discutir; não me referi à maneira, mas apenas se podes, no mesmo passo, não
saber o que sabes? Agora ficou patente que vês o que não vês, pois já
admitiste que ver é conhecer, e não ver é não conhecer. (PLATÃO. p.
41.2001). , Teeteto responde: “— Concluo que saiu o contrário do que eu
havia afirmado. (PLATÃO. p. 41.2001). No diálogo Teeteto vimos a tentativa de
se encontrar uma definição para o conhecimento. No diálogo, surge a questão
“O que é conhecimento?”. Onde Teeteto tenta responder, e Sócrates vai
mostrando através de indagações, a busca de explicações, levando Teeteto a
“parir” suas ideias, usando a liberdade que ele tem para pensar, e dessa forma
chegar a uma resposta.
(...) porque os nossos sentidos nos enganam às vezes, quis supor que não
havia coisa alguma que fosse tal como eles nos fazem imaginar. E, porque há
homens que se equivocam ao raciocinar, mesmo no tocante às mais simples
matérias de Geometria, e cometem aí paralogismos, rejeitei como falsas,
julgando que estava sujeito a falhar como qualquer outro, todas as razões que
eu tomara até então por demonstrações. E enfim, considerando que todos os
mesmos pensamentos que temos quando despertos nos podem também
ocorrer quando dormimos, sem que haja nenhum, nesse caso, que seja
verdadeiro, resolvi fazer de conta que todas as coisas que até então haviam
entrado no meu espírito não eram mais verdadeiras que as ilusões de meus
sonhos. Mas, logo em seguida, adverti que, enquanto eu queria assim pensar
que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, fosse
alguma coisa. E, notando que esta verdade: eu penso, logo existo era tão firme
e tão certa que todas as mais extravagantes suposições dos céticos não
seriam capazes de a abalar, julguei que podia aceitá-Ia, sem escrúpulo, como o
primeiro princípio da Filosofia que procurava.
Por fim, o conhecimento é necessário para o homem, e permite que ele seja
um ser pensante, onde através dele pode conhecer melhor o mundo e
realidade que o cerca. É o conhecimento que fundamenta todas as nossas
ações, independentemente do seu objeto específico, devemos sempre buscar
o conhecimento para a nossa evolução como ser humano.