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Secretaria de

Educação e Cultura

SEMANA 37
CADERNO DE ATIVIDADES
9º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL II
Escola Municipal: _________________________________________
Nome do (a) aluno (a):______________________________________
Professor (a):_____________________________________________
Turma:__________________________________________________
Ano de Componente
9º ano Língua Portuguesa
Escolaridade Curricular
Nº de aulas
05 aulas Habilidades EF89LP33
previstas

DICAS DA LÍNGUA
Conto fantástico é o nome que se dá a uma narrativa curta que
apresenta personagens que extrapolam os limites da realidade e/ou fatos igualmente
estranhos e inexplicáveis. Esse tipo de literatura está associado a autores estrangeiros, tais
como:
● Franz Kafka
● Edgar Allan Poe
● Gabriel García Márquez
● Jorge Luis Borges

Já no Brasil, os autores que dialogam com o fantástico em suas obras são:


● Machado de Assis
● Erico Verissimo
● Mário de Andrade
● Murilo Rubião

O que é conto?

O conto é uma narrativa (tipo de texto em que se conta uma história). Ele pode
relatar um acontecimento verídico ou ficcional e ser contado de forma oral ou escrita. As
narrativas são ações de personagens que ocorrem em determinado espaço e tempo. Elas
são contadas por um narrador.
Na literatura, existem outros gêneros de narrativa além do conto, como a novela e o
romance. Esses três gêneros possuem as mesmas características apontadas. O que vai
fazer a distinção entre eles é o tamanho, as dimensões da obra. Nessa perspectiva, o conto
é uma narrativa menos extensa; o romance, uma narrativa mais extensa; já a novela ocupa
lugar intermediário no que se refere às suas dimensões.

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Literatura fantástica

A literatura fantástica traz elementos que contrariam a noção de realidade.


Portanto, apresenta personagens e/ou fatos impossíveis, isto é, em desacordo com as leis
que comandam os fenômenos naturais. Como exemplo, podemos citar o livro A
metamorfose (1915), de Franz Kafka, em que o protagonista Gregor Samsa transforma-se
em um inseto, algo naturalmente impossível.
“A metamorfose”, de Franz Kafka, é um clássico da literatura fantástica.

Características do conto fantástico

O conto fantástico é uma narrativa curta, cujos personagens ou fatos estão


associados a elementos sobrenaturais ou sem explicação, já que contrariam as leis
naturais.
Dessa forma, esse gênero de literatura, em primeiro lugar, provoca estranheza nos
leitores. Em seguida, pode despertar a emoção durante a leitura ou a reflexão, caso o texto,
apesar de extrapolar a realidade, trouxer alguma crítica a ela — o que podemos ver no
conto fantástico, de Machado de Assis, O País das Quimeras.
Nessa obra, o narrador conta a história de Tito, um poeta pobre e romântico que abre
mão de seus versos por dinheiro. Eles são comprados por um “sujeito rico, maníaco pela
fama de poeta”. Além disso, Tito está apaixonado, mas não é correspondido. O poeta vê-se
entre dois caminhos possíveis — morrer ou partir —, quando surge “uma criatura celestial,
vaporosa, fantástica, trajando vestes alvas, nem bem de pano, nem bem de névoas, uma
coisa entre as duas espécies, pés alígeros, rosto sereno e insinuante, olhos negros e
cintilantes, cachos louros do mais leve e delicado cabelo, a caírem-lhe graciosos pelas
espáduas nuas, divinas”.
As fadas fazem parte da mitologia céltica.
A fada tem asas, pega o poeta nos braços, o teto rasga-se, e eles iniciam o voo:
“Tito, que se havia distraído algum tempo da ocupação das musas no estudo das leis
físicas, contava que, naquele subir continuado, breve chegariam a sentir os efeitos da
rarefação da atmosfera. Engano dele! Subiam sempre, e muito, mas a atmosfera
conservava-se sempre a mesma, e quanto mais ele subia melhor respirava”.
Por ser um conto fantástico, as leis da natureza não são respeitadas, tudo é possível.
Assim, chegam ao País das Quimeras: “País para onde viaja três quartas partes do gênero
humano, mas que não se acha consignado nas tábuas da ciência”. Nessa ironia,
percebemos que o narrador zomba do fato de que a maioria das pessoas não encara a
realidade, ou seja, vive no País das Quimeras, do sonho, da fantasia.
Dessa forma, o narrador, com o pretexto de relatar o que acontecia no País das
Quimeras, acaba fazendo uma crítica às futilidades do “nosso mundo”, como se pode ver

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neste trecho: “Mais adiante era uma sala onde muitos quiméricos, à roda de mesas,
discutiam os diferentes modos de inspirar aos diplomatas e diretores deste nosso mundo os
pretextos para encher o tempo e apavorar os espíritos com futilidades e espantalhos. Esses
homens tinham ares de finos e espertos.

Leia o conto abaixo e responda às questões de 01 a 06.

“Sombra - Uma parábola”


(1835), do livro Histórias extraordinárias, de Edgar Allan Poe

Vós que me ledes por certo estais


ainda entre os vivos; mas eu que escrevo terei
partido há muito para a região das sombras.
Porque de fato estranhas coisas acontecerão,
e coisas secretas serão conhecidas, e muitos
séculos passarão antes que estas memórias
caiam sob vistas humanas. E, ao serem lidas,
alguém haverá que nelas não acredite, alguém
que delas duvide e, contudo, uns poucos
encontrarão muito motivo de reflexão nos
caracteres aqui gravados com estiletes de
ferro.
O ano tinha sido um ano de terror e de sentimentos mais intensos que o terror, para
os quais não existe nome na Terra. Pois muitos prodígios e sinais haviam se produzido, e
por toda a parte, sobre a terra e sobre o mar, as negras asas da Peste se estendiam. Para
aqueles, todavia, conhecedores dos astros, não era desconhecido que os céus
apresentavam um aspecto de desgraça, e para mim, o grego Oinos, entre outros, era
evidente que então sobreviera a alteração daquele ano 794, em que, à entrada do Carneiro,
o planeta Júpiter entra em conjunção com o anel vermelho do terrível Saturno. O espírito
característico do firmamento, se muito não me engano, manifestava-se não somente no
orbe físico da Terra, mas nas almas, imaginações e meditações da Humanidade. Éramos
sete, certa noite, em torno de algumas garrafas de rubro vinho de Quios, entre as paredes
do nobre salão, na sombria cidade de Ptolemais. Para a sala em que nós achávamos a
única entrada que havia era uma alta porta de feitio raro e trabalhada pelo artista Corinos,
aferrolhada por dentro. Negras cortinas, adequadas ao sombrio aposento, privavam-nos da
visão da lua, das lúgubres estrelas e das ruas despovoadas; mas o ressentimento e a
lembrança do flagelo não podiam ser assim excluídos.

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Havia em torno de nós e dentro de nós coisas das quais não me é possível dar
conta, coisas materiais e espirituais: atmosfera pesada, sensação de sufocamento,
ansiedade; e, sobretudo, aquele terrível estado de existência que as pessoas nervosas
experimentam quando os sentidos estão vivos e despertos, e as faculdades do pensamento
jazem adormecidas. Um peso mortal nos acabrunhava. Oprimia nossos ombros, os móveis
da sala, os copos em que bebíamos. E todas se sentiam opressas e prostradas, todas as
coisas exceto as chamas das sete lâmpadas de ferro que iluminavam nossa orgia.
Elevando-se em filetes finos de luz, assim que permaneciam, ardendo, pálidas e imotas. E
no espelho que seu fulgor formava sobre a redonda mesa de ébano a que estávamos
sentados, cada um de nós, ali reunidos, contemplava o palor de seu próprio rosto e o brilho
inquieto nos olhos abatidos de seus companheiros. Não obstante, ríamos e estávamos
alegres, a nosso modo — que era histérico —, e cantávamos as canções de Anacreonte —
que são doidas —, e bebíamos intensamente, embora o vinho purpurino nos lembrasse a
cor do sangue. Pois ali havia ainda outra pessoa em nossa sala, o jovem Zoilo. Morto,
estendido a fio comprido, amortalhado, era como o gênio e o demônio da cena. Mas ah! Não
tomava ele parte em nossa alegria! Seu rosto, convulsionado pela doença, e seus olhos, em
que a Morte havia apenas extinguido metade do fogo da peste, pareciam interessar-se pela
nossa alegria, na medida em que, talvez, possam os mortos interessar-se pela alegria dos
que têm de morrer. Mas embora eu, Oinos, sentisse os olhos do morto cravados sobre mim,
ainda assim obrigava-me a não perceber a amargura de sua expressão. E mergulhando
fundamente a vista nas profundezas do espelho de ébano, cantava em voz alta e sonorosa
as canções do filho de Teios. Mas, pouco a pouco, minhas canções cessaram e seus ecos,
ressoando ao longe, entre os reposteiros negros do aposento, tornavam-se fracos e
indistintos, esvanecendo-se. E eis que dentre aqueles negros reposteiros, onde ia morrer o
rumor das canções, se destacou uma sombra negra e imprecisa, uma sombra tal como a da
lua quando baixa no céu, e se assemelha ao vulto dum homem: mas não era a sombra de
um homem, nem a de um deus, nem a de qualquer outro ente conhecido. E, tremendo um
instante entre os reposteiros do aposento, mostrou-se afinal plenamente sobre a superfície
da porta de ébano. Mas a sombra era vaga, informe, imprecisa, e não era sombra nem de
homem, nem de deus, de deus da Grécia, de deus da Caldeia, de deus egípcio. E a sombra
permanecia sobre a porta de bronze, por baixo da cornija arqueada, e não se movia, nem
dizia palavra alguma, mas ali ficava parada e imutável. Os pés do jovem Zoilo, amortalhado,
encontravam-se, se bem me lembro, na porta sobre a qual a sombra repousava. Nós,
porém, os sete ali reunidos, tendo avistado a sombra no momento em que se destacava
dentre os reposteiros, não ousávamos olhá-la fixamente, mas baixávamos os olhos e
fixávamos sem desvio nas profundezas do espelho de ébano. E afinal, eu, Oinos,
pronunciando algumas palavras em voz baixa, indaguei da sombra seu nome e lugar de
nascimento. E a sombra respondeu: “Eu sou a SOMBRA e minha morada está perto das

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catacumbas de Ptolemais, junto daquelas sombrias planícies infernais que orlam o sujo
canal de Caronte”. E então, todos sete, erguemo-nos, cheios de horror, de nossos assentos,
trêmulos, enregelados, espavoridos, porque o tom da voz da sombra não era de um só ser,
mas de uma multidão de seres e, variando suas inflexões, de sílaba para sílaba, vibrava aos
nossos ouvidos confusamente, como se fossem as entonações familiares e bem
relembradas dos muitos milhares de amigos que a morte ceifara.

Disponível em: Conto fantástico: o que é, características, autores - Brasil Escola (uol.com.br).
Acesso: 22 out. 202.
Vocabulário:
Acabrunhava: humilhar, magoar.
Anacreonte: é o nome de um poeta grego (570-485 a.C), cuja obra só se conhece por
fragmentos que chegaram até nossos dias.
Caronte: É mais conhecido como sendo um satélite natural de Plutão, tendo a metade do
seu tamanho.
Ceifara: perdera, cortara.
Cornija: Ornatos salientes na parte superior da parede, porta, pedestal.
Ébano: madeira escura, muito pesada e resistente.
Enregelados: congelados.
Esvanecendo-se: acalmando-se.
Firmamento: Espaço celeste no qual aparecem as estrelas, os astros etc.; o céu.
Imotas: Que não se consegue mover; desprovido de movimento; imóvel.
Jazem: permanecem, continuam, habitam, moram, dormem.
Lúgubres: Que pode estar relacionado à morte; que faz lembrar a morte ou os funerais;
fúnebre, macabro.
Oinos: “vinho novo”.
Orbe: Corpo em formato de uma esfera; globo; mundo, redondeza, esfera.
Palor: Palidez; estado ou característica de pálido, de cor tênue, pouco intensa.
Prodígios: Coisa excepcional, extraordinária, incomum, sobrenatural; milagre, maravilha.
Quios: Ilha do mar Egeu, pertencente à Grécia.
Reposteiros: Espécie de cortina utilizada normalmente para substituir uma porta.
Disponível em: Dicio - Dicionário Online de Português. Acesso: 22 out. 2021.

QUESTÃO 01 – (D 06) – O Conto fantástico é um texto em que há a intenção de:


A. ( ) Apresentar uma narração.
B. ( ) Descrever fatos e temas.
C. ( ) Defender um ponto de vista.
D. ( ) Expressar sentimentos.

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QUESTÃO 02 – Em “Sombra-uma parábola”, o aumento da tensão da história, a partir de


um conflito estabelecido, pretender levar o leitor a:
A. ( ) Chorar ao longo da história.
B. ( ) Rir diante de um contexto estabelecido.
C. ( ) Se espantar com a situação criada.
D. ( ) Reclamar da estrutura da história.

QUESTÃO 03 – Ao considerar as características do gênero conto de suspense e a história


de “Sombra-uma parábola”, é possível concluir que esse texto pretende:
A. ( ) Encantar com a história da sombra.
B. ( ) Expor alguns acontecimentos.
C. ( ) Comentar sobre os medos do narrador.
D. ( ) Provocar reações de ansiedade e de incerteza no leitor.

QUESTÃO 04 – O narrador do conto é um:


A. ( ) Narrador-personagem, porque apenas narra a história.
B. ( ) Narrador-observador, porque apenas narra a história.
C. ( ) Narrador-personagem, porque narra a história e participa dela.
D. ( ) Narrador-observador, porque narra a história e participa dela.

QUESTÃO 05 – O conflito do conto, ou seja, o momento que se instaura a tensão ocorre


quando:
A. ( ) Os céus apresentaram um aspecto de desgraça.
B. ( ) No momento em que se destacou uma sombra negra e imprecisa.
C. ( ) Quando todos estavam bebendo na sala.
D. ( ) Eles começaram a cantar.

QUESTÃO 06 – Leia novamente o trecho a seguir e responda.


“...variando suas inflexões, de sílaba para sílaba, vibrava aos nossos ouvidos
confusamente, como se fossem as entonações familiares...”
O termo em destaque tem a função de:
A. ( ) Contradizer uma informação.
B. ( ) Explicar uma informação.
C. ( ) Comparar termos.
D. ( ) Questionar uma informação.

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9º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL II
Escola Municipal: _________________________________________
Nome do (a) aluno (a):______________________________________
Professor (a):_____________________________________________
Turma:__________________________________________________
Ano de Componente
9º ano Língua Inglesa
Escolaridade Curricular
Nº de aulas EF09LI15
02 aulas Habilidades
previstas

Hey, pupils! How do you do? Let’s start our class by revising some content?

Sonya: Oh, no. I forgot to bring my English textbook.


Dara: Don’t worry, Sonya. If you don’t bring your textbook, Mr. Thomas will lend you one.
Last week Nico didn’t bring his textbook and Mr. Thomas said that it was okay, so he lent him
one. Sonya: Really? That’s a relief!
Dara: Yeah. Look! It’s cloudy now. Do you think there will be a flag ceremony today?
Sonya: The teachers will cancel the flag ceremony if it rains. Maybe we’ll have another
activity in class.
Dara: Yes, I think so.

Let’s pay attention to these sentences taken from the dialogue:

If you don’t bring your textbook, Mr. Thomas will lend you one.
(Se você não trouxer o seu livro de atividades, o senhor Thomas te emprestará um.)
If Clause: “If you don’t bring your textbook” (verbo no PRESENTE);
Main Clause: “Mr. Thomas will lend you one” (verbo no futuro com o uso do auxiliar WILL);

The teachers will cancel the flag ceremony if it rains.


(Os professores cancelarão a cerimônia da bandeira se chover.)

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If Clause: “If it rains” (verbo no PRESENTE);


Main Clause: “The teachers will cancel the flag cerimony” (verbo no futuro com o uso do
auxiliar WILL);

QUESTÃO 01) Choose the best option to complete the sentence below correctly. (Escolha a
melhor opção para completer a frase abaixo corretamente.)

If it rains, I ___________ out. I hate getting soaking wet.

A. ( ) will go;
B. ( ) go out;
C. ( ) will not go;
D. ( ) don’t go;

QUESTÃO 02) If I forget my geography book, __________ you lend me yours?


(Se eu esqueçer o meu livro de geografia, você ___________ emprestar o seu?)

A. ( ) do;
B. ( ) will;
C. ( ) does;
D. ( ) are;

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9º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL II
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Turma:__________________________________________________
Ano de Componente
9º ano Arte
Escolaridade Curricular
Nº de aulas (EF69AR11A)
01 aula Habilidades
previstas

Por dentro da dança/As formas que o corpo produz.

Na aula passada falamos sobre a dança


“Marcha Urbana”.
Porém para criar ou dançar uma coreografia
como a da intervenção Manchas urbanas, é preciso
conhecer com profundidade o corpo humano e seus
movimentos.
Rudolf Laban foi um bailarino, coreógrafo,
arquiteto e estudioso do movimento humano. Ao longo de sua vida, dedicou-se a
sistematizar a linguagem da dança pensando no desenvolvimento global das pessoas, o que
o levou a elaborar a “coreologia”, uma espécie de “gramática” do movimento humano.
Em suas observações, Laban notou que, quando
nos movimentamos, cada pequena parte do corpo
também se movimenta, como em uma orquestra, em
que cada instrumento tem seu papel. Assim, o
movimento de uma parte do corpo sempre deve ser
entendido em sua relação com o todo. Para Laban, o
movimento que o corpo desenha no espaço pode
ocupar três áreas espaciais: alta, média e baixa. Em
geral, cada parte do nosso corpo ocupa uma área
espacial mais constantemente: nossa cabeça fica na parte mais alta do espaço; nossa
barriga, na área média; e nossos pés, na área baixa. Entretanto, nosso corpo tem
articulações que permitem que alteremos essas posições.
Para Laban, o movimento tem quatro fatores que o caracterizam. São eles:

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● Espaço: o modo como o dançarino se move no espaço pode ser
focado e direcionado, como um carro em movimento, ou sem direção, como uma
pedra rolando uma montanha.
● Peso: o peso do movimento usado pelo dançarino pode ser pesado,
para baixo, como os passos de um elefante, ou pode ser leve e delicado, como os
passos de uma formiga.
● Tempo: os movimentos de um dançarino podem ser rápidos, agitados,
como as asas do colibri, ou podem ser lentos e devagar, como o caminhar da
tartaruga.
● Fluência: a fluência entre os movimentos pode ser livre, solta, como
uma folha ao vento, ou contida, retraída, como os movimentos de um robô.
Rudolf Laban criou vários modos de registrar
os movimentos e as transições entre eles. Um deles é
o gráfico dos esforços, no qual é possível ver o
movimento em relação aos seus fatores, como na
imagem ao lado.
Outro modo de registro é por meio de um
sistema de sinais gráficos que pode ser comparado às
partituras da notação musical: a labanotação. Veja, a
seguir, os sinais criados por Laban para alguns dos
movimentos possíveis, como ir para frente e ir para o lado direito.
Observe a labanotação:

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ATIVIDADE:

QUESTÃO 1 – Leia com atenção e assinale a alternativa que apresenta a sequência


correta de acordo com a explicação.

 O peso do movimento usado pelo dançarino pode ser pesado, para baixo, como os
passos de um elefante, ou pode ser leve e delicado, como os passos de uma
formiga.
 O modo como o dançarino se move no espaço pode ser focado e direcionado, como
um carro em movimento, ou sem direção, como uma pedra rolando uma montanha.
 Os movimentos de um dançarino podem ser rápidos, agitados, como as asas do
colibri, ou podem ser lentos e devagar, como o caminhar da tartaruga.
 A fluência entre os movimentos pode ser livre, solta, como uma folha ao vento, ou
contida, retraída, como os movimentos de um robô.

A ( ) Tempo – Peso – Fluência – Espaço.


B ( ) Peso - Tempo – Fluência - Espaço.
C ( ) Peso – Espaço – Tempo – Fluência.
D ( ) Peso – Espaço – Fluência – Tempo.

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Caderno elaborado pela professora Rosiane Tobias França, adaptado de Teláris Arte 9º ano – Editora
Ática – São Paulo 2018. Imagens disponíveis em www.google.com.br/imagens. Link disponível em
www.youtube.com.br

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Turma:__________________________________________________
Ano de Componente
9º ano Educação Física
Escolaridade Curricular
Nº de aulas
02 aulas Habilidades (EF89EF19P8)
previstas

Olá! Nesta atividade iremos recordar nosso aprendizado sobre os Esportes!

Bê-á-bá dos esportes

As modalidades esportivas podem ser classificadas de acordo com a lógica interna


que está relacionada à organização
estrutural do jogo em si, à prática
que envolve os gestos motores, a
relação com o adversário, entre
outras. Desta forma os esportes
foram classificados de acordo com
os critérios de cooperação,
interação com o adversário,
desempenho motor e objetivos
táticos.

Recordando as categorias através da observação e análise

Para compreender os
tipos de esporte é importante
saber identificar dentro de cada
modalidade o que é necessário
para efetivar a vitória. A partir
disso, foram agrupados sete
tipos diferentes de esportes, três
dentro do conjunto de esportes
sem interação e quatro dentro do
conjunto de esportes com

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interação de adversário. Iremos conhecer e aprofundar nossos conhecimentos nas próximas


semanas.
Nas próximas aulas daremos incentivo à prática de atividades esportivas,
destacando a importância para saúde corporal, refletindo a influência cultural, trabalhando
valores sociais, a partir do conhecimento de cada modalidade.

Para isso vamos entender primeiro qual grupo esta modalidade pertence, conforme
mencionado acima:

ENTENDENDO-CONJUNTO DE ESPORTES SEM INTERAÇÃO ENTRE ADVERSÁRIOS

Esportes de marca, Esportes técnico-combinatórios e Esportes de precisão.

Hora da Prática

Vamos experimentar uma modalidade para cada tipo de esporte, através de um


pequeno circuito em que cada estação representa um tipo de esporte. Lembrando que a
vivência não será do esporte propriamente dito, faremos de maneira adaptada para que as
atividades possam ocorrer no ambiente escolar. O circuito pode ser dividido de modo que, a
cada 5 ou 7 minutos, trocam-se as estações.
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Circuito de jogos reduzidos de: Esportes de marca, Esportes técnico-combinatórios e


Esportes de precisão.

1-Salto em distância: em um espaço reduzido, poderão ser feitos três saltos para
cada participante. Ganha aquele (a) que tiver o maior salto dentre as tentativas.

2-Bocha: o jogo poderá ser adaptado com bolas pequenas, como bolas de meia. É
jogado individualmente e, para seu desenrolar, uma bola é lançada no espaço de jogo, o
objetivo é jogar as bolas e comparar quem consegue jogar o mais próximo dessa primeira
bola.

3-Ginástica rítmica com bambolês: vivenciar manobras que conseguem fazer com
o bambolê, pode combinar uma apresentação após a vivência com uma música divertida.

Disponível em: https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/109/esportes-veja-o-glossario-das-


categorias; https://www.institutoclaro.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-aula/classificacao-dos-
esportes/. Acesso em: 01 nov. 2021.

QUESTÃO 01- Marque a alternativa que não corresponde ao conjunto de esportes sem
interação entre os adversários: Esportes de marca, Esportes técnico-combinatórios e
Esportes de precisão.

A. ( ) Tiro ao alvo e bocha.


B. ( ) Skate e Ginástica artística.
C. ( ) Polo aquático e futebol.
D. ( ) Natação e levantamento de peso.

QUESTÃO 02- A divisão entre esportes coletivos e individuais consideram as relações de


colaboração. Fazem parte do conjunto de esportes sem interação com os adversários:

A. ( ) Esportes de combate e Esportes de campo e taco.


B. ( ) Esportes de invasão e Esportes com rede divisória ou parede de rebote.
C. ( ) Esporte Educacional, esporte competitivo, esporte de campo, esporte de quadra
e esportes individuais.
D. ( ) Esportes de marca, Esportes técnico-combinatórios e Esportes de precisão.

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Ano de Escolaridade 9º ano Componente Curricular Matemática
Nº de aulas previstas 05 aulas Habilidades EF08MA07

EQUAÇÕES DE 1º GRAU COM DUAS INCÓGNITAS

Lembrando que equação é uma sentença matemática expressa por uma igualdade
em que há pelo menos uma letra que representa um valor desconhecido, vamos hoje
relembrar as equações de 1º grau com duas incógnitas.
Acompanhe o problema proposto a seguir.

Podemos usar uma equação para resolver esse problema. Indicamos os números
procurados por x e y.
x+y=5
A seguir temos alguns possíveis valores de x e y.

As soluções de uma equação do 1º grau com duas


incógnitas são pares ordenados sempre escritos
dentro de parênteses e o primeiro valor é o de x e
o segundo valor é o de y assim: (x,y).
Em relação à equação x + y = 5, os pares
ordenados (5,0), (4,1), (3,2), (2,3), (1,4) e (0,5) são
algumas das possíveis soluções, pois estamos
trabalhando no conjunto dos números reais
(naturais, inteiros, racionais, irracionais) e há outras respostas como por exemplo o par (1,5;
3,5).
Podemos representar esses pares ordenados num PLANO CARTESIANO, que é
formado por duas retas perpendiculares (formam um ângulo de 90º), onde chamamos a reta
horizontal de x (abscissa) e a reta vertical de y (ordenada) como você verá no desenho
abaixo.

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ordenada
Observe que o ponto A é o
ponto (0,5), o ponto B é (1,4), o
ponto C é (2,3), o ponto D é
(3,2), o ponto E (4,1) e o ponto
F é(5,0) e quando ligamos
esses pontos obtemos uma
reta.
abscissa

Acompanhe o próximo exemplo:


Observe este gráfico, em que estão representadas duas retas:

x  y  a

Para que esse gráfico seja a representação geométrica do sistema:  x  y  b ,
devemos tomar o ponto em comum (intersecção) das retas (7,4) e substituir nas equações,
encontrando assim os respectivos valores de a e b.

Logo a = 11 e b = 3.

Vamos agora fazer as atividades e lembre-se de deixar seus cálculos registrados no


caderno.

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Atividades
QUESTÃO 1 – (Prova Brasil). Observe este gráfico, em que estão representadas duas
retas:

Para que esse gráfico seja a representação geométrica do sistema: , os valores


de a e b devem ser:
Dica:
A. ( ) a = -1 e b = 8
B. ( ) a = 2 e b = 3 Observe no gráfico que o ponto (2,3) pertence
as duas retas, logo basta substituir x = 2 e y = 3
C. ( ) a = 3 e b = 2 nas duas equações e descobrir os valores de a e
D. ( ) a = 8 e b = -1 b.

Para as questões 2 e 3, considere a seguinte situação.

QUESTÃO 2 – Assinale a alternativa que representa corretamente a situação descrita


acima.
A. ( ) x – y = 27
B. ( ) x . y = 27
C. ( ) x : y = 27
D. ( ) x + y = 27

QUESTÃO 3 – Assinale o par ordenado que é uma possível solução da situação enunciada
acima.
A. ( ) (11,17)
B. ( ) (5, 22)
C. ( ) (5, 21)
D. ( ) (11,19)

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QUESTÃO 4 – Observe atentamente o plano cartesiano a seguir e os pontos A, B, C e D em


destaque e assinale a alternativa correta.
A. ( ) O ponto B é o par ordenado (3,0)
B. ( ) O ponto B é o par ordenado (0,3)
C. ( ) O ponto C é o par ordenado (2,1)
D. ( ) O ponto C é o par ordenado (2,2)

QUESTÃO 5 – Assinale a alternativa que contém a solução da equação: 9x + y =1.

A. ( ) (-9, 11) Dica:


B. ( ) (2,-19)
Nas alternativas temos pares ordenados, onde
C. ( ) (0,1) o primeiro número é x e o segundo é y (x,y),
D. ( ) (1,0) basta substituir na equação do enunciado e
verificar qual torna a igualdade verdadeira.

QUESTÃO 6 – No gráfico a seguir estão representadas duas retas, cuja intersecção (ponto
que pertence as duas retas) é (-1, 2). Para que esse gráfico seja a representação

x  3 y  a

geométrica do sistema 2 x  y  b os valores de “a” e “b” devem ser :

Dica:
A. ( ) a = –1 e b = 2.
Observe no gráfico que o
B. ( ) a = 2 e b = –1. ponto (-1,2) pertence as
C. ( ) a = – 4 e b = 5. duas retas, logo basta
D. ( ) a = 5 e b = – 4. substituir x = -1 e y = 2 nas
duas equações e descobrir
os valores de “a” e “b”.

Texto elaborado pela professora Elaine Cristina Ribeiro, adaptado de Matemática essencial, 8º ano.
São Paulo: Ática, 2019.

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SEMANA 37
CADERNO DE ATIVIDADES
9º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL II

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Professor (a):_____________________________________________
Turma:__________________________________________________
Ano de
9º ano Componente Curricular Ciências
Escolaridade
Nº de aulas EF09CI60MG;
03 aulas Habilidades
previstas EF09CI61MG
Leia os textos a seguir e responda às questões com atenção!

EQUAÇÕES QUÍMICAS E BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES

Equações químicas representam, por meio de símbolos, as transformações


químicas. Nelas estão descritos os compostos que reagem, suas quantidades e o estado
físico em que se encontram.

Os exemplos a seguir mostram como podemos determinar as equações químicas


que representam a reação entre o gás hidrogênio, H2(g), e o gás oxigênio, O2(g), para
formar H2O (l), e a reação de decomposição do carbonato de cálcio (CaCO3).

● Em uma equação química, os reagentes e os produtos são expressos por suas


fórmulas e respectivos estados físicos. Reagentes e produtos são representados à
esquerda e à direita de uma seta, respectivamente:

2H2(g) + O2(g) 2H2O(l)

● Quando a reação química só acontece na presença de condições específicas, como


luz e calor, deve-se indicá-las em cima da seta. Por exemplo, a reação de
decomposição do carbonato de cálcio para formar cal virgem só acontece sob
aquecimento, sendo assim, representada pela equação:

calor
CaCO3(s) CaO(s) + CO2(g)

● Para que o número de átomos dos reagentes seja igual ao número de átomos dos
produtos, devemos balancear a equação. Para fazer isso, colocamos um número à
frente das fórmulas dos reagentes e dos produtos, indicando as quantidades
necessárias para garantir que todos os átomos envolvidos estejam em igual

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quantidade em ambos os lados da reação. Esse número é chamado de coeficiente


estequiométrico.

Na reação de decomposição do carbonato de cálcio, os átomos envolvidos estão na


mesma quantidade em ambos os lados da reação. Nesse caso, a reação não precisa de
nenhum ajuste.

No quadro a seguir, os coeficientes estequiométricos da reação de formação da água


foram ajustados. Considera-se que, para as fórmulas que não apresentam coeficiente
estequiométrico, está subentendido o valor 1.

Figura 1 - Representação de uma reação química balanceada. Fonte: Araribá mais ciência, 9º ano. 1 ed. São Paulo:
Moderna, 2018. Pág. 77.

A equação acima pode ser interpretada da seguinte maneira: a reação representada


ocorre na proporção de duas moléculas de hidrogênio gasoso para cada molécula de
oxigênio gasoso, formando duas moléculas de água líquida.

Fonte: Texto elaborado pelo professor Alexandre Fagundes Pereira, adaptado de Araribá mais
ciência, 9º ano. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2018.

Questão 01 – Qual das equações abaixo descritas não está devidamente balanceada?

A. ( ) CH4(g) + 2O2(g) CO2(g) + 2H2O(l)


B. ( ) C2H6O(aq) + 3O2(g) 2CO2(g) + 3H2O(l)
C. ( ) C6H12O6(s) + O2(g) 6CO2(g) + 6H2O(l)
D. ( ) 2H2O(l) 2H2(g) + O2(g)

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Questão 02 – A reação de decomposição da sacarose gera como produtos carbono e água.


A equação química não balanceada da reação é dada por: C12H22O11(s) C(s) + H2O. Para
balancear essa equação química os coeficientes estequiométricos da sacarose, do carbono
e da água, devem ser respectivamente:

A. ( ) 2; 12 e 22
B. ( ) 1; 12 e 11.
C. ( ) 1; 22 e 11.
D. ( ) 1; 11 e 12

CÁLCULO DE MASSA DE REAGENTES E PRODUTOS

A proporção estequiométrica em uma reação química se reflete na proporção da


massa de reagentes e produtos. Por exemplo, a reação de 4g de gás hidrogênio com 32g de
gás oxigênio produz 36g de água. O uso de 8g de gás hidrogênio consome o dobro de gás
oxigênio e leva a formação de uma massa de água duas vezes maior.

Figura 2 - A proporção das massas dos reagentes e produtos é constante. Fonte: Araribá mais ciência, 9º ano. 1 ed. São
Paulo: Moderna, 2018. Pág. 77.

Note que a presença do coeficiente estequiométrico indica apenas a proporção em


número de moléculas. A proporção em massa, entretanto, não se altera com a presença do
coeficiente estequiométrico, mantendo-se sempre a mesma, como previsto pelas leis de
Lavoisier e Proust.

Conhecer a proporção entre reagentes e produtos de uma reação é importante em


diversas áreas tecnológicas. Na indústria química, por exemplo, é interessante saber
exatamente as quantidades de matérias-primas a serem empregadas para que não haja
desperdício e para que se possa programar a compra e o estoque dos reagentes utilizados.

Fonte: Texto elaborado pelo professor Alexandre Fagundes Pereira, adaptado de Araribá mais
ciência, 9º ano. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2018.

Questão 03 – A reação de decomposição do calcário produz cal viva e gás carbônico. Ao


decompor 100g de calcário, temos 56g de cal viva. Quantos gramas de gás carbônico são
produzidos?

A. ( ) 44g de gás carbônico.


B. ( ) 100g de gás carbônico.
C. ( ) 56g de gás carbônico.
D. ( ) 54g de gás carbônico.
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Ano de Componente
9º ano História
Escolaridade Curricular
Nº de aulas
03 aulas Habilidades EF09HI29
previstas

TEXTO I
CORRIDA ESPACIAL
A Guerra Fria tem vários desmembramentos. Hoje iremos falar sobre dois
movimentos importantes: A corrida espacial e a queda do muro de Berlim.
A corrida espacial ocorrida entre 1957 e 1975 marcou a segunda metade do
século XX e foi resultado da Guerra Fria. A corrida espacial foi caracterizada pela intensa
exploração no
espaço realizada
pelos EUA e a
URSS. A disputa
entre as duas
potências, atingiu
um objetivo de
conquistar o espaço.
Assim, foram
lançados satélites
artificiais, sondas
espaciais,
expedições tripuladas para o espaço, até que, finalmente, foi enviada uma viagem tripulada
para a Lua. “Dominar” o espaço era algo fundamental dentro da disputa que era travada
entre as duas nações, pois aquele que conquistasse essa nova fronteira da humanidade
evidenciaria seu papel de potência. Explorar o espaço também se mostrava útil
militarmente, pois permitiria monitorar os movimentos feitos pelo inimigo e abria uma nova
possibilidade de ataque em caso de guerra.
O primeiro grande marco da corrida espacial foi soviético. No dia 4 de outubro de
1957 foi lançado o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial a ficar na órbita da Terra, e passou
a emitir os primeiros sinais de rádio. O Sputnik 1 ficou em órbita por 22 dias, e o feito foi
destaque na imprensa soviética, quanto na imprensa internacional – incluindo a

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estadunidense. O segundo satélite enviado pelos soviéticos trouxe outra grande inovação: o
envio do primeiro ser vivo para o espaço, no dia 4 de novembro de 1957, foi lançado
o Sputnik 2 que transportou a cadela Laika para o espaço. A cadela havia sido encontrada
nas ruas de Moscou e morreu 10 dias depois no espaço, resultado do superaquecimento da
estrutura. Ao todo, os soviéticos enviaram dez satélites sob a designação de Sputnik.
O lançamento do primeiro satélite pelos soviéticos ressoou negativamente para o
governo americano, que procurou lançar seu próprio satélite, que aconteceu em 31 de
janeiro de 1958 no lançamento do Explorer 1. Depois de quatro meses, o Explorer 1 parou
de emitir sinais e retornou à atmosfera 12 anos depois. Os EUA também criaram a National
Aeronautics Space Administration, mais conhecida como NASA.
Os soviéticos foram os primeiros a enviarem um satélite para o espaço, um ser
vivo e os primeiros a enviarem uma sonda que orbitou o Sol. Sendo também os primeiros a
enviarem um homem ao espaço. Em
1961 selecionou dois homens: Yuri
Gagarin e German Titov. Yuri Gagarin
foi o primeiro homem a ser enviado para
o espaço e a espaçonave que o
transportou chamava-se Vostok 1, em
12 de abril de 1961. Gagarin pronunciou
a famosa frase “a Terra é azul”. Os
soviéticos ainda foram os responsáveis
por enviarem a primeira mulher ao
espaço, Vladimirovna Tereshkova, em
16 de junho de 1963. Depois da ida de
Gagarin para o espaço, os americanos enviaram Alan Barlett Shepard Jr. na espaçonave
Freedom 7, em 5 de maio de 1961.
O último grande acontecimento da corrida espacial foi o envio de expedições
tripuladas para a Lua, realizado pelos americanos. O envio de expedições tripuladas à Lua
era uma obsessão americana, já que as maiores inovações foram soviéticas.
A NASA criou o Programa Apollo, que contou com apoio irrestrito do governo
americano e consumiu bilhões de dólares, na década de 1960, e várias expedições testes
foram feitas. A expedição Apollo 8, por exemplo, foi capaz de colocar uma tripulação para
orbitar a Lua, em 1968. A missão que de fato enviou o homem ao solo lunar foi a Apollo 11,
formada por Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins. Eles foram enviados à Lua
no dia 16 de julho de 1969. No dia 19, chegaram à Lua e, no dia 20, iniciaram a descida.
O pouso na Lua aconteceu às 17h17 de 20 de julho de 1969 e seis horas depois,
Neil Armstrong pisou no solo da Lua. Quando pisou na Lua, Armstrong soltou disse a

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também famosa frase: “Este é um pequeno passo para o homem, mas um gigante salto
para a humanidade”. A expedição trouxe 21 kg de rochas lunares, que foram utilizadas em
inúmeros estudos científicos. Ao todo, foram realizadas 17 missões Apollo.
O fim da corrida espacial aconteceu em 17 de julho de 1975, quando uma missão
espacial foi realizada em conjunto por americanos e soviéticos. Nessa missão, participaram
as naves Apollo (conhecida popularmente como Apollo 18) enviada pelos americanos e
a Soyuz 19, enviada pelos soviéticos. Essa missão cooperativa marcou o fim da disputa
espacial e deu início a uma fase de cooperação científica entre EUA e URSS.

TEXTO II
A QUEDA DO MURO DE BERLIM
A queda do Muro de Berlim ocorreu do dia 9 para o dia 10 de novembro de 1989
é marca o início da queda da República Democrática Alemã, a Alemanha Oriental, e
reunificação da Alemanha, sendo também parte do processo de queda do bloco
comunista na Europa Oriental, iniciado no final da década de 1980.
O Muro de Berlim foi
um dos grandes símbolos
da Guerra Fria. E
representava a
materialização da divisão da
Alemanha, no pós 2ª Guerra.
A divisão em quatro zonas
de influência:
uma britânica,
uma francesa, uma norte-
americana e uma soviética,
foi replicada em também na cidade de Berlim. Com as tensões resultantes da Guerra Fria
duas nações acabaram se formando: Alemanha Ocidental (República Federal Alemã) e
a Alemanha Oriental (República Democrática Alemã) Com a configuração desse quadro e
a formação do bloco comunista no Leste Europeu, os Estados Unidos logo criaram uma
estratégia para barrar o avanço do bloco pela Europa, surgindo assim o Plano Marshall, com
o objetivo financiar a reconstrução dos países da Europa Ocidental que sofreram com a
destruição causada pela guerra.
O resultado disso é que cidade de Berlim Ocidental (lado capitalista) se
desenvolveu. A população da porção oriental de Berlim, insatisfeita política e
economicamente, começou a se mudar em grande número para o lado ocidental, só em
1953, 331 mil pessoas, e entre 1948 e 1961, cerca de 2,7 milhões de pessoas haviam
deixado o país.

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Para conter o êxodo os governos da Alemanha Oriental e da União Soviética


decidiram construir um muro que isolasse Berlim Ocidental. O Muro de Berlim foi construído
na passagem do dia 12 para o dia 13 de agosto de 1961.
O bloco comunista entrou em uma forte crise durante a década de 1980 e a
situação não foi diferente na Alemanha Oriental. A crise da economia da Alemanha Oriental
era evidenciada pelo aumento da dívida externa do país, crescimento do déficit
comercial, falta de mercadorias etc. Além disso, a indústria e a infraestrutura do país
estavam à beira do colapso.
A insatisfação da população da Alemanha Oriental com a falência econômica de
seu país era agravada pelo autoritarismo do governo, que não aceitava críticas, perseguia
opositores, além de censurar a cultura e a opinião das pessoas. Essa crescente insatisfação
fez com que movimentos de oposição começassem a se organizar, apesar da repressão do
governo. A crise política se agravou a partir de 1989 por conta de acontecimentos na
Hungria e na Polônia, outros dois países do bloco comunista. Em junho de 1989, a Hungria
decretou a abertura de sua fronteira com nações capitalistas, fazendo com que 25 mil
pessoas da Alemanha Oriental fossem para a Hungria e de lá para Áustria, de onde
solicitaram asilo político na embaixada da Alemanha Ocidental. Já na Polônia, era eleito o
primeiro governo não comunista desde a Segunda Guerra Mundial fazendo com que
milhares de pessoas se mudassem da Alemanha Oriental para a Polônia.

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O mês de outubro e os primeiros dias de novembro de 1989 ficaram marcados


por uma série de acontecimentos que evidenciaram a
ruína do governo da Alemanha Oriental. A situação
fugiu do controle e isso resultou na demissão de
milhares de membros do governo. Protestos também
ganharam uma magnitude que não se via na
Alemanha Oriental desde a década de 1950. Em 9 de
novembro de 1989, o porta-voz da Alemanha Oriental
realizou o anúncio da nova lei de mobilidade de
cidadãos, que acabava com as restrições na fronteira
da Alemanha Oriental, porém por erro, o porta-voz
deixou entender que a lei valeria imediatamente, mas
na verdade precisaria ser aprovada no Parlamento.
Com isso milhares de pessoas foram aos postos
fronteiriços da Alemanha Oriental e exigiam o direito
de atravessar as fronteiras. Logo cerca de 100 mil
pessoas reuniram-se ao redor do Muro de Berlim,
forçando as autoridades da Alemanha Oriental a endossar a lei. Na virada da noite de 9 para
10 novembro a multidão, portando pás, picaretas e outras
ferramentas, começou a realizar a derrubada do Muro que separava as duas porções de
Berlim. A queda do Muro tinha uma simbologia muito grande e deu força para o processo
de reunificação das Alemanhas. O processo político da reunificação da Alemanha foi
conduzido por Helmut Kohl. A reunificação da Alemanha foi formalizada em 3 de
outubro de 1990 e o processo de abertura total das fronteiras foi concluído em 1º de julho
de 1991. A derrubada do muro, assim como a reunificação da Alemanha foram
acompanhadas de celebrações na rua e festas por toda a Alemanha.

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QUESTÃO 01 – De acordo com o texto, complete com (EUA) se foi o Estados Unidos ou (URSS)
se foi a União Soviética quem realizou o feito primeiramente, depois marque a alternativa correta:

A. ( ) EUA, URSS, EUA, URSS. C. ( ) URSS, URSS, URSS, EUA.


B. ( ) EUA, EUA, EUA, URSS. D. ( ) URSS, EUA, URSS, EUA.

QUESTÃO 02 – O muro de Berlim:

I. Foi criado para impedir a livre passagem de pessoas do lado comunista para o capitalista
da cidade.
II. Sua queda foi motivada por crise econômica e ações em países como Hungria e Polônia.
III. O muro não representou o início de uma reunificação da Alemanha, até hoje dividida.
A. ( ) Apenas a I está incorreta C. ( ) Apenas a III está incorreta
B. ( ) Apenas a II está incorreta D. (‘’’) Todas estão corretas

Questão 3 – A criação do muro de Berlim e a Corrida Espacial tinham como pano de fundo:

A. ( ) O imperialismo americano, apenas.


B. ( ) A guerra fria entre EUA e a URSS.
C. ( ) O Congresso de Viena e o Pacto de
Berlim.
D. ( ) A criação da ONU.

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9º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL II
Escola Municipal: _________________________________________
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Professor (a):_____________________________________________
Turma:__________________________________________________
Ano de Componente
9º ano Geografia
Escolaridade Curricular
Nº de aulas
03 aulas Habilidades EF09GE09 - EF09GE10
previstas

No mundo atual três economias asiáticas estão entre as 6 maiores do mundo: China
(2ª), Japão (3ª) e Índia (6ª). Além destes, outro grupo de países se destaca: os chamados
Tigres Asiáticos. Isso demonstra bem a importância da Ásia na economia internacional.
Vamos compreender melhor as características destes gigantes econômicos?
Ásia: economia
Dos países recentemente industrializados, chamados emergentes, a China é um dos
mais imponentes e registra crescimento econômico acima da média mundial. Atualmente, o
país integra o G-20, grupo das vinte maiores economias mundiais, e o BRICS, grupo dos
mais importantes países emergentes do mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Entre os fatores que contribuíram para o crescimento econômico chinês estão a
produção com tecnologia relativamente baixa e farta mão de obra barata (no país se
encontra a maior população economicamente ativa do mundo). O excepcional crescimento
se deve também à abertura econômica adotada pelo país nas últimas décadas.
O principal responsável pelo crescimento econômico da China é o setor industrial,
fortalecido pela grande riqueza mineral no subsolo chinês, de onde se extraem minerais
como o ferro e combustíveis fósseis (petróleo e carvão mineral).
Uma importante estratégia para o crescimento industrial da China foi implementar a
política de criação de empresas industriais chinesas em parceria com grandes empresas
europeias e americanas em regime de economia mista, sendo 51% da empresa pertencente
ao governo chinês e 49% à empresa estrangeira. Nesse arranjo, as empresas estrangeiras
entram com a tecnologia e o capital financeiro e os chineses entram com o trabalho.
Os territórios delimitados pelo Estado chinês para receber essas empresas formam
as ZEE’s (Zonas Econômicas Especiais), fixadas no litoral do país, densamente povoado e
com diversos portos, que facilitam a entrada e saída de produtos. Pequim, Xangai, Hong
Kong e Macau estão entre as principais cidades que se beneficiaram pela criação das
ZEE’s.

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Tradicionalmente a Índia é um país agrícola: a maioria da população


economicamente ativa trabalha no setor primário. Embora a agricultura desempenhasse um
papel importante na economia indiana, a atividade industrial desenvolveu-se intensamente
nas últimas décadas. Um dos principais motivos desse crescimento foi a abertura da
economia, a implantação de grandes empresas privadas multinacionais no país e maior
liberdade às exportações.
Atraindo empresas multinacionais, o país passou a modernizar sua infraestrutura
com a construção de estradas, portos e aeroportos, além de investir em indústrias de base,
como siderúrgicas e metalúrgicas. A indústria indiana está concentrada nas grandes cidades
(polos industriais), como Mumbai, Madras, Delhi e Bangalore, com destaque para os ramos
farmacêutico, de diamantes, automobilístico, espacial e de minas e energia. A Índia também
se destaca no setor de informática produzindo e exportando softwares, o que levou o
governo indiano a investir em educação e pesquisa.
Assim como a China, é integrante do G-20 e do BRICS, sendo considerado um país
de economia emergente com crescimento econômico recente e vigoroso. Isto fez ascender
uma poderosa classe média, mas não resolveu os graves problemas sociais de milhões de
pessoas.
QUESTÃO 1 – Sobre a China e a Índia é CORRETO afirmar que:
A. ( ) Ambos são países emergentes com intenso crescimento recente.
B. ( ) Os dois países adotaram a organização do espaço pelas ZEE’s.
C. ( ) Nos dois casos, o Estado ou o governo é o proprietário majoritário das empresas.
D. ( ) Tratam-se de países pouco industrializados com força maior na agricultura.

A base econômica do Japão, integrante do G-7 (grupo dos países mais ricos e
industrializados do mundo), é a indústria. Após a Segunda Guerra Mundial, o governo
japonês priorizou os investimentos em recursos humanos, com melhoria do sistema de
educação, qualificação da mão de obra técnica, valorização do setor de pesquisa científica e
implantação de tecnologia de ponta.
Outro fator que contribuiu para o desenvolvimento econômico do Japão foi a ajuda
financeira dos Estados Unidos no Pós-Guerra. Na década de 1970, o país passou a oferecer
produtos consumidos no mercado ocidental: computadores, calculadoras, filmadoras
portáteis, câmeras digitais, televisores e carros. Desde então, empresas japonesas
tornaram-se transnacionais conhecidas e atuantes em todo o planeta.
A informatização e a robotização do processo produtivo na indústria, iniciadas na
década de 1970, resultaram numa produção em grande escala para a exportação. Nos anos
1990, o país enfrentou grave crise econômica, e o PIB japonês apresentou baixo
crescimento. O crescimento foi retomado a partir de 2001.

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O Japão, apesar de produtor de energia nuclear, é carente de recursos naturais e por


isso precisa importar praticamente todos os minerais que utiliza, como petróleo, minério de
ferro, carvão, gás natural e outros.

QUESTÃO 2 – O Japão tornou-se uma potência mundial sobretudo após a Segunda Guerra
Mundial. A estratégia adotada para o desenvolvimento envolveu investimentos em recursos
humanos. Selecione a alternativa que NÃO apresenta um exemplo deste tipo de
investimento, ou seja, marque a alternativa INCORRETA.
A. ( ) Melhoria do sistema de educação.
B. ( ) Incentivo às multinacionais estrangeiras para exploração de mão de obra barata.
C. ( ) Valorização da pesquisa científica e implantação de tecnologia de ponta.
D. ( ) Qualificação da mão de obra técnica.

A partir da década de 1970, algumas regiões da Ásia passaram a ser chamadas de


Tigres Asiáticos: Taiwan, Cingapura, Coréia do Sul e Hong Kong. O termo “tigre” foi o
apelido dado pelos economistas da época, em razão do crescimento econômico acelerado
desses países, uma alusão à rapidez do Tigre, animal que representa força e astúcia.
A alavanca do desenvolvimento econômico dos Tigres Asiáticos foi o setor industrial.
O impulso econômico, nas décadas de 1970-1980, foi dado pela produção para exportar. O
modelo estratégico utilizado pelos Tigres Asiáticos era dar isenção fiscal para as
multinacionais (não cobrar impostos) para atrair grandes empresas. Esta política possibilitou
a oportunidade para que Estados Unidos e Japão aplicassem grandes somas de dinheiro
nesta região no período da Guerra Fria em que o socialismo estava se expandindo. O
retorno dos investimentos era garantido, pelo fato de a mão de obra ser mais barata.
Comparado com a média dos países da Ásia, os tigres têm bons indicadores
socioeconômicos: índices de analfabetismo baixo ou quase nulos, PIB elevado e expectativa
de vida satisfatória.
No início da década de 1990, outros países da Ásia, como Tailândia, Malásia e
Indonésia, passaram a seguir o mesmo modelo de crescimento dos Tigres, ou seja, isenção
de impostos para atrair investimentos externos, empregaram mão de obra de baixo custo e
produziram para exportação. Esses países passaram a ser chamados de novos Tigres
Asiáticos.

QUESTÃO 3 – Avalie como Verdadeira (V) ou Falsa (F) as afirmações feitas abaixo sobre
os Tigres Asiáticos. Após, selecione a alternativa com a sequência CORRETA.
( ) O apelido “tigre” foi dado a um conjunto de regiões asiáticas em alusão ao rápido
crescimento econômico;

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Educação e Cultura

( ) Os Tigres utilizaram como estratégia a isenção de impostos para atrair investimentos


externos, o emprego de mão de obra de baixo custo e a produção para exportação;
( ) Os primeiros países chamados de Tigres foram: Taiwan, Cingapura, Coréia do Sul e
Hong Kong. Atualmente, Tailândia, Malásia e Indonésia formam os Novos Tigres Asiáticos.

A. ( ) V, F, F
B. ( ) V, F, V
C. ( ) F, V, V
D. ( ) V, V, V

Fonte: Texto elaborado pelo professor Dr. André dos Santos Ribeiro, adaptado de: Tempo de
Geografia, 9º ano. São Paulo: Editora do Brasil, 2018.

Para aprofundar:
- Confira os mapas, imagens, leia e faça as atividades do Capítulo 3 “Economia” (Ásia) entre
as páginas 210 e 217 do seu livro de Geografia (Tempo de Geografia, 9º ano).
- Conheça melhor a história chinesa, suas características e relações atuais no cenário
internacional: https://www.youtube.com/watch?v=DFTohMYUyTc&ab_channel=NexoJornal.

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SEMANA 37
CADERNO DE ATIVIDADES
9º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL II
Escola Municipal: _________________________________________
Nome do (a) aluno (a):______________________________________
Professor (a):_____________________________________________
Turma:__________________________________________________
Ano de Escolaridade 9º ano Componente Curricular Filosofia

Diferenciar a concepção
de história de
Montesquieu, a busca
Nº de aulas previstas 01 aula Habilidades racional das relações
constantes entre os fatos
ou acontecimentos, as
leis históricas.

CHARLES-LOUIS DE SECONDAT, conhecido


como barão de Montesquieu, nasceu em 1689 em
Bordeaux, na França, e morreu em 1755. Foi membro da
aristocracia e admirador da Revolução Inglesa de 1688. Foi
o primeiro teórico moderno a estabelecer a divisão entre os
três poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário). Suas
principais obras são: Do espírito das leis e Cartas persas.

A VISÃO DE MONTESQUIEU SOBRE A HISTÓRIA E A


SOCIEDADE
Imagine um professor de história expondo os fatos e acontecimentos em
sequência temporal, sem atrelá-los aos processos sociais, políticos e econômicos que os
motivaram. Esse professor afirma, por exemplo, que os portugueses chegaram ao Brasil em
1500, que o território foi colonizado a partir de 1532 e, mais tarde, tornou-se independente...
Não entenderíamos as razões dos acontecimentos e as relações entre eles. Isso
porque para compreender a história de um país, é necessário saber como as pessoas da
época estudada viviam e se organizavam, quais eram os problemas sociais e as forças que
atuavam na sociedade, que tipo de confronto de interesses que existia, que classe ou grupo
estavam no poder; quais setores da sociedade eram explorados ou beneficiados etc.
Todas essas informações são fundamentais para entender os acontecimentos e as
causas que provocaram ou influenciaram um movimento revolucionário, um golpe, uma
eleição bem-sucedida ou mesmo determinado ato de alguma figura histórica importante.
Estudar história é de alguma maneira estabelecer relações entre os fatos e identificar os
motivos ou as causas que levaram a determinadas ações humanas.

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Como já estudamos, para os filósofos iluministas, a razão deveria guiar o ser


humano em todos os campos de atuação possíveis, sobretudo a vida em sociedade e as
instituições coletivas. O filósofo francês Montesquieu também defendia que a razão era
instrumento fundamental para compreensão da realidade natural ou humana.
Além disso, Montesquieu defendia que a história tinha uma ordem e que os eventos
históricos não aconteciam por acaso. Essa ordem não seria determinada por algum princípio
metafísico ou divino, mas poderia ser observada nas relações constantes entre os
fenômenos históricos. Para entender a história, o homem deveria, então, estudar os fatos e
suas relações.
Por exemplo, um povo não domina outro por acaso ou pela vontade divina. Nessa
conquista, estão envolvidos interesses de ordem social, política ou econômica. É preciso
estudar os fatores naturais e humanos concretos que levaram a esse acontecimento: a
situação de vida dos dois povos (o dominado e o dominante), suas instituições militares, a
política desenvolvida por seus governos, os interesses em jogo, o clima, a posição
geográfica etc.
Em outras palavras, Montesquieu defendia que os acontecimentos eram regidos por
leis históricas, cabia ao ser humano esclarecido compreendê-las e respeitá-las. Essas leis
não eram obrigatórias, necessárias e inflexíveis como as da natureza, mas, de alguma
maneira, regulavam os acontecimentos. Vale destacar que elas obedeciam às
particularidades do território onde eram aplicadas, não sendo, portanto, universais.

Texto elaborado pela professora Sônia Maria Garcia Martins, adaptado de Encontro com a filosofia. 2
ed. São Paulo: Editora Moderna, 2018.

Cena do filme Pantera Negra (2018), dirigido por Ryan Coogler, o país fictício onde passa o
filme, apresenta um desenvolvimento tecnológico bastante diferente da maioria dos países
africanos, o que se explica por alguns fatos determinantes.

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ATIVIDADE:

QUESTÃO 1 – De acordo com a filosofia de Montesquieu, podemos afirmar:


A. ( ) O raciocínio não ajuda a entender a história porque são fatos do passado;
B. ( ) O modelo de leis tem que ser universais mesmo em um país fictício.
C. ( ) A história pode ser escrita sem os processos sociais;
D. ( ) A história tem uma ordem e os eventos históricos não acontecem por acaso.

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SEMANA 37
CADERNO DE ATIVIDADES
9º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL II
Escola Municipal: _________________________________________
Nome do(a) aluno(a):______________________________________
Professor(a):_____________________________________________
Turma:__________________________________________________

Ano de Componente
9º ano Ensino Religioso
Escolaridade Curricular
Nº de aulas
01 aula Habilidades EF09ER03X
previstas

HÁ UM SENTIDO PARA A EXISTÊNCIA?

Com todo avanço científico e tecnológico, o ser


humano ainda se encontra buscando respostas para as
grandes perguntas existenciais: De onde vim? O que
sou? Para onde vou? Essas questões causam conflitos,
criam discussões entre estudiosos e até mesmo,
produzem novas reflexões e conhecimentos.

Quanto mais se estuda e se observa as várias expressões da vida humana,


constata-se que tudo está interligado e que nada fica de fora da trama da vida. Parece que
tudo está em sintonia, seja com o ser superior, para quem tem fé, ou com o cosmos e a
natureza, e o ser humano continua tentando compreender o seu lugar e valor nisso tudo, se
existe sentido em tudo e em todos os seres do planeta. Muitos se colocam em atitude
harmônica com o todo, praticando ações que buscam o equilíbrio com o Universo.

“O questionamento é um portal para a projeção, é o limiar de onde o ser humano


salta para a experiência transcendental, rumo a um lugar infinito, quanto mais respostas for
capaz de dar, como o horizonte que se retira para mais longe. O ser humano é a pergunta
que se levanta perante si mesmo, vazia, mas real e inevitável, à qual ele nunca pode
superar nem responder adequadamente.”

(SCHOCK, 2010, p. 15). FONTE: SCHOCK, Marlon Leandro. A transcendência


humana e o sagrado. Diálogo, São Paulo, v. 15, n. 58, p. 14-18, maio/junho 2010.

Disponível em: EF2_9ano_V3_PF_v02082021.pdf - Google Drive. Acesso em: 01 nov. 2021.

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QUESTÃO 01 - Em relação à vida e morte percebe-se no texto que a discussão parece ser
infinita. Diante de tantos estudos qual a constatação mais aproximada sobre a questão da
imortalidade/sentido para existência?

A. ( ) Percebe-se que a uma separação da vida em relação ao transcendente.


B. ( ) Constata-se que tudo está interligado e que nada fica de fora da trama da vida.
C. ( ) Constata-se que a vida é finita, dessa forma a reflexão da vida só deve ocorrer
no presente.
D. ( ) A constatação é que o homem deve viver somente sua vida
sobrenatural/transcendental.

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