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4 - Serviços Ecossistêmicos
I N S T I T U T O G E O L Ó G I C O - SIMA/SP
Identifique a categoria de SEco e avalie a sua perda no setor estudado em decorrência da erosão costeira crônica.
Categoria de Serviços ecossistêmicos prestados pelas praias mantém perde perde não se
SEco parcialment totalment aplica
e e
Escolher um Proteção
item. costeira (praia + duna) ☐ ☐ ☐ ☐
Escolher um Regulação
item. dos processos físicos-hidrológicosquímicos-biológicos ☐ ☐ ☐ ☐
(ecossistemas marinhos e continentais)
Escolher um Reprodução,
item. alimentação e repouso de várias espécies (tartaruga, ☐ ☐ ☐ ☐
aves, crustáceos, mamíferos)
Escolher um Manutenção
item. da vegetação costeira (vegetação de praias, dunas e ☐ ☐ ☐ ☐
florestas)
Escolher um Patrimônio
item. natural (genético, cultural, geológico, geomorfológico, ☐ ☐ ☐ ☐
etc)
item. recreação e esporte (relaxamento, encontros, jogos e
Escolher um Lazer, ☐ ☐ ☐ ☐
brincadeiras, náuticas, futebol, vôlei, natação, surfe, corrida)
contemplação, atividades
Escolher um Cadeia
item. do turismo (recursos econômicos gerados para o município) ☐ ☐ ☐ ☐
Comércio direto (quiosques, ambulantes, restaurantes)
Escolher um item. ☐ ☐ ☐ ☐
Escolher um Pesquisa
item. científica/ educação ambiental ☐ ☐ ☐ ☐
5 - Riscos Costeiros e Classificação de Risco da Praia
II. Retrogradação/recuo geral da linha de costa nas últimas décadas, com franca diminuição da largura da praia, em toda a
sua extensão ou mais acentuadamente em determinados locais, migração da linha de costa sobre a planície costeira.
☐ Sim ☐ Não ☐ Não se aplica
III. Erosão progressiva de depósitos marinhos e/ou eólicos pleistocênicos a atuais que bordejam as praias, sem o
desenvolvimento de barrancos, escarpas ou falésias. ☐ Sim ☐ Não ☐ Não se aplica
IV. Intensa erosão de depósitos marinhos e/ou eólicos pleistocênicos a atuais que bordejam as praias, provocando o
desenvolvimento de barrancos, escarpas ou falésias. ☐ Sim ☐ Não ☐ Não se aplica
V. Destruição de faixas frontais de vegetação exótica ou nativa (“restinga”, manguezal) e/ou presença de raízes e troncos
em posição de vida soterrados na praia, causados pela erosão acentuada ou o soterramento da vegetação devido à
migração da linha de costa sobre a planície costeira. ☐ Sim ☐ Não ☐ Não se aplica
VI. Exumação e erosão de depósitos paleolagunares, turfeiras, arenitos de praia, depósitos marinhos holocênicos e
pleistocênicos, ou embasamento sobre o estirâncio e/ou a face litorânea atuais, devido à remoção das areias praiais por
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erosão costeira e déficit sedimentar extremamente negativo. ☐ Sim ☐ Não ☐ Não se aplica
VII. Frequente exposição de “barrancos”, “terraços” ou “falésias” artificiais, apresentando pacotes de espessura até métrica
de camadas sucessivas de aterro erodido e soterrado por camadas de areias praiais/eólicas, no contato entre a praia e a
área urbanizada. ☐ Sim ☐ Não ☐ Não se aplica
Destruição de estruturas artificiais construídas sobre os depósitos marinhos ou eólicos holocênicos, a pós-praia, o
estirâncio, as faces praial e litorânea, a zona de surfe/arrebentação e/ou ao largo. ☐ Sim ☐ Não ☐ Não se aplica
VIII. Retomada erosiva de antigas plataformas de abrasão marinha, elevadas de +2 a +6 m, formadas sobre rochas do
embasamento ígneo-metamórfico, em épocas em que o nível do mar se encontrava acima do atual, durante o Holoceno
e o final do Pleistoceno. ☐ Sim ☐ Não ☐ Não se aplica
IX. Presença de concentrações de minerais pesados em determinados trechos da praia, em associação com outros
indicadores erosivos. ☐ Sim ☐ Não ☐ Não se aplica
6 - Causas prováveis da erosão crônica ou aguda (Souza & Suguio, 2003; Souza et al., 2005)
☐ Dinâmica de circulação costeira ☐ Elevação do nível relativo do mar de ☐ Urbanização da orla (destruição de
(centros de divergência de células de curto período (tempestades e marés dunas; impermeabilização de terraços
deriva litorânea - efeito “foco estável”) meteorológicas; efeitos esteáricos) marinhos; ocupação da pós-praia)
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☐ Morfodinâmica praial (mobilidade e ☐ Efeitos atuais da elevação do nível ☐ Implantação de estruturas rígidas
suscetibilidade à erosão costeira: relativo do mar durante o último século ou flexíveis, paralelas ou transversais
intermediárias > reflectivas > (0,20 m)
☐ Armadilhas de sedimentos
dissipativas)
☐ Efeitos secundários da elevação de associadas à implantação de
☐ Aporte de sedimentos naturalmente nível do mar de longo período – “Regra estruturas artificiais
ineficiente (continente, praia e fundo de Bruun”
☐ Retirada de areia de praia
marinho adjacente)
☐ Evolução quaternária das planícies (mineração e/ou limpeza pública)
☐ Presença de irregularidades na costeiras (balanço sedimentar de longo
☐ Extração de areias fluviais e
linha de costa (promontórios rochosos prazo negativo; circulação costeira)
dragagens em canais de maré e na
e cabos; ilhas; rios – “molhe
☐ Balanço sedimentar atual negativo plataforma continental
hidráulico”)
por processos naturais individuais ou
☐ Conversão de terrenos naturais em
☐ Presença de amplas zonas de combinados
urbanizados (mudanças na drenagem
transporte ou trânsito de sedimentos
☐ Fatores tectônicos e no aporte sedimentar)
(by-pass)
☐ Balanço sedimentar negativo por
☐ Armadilhas de sedimentos
intervenções antrópicas
(desembocaduras lagunares e fluviais
– migração, barras; ilhas, parcéis;
arenitos de praia e recifes; baías )
Referências
Souza, C.R.G. & Suguio, K. 2003. The coastal erosion risk zoning and the São Paulo State Plan for Coastal Management. Journal
of Coastal Research, SI 35: 530-547 (http://www.jstor.org/stable/40928805 )
Souza, C.R. G.; Souza Filho, P.W.M.; Esteves, Sl.; Vital, H.; Dillenburg, S.R.; Patchineelam, S.M. & Addad, J.E. 2005. Praias
Arenosas e Erosão Costeira. In: C.R. de G. Souza et al. (eds.). Quaternário do Brasil. Holos, Editora, Ribeirão Preto (SP). p.
130-152. (ISBN: 85-86699-47-0). (http://www.abequa.org.br/inc/quat_brasil_2ed_2005.pdf)