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Medicina perioperatória ⦁ Uma das principais tarefas do anestesiologista é a administração controlada de fármacos e a monitoração dos
sinais vitais do paciente
Monitores 1. Monitores de pressão arterial:
⦁ Método indireto ou não-invasivo: mais utilizado, fácil instalar, baixo custo e poucas intercorrências.
- Palpação do pulso arterial
- Ausculta dos sons de Korotkoff
- Oscilação: equipamentos atuais
• Método direto ou invasivo (PAM): instalar cateter intra-arterial e realizar medição; medida exata e imediata da PA;
utiliza-se em cirurgias de longa duração.
5. Aparelho de anestesia (carrinho): o aparelho de anestesia é destinado à administração de gases e/ou vapores
anestésicos ao paciente, por meio de ventilação espontânea, controlada manualmente e/ou mecanicamente.
PCR - Parada súbita e reversível da circulação decorrente da perda de função efetiva de bomba do coração.
- Diagnóstico: ausência de pulso em grande artéria (carótida ou femoral)
Suporte Básico de Vida - CABD primário ao invés de ABC
(BLS)
1. Circulation
2. Airway
3. Breathing
4. Desfibrilation
- Controle Avançado de Via Aérea: intubação traqueal, máscara laríngea, combitube (combinação de dois tubos de
plástico - ventilação na emergência), cricotireoidostomia, traqueostomia, ventilação eficiente e atendente
experiente
2. Breathing
- Ausculta em 5 pontos
- Ventilação complementar (Capnografia)
- Fixar o Tubo
3. Circulation
- Continuar RCP
- Medicações Cardiovasculares
4. Differential diagnosis
- Início de ação: pH ideal corpo humano (pKa): 7,4; lidocaína tem o pKa mais próximo do ideal, logo, tem início de ação mais
rápido
- Potência: quanto mais lipossolúvel, mais potente; bupivacaína é muito lipossolúvel, logo, muito potente
- Duração da ação: quanto maior a lipossolubilidade, menor eliminação e maior a duração de ação
• Bupivacaína: maior potência, maior duração de ação (lipossolubilidade maior) e demora mais para iniciar a ação (maior o
pKa)
a) Aminoésteres
- Meia-vida curta
- Cocaína: início de ação lento e duração de ação longa; AL com alto potencial tóxico; vasoconstrição intensa e aumento
da sensibilidade; não deve ser usado em pacientes com doenças cardiovasculares.
- Procaína: AL de baixa potência, latência lenta e curta duração de ação
- Cloroprocaína: curto período de ação, baixa potência e potencial tóxico muito baixo.
b) Aminoamidas
1. Plexo Braquial
2. Nervos intercostais
- Bloqueio intercostal
- Área muito vascularizada aumenta a absorção AL
- Complicações: pneumotórax, overdose de AL, sangramento no EI ou pleural
- Técnica: venólise (pegar veia distal), utilizar a faixa de esmarch, insuflar o garrote proximal, injeção de AL, insuflar garrote
distal e esvaziar o garrote proximal; utilizar lidocaína (não é cardiotóxico)
Bloqueios 1. Raquianestesia ou anestesia subaracnoidea
locorregionais
- Raqui acima de L1 deixa paciente paraplégico
- Local: raqui deve ser realizada no espaço subaracnoideo (entre a dura-máter e a pia-máter)
- Técnica: posicionar paciente em posição de tredelenburgo, lavar as mãos, utilizar material estéril, palpar a crista ilíaca
(L4) abaixo de L2, fazer punção lombar, observar retorno de LCR límpido e incolor, utilizar anestésico hiperbárico.
- Agulhas finas (35G, 27G, 29G): pontas quincke, qhitacre, sprotte
- Anestésicos locais (hiperbárico, isobárico, hipobárico): não utilizar lidocaína pois pode causar irritação meníngea; utilizar
bupivacaína (hiperbárica e isobárica)
- Fatores que influenciam o nível de bloqueio: baricidade, altura do paciente, volume do AL, velocidade de injeção,
tredelenburgo, direção do bisel
- Eventos adversos: cefaleia, hipotensão, lesões medulares, meningites
- Local: injeção de AL no espaço peridural ou epidural (espaço entre o ligamento amarelo e a dura-máter)
- Pressão menor que a pressão atmosférica
- Técnica: posicionar paciente, lavar as mãos, material estéril, assepsia, palpação de coluna, punção mediana (ponta não
fura, tem que ir empurrando), Sinal de Dogliotti: a perda de resistência significa que a agulha está no espaço peridural,
ou seja, ao empurrar sente a perda da resistência
- Agulhas grossas com pontas rombas (16G, 18G, 20G): pontas de Tuohy, ponta de Huber, arestas de Weiss
- Anestésicos locais (com ou sem vasoconstritores): AL + epinefrina; lidocaóna, bupicavaína com ou sem epinefrina,
rapivacaína
- Fatores que influenciam a dispersão dos ALS: local da punção, relacionados ao paciente (peso, altura, idade, pressão
intra-abdominal, estreitamento do espaço peridural), relacionados ao AL (volume, concentração, tipo)
- Eventos adversos: dor lombar, punção acidental da dura-máter, raqui total, lesões medulares, depressão respiratória,
abscesso peridural, hematoma espinhal