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O preço da informação

Na contemporaneidade, a busca pela felicidade se acentua cada vez mais e


muitas vezes a felicidade é vista como sinônimo de bens adquiridos, através da
comercialização de produtos e pela ostentação de bens caros. Mas, as pessoas
que enxergam dessa forma são potencialmente inconscientes, vivem em suas
bolhas, onde imaginam uma realidade irreal e idealizada por elas mesmas. No
entanto, aquelas que estão diante do que está acontecendo na atualidade, são
mais insatisfeitas com a sua realidade, consequentemente estando mais
dispostas a fazer uma melhora na humanidade.
Conforme os indivíduos vão adquirindo uma gama de informações, sendo assim
conscientes, vão se tornando de certa forma insatisfeitos com a realidade atual
e suas limitações. Sendo assim, por conta da sua insatisfação, pode-se trazer
evoluções, uma mudança positiva para o que não está bom, ao invés de se
conformar com pouca informação e assim seguir sua vida.
O indivíduo consciente, informado, pode criar defesa. Ninguém consegue criar
uma defesa se não tiver consciência do perigo. Então, mesmo que não seja
agradável estar perante de certas informações não satisfatórias, abruptas, o
conhecimento traz uma segurança maior à pessoa. Na pandemia do
coronavírus, as pessoas que acompanharam os noticiários de fontes confiáveis,
estiveram a par da importância do uso da máscara e aquelas desinformadas,
correram mais risco. Ou seja, através da informação as pessoas ficam diante do
que está acontecendo na realidade, podendo impedir que algo pior possa
acontecer, nem que isso custe sua satisfação.
Contudo, conclui-se que apesar de estar consciente da realidade nem sempre
trazer satisfação ao indivíduo, a informação é necessária, principalmente na
atualidade. A desinformação não leva a humanidade para lugar nenhum, a não
ser para o colapso. Sendo assim, é importante saber filtrar as informações,
separar o que algumas vezes é ruim, mas necessário, do que é ruim e não é
necessário.

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