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Dessa maneira, além do Estado e da justiça, uma pessoa que mora em uma
dessas periferias do Estado tem hoje como constatar instâncias de autoridade
capacitados para fazer justiça: membros do crime, e sobretudo, do PCC, aos
poucos reconhecidos como zeladores da “lei” (ou “ética”, ou “proceder”),
apoiada em hábitos que possuem a conduta dos “bandidos” onde quer que eles
morem, ou por pessoas das favelas onde eles são apontados como
autoridades; os meios de comunicação, especialmente a televisão (a partir de
programas populares e até jornais, que se mostra os dramas e injustiças
vividos e, a partir daí, tentar obter alguma restauração); e por fim, se mantém
estável sobre todas elas, seja a força divina ou a compensação da redenção a
aquelas pessoas que foram injustiçadas pela vida.
O “mundo do crime” tem uma filosofia dos valores morais, uma “lei”, e, para
considerar as mudanças de caminho no cumprimento deles, em São Paulo
criou-se, no período passado, uma naturalização especifica.
A causa “morreu tudo” se explica, na visão dos moradores por dois fenômenos:
porque morreu gente demais ali, e que, assim, uma parte das mortes da cidade
era de pessoas próximas e o outro é que aquelas pessoas que viviam no
“mundo do crime”, já morreu faz algum tempo.
“Prenderam tudo” revela que aquelas pessoas que matavam e que não foram
mortas não estão mais atuando no meio e sim, que estão nas cadeias. O que é
uma verdade, por que a política de encarceramento cresceu nos últimos quinze
anos, no Estado.