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Orientador(es)
Duque de Caxias
2014
i
Metodologia de Medição de Índices de Produtividade com
Processo de Soldagem MIG Comparada ao Eletrodo
Revestido
Aprovado por:
__________________________________________
[nome do membro da banca, título]
__________________________________________
[nome do membro da banca, título]
Orientado por:
__________________________________________
[Sérgio Ricardo Argollo da Costa, Mestre em Engenharia
de Transportes]
Duque de Caxias
2014
ii
[Sobrenome, prenomes], separados por ponto e vírgula
Ex. Ferreira, Antonio João; Silva, Manoel;xxx
Título da monografia/ autores,xxxx. – ano de publicação
[Nº de páginas]: il.; 29 cm
iii
DEDICATÓRIA (opcional)
iv
AGRADECIMENTOS (opcional)
A todos os professores que tive, foi através do conhecimento que me foi transmitido
que consegui elaborar este trabalho, em especial ao Ronaldo Luiz Castilho por sua
dedicação e esforço para tornar este curso cada vez melhor, e a todos que direta e
indiretamente, me apoiou na minha vida acadêmica e na elaboração deste trabalho.
AGRADECIMENTOS (opcional)
Agradeço a Deus e primeiro lugar, pela oportunidade de realizar meu sonho e por
me dar saúde, fé e perseverança!
Agradeço aos meus amados pais, Onofre (in memorian) e Nedir, pelo apoio,
incentivo e por toda dedicação. Ao meu irmão Osmair por acreditar em mim e pela
admiração. A minha esposa Carla e meu filho Heitor por todo apoio que me foi
concedido e compreensão por minhas ausências que a todo instante esteve ao meu
lado nas horas mais difíceis e por nunca me deixar desistir. A toda minha família
pelas orações e o carinho. E aos demais amigos e familiares que de alguma forma,
me ajudou a chegar até aqui!
v
EPÍGRAFE (opcional)
vi
Resumo do Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Ciência e
Tecnologia como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de
Engenharia de Produção..
The aim of this work is to show the MIG welding process and coated electrode,
aiming to an understanding of productivity indices for manufacturing of pipe spool
with 10” diameter and 15,1 mm thickness of the line water and heating process.
Normally the manufacture of spool is responsible for most of the cost of labor welder
and filler material in the production process. In these, the activity of welding plays a
crucial role because pipe is nothing more than the union of tubes and almost entirely
performed by this process (welding).
Through input from the specified board, we will make a practical analysis along with
the theoretical and normative approaches in order to compare to others in a way that
demonstrates the advantage of MIG vs the stick welding process in relation to some
indicators of productivity: time, cost and quantity.
1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………...?
2. OBJETIVO............. …………….………………………………………………………..?
2.1 Objetivo Geral........................................................................................................?
2.2 Objetivo Específicos..............................................................................................?
3. METODOLOGIA......................................................................................................?
4. O INICIO..................................................................................................................?
5. DESENVOLVIMENTO............................................................................................?
5.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS............................................................................?
6.FONTES DE ENERGIAS..........................................................................................?
6.1 O Arco Elétrico.......................................................................................................?
6.2 Corrente Elétrica e Polaridade...............................................................................?
6.2.1 Características Dinâmicas...................................................................................?
6.3 Fonte de Energia com Controle Eletrônico............................................................?
7. EQUIPAMENTOS DE SOLDAGEM
7.1 MIG.........................................................................................................................?
7.2 Eletrodo Revestido.................................................................................................?
8. PROCESSO DE SOLDAGEM..................................................................................?
8.1 Soldagem MIG........................................................................................................?
8.1.2 Soldagem Eletrodo Revestido.............................................................................?
8.2. TIPOS DE JUNTAS...............................................................................................?
8.3. GASES DE PROTEÇÃO.......................................................................................?
8.3.1 Argônio................................................................................................................?
8.3.2 Dióxido de Carbono............................................................................................?
8.3.3 As Misturas- Argônio –Dióxido de Carbono........................................................?
8.4 METAL DE ADIÇÃO...............................................................................................?
8.5 FUNÇÃO DOS REVESTIMENTOS DOS ELETRODOS........................................?
8.5.1 Tipos de Revestimentos......................................................................................?
8.6. CLASSIFICAÇÃO AWS DO MATERIAL DE ADIÇÃO..........................................?
8.6.1 Especificação AWS 5.1 Eletrodo.........................................................................?
8.6.2 Especificação AWS A5-18 Aço Carbono MIG.....................................................?
8.7. PARAMETROS DE SOLDAGEM..........................................................................?
ix
8.8. ARMAZENAMENTO DE CONSULMIVEIS...........................................................?
9. DESCONTINUIDADE TÍPICA DOS PROCESSOS DE SOLDAGEM MIG E
ELETRODO.................................................................................................................?
10. TERMILOGIA DE SOLDAGEM..............................................................................?
11. PROPOSTA DE MODELO PARA COMPARAÇÃO...............................................?
11.1 Metodologia de Comparação Parcial dos Processos de Soldagens...................?
11.2 Fatores que Influenciaram na Produtividade Obtida...........................................?
11.3 Tipo e Configuração de Junta Especificada........................................................?
11.4 Análise Prática.....................................................................................................?
12. INDICADORES DE PRODUTIVIDADE..................................................................?
13. CONCLUSÃO.........................................................................................................?
14. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................?
x
LISTA DE FIGURAS
xi
LISTA DE TABELAS (opcional)
Tabela 14- Resultados de relativos a tempo de soldagem por metro e por juntas
especificadas ...............................................................................................................?
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (opcional)
BS – British Standart
ER – Eletrodo Revestido
AT – Arame Tubular
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1. INTRODUÇÃO
O campo de aplicação da soldagem esta cada vez maior, é possível soldar materiais
novos, de modo rápido e eficaz. Junto com esta ampliação surgem novas
especificações cada vez mais restritivas quanto à qualidade das soldas, por isso
novas tecnologias são agregadas ao processo e é necessário acompanhar esta
evolução de perto.
xiv
organizações e as pessoas, o método do estudo de caso parece ser o mais
indicado.
Segundo Quites (2002), o avanço da tecnologia (eletrônica e informática),
principalmente após 1960 permitiu o desenvolvimento de fontes de soldagem com
um controle cada vez melhor do arco elétrico e com isso o surgimento de novas
derivações de processos de soldagem existentes até então, o que muitas vezes era
impossível de se realizar com um determinado processo de soldagem hoje é uma
realidade principalmente para o processo MIG.
2. OBJETIVOS
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3. METODOLOGIA
4. O INICIO
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muito a qualidade do metal de solda e proporcionando aquilo que muitos consideram
o mais significativo avanço na soldagem por arco elétrico.
Segundo ESAB (2004) em 1920, o conceito básico de GMAW foi introduzido e
tornado comercialmente viável após 1948 desenvolvido pelo Battelle Memorial
Institute até os dias de hoje. Inicialmente foi empregado com um gás de proteção
inerte na soldagem do alumínio. Conseqüentemente, o termo soldagem MIG foi
inicialmente aplicado e ainda é uma referência ao processo.
5. DESENVOLVIMENTO
xvii
Segundo Petrobrás N-115, Spool é o subconjunto de uma linha, formado pelo menos
por uma conexão e um trecho de tubo, ou duas conexões, ou dois tubo que é
fabricado ou pré-montado em oficina de campo (pipe shop). É um pequeno trecho de
tubulação (contendo tubos, curvas, tês, reduções) pré-montado que será soldado a
outros spools para completar uma linha (isométrico). Vários spools se encaixam para
dar origem a uma linha de tubulação, a uma planta de tubulação completa.
Segundo Modenesi (2009), densidade é uma das propriedades dos sólidos, dos
líquidos e gasosos, e inclusive é a medida do grau de compactação de um material.
A densidade é uma medida de quanto material se encontra comprimido num espaço
determinado, em termos mais técnicos; densidade é a quantidade de massa por
unidade de volume.
Segundo Telles (2001), a maior parte das ligações “Tubulação” é soldada. A solda
de topo é o sistema mais usado para as ligações entre tubos de 2” polegadas, ou
maiores em tubulação de qualquer tipo de aço.
xviii
6. FONTES DE ENERGIA
Para realizar a soldagem precisa-se de uma fonte que forneça energia em uma faixa
especifica de tensão e corrente elétrica, logo estas fontes devem ser especialmente
projetadas para esta aplicação, segundo Modenesi (2009), atualmente é possível
separar as fontes de soldagem em duas classes básicas: Máquinas convencionais
cuja tecnologia vem das décadas de 50, 60 ou antes; Máquinas eletrônicas ou
modernas cuja tecnologia é mais recente.
xix
Quando a atmosfera local é ionizado é possível afastar alguns milímetros o eletrodo
e o arco elétrico continuará a existir, é claro que se este afastamento for muito
grande o arco elétrico irá se extinguir. Sendo assim, a soldagem a arco elétrico é o
processo que utiliza o calor gerado por um arco elétrico para fundir os materiais que
constituirão a solda.
Quando a corrente elétrica passa através de um gás ionizado, ocorre uma grande
liberação de energia luminosa e calor. No arco elétrico o calor é muito intenso e
concentrado, atinge ao estado de plasma e alguns metais se volatilizam, esta
concentração de calor é benéfica, com ela, é possível realizar soldagem em
velocidades mais altas e ocorrem menos deformações no material (SENAI, 1997).
xx
Segundo Quites (2002), o tipo de corrente (Corrente Contínua (CC) ou Corrente
Alternada CA)) pulsada ou não, e polaridade (+ ou - ) influenciam as características
do arco elétrico como forma e dimensão da poça de fusão, quantidade de respingos,
estabilidade, largura de cordão, penetração, modo de transferência, tipo de gás de
proteção, velocidade de soldagem, habilidade do soldador, posição de soldagem,
comprimento do arco, tipo de metal de adição, espessura do metal de base, ângulo
da ponta do eletrodo de tungstênio, etc. Logo a influência do tipo de corrente e
polaridade no aspecto do cordão de solda, varia de acordo com o processo de
soldagem e os fatores acima relacionados.
Pode-se verificar que as fontes de soldagem para MIG/ER, o arco elétrico funde de
forma continua, o arame ou eletrodo à medida que é alimentada a peça de fusão.
A corrente de soldagem determina a quantidade de calor proveniente do arco
elétrico e, desde que ele permaneça relativamente constante, os cordões de solda
serão uniformes em tamanho e em forma. Na corrente alternada não existe
polaridade definida. Há uma tendência a maior instabilidade do arco e a perda nos
cabos é menor. Na corrente contínua confere melhor estabilidade ao arco.
xxi
Segundo Quites (2002), considera a explicação teórica de que o pólo positivo é mais
aquecido, ou seja, o bombardeio que os elétrons sujeitam o pólo positivo deve ser
mais eficiente que o bombardeio de íons cargas positivas no pólo negativo.
Segundo Modenesi (2009), os tipos de fontes existentes com controle eletrônico são:
xxii
fontes tiristorizadas – retificadores controlados de silício; fontes transistorizadas –
transitores são utilizados em série ou em chave com o transformador-retificador,
aumentando o controle do arco e velocidade de resposta; fontes inversoras – nestas
fontes a corrente alternada fornecida da rede é retificada diretamente (sem reduzir a
tensão) e depois é convertida em corrente alternada de alta freqüência (5.000 à
200.000 Hz) através de um sistema de transistores (inversor). Devido a elevada
frequência de um transformador de pequenas dimensões pode ser utilizado para
reduzir a tensão, e a corrente de saída do transformador é novamente retificada para
a obtenção da corrente de soldagem. Com estas fontes pode-se ter redução do
consumo de energia em até 80% quando comparada com um retificador
convencional.
Um dos fatores que o processo MIG mais cresceram no mercado para consumo, foi
o avanço tecnológico das máquinas de solda em que garantiram maiores
produtividades, baixa nos custos, e ganho de tempo nas atividades e principalmente
na garantia da qualidade do serviço, equiparando assim com o processo “Eletrodo
Revestido” em quesito de qualidade.
7. EQUIPAMENTOS DE SOLDAGEM
7.1 MIG
xxiii
cabos mangueira. Dispositivos auxiliares como posicionadores e sistemas de
movimento da tocha podem ser usados na soldagem mecanizada (FBTS 2003).
Segundo Quites (2002), para que o processo seja estável é necessário que a
velocidade de consumo do arame seja, em média, igual à velocidade de
alimentação, assim o comprimento do arco se manterá estável. Na soldagem
GMAW, existem duas alternativas básicas de ser conseguir este objetivo: permitir
que o equipamento controle a velocidade de alimentação, de modo a igualá-la à
velocidade de fusão, ou manter a velocidade de alimentação constante e permitir
variações nos parâmetros de soldagem, de modo a manter a velocidade de
consumo aproximadamente constante e, em média, igual à velocidade de
alimentação.
xxiv
Figura 3 Equipamento básico para a soldagem MIG. Fonte: ESAB
xxv
O modo de transferência utilizado no nosso trabalho será o por “Aerossol” portanto,
falaremos somente dele para simplificarmos mais a apresentação. Aumentando-se a
corrente e a tensão de soldagem ainda mais, a transferência de metal torna-se um
verdadeiro arco em aerossol (spray). A corrente mínima à qual esse fenômeno
ocorre é chamada corrente de transição. A corrente de transição depende do
diâmetro do arame e do gás de proteção. Entretanto, se o gás de proteção para
soldar aços carbono contiver mais que cerca de 15% de dióxido de carbono (CO2),
não haverá transição de transferência globular para transferência por aerossol. A
Figura 4 mostra a transferência fina e axial típica do arco em aerossol. As gotas que
saem do arame são muito pequenas, proporcionando boa estabilidade ao arco.
Curtos-circuitos são raros. Poucos respingos são associados com essa técnica de
soldagem. A soldagem em aerossol pode produzir altas taxas de deposição do metal
de solda. Essa técnica de soldagem é geralmente empregada para unir materiais de
espessura 2,4 mm e maiores. Exceto na soldagem de alumínio ou cobre.
xxvi
Valores comuns de freqüência ficam entre 60 e 120 pulsos por segundo. Como a
corrente de pico fica na região de arco em aerossol, a estabilidade do arco é similar
à da soldagem em aerossol convencional. O período de baixa corrente mantém o
arco aberto e serve para reduzir a corrente média. Assim, a técnica pulsada em
aerossol produzirá um arco em aerossol com níveis de corrente mais baixos que os
necessários para a soldagem em aerossol convencional.
Figura 7 Circuito de soldagem para o processo com eletrodos revestidos. Fonte: ESAB
8. PROCESSO DE SOLDAGENS
xxvii
8.1 Soldagem MIG
A soldagem a arco gás metal (Gas Metal Arc Wehling – GMAW) é um processo em
que a união de peças metálicas é produzida pelo aquecimento destas com um arco
elétrico estabelecido entre um eletrodo metálico nú, consumível, e a peça de
trabalho. A proteção de arco e da fusão da solda contra contaminação atmosférica é
feita por um gás ou misturas de gases, que podem ser inertes ou ativos. A figura 4
ilustra esquematicamente o processo (FBTS 2003).
Figura 8 - Solda MIG. (1) Direção de trabalho, (2) Bico de contato, (3) Arame consumível, (4) Gás de
proteção, (5) Poça de fusão, (6) Solda solidificada, (7) Peça de trabalho FONTE: FBTS 2003
O calor gerado pelo arco é usado para fundir as peças a serem unidas e o arame
eletrodo, que é transferido para a junta e constitui o metal de adição. De um modo
geral, pode-se dizer que as principais vantagens da soldagem MIG são: Alta taxa de
deposição e alto fator de trabalho do soldador, grande versatilidade quanto ao tipo
de material e espessuras aplicáveis, não existência de fluxos de soldagem e,
consequentemente, ausência de operações de remoção de escoria e exigência de
menor habilidade do soldador, quando comparada à soldagem com eletrodos
revestidos (FBTS 2003). Os processos de soldagem por MIG/MAG são
semelhantes. São processos semi-automáticos por arco elétrico nos quais o
eletrodo é um arame sem revestimento, que vai sendo fundido e consumido durante
a soldagem. Esses processos, tal como o TIG, não usam revestimento no arame,
nem fluxo sobre a junta.
xxviii
Quando a proteção da região que esta sendo soldada é realizada por um Gás Inerte,
o processo de soldagem é chamado MIG, e as propriedades mecânicas e
metalúrgicas da solda são fornecidas pelo próprio material do arame.
Quando a proteção da região que esta sendo soldada é realizada por um Gás Ativo
(gás que reage com os materiais em fusão na soldagem), o processo de soldagem é
chamado MAG, e as propriedades mecânicas e metalúrgicas da solda são
fornecidas pelo material do arame e pelo gás ativo (SENAI 1997)
Na soldagem ao arco elétrico com gás de proteção (GMAW – Gas Metal Arc
Welding), também conhecida como soldagem MIG/MAG (MIG – Metal Inert Gas e
MAG – Metal Active Gas), um arco elétrico é estabelecido entre a peça e um
consumível na forma de arame. O arco funde continuamente o arame à medida que
este é alimentado à poça de fusão. O metal de solda é protegido da atmosfera pelo
fluxo de um gás (ou mistura de gases) inerte ou ativo.
xxix
8.1.2 Soldagem Eletrodo Revestido
A soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido (Shielde Metal Arc Welding –
SMAW), também conhecida como soldagem manual a arco elétrico, é o mais
largamente empregado dos vários processos de soldagem. A soldagem é realizada
com o calor de um arco elétrico mantido entre a extremidade de um eletrodo
metálico revestido e a peça de trabalho
Segundo a AWS A 3.0 (2010), junta é a junção de membros ou das bordas dos
membros que foram ou irão ser unidos.
Segundo a PETROBRAS N1438 (2003), junta é a região onde duas ou mais peças
devem ser unidas por soldagem. Pode-se verificar que existem muitos tipos de
juntas assim como diferentes tipos de preparação da borda para soldagem, a esta
preparação pode ser chamada de bisel. A união de duas peças biseladas forma um
chanfro que segundo a PETROBRAS N1438 (2003), é a abertura devidamente
preparada, na superfície de uma peça ou entre dois componentes, para conter a
solda. O objetivo da preparação da junta é conseguir obter uma forma ideal para
realizar a soldagem, a escolha do tipo de junta e chanfro é realizada de acordo com
os seguintes fatores:
a. Processo de soldagem
b. Posição de soldagem e acesso;
c. Espessura e tipo de material;
d. Tensões residuais (deformação de soldagem)
e. Produtividade (velocidade e quantidade de metal a ser depositado)
f. Características do projeto do equipamento.
Observando as Figuras 11a, 11b, 11c e 11d pode-se visualizar os tipos de juntas e
de chanfros mais comumente utilizados.
xxxi
Figura 11a – Junta de Topo e tipos de chanfros
FONTE: PETROBRAS N1438 2003
xxxii
Figura 11c – Juntas de ângulo
FONTE: PETROBRAS N1438 2003
O argônio é um gás inerte que é usado tanto puro quanto em combinações com
outros gases para alcançar as características de arco desejadas na soldagem de
xxxiii
metais ferrosos e não ferrosos. Quase todos os processos de soldagem podem
utilizar o argônio ou misturas de argônio para alcançar boa soldabilidade,
propriedades mecânicas, características do arco e produtividade. O argônio
proporciona excelente estabilidade ao arco no modo de transferência por aerossol,
boa penetração e ótimo perfil do cordão na soldagem desses metais. Algumas
soldas em curto-circuito de materiais de pequena espessura são também viáveis.
Quando usado na soldagem de metais ferrosos, o argônio é normalmente misturado
com outros gases como o oxigênio, hélio, hidrogênio, dióxido de carbono e/ou
nitrogênio.
O dióxido de carbono puro não é um gás inerte porque o calor do arco o dissocia em
monóxido de carbono e oxigênio livre. O dióxido de carbono é largamente
empregado na soldagem de aços. Sua popularidade é devida a sua disponibilidade e
à boa qualidade da solda, bem como pelo seu baixo custo e instalações simples.
xxxiv
8.3.3. As misturas argônio-dióxido de carbono
são usadas principalmente nos aços carbono e de baixa liga e, com aplicação
limitada, em aços inoxidáveis. As adições de argônio ao dióxido de carbono
diminuem os níveis de respingo normalmente experimentados com o dióxido de
carbono puro. Pequenas adições de dióxido de carbono ao argônio produzem as
mesmas características de transferência em aerossol que as pequenas adições de
oxigênio. A diferença recai na maioria das vezes nas maiores correntes de transição
para transferência em aerossol das misturas argônio e dióxido de carbono. Na
soldagem MIG com adições de dióxido de carbono um nível de corrente ligeiramente
maior deve ser atingido para estabelecer e manter uma transferência de metal
estável em aerossol através do arco.
Figura 13 - Efeito de adições de dióxido de carbono (CO2) ao argônio (Ar). Fonte: ESAB
xxxvi
8.5 Funções dos revestimentos dos eletrodos
Os ingredientes que são usualmente empregados nos revestimentos podem ser
classificados fisicamente, grosso modo, como líquidos sólidos. Os líquidos são
geralmente o silicato de sódio e o silicato de potássio. Os sólidos são pós ou
materiais granulados que podem ser encontrados livres na natureza, e necessitam
apenas de concentração e redução de tamanho até o tamanho de partícula
adequado. Outros materiais sólidos empregados são produzidos como resultado de
reações químicas, tais como ligas ou outros compostos sintéticos complexos. O
tamanho da partícula do material sólido é um fator importante. A estrutura física dos
ingredientes do revestimento pode ser classificada como cristalina, fibrosa ou amorfa
(não-cristalina). Materiais cristalinos como rutilo, quartzo e mica são comumente
utilizados. O rutilo é a ocorrência natural do mineral dióxido de titânio (TiO2), e é
largamente empregado no revestimento dos eletrodos. Materiais fibrosos como
celulose, e materiais amorfos como sílica e outros compostos orgânicos são também
ingredientes comuns dos revestimentos. As funções do revestimento são:
- Proteção de metal de solda; Estabilização do arco; adições de elementos de liga ao
metal de solda; Função da escória como agente fluxante; Características da posição
de soldagem; Controle da integridade do metal de solda; Propriedades mecânicas
específicas do metal de solda; Isolamento da alma de aço.
Celulósico
O revestimento celulósico apresenta as seguintes características:
Elevada produção de gases resultantes da combustão dos materiais orgânicos
(principalmente a celulose); a atmosfera redutora formada protege o metal fundido.
Rutílico
O revestimento rutílico apresenta as seguintes características: Consumível de uso
geral; Revestimento apresenta até 50% de rutilo (TiO 2); Requer ressecagem a uma
temperatura relativamente baixa, para que o metal de solda não apresente
porosidades grosseiras.
xxxvii
Básico
O revestimento básico apresenta as seguintes características: Geralmente
apresenta as melhores propriedades mecânico metalúrgicas entre todos os
eletrodos, destacando-se a tenacidade; Elevados teores de carbonato de cálcio e
fluorita, gerando um metal de solda altamente desoxidado e com muito baixo nível
de inclusões complexas de sulfetos e fosfetos.
Segundo IWC (2009), para que se possa associar rapidamente os eletrodos às suas
características é necessário classificá-los e codificá-los, porém os critérios utilizados
para esta classificação podem ser os mais variados, por isso surgiram numerosas
classificações, dentre elas é possível citar a AWS, DIN, BS, JIS, EN e ISO. Os
eletrodos são classificados e agrupados de acordo com especificações de
organizações internacionais, no Brasil foram adotadas as especificações da AWS
(Sociedade Americana de Soldagem), nestas especificações são descritos requisitos
de composição química, ensaios mecânicos, testes de sanidade e outros que os
fabricantes devem atender para poderem classificar seus produtos de acordo com a
AWS. Esta padronização permite a fácil identificação de um consumível de
soldagem, e na teoria independentemente do fabricante, o consumível que recebeu
uma determinada classificação AWS possui as mesmas propriedades físico-
químicas que outro que recebeu a mesma classificação. Como as propriedades
mecânicas e químicas do metal de solda são influenciadas pela combinação do
xxxviii
arame e eletrodo, é necessário a aplicar uma classificação separada para cada
combinação realizada.
Figura 16- Classificação de eletrodos revestidos para aços carbono. Fonte: ESAB
xxxix
Por exemplo, a classificação E7018-A1 indica: Um eletrodo (letra E); Um limite de
resistência mínimo de 70 ksi (70); observe que 70 ksi = 485 MPa;soldabilidade em
todas as posições (1); Baixo hidrogênio com adição de pó de ferro (8); E contém
normalmente 0,5% de molibdênio (A1). Eletrodos E7018 é a versão mais moderna
do eletrodo de baixo hidrogênio. A adição de quantidades consideráveis de pó de
ferro ao revestimento resulta num arco mais suave e com menos respingos. Esse
moderno balanço de ingredientes do revestimento resulta numa grande melhoria na
estabilidade do arco, na direção do arco e na facilidade de manuseio em todas as
posições.
xl
soldagem a arco com gás de proteção de aços ao carbono tem a seguinte forma:
xli
É de muita importância o conhecimento da influência dos parâmetros de soldagem
neste processo, de modo a otimizar toda a operação de soldagem.
xlii
Segundo IWC (2009), a soldagem MIG pode ser usada para muitas aplicações
industriais, que incluem fabricação de navios, fabricação de elementos estruturais,
vasos de pressão, etc. O processo pode ser usado para soldar seções finas (a partir
de 0,5 mm), bem como seções espessas (acima de 200 mm). O processo é usado
principalmente nos aços carbono, de baixa liga e inoxidáveis.
xliii
Segundo (Petrobrás N-133), as estufas para secagem de eletrodos revestidos
devem dispor de resistências elétricas, para controlar e manter a temperatura de até
400°C, e de termômetro, termostato e respiro com diâmetro superior a 10 mm.
A Tabela 2 mostra a faixa de temperatura efetiva e o período de tempo real
recomendado para a secagem e ressecagem de eletrodos revestidos.
xliv
9. Descontinuidades típicas dos processos de soldagem MIG e Eletrodo
Revestido
xlv
Porosidade - Conjunto de poros distribuídos de maneira uniforme, entretanto não
alinhado;
Trincas - Tipo de descontinuidade plana caracterizada por uma ponta aguda e uma
alta razão entre comprimento e largura;
Trincas longitudinais - Trinca com direção aproximadamente paralela ao eixo
longitudinal do cordão de solda, podendo estar localizada em qualquer lugar da
solda ou do metal de base;
Inclusão de escória - Material sólido não metálico retido no metal de solda ou entre
o metal de solda e o metal de base;
Penetração excessiva - Metal da zona fundida em excesso na raiz da solda;
Deformação angular - Distorção angular da junta soldada em relação à
configuração de projeto, exceto para juntas soldadas de topo;
Deposição insuficiente - Insuficiência de metal na face da solda;
Desalinhamento - Junta soldada de topo, cujas superfícies das peças, embora
paralelas, apresentam-se desalinhadas, excedendo à configuração de projeto.
xlvi
Consumível - Material empregado na deposição ou proteção da solda;
Cordão de solda -Depósito de solda resultante de um passe;
Corpo de prova - Amostra retirada e identificada da chapa ou tubo de teste, quando
se objetiva conhecer as propriedades mecânicas, entre outras, do material
analisado;
Corrente elétrica de soldagem - Corrente elétrica que passa pelo eletrodo na
execução de uma solda;
Ductilidade - É a capacidade de um material sofrer deformação plástica ou
permanente sem se romper;
Eficiência de deposição - Relação entre o peso do metal depositado e o peso do
consumível utilizado, expressa em percentual;
Eletrodo nu - Metal de adição constituído de um metal ligado ou não, produzido em
forma de arame, e sem nenhum revestimento;
Eletrodo revestido - Metal de adição composto, consistindo de uma alma de
eletrodo no qual um revestimento é aplicado, suficiente para produzir uma camada
de escória no metal de solda;
Equipamento de soldagem - Máquinas, ferramentas, instrumentos, estufas e
dispositivos empregados na operação de soldagem;
Escória - Resíduo não metálico proveniente da dissolução do fluxo ou revesrimento
e impurezas não metálicas na soldagem;
EPS - Especificação de procedimento de soldagem, ou seja, documento emitido pela
executante dos serviços, descrevendo detalhamento de todos os parâmetros e as
condições da operação de soldagem para uma aplicação específica para garantir
repetibilidade;
Face de solda - Superfície exposta da solda, pelo lado por onde a solda foi
executada;
Gás de proteção - Gás utilizado para prevenir contaminação indesejada pela
atmosfera;
Gás inerte - Gás que não combina quimicamente com o metal de base ou metal de
adição;
Junta - região onde duas ou mais peças serão unidas por soldagem;
xlvii
IEIS - Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem são primícias contratuais
onde informa os parâmetros, a inspeção e execução de soldagem de um
determinado tipo de junta;
Inspetor de solda N1- Profissional qualificado, empregado pela executante dos
serviços para exercer as atividades de controle de qualidade relativas à soldagem;
Inspetor de solda N2 - É a mesma coisa que o N1, mais a responsabilidade de
interpretar e implementar os requisitos das normas técnicas, procedimento,
qualificação de procedimento e soldadores, no que se refere a soldagem
Metal de adição - Metal ou liga a ser adicionado para a fabricação de uma junta
soldada;
Metal de base - Metal ou liga a ser soldado, ou cortado;
Nariz (Face da Raiz) - Parte da face do chanfro adjacente à raiz da junta;
Passe de solda- Progressão unitária da soldagem ao longo de uma junta. O
resultado de um passe corresponde a um cordão de solda;
Penetração total da junta- Penetração de junta na qual o metal de solda preenche
totalmente o chanfro, fundindo-se completamente ao metal de base em toda a
extensão das faces do chanfro;
Poça de fusão- Volume localizado de metal líquido proveniente de metal de adição
e metal de base antes de sua solidificação como metal de solda;
Polaridade direta= Tipo de ligação para soldagem com corrente contínua, onde os
elétrons deslocam-se do eletrodo para a peça (a peça é considerada como pólo
positivo e o eletrodo como pólo negativo);
Polaridade inversa - Tipo de ligação para soldagem com corrente contínua, onde
os elétrons deslocam-se da peça para o eltrodo (a peça é considerada como pólo
negativo e o eletrodo como pólo positivo);
Porta-eletrodo (cochicho) - Dispositivo usado para prender mecanicamente o
eletrodo revestido, enquanto conduz corrente através dele no local de trabalho;
Qualificação de soldador - Demonstração da habilidade de um soldador em
executar soldas que atendam padrões preestabelecidos em determinado registro;
Raiz da junta -Porção da junta a ser soldada onde os membros estão o mais
próximo possível entre si. Em seção transversal, a raiz pode ser um ponto, uma linha
ou uma área;
xlviii
Reforço da solda - Metal de solda em excesso, além do necessário para preencher
a junta; excesso de metal depositado nos últimos passes, podendo ser na face da
solda e/ou na raiz da solda;
RQPS - Registro de qualificação de procedimento de soldagem é o documento
emitido pela executante dos serviços, que fornece as variáveis reais de soldagem
usadas para produzir uma chapa ou tubo de teste aceitável, onde também estão
incluídos os resultados dos testes realizados na junta soldada para qualificar uma
especificação de procedimento de soldagem;
Revestimento do eletrodo - Material sob a forma de pó, extrudado ao redor da
alma do eletrodo, consistindo de diferentes tipos de substâncias, que tem como
função estabilizar o arco, formar escória, fornecer elementos de liga, fixar o
revestimento;
Solda - União localizada de metais ou não-metais, produzida pelo aquecimento dos
materiais a temperatura adequada, com ou sem aplicação de pressão, ou pela
aplicação de pressão apenas, e com ou sem a utilização de metal de adição;
Solda autógena= Solda de fusão sem participação de metal de adição;
Soldabilidade - Capacidade de um material ser soldado, sob condições de
fabricação obrigatórias a uma estrutura específica adequadamente projetada, e de
apresentar desempenho satisfatório em serviço;
Soldador - Profissional capacitado a executar soldagem manual e/ou semi-
automática;
Soldagem a arco - Processo utilizado para unir materiais por meio de solda que
produz a união de metais pelo aquecimento destes por meio de um arco elétrico,
com ou sem a aplicação de pressão e com ou sem o uso de metal de adição;
Taxa de deposição - Peso de material depositado por unidade de tempo;
Técnica de soldagem - Detalhes de um procedimento de soldagem que são
controladas pelo soldador ou operador de soldagem;
Tenacidade -É a energia absorvida pelo material a uma determinada temperatura;
Velocidade de avanço - É a velocidade de deslocamento da poça de fusão durante
a soldagem;
Vareta de solda - Tipo de metal de adição utilizado para soldagem, o qual não
conduz corrente elétrica durante o processo.
xlix
11. PROPOSTA DE MODELO PARA COMPARAÇÃO
ELETRODO:
Ciclo de trabalho de processo é igual ao CT=haa/h*100;
CT=24/60*100, ou seja, CT=40%
l
Taxa de deposição é igual a: TD=Kg/CT*100;
TD=0,55/40*100=1,38 Kg/haa
MIG:
Ciclo de trabalho de processo é igual ao CT=haa/h*100;
CT=34/60*100, ou seja, CT=57%
Taxa de deposição é igual a TD=Kg/CT*100;
TD=1,03/57*100=1,81 Kg/haa
Ciclo de trabalho é o tempo que a pessoa leva para soldar uma determinada
metragem descontando as paralisações. O haa está dentro do ciclo de trabalho, ou
seja, é uma das variáveis essenciais para verificação das consequências dos
processos produtivos.
Eficiência de deposição estimada= É o consumo dividido pela sobra de um material
depositado. Por isso, que a porcentagem do eletrodo é menor porque sobra muita
ponta de eletrodo, já o processo MIG o arame é por bobina e a sobra é menor.
Bom, tentamos simplificar o máximo possível o início de comparações entre os
processos, agora seguem abaixo diversas planilhas em que estarão exemplificando
os indicadores de produtividade de tempo, custo e quantidade e suas respectivas
variáveis tais como:
-Investimento de máquinas; Gás de proteção; Mão de obra; Energia elétrica;
Consumível de soldagem; Material de adição; Custos totais por hora, metro e junta
especificada; Resultados finais para tempo de cada metro; Resultados finais para
tempo de cada junta especificada; Comparativo em custo; Comparativo em
produtividade.
li
11.2 Fatores Que Influenciaram na Produtividade Obtida
Tabela 4 - Dados de entrada da Junta Especificada conforme solicitação da IEIS prescritas do projeto
lii
DADOS DE ENTRADA DA JUNTA ESPECIFICADA UNIDADE ELETRODO MIG
liii
CONFIGURAÇÃO DA JUNTA ESPECIFICADA= CONFORME IEIS APLICÁVEL DE
UNIDADE ELETRODO MIG
ACORDO COM A NORMA ESTABELECIDA NA MESMA.
liv
ANÁLISE PRÁTICA UNIDADE ELETRODO MIG
lv
Tabela 8- Indicador de Produtividade Relacionado ao custo do gás de proteção
PREÇO DO GÁS DE PROTEÇÃO= VALOR FORNECIDO PELA WHITE MARTINS $/m³(Kg) 0 2,54
lvi
Tabela 9- Indicador de Produtividade Relacionado ao custo de mão de obra
lvii
Tabela 10- Indicador de Produtividade Relacionado ao consumo de energia elétrica
lviii
Tabela 11- Indicador de Produtividade Relacionado ao custo dos consumíveis de soldagem
PREÇO DO CONSUMÍVEL DE SOLDAGEM= VALOR FORNECIDO PELA ESAB $/Kgc 6,41 9,35
CONSUMO DE CONSUMÍVEL DE SOLDAGEM POR HORA= É O VALOR DA TAXA
Kgc/h 0,82 1,07
LÍQUIDA DE DEPOSIÇÃO / EFICIÊNCIA DE DEPOSIÇÃO ESTIMADA.
CUSTOS DO CONSUMÍVEL DE SOLDAGEM POR HORA= É O VALOR DO PREÇO
DO CONSUMÍVEL x TAXA LÍQUIDA DE DEPOSIÇÃO / EFICIÊNCIA DE DEPOSIÇÃO $/h 5,26 9,99
ESTIMADA.
CONSUMO DE CONSUMÍVEL DE SOLDAGEM POR METRO= É O VALOR DO
MATERIAL DEPOSITADO POR METRO LINEAR DE SOLDA / EFICIÊNCIA DE Kg/m 2,73 1,90
DEPOSIÇÃO ESTIMADA.
CUSTOS DO CONSUMÍVEL DE SOLDAGEM POR METRO= É O VALOR DO
CONSUMO DE CONSUMÍVEL DE SOLDAGEM POR METRO x PREÇO DO $/m 17,49 17,80
CONSUMÍVEL DE SOLDAGEM.
CONSUMO DE CONSUMÍVEL DE SOLDAGEM POR JUNTA ESPECIFICADA= É O
VALOR DO CONSUMO DE CONSUMÍVEL DE SOLDAGEM POR METRO x Kg/junta 2,34 1,63
PERÍMETRO DA JUNTA ESPECIFICADA / 1000
CUSTOS DO CONSUMÍVEL DE SOLDAGEM POR JUNTA ESPECIFICADA= É O
VALOR DO CUSTOS DO CONSUMÍVEL DE SOLDAGEM POR METRO x PERÍMETRO $/junta 15,00 15,27
DA JUNTA ESPECIFICADA / 1000
lix
Tabela 12- Indicador de Produtividade Relacionado a custos de material de adição
lx
Tabela 14- Resultados de relativos a tempo de soldagem por metro e por juntas especificadas
13 Conclusão
lxi
A alta competitividade no setor metal-mecânico torna fundamental o gerenciamento
dos custos dos processos de fabricação. Os métodos de soldagem são usados em
grande escala nesse segmento industrial e têm grande participação na composição
das despesas de fabricação. A analise dos custos de soldagem, que pode ser feita
por planilha eletrônica ou métodos matemáticos, é importante para a elaboração de
orçamentos e comparação entre processos e para a determinação da quantidade de
consumíveis necessária para um projeto.
Através dos estudos embasados na literatura e prática adquirida neste trabalho,
onde foi possível analisar e obter resultados na prática onde foi facilmente
observado que o processo MIG é mais produtivo que o processo eletrodo na
fabricação de spool da tubulação de 10” de um sistema de água de aquecimento e
processo.
lxii
CIRINO, Luciano Machado – Estudo dos efeitos da polaridade na soldagem com
corrente continua e alternada pelos processos TIG e MIG/MAG – Universidade
Federal de Santa Catarina, 2009
lxiii
FBTS- Fundação Brasileira de Tecnologi da Soldagem. Departamento de Cursos –
Inspetor de Soldagem, 10º edição, 2003
lxiv