar a transformação terapêutica.
Tal explanação, permite a criança enfrentar suas emoções, frustração,
agressividade, medo, insegurança, confusão, e demais que possam surgir, ao passo
que aprende a regular ou a desprezar essas emoções, ao mesmo tempo em que se
percebe como uma pessoa autônoma, livre para sentir todas essas emoções.
Portanto, o brincar é o jeito genuíno de a criança se expressar, bem como falar é o
jeito genuíno de o adulto se expressar.
Na sala de ludoterapia, os brinquedos são manuseados como palavras e o
brincar é a linguagem da criança. O brincar para a criança, para além de uma
conotação terapêutica, é também importante por toda expansão de sua infância. O
brincar é sua linguagem.
Fonte: instamamae.com
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Considerado uma linguagem porque permite às crianças comunicarem com
outras pessoas e começarem a compreender desde muito novas, que podem tolerar
e representar a ausência temporária dos seus entes queridos, e substituí-los pelas
brincadeiras iniciais. O momento do brincar é estimado pelo simples fato do brincar
pela criança e o produto final não é a parte mais importante desta atividade.
Para os adultos a capacidade em expressar sob a forma verbal os seus
sentimentos, frustrações e angústias é característico de sua maioria; porém, devido a
imaturidade cognitiva da criança, esta faz do brincar sua comunicação. Quando uma
criança está brincando, sua existência está completamente presente.
Fonte: gnt.globo.com
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Fonte: colmagno.com.br
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Fonte: badulake.com.br
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reconhecimento do valor das diferenças, é necessário o exemplo, sendo um modelo
vivo do que se busca ensiná-los.
Fonte: revistacrescer.globo.com
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construído, e que cada vez mais, as crianças possam ser entendidas da maneira que
melhor conseguem se expressar: por meio do brincar.
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Importante salientar algumas instruções antes da realização da hora do jogo
diagnóstica. É necessário selecionar os brinquedos que auxiliarão diante a queixa
encaminhada e as informações coletadas através da anamnese dos pais e do
paciente.
Preparar a sala com tais brinquedos, retirando-os da caixa e deixando expostos
sobre a mesa, com fácil acesso para a criança.
A sala deve ser grande para não prejudicar a eficiência do brincar das crianças.
Quando ela chegar, é preciso explicar as atividades para as quais ela vai usar esses
brinquedos, e que ela terá um certo tempo para essas brincadeiras.
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testes psicológicos) e outras técnicas e procedimentos menos estruturados (como
jogos, brinquedos, imagens, histórias, etc).
A flexibilidade para escolher uma estratégia (ou ferramenta) específica é
afetada pela experiência profissional, embasamento teórico e objetivo. A circunstância
e as novas faces das Psicologias (Clínica, hospitalar, jurídica, institucional etc.)
também afetarão na escolha.
Quando adotados fora da clínica tradicional, mais restrita aos consultórios
particulares, os procedimentos clínicos de diagnóstico e avaliação psicológica em
geral carecem de adaptações para atender às peculiaridades de cada caso. Sobre
isso, ver estudos sobre o uso da avaliação psicológica nos contextos da saúde
(CAPITÃO; SCORTEGAGNA; BAPTISTA, 2005) e institucional (GUIRADO, 2005,
apud Psico.teor. prat. V9. N2. São Paulo 2007).
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CAPITÃO, C. G.; SCORTEGAGNA, S. A.; BAPTISTA, M. N. A importância da
avaliação psicológica na saúde. Avaliação Psicológica, v. 4, n. 1, p. 75-82, 2005.
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e adolescentes: ferramentas para aprimorar a prática. Porto Alegre: Artmed; 2011.
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Terapia Cognitivo-Comportamental com crianças e adolescentes. Rev. bras. psicoter.
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