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A minha pátria é como se não fosse, é íntima Vontade de beijar os olhos de minha pátria / De
Doçura e vontade de chorar; uma criança niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos...
/Vontade de mudar as cores do vestido
dormindo / É minha pátria. Por isso, no exílio
(auriverde!) tão feias /De minha pátria, de minha
Assistindo dormir meu filho/Choro de saudades pátria sem sapatos /E sem meias, pátria minha
de minha pátria. /Tão pobrinha!
Se me perguntarem o que é a minha pátria, direi:/
Não sei. De fato, não sei Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não
Como, por que e quando a minha pátria tenho / Pátria, eu semente que nasci do vento
Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a Eu que não vou e não venho, eu que permaneço
água/Que elaboram e liquefazem a minha mágoa Em contato com a dor do tempo, eu elemento
A minha pátria é como se não fosse, é íntima De ligação entre a ação e o pensamento
/ Em longas lágrimas amargas. Eu fio invisível no espaço de todo adeus
Eu, o sem Deus!
Tenho-te no entanto em mim como um gemido Fonte de mel, bicho triste, pátria minha
/ De flor; tenho-te como um amor morrido ; A Amada, idolatrada, salve, salve!
quem se jurou; tenho-te como uma fé / Sem Que mais doce esperança acorrentada
dogma; tenho-te em tudo em que não me sinto O não poder dizer-te: aguarda...
a jeito / Nesta sala estrangeira com lareira /E
sem pé-direito. Não tardo!
• “Sete anos de pastor Jacó servia • Vendo o triste pastor que com enganos
• Labão, pai de Raquel, serrana bela;
• Mas não servia ao pai, servia a ela, • Lhe fora assi(m) negada sua pastora,
• Que a ela só por prêmio pretendia. • Como se a não tivera merecida.
•
• Os dia, na esperança de um só dia,
• Passava, contentando-se em vê-la;
• Porém o pai, usando de cautela, • Começa de servir outros sete anos,
• Em lugar de Raquel, lhe dava Lia. • Dizendo: _ mais servira, se não fora
• Pêra tão longo amor tão curta a vida!”
•
• Luis de Camões
Interdiscurso: Gênesis, 29,15 -30
• 1. Jacó encontra-se com Raquel
• “Depois disse Labão a Jacó: Acaso, por seres meu parente, irás servir-me de graça? Dize-
me, qual será teu salário? Ora, Labão tinha duas filhas: Lia, a mais velha, e Raquel a mais
moça. Lia tinha olhos baços, porem Raquel era formosa de porte e de semblante. Jacó
amava a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por tua filha mais moça, Raquel. Respondeu
Labão: melhor é que eu ta dê, em vez de dá-la a outro homem; fica, pois, comigo.
• Assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhes pareceram como poucos
dias, pelo muito que a amava. Disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, pois já venceu o
prazo, para que me case com ela. Reuniu, pois, Labão todos os homens do lugar, e deu um
banquete. À noite, conduziu a Lia, sua filha, e a entregou a Jacó. E coabitaram. [. ..] Ao
amanhecer, viu que era Lia, por isso disse Jacó a Labão: Que é isto que me fizeste? Não te
servi por amor a Raquel? Por que, pois, me enganaste? Respondeu Labão: Não sefaz assim
em nossa terra, dar-se a mais nova antes da primogênita. Decorrida semana desta, dar-
te-emos também a outra, pelo trabalho de sete anos que ainda me servirás.
• Concordou Jacó, e se passou a semana desta; então Labão lhe deu por mulher Raquel,
sua filha. [ . . . ] e coabitaram. Mas Jacó amava mais a Raquel do a Lia; e continuou
servindo a Labão por mais sete anos.”
Monte Castelo- Legião Urbana
• Ainda que eu falasse a língua do • Ainda que eu falasse a língua dos
homens homens
E falasse a língua do anjos, sem amor E falasse a língua dos anjos, sem amor
eu nada seria eu nada seria
• É só o amor, é só o amor • É um não querer mais que bem
Que conhece o que é verdade querer
O amor é bom, não quer o mal É solitário andar por entre a gente
Não sente inveja ou se envaidece É um não contentar-se de contente
• O amor é o fogo que arde sem se ver É cuidar que se ganha em se perder
É ferida que dói e não se sente • É um estar-se preso por vontade
É um contentamento descontente É servir a quem vence, o vencedor
É dor que desatina sem doer É um ter com quem nos mata a
lealdade…
•
Fonte: LyricFind
Fontes: “já-dito”
• I Coríntios 1,13
• 1Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se • 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o • 8O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão,
prato que retine. as línguas cessarão, o conhecimento passará.
• 9 Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos;
• 2Ainda que eu tenha o dom de profecia, saiba todos os
mistérios e todo o conhecimento e tenha uma fé capaz • 10 quando, porém, vier o que é perfeito, o que é
de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei. imperfeito desaparecerá.
• 11 Quando eu era menino, falava como menino, pensava
• 3Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e como menino e raciocinava como menino. Quando me
entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.
amor, nada disso me valerá. • 12 Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como
em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora
• 4O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da
vangloria, não se orgulha. mesma forma com que sou plenamente conhecido.
• 5Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira • 13 Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança
facilmente, não guarda rancor. e o amor. O maior deles, porém, é o amor.