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Instituto de Química
Introdução à Engenharia Química I
Paracetamol
1. O PRODUTO ------------------------------------------------------------------------1
1.1 INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------1
1.2 REVISÃO HISTÓRICA------------------------------------------------------------1
2. ANÁLISE DO PRODUTO--------------------------------------------------------2
2.1 APLICAÇÕES-----------------------------------------------------------------------2
2.2 PROPRIEDADES FÍSICO-QUIMICAS----------------------------------------2
3. PROCESSO INDUSTRIAL-------------------------------------------------------3
3.1 REAÇÃO DE OBTENÇAO DO PARACETAMOL--------------------------3
3.2 DIAGRAMA DE BLOCOS--------------------------------------------------------3
4. CÁPSULAS---------------------------------------------------------------------------4
4.1 MATERIAIS---------------------------------------------------------------------------4
4.2 POLIMORFISMO DO PARACETAMOL---------------------------------------7
5. ANÁLISE DE MERCADO----------------------------------------------------------8
6. ASPECTOS AMBIENTAIS-------------------------------------------------------12
7. SEGURANÇA-----------------------------------------------------------------------16
8. EFEITOS NA SAÚDE-------------------------------------------------------------17
8.1 RISCOS DO PARACETAMOL--------------------------------------------------17
8.2 RELAÇÃO COM A DENGUE----------------------------------------------------18
9. RELAÇÃO COM AS DISCIPLINAS DE ENGENHARIA QUÍMICA----19
10. BIBLIOGRAFIA----------------------------------------------------------------------19
1. O PRODUTO
1.1 Introdução
Duas novas drogas foram introduzidas no mercado, em 1886, a acetanilida que foi
descoberta acidentalmente, mas excessivamente tóxica, então alguns de seus
derivados químicos foram desenvolvidos para substituí-la. Um dos mais satisfatórios
foi a fenacetina, sendo introduzida nos tratamentos de dor e febre em 1887, foi
largamente empregada em misturas analgésicas até serem diagnosticadas causas de
nefropatia por uso abusivo de analgésicos e retirada do mercado. Ambas com
vantagens sobre a quinina, pois possuíam atividades piréticas juntamente com
atividades analgésicas.
Em 1893, um novo composto foi sintetizado, que é o paracetamol que também tinha
propriedades antipiréticas e analgésicas. Todos esses pareciam ter exatamente
o mesmo efeito sobre o organismo. Só que em 1895 foi constatada a presença de
paracetamol em pacientes que haviam ingerido fenacetina; em 1889, em pacientes
que haviam ingerido acetanilida.
Somente em 1948, entretanto, foi que Brodie e Axelrod constataram que paracetamol
era o maior metabólito ativo da fenacetina e da acetanilida, e que era responsável pela
ação analgésica e que os efeitos tóxicos de metahemoglobinemia (condição clínica
originada pela conversão excessiva da hemoglobina em metahemoglobina, que é
incapaz de transportar oxigénio) eram produzidos por outro metabolito: a fenil-
hidroxilamina verificou que a substância não afetava a coagulação sanguínea; logo,
concluíram que tanto a acetanilida e a fenacetina são convertidas ao paracetamol, no
organismo, sendo que esta é a substância com efeito analgésico e antipirético. Mais
tarde verificou-se que a fenacetina também exerce efeito farmacológico, mas como
praticamente toda a fenacetina é convertida ao paracetamol na primeira passagem
pelo fígado, o efeito farmacológico da fenacetina só é obtido com doses extremamente
altas.
2. ANÁLISE DO PRODUTO
2.1 Aplicações
A utilização de cápsulas de gelatina dura foi descrita por Mothes e Dublac tendo-
lhes sido concedidas patentes em 1834 para um método que permitia produzir
cápsulas de gelatina, unitárias e em forma de azeitonas, que eram seladas após
enchimento com uma gota de solução de gelatina aquecida. Posteriormente ,
James Murdock concebeu uma cápsula de gelatina constituída por duas peças que
se encaixavam, e por este desenvolvimento, foi-lhe concedida uma patente em
1865.
Para além de ser uma forma elegante, fácil de usar e de transportar, as cápsulas
tornaram-se uma forma aceitável pois podem ser facilmente deglutidas e os
invólucros não apresentam sabor, característica importante quando se tem
fármacos com sabor e cheiro desagradáveis. Os invólucros são produzidos em
grandes quantidades e economicamente numa gama de cores bastante variada. A
liberação do fármaco é rápida, uma vez que a presada ou, o número de
excipientes usados são reduzidos, quando comparado com comprimidos.
4.1 Materiais
É frequente o uso de misturas de gelatinas obtidas a partir dos osso de animais ou, de
pele de porco, cujos géis apresentam resistências apresentam resistência mecânica
elevada na produção de invólucros das cápsulas. A gelatina do tipo A produz um filme
resistente mas que tende a ser turvo e quebradiço, enquanto que a gelatina do tipo B
confere plasticidade e transparência à mistura e, consequentemente, reduz a turvação
do produto final.
Outra inovação consiste na produção de uma gelatina ácida a partir dos osso usado-
se técnicas normalmente associadas à produção de gelatina do tipo A. a gelatina
assim produzida apresenta um ponto isoelétrico diferente(pH 5.5-6,0), para além do
filme de gelatina apresentar características intermediárias. Esta técnica é cada vez
mais utilizada pelos fabricantes de gelatina devido ao tempo reduzido de extração que
é necessário. Os materiais produzidos pelas técnicas anteriores estão disponíveis
comercialmente.
Máquinas de enchimento:
A maioria das máquinas são fornecidas pela Eli Lilly and company e pela Pfizer as
quais apresentam o mesmo princípio de funcionamento. Cada uma das máquinas de
enchimento requer um operador podendo atingir um rendimento diário da ordem das
200 mil cápsulas.
Neste tipo de equipamento, o pó é cheio pela superfície superior da parte do anel que
contém os corpos, sendo o enchimento volumétrico. Embora as alterações da
quantidade total de pó possam ser devidas a mudanças na velocidade de rotação do
prato( que altera o tempo em que cada orifício está sob o alimentador) não existe uma
maneira de se encher um invólucro parcialmente e, de uma forma consistente. Embora
velocidades reduzidas conduzam, normalmente, a uma menor variação de peso,
também se verifica que o peso do enchimento é superior o que pode torna-se
antieconômico devido à diminuição da produtividade. Para velocidades de rotação do
prato superiores conseguem-se obter enchimentos reduzidos, verificando-se, no
entanto, uma menor uniformidade de massa.
A demanda da América do Norte por paracetamol foi a maior, deverá responder por
40% da participação no mercado até 2022. A América do Norte é seguida pela Europa
e Ásia-Pacífico . MR estima que o mercado de PAP da Ásia-Pacífico exibirá um CAGR
estável de 3,9% entre 2014 e 2022, enquanto o mercado de paracetamol aumentará a
um CAGR de 1,9% durante o mesmo período de previsão.
A Ásia-Pacífico deverá apresentar oportunidades abundantes ao mercado de PAP e
paracetamol devido aos baixos custos de mão-de-obra, custos acessíveis de pesquisa
e desenvolvimento, uma base maior de mão-de-obra, infra-estrutura de apoio e
aumento do volume de comércio devido a uma base de consumidores
crescentemente. Estes são os denominadores comuns que impulsionam o consumo e
a produção de PAP e paracetamol nas economias emergentes da China e da Índia. Na
américa latina também há previsão de crescimento do mercado de paracetamol neste
mesmo período.
Exportação US$(2010-2016)
novembro
setembro
julho
abril
março
janeiro
0 100,000 200,000 300,000 400,000 500,000 600,000 700,000 800,000 900,000
250,000
Exportação Kg(2010-2016)
212,975
200,000
150,000
100,000 98,113
65,919 71,147 74,139
50,000
40,416
0 4,283
2010 2011 2012 2013 2014 2,015 2016
Importação US$(2010-2016)
novembro
setembro
julho
abril
março
janeiro
0 100,000 200,000 300,000 400,000 500,000 600,000 700,000
Importação em Kg(2010-2016)
350,000 305,492 311,826
300,000
242,054 245,365
250,000 227,590
204,842 213,841
200,000
150,000
100,000
50,000
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
mercado global de
analgésico
outros
ibuprof 8% aspirin
en a
22% 24%
Paracet
amol
46%
TOP ADULT SYSTEMIC ANALGESIC MARKETS BY SALES (US$, RSP), 2013
1º) Johnson & Johnson - Posição na Global 2000: 34º ´- País: Estados Unidos; A
Johnson & Johnson opera como uma empresa de investimentos em diversos tipos de
produtos, como cuidados com a saúde, higiene e beleza.
2º) Pfizer -Posição na Global 2000: 48º -País: Estados Unidos; A Pfizer é uma
empresa global de pesquisa biofarmacêutica.
4º) Merck & Co -Posição na Global 2000: 80º - País: Estados Unidos; A Merck & Co
fornece diversas soluções, por meio de medicamentos de prescrição, vacinas, terapias
biológicas, saúde animal e produtos de cuidados, aos consumidores em todo o mundo.
5º) Roche Holding - Posição na Global 2000: 81º -País:Suíça; A Roche Holding tem
foco em pesquisa, com destaque em produtos farmacêuticos e diagnósticos.
6º) Sanofi - Posição na Global 2000: 89º - País: França; A Sanofi trabalha com
pesquisa, produção e distribuição de produtos farmacêuticos.
7º) Bayer - Posição na Global 2000: 108º - País: Alemanha; A Bayer AG se
compromete com o desenvolvimento, fabricação e distribuição de produtos das áreas
de saúde, nutrição e materiais tecnológicos.
9º) Amgen - Posição na Global 2000: 161º - País: Estados Unidos; A Amgen é uma
empresa biotecnológica, que investiga, desenvolve, fabrica e comercializa
medicamentos para doenças graves.
10º) McKesson - Posição na Global 2000: 172º - País: Estados Unidos; A McKesson é
uma corporação empresarial de serviços de saúde e tecnologia, que fornece
medicamentos e produtos farmacêuticos desenvolvidos para o cuidado de pacientes.
6. ASPECTOS AMBIENTAIS
7. SEGURANÇA
Primeiros socorros: Após inalação: Ar fresco. Após contacto com a pele: Lavar com
água abundante. Eliminar a roupa contaminada. Após contacto com os olhos: Lavar
com água abundante, mantendo as pálpebras abertas. Após ingestão: Beber muita
água e induzir vómito. Procurar assistência médica, caso persista o mal-estar.
Medidas de luta contra incêndios: Meios de extinção adequados: CO2, espuma, pó.
Riscos especiais: Combustível. Em caso de incêndio, possível formação de gases de
combustão ou vapores perigosos. Em caso de incêndio podem ser libertados: óxidos
de nitrogénio.
Referências adicionais: Evitar a penetração da água resultante em aquíferos
superficiais ou subterrâneos.
8. EFEITOS NA SAÚDE
É importante salientar que a máxima diária são 4g de paracetamol, desde que não
tenha álcool, problema hepático ou o paciente não esteja tomando um outro remédio.
Se tomar mais de 3 doses de bebida alcoólica não pode tomar paracetamol.
"O paracetamol ainda é o analgésico mais seguro, e este estudo não deveria fazer com
que as pessoas parem de tomá-lo", disse Nick Bateman, professor em toxicologia clínica
na Universidade de Edimburgo (Escócia). "De posse desses resultados, é aconselhada a
menor dosagem em um tempo mais curto e necessário", contou ele ao Centro Britânico de
Mídia Científica. "Este é o senso comum para todos os remédios", finalizou.
Amplamente recomendado como o primeiro passo para acabar com várias dores, o
paracetamol é tido por muitas pessoas como mais seguro do que aspirina e ibuprofeno.
"Os médicos devem estar atentos às reações individuais de cada paciente ao paracetamol,
observando o aumento no grau de toxicidade quando a dosagem for maior e por um
período regular".
Hepatotoxicidade - O metabolismo do paracetamol está intimamente relacionado com a
sua toxicidade.
Inicialmente, o paracetamol sofre glucuronidação e sulfatação, daí resultando
conjugados hidrossolúveis que são eliminados maioritariamente na urina e
parcialmente na bílis. No entanto, uma parte do paracetamol sofre biotransformação
oxidativa pelo citocromo P450 originando N-acetil-p-aminobenzoquinonaimina
(NAPQI). Os mecanismos que originam este metabolito ainda não são totalmente
conhecidos, mas sabe-se que a sua remoção é feita por conjugação com
a glutationa(GSH).
A dengue é uma doença virótica, parente da hepatite C, e, sempre foi benigna, isto é,
nunca matou. Isso até 1957, quando surgiu no mercado à droga
chamada paracetamol, imediatamente indicado como tratamento para dengue, pelo
Ministério da Saúde Brasileiro, embora não exista nenhum trabalho no mundo, que
comprove eficácia deste veneno no tratamento da dengue. A partir de 1957, a dengue
começou a matar.
O paracetamol é uma droga que destrói o fígado do paciente. O vírus da hepatite C, já
detona o fígado e com o paracetamol, esse fígado é destruído o que leva o paciente à
morte. A dengue hemorrágica, nada mais é que a reação do organismo quando o
fígado, destruído pelo paracetamol, provoca a morte do doente.
10. BIBLIOGRAFIA
Disponível em:
<http://krishna.nic.in/PDFfiles/MSME/Chemical/PARACETAMOL[1].pdf>
Disponível em:
<http://repositorio.ufpe.br/bitstream/handle/123456789/6065/arquivo116_1.pdf?sequen
ce=1&isAllowed=y>