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PROJETO INTEGRADOR
Protetor Solar
Bagé - RS
2021
Projeto Integrador II-A, apresentado ao Curso Estética e Cosmética, como requisito
parcial do Módulo II, sob a orientação da professora Drª Ana Paula Simões Menezes.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2 PELE E FOTOPROTEÇÃO..................................................................................................5
3 PROTETOR SOLAR.............................................................................................................6
7 CONCLUSÃO.....................................................................................................................12
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO
Muito se fala na mídia sobre a importância do uso do protetor solar, com fator de
proteção adequado, sobre a importância da reaplicação do mesmo e da necessidade
do uso em dias nublados. Um tema tão disseminado como este, porém pesquisas e
artigos científicos trazem dados preocupantes. Grande parte da população usa
protetor solar de forma inadequada, em quantidades insatisfatórias, não consciente,
irregular e não reaplica a cada duas horas (PORTILHO; LEONARDI, 2020).
Levantar informações sobre protetor solar e elaborar material informativo sobre o uso
correto do produto.
Considerando que a pele é a nossa primeira barreira protetora contra a radiação solar,
criou-se os protetores solares, tidos hoje como essenciais. Os fotoprotetores
consistem em formulações de uso tópico preparados em diferentes veículos, tais
como creme, gel, loção, spray, com adição de agentes orgânicos ou inorgânicos
capazes de interagir com a radiação incidente, neutralizando-a de diferentes modos
(reflexão, dispersão ou absorção) e, assim proteger a pele (GODINHO et al., 2017).
2.1 RADIAÇÃO UV
Nos últimos anos, a camada de ozônio vem perdendo sua espessura por conta da
poluição, principalmente nos grandes centros urbanos, o que coloca a população em
grande risco, visto que a não utilização do protetor solar associada ao desgaste da
camada de ozônio e maior incidência de radiação ultravioleta na superfície terrestre
deixa a população mais vulnerável aos seus efeitos nocivos (TEIXEIRA, 2016).
3 PROTETOR SOLAR
Os filtros solares inorgânicos são representados pelo óxido de zinco (ZnO) e o dióxido
de titânio (TiO2). Estes filtros solares representam a forma mais segura e eficaz para
proteger a pele (SCHUELLER; ROMANOWSKI, 2000). Pois apresentam baixa
possibilidade de causar irritações, são utilizados até em formulações infantis. Estes
óxidos são materiais semicondutores. Os mecanismos de absorção e de desativação
envolvem transições entre bandas de valência e de condução de sólidos (FLOR;
DAVOLOS; CORREA, 2007).
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3.3 FORMULAÇÕES DE PROTETORES SOLARES
– 72% dos entrevistados não reaplicam o fotoprotetor, percentual maior que em 2016
(69% em 2015);
– Quase 2/3 da população (63%) não utiliza o produto em dias nublados (50% 2016 e
74% em 2015);
– 43% se expõem ao sol apenas pela manhã por acreditar ser o horário mais seguro
(41% em 2016 e 52% em 2015);
– Apenas 5% utilizam roupas para se proteger do sol (7% em 2016 e 10% em 2015).
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4.1 PREFERÊNCIA DOS CONSUMIDORES
Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol são as mais vulneráveis ao câncer
de pele não-melanoma, seguido de pessoas com pele clara, histórico familiar ou
pessoal de câncer. No Brasil o câncer de pele não melanoma é o mais frequente e
corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.
Estimativa de novos casos no Brasil: 176.930, sendo 83.770 homens e 93.160
mulheres (INCA, 2020).
A maioria dos usuários tem dúvida de como se deve aplicar o protetor solar, sendo
que muitos fazem o uso de maneira equivocada. Atualmente, as recomendações para
a fotoproteção adequada se baseiam no uso de filtro solar associado ao uso de meios
físicos de proteção solar, como bonés, camiseta, guarda-sol e óculos escuros, além
da ausência de exposição solar intencional das 10 horas até as 16 horas. (GONTIJO;
PUGLIESI; ARAÚJO, 2009)
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Conforme o Consenso Brasileiro de Fotoproteção da Sociedade Brasileira de
Dermatologia, o filtro solar deve ser aplicado todos os dias, mesmo quando estiver
tempo nublado, no mínimo 30 minutos antes da exposição solar. A reaplicação deve
ser feita de 3 em 3 horas, mas esse intervalo diminui (de 2 em 2 horas) em casos de
transpiração excessiva, exposição solar prolongada ou após sair da água. A pele do
rosto, em geral, é mais oleosa que a do corpo. Por isso, para evitar o aparecimento
de cravos e espinhas, o ideal é optar por um protetor solar específico para região da
face com formulação livre de óleo de preferência em veículo gel/creme. Nas
embalagens costuma aparecer os termos: toque seco, efeito mate, oil free,
antioleosidade, controle do brilho.
Além dessas recomendações, a quantidade de filtro solar que você deve aplicar
também será um ponto importante na eficiência do produto.
Lembrando que o produto deve ser espalhado uniformemente por todo o corpo sem
deixar acúmulos. Não esquecer das orelhas, nuca, mãos e pés.
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7 CONCLUSÃO
Ao apoderar-se do conhecimento sobre a ação deste cosmético, não existe nenhuma
dúvida sobre a eficácia e a prevenção do fotoenvelhecimento e do câncer de pele. A
Química tem um papel fundamental na formulação dos protetores solares. O nível de
proteção atingido pelos fotoprotetores podem estar diretamente associados ao maior
conhecimento das estruturas com capacidade de absorver e/ou dispersar a radiação
solar. Porém, pouco se discute e pouco se reproduz sobre a necessidade da aplicação
correta do produto sobre a pele, tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo.
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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAO, LX; SHEU, SL; KONG, BY; RADEMAKER, AW; KUNDU, RV. Identifying gaps
in consumer knowledge about sunscreen. J Am Acad Dermatol. 2017, 77(6):1172-
1173.e2.
DIFFEY, B. L.; GRICE, J.; British Journal of Dermatology. 1997, 137, 103.
13
GODINHO, M. et al. Perfil dos filtros solares utilizados nos fotoprotetores no Brasil.
Sociedade Brasileira de Dermatologia Brasil, Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, p. 243-246,
2017.
INCA. Instituto Nacional do Câncer. Câncer de pele não melanoma. Estatísticas 2020.
Disponível em: <https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pele-nao-
melanoma> Acesso em: ago 2021.
KHURY, E.; SOUSA, E. B. Protetores Solares. Cosmet. Toil. São Paulo, v. 22, p.66-
78, 2010.
MANSUR, JS; BREDER, MNR; MANSUR, MCA; AZULAY, R.D.; An. Bras. Dermatol.
1986, 61, 167.
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Conclusão de Curso (Graduação) - Faculdade Integrada de Pernambuco. Recife,
2015.
SCHUELLER, R.; ROMANOWSKI, P.; Cosmet. Toil. (Ed. Port.) 2000, v. 12, p. 60.
SILVA, A. L. A. et al. A importância do uso de protetores solares na prevenção do
fotoenvelhecimento e câncer de pele. Rev. Interfaces: Saúde, Humanas e Tecnologia,
Juazeiro do Norte, v.3, n. 1, p. 2-8, 2015.
SILVA, R. O. A.; ROCHA, J. A.; MONTEIRO, D. T. P. Quem se ama, protege sua pele:
Orientações farmacêuticas na prevenção contra o câncer de pele.
Rev.Conexao.v.13.i2.0008, 2017.
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(graduação) – Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Farmácia e
Bioquímica, 2016.
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