Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
RESUMO
1 – INTRODUÇÃO
*
Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Educação Física pela Uepa-Universidade do Estado do
Pará
**
Mestrando do Programa de Mestrado do Núcleo de Medicina Tropical - UFPa
2
2- MATERIAL E MÉTODOS
3- MARCO TEÓRICO
3 .1 Obesidade Infantil.
3.1.1 Definição
4
Ainda segundo Ferreira (2005) cerca de 80% das crianças entre 10 e 14 anos
com um dos pais com sobrepeso e obesidade são obesas.
Para Soares (2003), a obesidade infantil atinge na maior parte dos casos
crianças de classe média alta que, além de terem um conforto que contribui para o
sedentarismo, tem hábitos alimentares nada saldáveis, pois estão acostumados com
pizzas, sanduiches, refrigerante, entre outras guloseimas.
Garcia 1998 apud Soares, 2002, diz que a dieta da criança deve ser rica em
verduras, legumes, frutas e não se deve proibir nada, apenas restringir no dia-a-dia o
que é hipercalórico. Já que o hábito alimentar das crianças obesas é fortemente
influenciado pelos inadequados hábitos familiares, tais como: alta ingestão de lipídios e
de glicídios, provocando alta rejeição de hortaliças e frutas.
3.1.2.3. Sedentarismo
A saúde é um bem inestimável, mas para que ela permaneça é preciso evitar
alguns hábitos de vida considerados como prejudiciais como, por exemplo, o
sedentarismo, o qual segundo Silva (2005) é cada vez mais freqüente no cotidiano de
adultos, adolescentes e crianças, de ambos os gêneros e diferentes faixas etárias. De
acordo com Epstein et. al. (1996) existe uma influência direta do baixo nível de
7
Uma criança que assisti regularmente a televisão, não só está em uma postura
sedentária, com também sofre a influência das propagandas, que promovem uma
maior ingestão de alimentos ricos em gorduras e açúcares e de baixo valor nutricional.
Assim, Silva e Malina (2003) exprimem que: presente em praticamente todo lar
brasileiro, a TV é uma forma de lazer acessível a todas as camadas da população e,
por vezes, substitui a atividade física por ausência de segurança (ou percepção de
segurança) nos equipamentos públicos de lazer, principalmente nos grandes centros
urbanos.
4- ATIVIDADE FÍSICA
Alguns autores como Gentil, (2010) e Weineck, (1999), afirmam que a atividade
intervalada e intensa são as que mais causam dispêndio calórico, mas segundo
Pollock, 1993, o esquema de dias alternados e baixa intensidade é o mais
freqüentemente recomendado. Já que para crianças e adolescente as atividades
devem ser mais lúdicas, além de ser extremamente prazerosa é também um artifício
para que a criança possa atingir um hábito de vida mais saudável (FRANÇA, 2003).
CONCLUSÃO
Por isso intervenções imediatas devem ser realizadas, afim de, demonstrar os
benefícios da prática regular e sistematizada de forma coerente da atividade física para
a melhora da saúde e da qualidade de vida das crianças. Para isso torna-se importante
a participação de educadores físicos, afim de, promover atividades prazerosas e que
contribuam para um maior gasto calórico e melhor benefício para a saúde.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOREHAM, C.; RIDDOCH, C. The physical activity, fitness and health of children.
Journal of Sports Science , n. 19, p. 915-29, 2001.
COLE TJ, BELLIZI MC, FLEGAL KM, DIETZ WH. Establishing a standard definition
for child overweight an obesit worldwide: international survey. BMJ 2000; 320:1-6.
DIETZ WH, GORTMAKER SL. Do we fathen our children at the television set? Obesity
and tetevision viewing in children and adolescentes. Pediatrics Children Manual.
1985.
ERLICHMAN, J.; KERBEY, A. L.; JAMES, W, P. Physical activity and its impact on
health outcomes. Paper 1: The impact of physical activity on cardiovascular disease
and all-cause mortality: an historical perspective. Obesity Reviews, v. 3, p. 257-71,
2002.
MELLO, Elza D. de; LUFT, Viviane C. ; MEYER, Flávia: Obesidade Infantil: como
podemos ser eficazes? Jornal de pediatria, Rio de Janeiro, v. 80, n. 3, p. 173 – 182,
janeiro de 2004.
MORRIS, J. N. Exercise in the prevention of coronary heart disease: today’s best buy in
public health. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 26, p. 807-14, 1994.
Oliveira AMA, Cerqueira EMM, Souza JS, Oliveira AC. Sobrepeso e obesidade infantil:
Influência dos fatores biológicos e ambientais em Feira de Santana, BA. Arq Bras
Endocrinol Metab 2003;47/2:144-50.
Styne DM. Childhood and adolescent obesity. Prevalence and significance. Pediat Clin
North Amer2001;48:823-53.
SOARES, Cléo. Pais devem educar crianças para evitar a obesidade. O Liberal,
Atualidades, p;07. 06/05/2002.
18
SANTIAGO, L. M.; SÁ, O.; CARVALHO, I. M.; ROCHA, M. G.; PALMEIRO, L.;
Mesquita, E. P. Hipercolesterolemia e factores de risco cardiovascular associados, em
crianças eadolescentes. Revista Portuguesa de Cardiologia, v. 21, p. 301-13, 2002.
SILVA, R.C.R; MALINA, R.M. Sobrepeso, atividade física e tempo de televisão entre
adolescentes de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Ciência e
Movimento, Brasília, v. 11, nº 4, p. 63-66, 2003.
Word Heath Organization (WHO). Adolescents. In: Physical status: the use
interpretation of anthoponetry. Geneva: WHO, 1995, 263-311.
WHO/FIMS. Committee on Physical Activity for Health. Exercise for health. Bolletin of
the world health organization, v. 73, n. 2, p. 1-17, 1995.
19