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MANUAL DOS COROINHAS E ACÓLITOS

PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA – CANTA GALO, RIO DO SUL

GRUPO DE COROINHAS DE SÃO PIO X


Coordenação de Coroinhas e Acólitos
Ordens gerais
Os ósculos: sempre que entregar algum objeto para o padre primeiro oscula o objeto
e depois a mão do padre, e para receber oscula a mão do padre e depois o objeto (colher da
naveta, turíbulo, barrete). As galhetas se osculam somente a alça, e não a mão do padre.
O habito do coroinha é a batina vermelha, faixa vermelha, colarinho e sobrepeliz;
do acólito é a batina preta, faixa preta, colarinho e sobrepeliz.
Ao chegar na igreja, de forma antecipada (30 min. de antecedência), se reveste de
colarinho, batina e faixa para exercer suas funções. Colocará a sobrepeliz após acesas as velas
do altar.
Observará com zelo e cuidado as funções que lhe forem dadas, sempre obedecendo
piamente sua função. Nunca faça mais de uma função. Antes uma Missa mais simples e bem
celebrada, do que uma Missa bela, mas que não ocorre de forma harmoniosa. O uso do incenso
é restrito à presença de um cerimoniário, ou seu pedido.
Participar com zelo, assiduidade e de bom grado das reuniões, formações, retiros e
escalas.
Cuidar do material litúrgico e zelar pela organização de sua capela.
Em caso de dúvida, consultar um cerimoniário.

ACOLITOS 1 E 2 E ORDENS GERAIS


Funções do acólito 1: Funções do acólito 2:

 Após a proclamação do  Leva as ambulas e


evangelho, muda o recebe o véu de cálice
Missal do lado da (dobrando-o ao lado da
epístola para o lado do epístola)
evangelho  Leva a água
 Leva o cálice ao altar  Leva a jarra e a bacia
 Prepara as galhetas e  Leva as tampas das
leva o vinho ambulas para o altar
 Leva o manustérgio após a comunhão. (se
 Toca a sineta não houver coroinha)
 Leva a candela (se não
houver um coroinha)
 Conduz a patena de
comunhão (quando  Leva o véu de cálice do
houver) lado da epístola para o
 Leva a água para as lado do evangelho, e o
abluções (purificação) abre, e entrega ao padre
 Se houver, leva ambulas  Abre a bolsa de
para a credencia corporal, espera o padre
 Muda o Missal do lado depor o corporal, e
do evangelho para a entrega para ele
Epístola
 Leva o cálice para a
credência, quando
necessário

DISPOSIÇÕES GERAIS
O Coroinha é um ministério da Santa igreja católica, que já é muito antigo. Na sua
origem, antes mesmo do início do ano 300, a sua função é a mesma, ajudar e servir o Padre, na
Santa Missa e nos ofícios (Sexta Feira Santa, Corpus Christi). É um ministério muito
importante, e parte dos pequeninos, e dos jovens, que acima de tudo tem Deus ao seu lado. Ser
Coroinha sempre foi a porta de muitas vocações na Santa igreja, e ainda hoje é algo que dá
grande alegria e motivação aos fiéis, mas que sobretudo alegra muito a nosso Senhor.
O Coroinha é aquele que serve ao Padre durante a Missa, e este, sendo mais jovem,
inicia o seu aprendizado, e aos poucos, começa a tomar prática e consciência do seu serviço, e
a importância do mesmo. Sua batina vermelha vem da veste do coro, uma batina com faixa e
colarinho, e sua veste branca, a sobrepeliz é uma veste que é comum a muitos ministérios que
servem nas Missas. O acólito e o cerimoniário são jovens que já amadureceram em seu
ministério, e, portanto, utilizam a batina preta, a mesma do sacerdote, sendo que estes
conduzem e são responsáveis pelo decoro de uma Missa. Eles são os responsáveis por guiar
nossos pequenos coroinhas e toda a equipe litúrgica durante a Missa.
Para ser um bom coroinha são necessárias algumas responsabilidades. Ser um
menino comportado, rezar, obedecer aos pais, e crescer dia a dia na fé. Sempre cumprir os
deveres da escola, e os deveres da igreja, sempre ir à Missa e sempre que possível servir na
Missa. Ser educado com as pessoas e sempre respeitar seus superiores, como o padre, o
cerimoniário e o coordenador.
O Coroinha, como já dito é aquele que serve o Padre na Santa Missa, logo, ele atua
diretamente na liturgia, ou seja, na realização do culto divino. E como atua é importante que
ele conheça as partes da igreja, os objetos sagrados, os gestos e inclinações.
O espaço de uma igreja é composto pela nave, onde ficam os fiéis, é o espaço
reservado para aqueles que assistem a Missa. O coro é onde o coral fica, para cantar as Missas.
A Sacristia é onde se guardam os objetos litúrgicos e as vestes sagradas para a Missa, e também
onde nos paramentamos, onde arrumamos os objetos e ajudamos o padre a se preparar. O
presbitério é onde se celebra a Missa, onde ficam os ministros, leitores, coroinhas e o padre, e
ali é onde ocorre todo o serviço e é a parte mais importante da capela ou matriz. Por fim a
capela do santíssimo, onde fica Cristo Eucaristia.
Os objetos sagrados são aqueles que são utilizados para a celebração da Missa, e
são extremamente importantes. Os principais que temos são: o altar (onde se celebra o
sacrifício, as orações, e onde o padre guia a Missa), o ambão (onde se proferem o evangelho e
as leituras e a homilia), o crucifixo do altar (que representa Cristo como centro da Missa), os
castiçais (Cristo, luz do mundo), o cálice (onde se consagra o preciosíssimo sangue), a patena
(onde se consagra a hóstia magna), as ambulas (onde se consagram as partículas para os fieis),
as galhetas (onde se coloca o vinho e água que serão usados para a Missa), jarra e bacia (onde
fica a água para purificar as mãos do padre), a credencia (onde ficam todos os objetos que serão
usados na Missa), a sineta (que se toca nos momentos mais importantes da Missa), o sacrário
onde fica Nosso Senhor guardado. As alfaias são alguns tecidos de linho que são usados na
Missa, dentre eles o corporal (quadrado com 9 pequenos quadrados, onde é consagrado o vinho
e pão), o sanguíneo (que se utiliza para secar a boca do padre e o cálice, é retangular e com
uma cruz no centro, dobrado em 3), pala (quadrado e rígido, fica sobre o cálice durante a
Missa), e o manustérgio (usado para secar as mãos do padre). A Hóstia magna é uma hóstia
grande utilizada para o povo ver durante a consagração, as partículas são pequenas para os
fieis, mas é o mesmo corpo, o vinho sempre deve ser pouco, e a água deve ser bastante.
Temos ainda algumas alfaias menos comuns, porém de uso louvável, sobretudo em
solenidades, que são o véu de cálice e a bolsa de corporal.
Um coroinha sempre deve ter boa postura na Missa. Deve andar de cabeça reta,
nunca deve correr, nem brincar durante a Missa. Quando está de pé deve unir as mãos em
posição de oração, sendo que o polegar direito fica sobre o polegar esquerdo, formando uma
cruz, e devem ficar na altura do peito. Quando se senta cada mão fica em uma das pernas, sendo
que deve manter as pernas juntas. Quando carrega algo somente com uma mão deve ser a mão
direita, e a esquerda deve ficar esticada sobre o peito. Deve evitar mexer no cabelo, ou mexer
as mãos.
Quanto as inclinações temos duas principais: a genuflexão onde encosta o joelho
direito no chão enquanto o esquerdo se dobra na parte da frente, e será usado sempre que entrar
ou sair da igreja, sempre que subir ou descer do presbitério, e sempre que passar na frente do
sacrário. A inclinação de corpo sempre será feita para o padre, quando sair e voltar para a sua
cadeira, passar pelo padre, entregar algo para o padre ou passar pela frente do altar.
As inclinações não são somente para coroinhas, e sim para todos e em todos os
momentos dentro e fora da Missa, portanto devemos sempre praticar.
Exercício para saber o nome e saber identificar os objetos litúrgicos e alfaias e suas
funções, como se dobram as alfaias, saber as inclinações e sempre praticá-las.

PREPARAÇÃO PARA A SANTA MISSA


O altar deve sempre estar com uma toalha branca, no centro um crucifixo virado
em direção ao padre e em cada lateral uma vela, num castiçal. Na extremidade direita do altar
a estante com o Missal, sempre com a parte de trás para cima. (pode ser colocado o missal no
centro)
O número de velas no altar pode variar de 2 a 6, dependendo a solenidade. Missas
durante a semana, são duas, Missas aos sábados à noite, domingos, dias santos, são 4 ou 6, que
ficará a cargo do coordenador avisar.
O cálice deve ser preparado da seguinte forma: o cálice, o sanguíneo dobrado
esticado até a base do cálice com a cruz voltada para baixo, a patena com a hóstia magna, a
pala da cor do dia ou branca, (véu de cálice da cor do dia ou branco) e o corporal dobrado
(dentro da bolsa de corporal, e a bolsa por cima do cálice com a boca para trás).
As ambulas devem ser enchidas de partículas, sendo que depende da necessidade
da capela. As galhetas devem ser enchidas, a de vinho, a metade da metade e a de água mais
da metade. A jarra deve ser cheia até a metade e deve estar dentro da bacia e com o manustergio
por cima.
Para arrumar a credencia deve ser colocado o cálice na frente e no centro, ao lado
direito e atrás as ambulas. As galhetas na frente e ao lado esquerdo e atrás do cálice a sineta, e
no canto mais longe do altar o lavabo.
Para preparar os paramentos do padre na sacristia:
1. A casula com as costas para trás
2. A estola em forma de M com as pontas para o fundo e a cruz para frente
3. O manípulo com as pontas para o fundo e a cruz para frente
4. O cíngulo dobrado ao meio em forma de M com ambas as extremidades
para a direita
5. A alva com as costas para cima, levando a base até a metade
6. O amito cobrindo tudo, com as fitas para o fundo, formando um M.
7. A direita o barrete.
Os sinos deverão ser tocados 30 e 15 minutos antes, com toques duplos por um
período razoável, e na hora da Missa com no máximo 9 toques simples.
As velas do altar devem ser acesas 5 minutos antes da Missa.

PROCISSÃO DE ENTRADA
Deve ser decidido quem será o acólito 1 e 2. Ambos não levam nenhum objeto,
sendo que o 1 fica à direita da procissão (senta na direita do Padre) e o 2 fica no lado esquerdo
da procissão (senta à esquerda do padre).
Se houver apenas um, este executa todas as funções, e vai sozinho na frente do
Padre na procissão.
A procissão de entrada é a primeira parte da Missa. Após a oração do terço, e
acendidas as velas do altar (5 minutos antes, seguindo o manual), deve-se preparar a procissão
de entrada. Ela inicia fora da igreja ao redor do Padre com:
S: Adjuntórium nostrum in Nómine Dómine
A: Qui fecit caelum et terram
Então em sequência a cruz, carregada por um coroinha, as velas, os leitores, os
ministros da comunhão, os coroinhas que não levam nada (os mais novos na frente e os mais
velhos por último), acólitos 1 e 2, cerimoniário e por último o padre. Ao passar pela pia de
água benta, o coroinha da direita molha o dedo na agua benta e passa para o da esquerda e se
faz o sinal da cruz dois a dois. Deve-se manter uma boa distância entre as duplas, para evitar
aglomerados, e o andar deve ser normal até o altar. Ao chegar se faz uma genuflexão (exceto
velas e cruz), vão um para cada lado e fazem uma vênia um para o outro (exceto 1 e 2 que se
ajoelham com o padre), se sobe e vai ao lugar, onde se permanece de pé.
Se for uma procissão solene, ela sai da sacristia. Todos paramentados, o padre dirá:
S: adjuntórium nostrum in Nómine Dómine
A: qui fecit caelum et terram
C: reverentia cruci (todos fazem uma reverência para a cruz)
C: procaedamus
A: in nomine Christi. Amen
(Trabalhar na prática)

A MISSA PARTE POR PARTE

Regras gerais: sempre que uma mão estiver ocupada, ou realizando algum gesto, a
outra descansa sobre o peito.
Antes das leituras e na aclamação se levanta e senta junto com o padre.
Após chegarem ao lugar, e estando de pé o Padre motiva o sinal da cruz, e todos
fazem junto sem nada dizer, respondendo com o amém. A mão esquerda descansa sobre o peito
enquanto a direita permanece aberta e bem esticada. Em nome do Pai (testa), do Filho (no
peito), e do Espírito (ombro esquerdo) Santo (ombro direito), amém (mãos juntas).
O padre então irá motivar o ato penitencial, sendo que tanto rezado como cantado,
se permanece em inclinação profunda. Quando é rezado se bate no peito com a mão duas vezes
em minha culpa, minha tão grande culpa. Ao fim da oração do confesso ou do canto, nas
primeiras palavras do Padre, se faz o sinal da cruz sem nada dizer.
Após o ato penitencial, se canta o glória (quando não é quaresma ou advento, onde
se usa o roxo). Logo após se faz a oração do dia. Ao final, todos se sentam junto com o padre.
Devem ficar sentados até o momento do canto de aleluia, ou aclamação ao
evangelho, onde se levantam junto com o padre. Quando o padre disser: o Senhor esteja
convosco, todos se viram de corpo ao padre. E fazem os três sinais da cruz sobre si em:
Procla+mação do Evange+lho de Jesus + Cristo, segundo ... A mão deve estar inclinada em
45° e com os dedos todos esticados, sendo que o polegar esticado faz as 3 cruzes. Não se faz o
sinal da cruz ao final. Quando o padre disser: palavra da salvação, todos se sentam. O acólito
1 então move a estante, pegando-o por baixo e colocando inclinado para o centro, um pouco à
esquerda do centro do altar. Volta ao lugar e se senta.
Tarefa: ensaiar os ritos iniciais em casa. Estudar as invocações ao espírito Santo
(Santificai, Mandai vosso espírito santo, sempre dito pelo padre) da oração eucarística II, III e
V.

OFERTÓRIO
Regra geral: sempre que entregar qualquer objeto faz uma reverência. Ao pegar um
objeto na credencia, já vai direto ao lado do altar.
O assunto de hoje será desde a homilia até o fim do ofertório
No creio todos se levantam. Nas palavras: Que foi concebido pelo poder do Espírito
Santo, nasceu da Virgem Maria, fica em inclinação profunda. Quando iniciar as preces, os
coroinhas que vão servir (ac. 1 e 2) vão até a frente do padre (ou ao lado se o espaço não
permitir), fazem uma inclinação e vão até na credência. Sempre na ordem um irá pegar o objeto
na credência e vai para próximo do altar.
O acólito 1: leva o cálice, leva o vinho, leva o manustérgio;
O acólito 2: leva as ambulas (sem tampa), a água, a jarra e a bacia;
Ac. 1: irá levar o cálice, quando começar o canto de ofertório, segurando o nó do
cálice com a mão esquerda e com a direita sobre o conjunto de alfaias. O coloca sobre a lateral
do altar, faz uma reverência e retorna a credencia para preparar as galhetas.
Ac. 2 irá levar as ambulas junto com o ac 1. Deixa a ambula próximo ao cálice.
Quando o padre retirar o véu, recebe o véu pegando pelas pontas entre as mãos do Padre, e o
dobra em 3 partes deixando a cruz para cima no lado da epístola (sem virar o véu), e faz uma
reverencia.
Neste tempo o ac. 1 já destampou as galhetas. O Ac. 1 leva o vinho sempre fica no
lado direito (das escadas) e o Ac. 2 a água no lado esquerdo (perto da parede). As galhetas se
pegam pelo lado oposto a alça.
Se houver só um coroinha, ele leva as duas galhetas, o vinho na mão direita e a
água na esquerda. Quando o padre se virar se aproximam, beijam a alça da galheta e entregam,
primeiro o vinho e depois a água. Quando recebem, beijam de novo as galhetas, fazem uma
inclinação e retornam, tampando as galhetas.
Pegam o conjunto do lavabo, sendo o Ac. 1 leva o manustérgio enquanto o Ac. 2
leva a jarra na mão direita e a bacia na mão esquerda.
No mesmo sentido, quem leva a jarra e bacia fica no lado esquerdo (parede), e
quem leva o manustérgio fica na direita (lado das escadas). Quando o padre se virar vão até do
lado do altar, o padre vai colocar as mãos dentro da bacia e se despeja um pouco de água até o
padre retirar um pouco as mãos. O padre pega o manustérgio, se coloca as mãos em posição e
o padre colocará o manustérgio sobre as mãos juntas. Então é só prender com os polegares. Se
inclinam e voltam a credencia. O ac 1 fica na credencia de frente para o povo enquanto o Ac.
2, volta para o seu lugar.
A SINETA
O tema será a sineta. Ela é tocada nos momentos mais importantes da Missa, indicando o
ajoelhar, e as elevações. Regra geral: cada toque consiste num toque de três ou quatro.
Após o ofertório começa o prefácio. Quando o padre disser demos graças ao Senhor
Nosso Deus, todos fazem uma inclinação, e então o ac 1 se volta para a credência, (acende a
candela) e pega a sineta e quando começar o Santo, Santo, Santo, ele vai até a parte do lado do
Padre, (deixa a candela no lado da epistola) e fica virado para o povo. Quando houver
cerimoniário, ele fica fora da linha do altar e virado na direção do Padre.
Quando o padre estender as mãos sobre as oferendas e dizer a invocação ao Espírito
Santo (aquelas treinadas na tarefa), faz um toque triplo, e todos se ajoelham. O Padre inicia a
consagração, e quando elevar a hóstia depois do “isto é o meu corpo que será entregue por
vós”, quando o padre elevar a hóstia, faz 3 toques triplos. O padre irá soltar a hóstia sobre o
corporal e fará uma genuflexão. Quando o Padre fizer a genuflexão fazem uma inclinação de
corpo junto, e toca um toque triplo. Quando o padre se levanta o coroinha volta da inclinação.
Na consagração do vinho depois que dizer: “Que será entregue por vós e por todos
para a remissão dos pecados” ele irá elevar o cálice, e novamente faz 3 toques triplos. O padre
colocará o cálice sobre o corporal, e fará uma genuflexão. Novamente o coroinha se inclina
junto e faz um toque triplo. Quando o padre se levantar, se levanta da inclinação junto.
Quando o padre dizer: “eis o mistério da fé” o povo faz a resposta, e após a resposta,
o ac 1 se levanta, faz uma genuflexão, e leva a sineta até a credencia. Deixa a sineta e volta
para o lugar, fazendo reverencia ao padre, então se ajoelha no seu lugar
Lembrar que o Ac. 2 e os demais se ajoelham no próprio lugar, no mesmo instante
que quem toca. Faz as inclinações junto com a genuflexão do padre.
Durante o: Por Cristo, com Cristo e em Cristo não se estende a mão, e não se reza
junto, apenas se responde com o amém. Lembrando que em nenhuma parte da Missa se bate
palmas, mas especialmente aqui é proibido.
Depois do Por Cristo, com Cristo, quando o povo responder amém, todos se
levantam em seu lugar.
Prática de sineta.
Tarefa: treinar a sineta, os movimentos, toques.

APÓS A CONSAGRAÇÃO
Treinar o momento da sineta novamente.
O assunto de hoje será a Missa após a consagração e ritos finais.
Após, virá o Pai Nosso, que é sempre rezado de braços unidos, e não tem amém ao
final (essa regra só vale para a Missa). Na oração: Senhor Jesus Cristo, que disseste aos vossos
apóstolos, não se reza junto, apenas se responde com o amém.
Se houver o abraço da paz, deve ser feito somente com quem está do seu lado, ou
se alguém vier até o coroinha. Nunca se deve sair do lugar.
Começa o cordeiro. Quando se reza, estica a mão em direção ao corpo e sangue do
Senhor, (Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo) e quando diz tende piedade de nós
(duas vezes) e dai-nos a paz, bate no peito.
Em: Senhor eu não sou digno, estende a mão em direção ao corpo e sangue de
Nosso Senhor, e quando diz: Eu não sou digno, bate novamente no peito. Após essa oração,
quem comunga vai até o lado direito do altar e se ajoelha, para receber a comunhão na boca.
Se houver cerimoniário ele indicará o momento.
Para receber a comunhão na boca, quando o padre se aproxima, levanta a cabeça,
e coloca a língua um pouco para fora com a boca aberta, e quando o padre colocar a partícula
consagrada, puxa a mesma para a boca.
Após isso o Ac. 1 levará a patena de comunhão (quando necessário) e o ac. 2 levará
as tampas das ambulas ao lado do corporal e em seguida a candela, ficando próximo ao padre.
Quando acabar a fila de comunhão, todos voltam ao altar, sendo que o ac 1 deixa a patena de
comunhão no corporal, e o ac 2 deixa a candela na credencia.
O Ac. 1 vai até a credencia e destampa a água, então espera perto do altar. Quando
o padre se virar com o cálice na mão o coroinha da água se aproxima e derrama toda a água
dentro do cálice (se o Padre colocar os dedos, derrama a água sobre os dedos dentro do cálice),
faz uma inclinação, e volta para deixar a galheta na credencia. (leva a patena de comunhão se
houver). E as ambulas leva neste momento.
O Ac. 1 então deixa a água sobre a credencia, volta ao altar pega a estante com o
missal, que está no lado esquerdo e aguarda no lado direito.
O Ac. 2 no mesmo instante em que o 1 foi pegar o missal no lado esquerdo, vai ao
lado direito e pega o véu pelas pontas, vai ao lado esquerdo (o Ac. 2 deixa o Ac. 1 passar
primeiro, e então ele leva) ficando ao lado do Padre, então deixa o véu sobre o altar. Então pega
a bolsa de corporal e abre ela no centro do altar virada para o Padre, e quando ele colocar o
corporal, a fecha e deixa sobre o altar, pega o véu pelas pontas (sempre com a cruz para baixo
e virada para o altar) e entrega para o Padre. Então pega a bolsa e entrega para o padre também.
Nesse momento o ac 1 deixa o missal sobre o altar. Ambos voltam ao seu lugar.
Se o padre pedir para levar o cálice para a credência o Ac. 1 pega o cálice do mesmo
jeito que no ofertório (mão esquerda no nó e direita sobre as alfaias) e leva de volta para a
credencia. Volta ao seu lugar, faz uma inclinação para o padre, e a partir daí todos os coroinhas
ficam de pé até o final da Missa.

RITOS FINAIS
O padre irá fazer a oração após a comunhão, os avisos, e então a benção final.
Quando ele beija o altar todos se aproximam do altar, então quando ele virar para o crucifixo,
todos se viram e fazem uma inclinação junto com o padre.
Na procissão de saída simples, a ordem é a equipe de liturgia, coroinhas, acólitos e
o padre, onde todos vão até na sacristia, o padre diz: Bendigamos ao Senhor, e todos respondem
com uma inclinação: Demos graças a Deus.
Se for procissão de saída solene, logo após os avisos se posicionam todos à frente
do altar, e virados para o altar de forma invertida a como entraram. Ao final cruz e velas, ac 1
e 2 (2 na direita e 1 na esquerda), cerimoniário. Quando o padre der a benção final, todos fazem
uma genuflexão, se viram, cruz e velas começam a andar, e os coroinhas que não tem uma
função vão entrando na procissão na ordem em que entraram. Logo após ac 1 e 2, cerimoniário
e o padre por último.
Na sacristia chegando todos se viram ao crucifixo:
O padre diz: benedicamus Dómino
E os acólitos: Deo gratias
Quando o padre der a benção, todos fazem uma genuflexão e o sinal da cruz após
o bendigamos, na segunda benção.
Tarefa: revisar ritos depois da consagração e ritos finais.

MOMENTOS DA SINETA EM CADA ORAÇÃO EUCARÍSTICA


I- Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda dos vossos servos e de toda a vossa
família. Dai-nos sempre a vossa paz, e livrai-nos da condenação e acolhei-nos entre os vossos
eleitos. Dignai-vos, ó Pai, aceitar e Santificar estas oferendas, a fim de que se tornem para...
II- Na verdade, ó Pai, vós sois Santo e fonte de toda a santidade. Santificai, pois,
estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, afim de que se tornem para nós...
III- Por isso nós vos suplicamos: Santificai pelo Espírito Santo as oferendas que
vos apresentamos para serem consagradas...
IV- Por isso, nós vos pedimos que o mesmo Espírito Santifique estas oferendas, a
fim de que se tornem o corpo e o sangue...
V- Senhor, vós que sempre quiseste ficar muito perto de nós, vivendo conosco no
Cristo, falando conosco por ele, Mandai vosso Espírito Santo...

CEROFERÁRIOS E CRUCIFERÁRIO

Os ceroferários são aqueles que levam as velas, enquanto que o cruciferário o que
leva a cruz.
Para as velas, devem ser preparados dois castiçais na sacristia.
Para segurar os castiçais, uma mão segura a base e a outra o nó do castiçal. Quando
em procissão, o braço baixo vai no centro e o alto no lado de fora.
Regra geral: quando se carrega cruz não se faz genuflexão, mas as velas sim. As
velas só permanecem acesas enquanto em uso.
Nas procissões solenes, logo após as antífonas iniciais, o cruciferário vira a cruz
para todos fazerem o reverentia cruci, e então guia a procissão, seguido das velas.
Não fazem o sinal da cruz com água benta. Chegando aos pés do altar, a cruz
aguarda as velas que fazem genuflexão e o cruciferário uma vênia, então os ceroferários vão
cada um para um lado do altar, sendo que a cruz vai para a sacristia, as velas viram-se, olhando
um para o outro, deixando certo espaço para que os outros acólitos e o padre passem.
Quando o padre beijar o altar, vão ao centro do altar, fazem genuflexão e vão para
a sacristia. Deixam as velas e vão aos seus lugares, fazendo uma inclinação para o padre.
Quando acabar a primeira leitura, fazem reverência para o padre e vão até a sacristia
para acender as velas, e aguardam na porta do presbitério, no mesmo esquema em que vieram
na procissão. Um na frente do outro, vão até o ambão (se houver incenso, ele vai no meio, e
aguardam o padre impor o incenso), e ficam um de cada lado do ambão, um olhando para o
outro. Não fazem nenhum sinal ou gesto durante o evangelho. Após o padre beijar o lecionário,
retiram-se para a sacristia. Deixam as velas e volta aos seus lugares, fazendo reverencia para o
padre.
Quando iniciar as preces, logo após o ac. 1 e 2 terem ido para a credencia, fazem
reverência para o padre, e vão para a sacristia pegar os castiçais. Se a igreja permitir, irão com
as velas até a porta principal da igreja (São Paulo apostolo, Nsa. Senhora da Imaculada
conceição, Nossa Senhora Aparecida, Sagrado coração de Jesus, São Cristóvão), e lá acenderão
as velas. Irão aguardar em procissão até o início do Santo. Irão ajoelhar então no primeiro
degrau do presbitério ou in plano. Ao chegar irão se alinhar cada um com uma extremidade do
altar, e ao toque da sineta irão se ajoelhar.
Ao fim do Por Cristo, com Cristo e em Cristo, no amém irão se levantar, se virar
pelo centro, e in plano farão uma vênia, e retornarão pelo corredor até a sacristia. Deixam as
velas e vão para o presbitério para comungar. Comungam e rezam.
Se houver procissão de saída solene, logo depois da comunhão vão para a sacristia,
acendem as velas e é pega a cruz. Aguardam na porta do presbitério até o inicio da benção
final. Quando começar a benção final, irão aos seus lugares, se colocarão mais distante do altar,
na frente as velas e atrás a cruz e o incenso por último, e após a benção final, fazem uma vênia
e se viram e vão em direção à sacristia pela porta de entrada.

TURÍBULO
A função do naveteiro é facultativa, porém em nossa paróquia utilizaremos apenas
o turiferário quando houver cerimoniário.
O turiferário irá preparar as brasas com antecedência em uma bandeja, e irá zelar
pelo cuidado do incenso.
Sempre apresentará o turíbulo ao padre. Sempre que for apresentar, ao padre, leva
consigo a naveta e entrega ao cerimoniário.
Logo após as antífonas, o turiferário é quem conduz a procissão. Chegando ao
presbitério, faz uma genuflexão, e segue para o lado da epístola. Pega a naveta na credência, e
vai para o lado do altar.
Quando o padre beijar o altar, vai até ele, entrega a naveta ao cerimoniário, e abre
o turibulo. O padre irá impor o incenso. Após a imposição, fecha o turibulo e entrega o turíbulo
ao padre, fazendo os devidos ósculos.
O ac. 1 retira o Missal neste instante, e o coloca após o fim da incensação.
Fica à esquerda do padre, onde o irá acompanhar pela incensação. Fazem todas as
inclinações com o padre antes de incensar, sendo que sempre ao passar pelo centro do altar
fazem uma genuflexão. Ao fim o padre entregará ao turiferário, fazendo os devidos ósculos, e
então o leva para a sacristia, e retorna ao seu lugar.
Ao término da primeira leitura, faz reverencia ao padre e vai ao turibulo. Quando
iniciar o canto de aclamação, busca a naveta, vai até à frente do padre, se ajoelha, e de forma
semelhante ocorre a imposição do incenso. Após a imposição, seguem para o ambão, sendo o
turiferário quem guia o turíbulo e vai ao ambão. Depois de se persignar, entrega o turibulo ao
cerimoniário, que o entrega ao padre. Após a incensação recebe do padre, e entrega ao
turiferário. Após o padre beijar o lecionário, leva o turibulo até na sacristia e retorna ao seu
lugar.
Durante as preces vai até o turibulo, e aguarda na porta do presbitério. Vai até na
credencia e pega a naveta durante o canto de ofertório. Após a apresentação do cálice, se
aproxima do padre no centro do altar, e entrega a naveta ao cerimoniário, e então abre o turibulo
para imposição do incenso. Fecha e entrega o turibulo ao padre.
Acompanha o padre na incensação, do seu lado esquerdo. Ao final o cerimoniário
incensa o padre, então o turiferário incensa, se houver mais padres, com 2 de 2 e por fim vai a
frente do altar e incensa o povo com 3 de 1. Se retira para a sacristia.
Vai para a porta de entrada atrás dos ceroferários, e durante o canto do santo entra
juntamente com eles, se ajoelhando ao meio dos ceroferários. Antes da epiclese, o ac. 1 ou um
ceroferário irá impor o incenso, e em seguida tomará seu lugar no presbitério. Nas elevações,
faz uma vênia, e incensa 3 de 3, seguido de outra vênia.
Depois do Por Cristo, no amem, se levanta e faz uma genuflexão, onde retorna por
onde veio.
Ao final se houver procissão de saída, ao início da benção final, se posiciona, mas
longe do altar, e após a benção se vira e guia a procissão, até a sacristia.

O CERIMONIÁRIO
Responsável pela condução do rito da Missa, o cerimoniário deve, antes de tudo,
conhecer cada passo e cada parte dos ritos, para bem conduzi-los.
O cerimoniário do Padre:
Deve sempre acompanhar o padre, do início ao fim da Missa, se posicionando ao
seu lado direito. Este é quem entrega a colher da naveta, com os devidos ósculos, e o turibulo
e os recebe.
Depõe os paramentos do Padre antes da Missa, o ajudando a paramentar-se.
Deve verificar se tudo está ordenado, desde altar, missal, credencia e seus acólitos,
além do cerimoniário dos ministros se houver.
Realiza as antífonas iniciais na sacristia ou lugar conveniente:
S: adjuntórium nostrum in Nómine Dómine
A: qui fecit caelum et terram
C: reverentia cruci (todos fazem uma reverência para a cruz)
C: procaedamus
A: in nomine Christi. Amen
Na procissão se coloca à frente do Padre, sozinho, passando agua benta para ele no
início da procissão. Faz genuflexão com ele, e sobe ao seu lugar, ao lado direito do Padre.
Guiará com a mão direita todas as orações do Missal, além de virar suas páginas
nas devidas orações.
Após o gloria, quando o padre rezar a colecta, irá posicionar a mão para guiar a
leitura, deixando sempre a fita tampando a página que não será lida.
Irão sentar então, para as leituras.
Quando o padre se levantar, irá junto, e se posicionará ao lado dele no ambão, ou
um pouco atrás. Deverá sempre observar se não é necessária a alteração de página durante o
evangelho, e deverá muda-la se necessário.
Senta durante a homilia, e no credo se posiciona ao seu lado, colocando o Missal
na fita das orações sobre as oferendas. No ofertório, ficará ao lado do padre, e se necessário,
tampará o cálice.
Se houver incensação, a guia.
Quando o padre disser orai irmãos e irmãs, muda a fita do Missal para o Proprio do
tempo, na oração sobre as oferendas (secreta). Após a secreta, colocará na página do prefácio,
fazendo as devidas inclinações. Quando o santo iniciar, colocará na página da oração
eucarística, e a guiará. Permanecerá ajoelhado enquanto não houver necessidade de mudar as
páginas do Missal.
Caso seja necessário retirar a pala do cálice (antes da epiclese, e já a tampa após o
santificai; enquanto o padre genuflecte após a consagração do pão, e a tampa após a elevação
do cálice, durante a genuflexão; antes do por cristo, e tampa ao amém; destampa antes do
cordeiro), deverá trocar de lado. O missal pode ser guiado pelo cerimoniário dos ministros.
Guiará as paginas após o Pai Nosso. Se necessário, motiva o Cordeiro de Deus.
Após o cordeiro, recebe ou busca a patena de comunhão, e se ajoelhará ao lado do Padre para
comungar, sendo que guiará a patena de comunhão aos outros ministros, e deixará sobre o
corporal se não for levar para distribuir a comunhão. Permanece em seu lugar se não
acompanhar o padre. Cobre o cálice se estiver descoberto. Ao fim da comunhão guia o Missal,
e auxilia na preparação do altar, distribuindo as ambulas cheias e vazias, guiando a reposição
do SS. E cobrindo o cálice.
Guia a pós comunhão, fecha o Missal, entrega os avisos se necessário, e se retira
logo à frente do padre na procissão de saída.
O cerimoniário dos ministros deve conhecer todas as funções e momentos em que
se deve movimentar. Senta-se à esquerda do Padre. Guiará a troca de missal (preferencialmente
deve fazê-lo) guia os movimentos do turiferário, velas. Indicará os momentos de saída e entrada
do presbitério. Acompanhará os leitores, ficando ao seu lado durante as leituras. Em procissões,
coordenará as mesmas. Avisará do início de cada canto. Poderá guiar o Missal na oração
eucarística. Determinará as funções de cada coroinha e acólito na Missa.

APÊNDICE

Classe das festas e seus respectivos paramentos, número de velas, ornamentação


do altar e objetos sacros:

Sequência para acender e apagar as velas do altar:


Para apagar se faz de forma inversa.

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