A VANTAGEM DO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO PARA A

CADEIA DE SUPRIMENTO

ROBERTO CARLOS TEIXEIRA

DUQUE DE CAXIAS - RJ
NOVEMBRO - 2013
 ROBERTO CARLOS TEIXEIRA

A VANTAGEM DO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO PARA A

CADEIA DE SUPRIMENTO

Trabalho apresentado ao Prof. Neander Rodrigues

Candido da disciplina de Gerenciamento de Estoques
da turma de ECT066-20/1, turno noturno do curso de
Engenharia de Produção

Universidade José de Souza Herdy – Unigranrio

Engenharia de Produção - 8º Período - 2º / 2013.
 SUMÁRIO

1 Introdução...........................................................................................................................4
1.1 Escala...........................................................................................................................5
1.2 Armazenamento...........................................................................................................5
1.2.1 Locais de armazenagem e contêineres de armazenamento...................................6
1.2.2 Volume de armazenagem......................................................................................7
2 Processamento.....................................................................................................................7
3 Custos..................................................................................................................................8
4 Organização de centros de distribuição..............................................................................9
5 Planejamento de centros de distribuição.............................................................................9
5.1 Esquema simplificado do centro de distribuição..........................................................9
6 Tarefas de Distribuição.....................................................................................................12
7 Vantagens de um CD........................................................................................................13
7.1 Aspectos condicionantes na escolha de um CD.........................................................14
7.2 Como melhorar um Centro de Distribuição...............................................................14
8 Conclusões........................................................................................................................15
9 Bibliografia.......................................................................................................................16
1 Introdução

Um centro de distribuição de um conjunto de produtos é um armazém ou outra

construção especializada, muitas vezes com refrigeração ou ar condicionado, que é abastecido

com produtos (bens) para ser redistribuído aos varejistas, atacadistas, ou diretamente aos

consumidores. Um centro de distribuição é uma parte principal, o elemento de processamento

de pedidos, de todo o processo de atendimento de pedidos. Os centros de distribuição são

geralmente considerados como sendo impulsionados pela demanda. Um centro de distribuição

também pode ser chamado de um armazém, um CD, um centro de atendimento, uma

instalação de cross-docking, um centro de granel e um centro de tratamento de pacotes. O

nome pelo qual o centro de distribuição é conhecido baseia-se normalmente no objetivo da

operação. Por exemplo, um "centro de distribuição" normalmente distribui produtos para lojas

de varejo, um "centro de atendimento de pedidos" comumente distribui produtos diretamente

para os consumidores, e uma instalação de cross-docking de estabelecimentos com poucos

(ou nenhum) produtos, mas que distribui produtos para outros destinos.

Os centros de distribuição são a base de uma rede de abastecimento, já que permitem

que um único local estoque um vasto leque de produtos. Algumas organizações operam tanto

a distribuição de varejo quanto as vendas diretas ao consumidor a partir de uma única

instalação, o espaço compartilhado, equipamentos, os recursos de trabalho, e inventário,

conforme aplicável.

Uma rede típica de distribuição de varejo opera com centros estabelecidos ao longo de

um mercado comercial, com cada centro servindo um número de lojas. Grandes centros de

distribuição de empresas como Wal-Mart atendem de 50 a 125 lojas. Fornecedores enviam

carregamentos de produtos ao centro de distribuição, que armazena o produto até serem

necessários pelas lojas de varejo e enviam a quantidade adequada.

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 Uma vez que um grande varejista pode vender dezenas de milhares de produtos de

milhares de fornecedores, seria inacreditavelmente ineficaz enviar cada produto diretamente

de cada fornecedor para cada loja. Muitos varejistas possuem e gerenciam suas próprias redes

de distribuição, enquanto que os pequenos varejistas podem terceirizar esta função de

empresas de logística dedicadas que coordenam a distribuição de produtos para uma série de

empresas. Um centro de distribuição pode ser realocado em um centro de logística.

1.1 Escala

Um grande centro de distribuição pode receber e enviar mais de dez mil

carregamentos cada ano com um armazenamento individual que recebe a partir de apenas

alguns caminhões por semana até 20, 30 ou mais por semana. Os centros de distribuição

variam em tamanho de menos de 50.000 pés quadrados (5.000 m²) até os maiores se

aproximando dos 3 milhões de pés quadrados (300.000 m²).

1.2 Armazenamento

Embora o papel principal de um centro de distribuição seja receber produtos em

grandes quantidades e enviar pequenas quantidades para estabelecimentos comerciais

individuais, o papel secundário importante é o armazenamento. Muitos varejistas dão

prioridade a ter um número maior de itens no estoque de uma só vez possível. Para

economizar espaço, minimizar os custos de estocagem e para maximizar a variedade que eles

oferecem, o varejista pode estocar apenas um ou alguns itens de um determinado produto. Isto

requer a capacidade de enviar substituição rapidamente, uma vez que um item seja vendido.

Mantendo produto à disposição no centro de distribuição, o varejista pode enviar uma

substituição quase que imediatamente após um produto ser vendido.

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1.2.1 Locais de armazenagem e contêineres de armazenamento

Mercadorias (produtos) chegam e são armazenadas em um centro de distribuição em

diferentes tipos de posição de armazenagem e contêineres adequados para as características

do produto e da quantidade de produto a ser transportado ou armazenado. Estes tipos de

localizações e contêineres têm nomes específicos aceitos pela indústria. Partes especializadas

de equipamentos (equipamentos de manuseio de materiais, ou EMM) são usadas para

manusear os vários tipos de recipientes. A seguir temos uma lista de alguns dos nomes e

características dos contêineres de armazenamento comuns:

 Contêineres intermodais (contêineres de transporte) são utilizados para o transporte

eficiente de mercadorias. Padrões especificam o volume e as dimensões das embalagens

para facilitar o manuseio eficiente.

 Paletes são o meio mais usado para armazenar e transportar produtos em um centro de

distribuição. Há muitos dispositivos especializados (equipamentos de manuseio de

material) usados para manusear paletes. Paletes são armazenados no chão, podem ser

empilhados, e podem ser armazenadas em paletização.

 Caixas de granel são constituídas por grandes caixas individuais normalmente fixados ou

colados a um palete e são recipientes reutilizáveis usados para armazenar e transportar

mercadorias.

 Pacotes e embalagens são caixas normalmente contendo muitos itens. Em centros de

distribuição, há uma distinção geralmente aceita feita entre os termos "caixa" e "pacote",

embora ambas sejam caixas. As mercadorias são recebidas e armazenadas em caixas,

enquanto que os bens são enviados em pacotes. Uma embalagem armazenada é chamada

de pacote uma vez que foi coletada ou enviada para a expedição.

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1.2.2 Volume de armazenagem

Além de enviar rapidamente, preparando-se para as temporadas comerciais mais

agitadas exige que os varejistas estoquem produtos antes da temporada. Para a maioria dos

varejistas, a temporada de compras de Natal é a mais movimentada do ano. Antes desta

temporada, um centro de distribuição pode dobrar a quantidade de estoque disponível e, em

seguida, definir este nível ao longo da temporada de compras.

Esta estratégia é especialmente importante para os itens importados. Com prazos de

entrega medidos em semanas ou meses, a estocagem desses produtos em um centro de

distribuição é muitas vezes a única forma de manter um estoque na loja. Novas temporadas,

feriados, ou promoções especiais também podem solicitar que  um varejista faça estoque de

itens específicos antes de um grande lançamento ou previsão de demanda.

2 Processamento

Outra maneira de olhar para um centro de distribuição é vê-lo como instrumento de

produção ou uma operação de produção. Produtos chegam em granel, são armazenados até

serem necessários, recuperados e reunidos em embarques. O processamento eficiente de um

centro de distribuição pode impactar significativamente o preço final do produto entregue ao

usuário final. Processamento eficiente não só afeta diretamente o custo de bens através do

trabalho reduzido, mas também indiretamente afeta o custo de bens através dos estoques

reduzidos. Estoque representa um investimento com o seu interesse de investimento associado

ou com os custos da carteira de estoques. Reduzir o tempo de processamento na execução de

pedidos pode reduzir diretamente a quantidade de estoque necessária para ser abastecida na

operação (ver Gestão da Cadeia de Suprimentos).

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3 Custos

O mais eficiente método de distribuição seria enviar um caminhão ou um vagão de

trem lotado diretamente do fabricante para o varejista. O próximo método mais eficiente seria

enviar um caminhão lotado para um centro de distribuição, descarregar paletes repletos de

produtos, e carregar imediatamente os paletes em caminhões destinados a cada loja. Ambos os

métodos podem ser usados apenas com itens com volumes maiores. A maioria dos produtos

não pode ser entregue dessa maneira, e paletes ou mesmo caixas individuais devem ser

discriminadas e divididas.

Uma vez que um palete completo deva ser desmembrado, os custos de manuseio do

produto podem aumentar rapidamente. Muitos centros de distribuição usam grandes sistemas

de triagem, com quilômetros de esteiras transportadoras para mover produtos através da

instalação e para os caminhões. Eles também podem ter equipamentos automatizados de

despaletização e repaletização de produtos. Alguns dos sistemas mais sofisticados podem

posicionar os produtos diretamente nas prateleiras de armazenamento e, em seguida, retirá-los

fora das prateleiras para caminhões, tudo automaticamente. Com uma grande variedade de

tamanhos e pesos de produtos, tais sistemas são concebidos para lidar com uma gama

específica de produtos. Produtos muito grandes, pequenos, pesados ou leves exigem

diferentes graus de movimentação manual.

Como o processo de manuseio envolve mais etapas e tornam-se cada vez mais

manual, os custos aumentam. Armazenar produtos em vez de receber e imediatamente enviá-

los aumenta o custo. As empresas devem determinar quando a perda de vendas por não terem

produtos nas prateleiras é balanceada pelo aumento nos custos de manuseio e armazenagem.

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4 Organização de centros de distribuição

Todos os centros de distribuição têm três áreas principais e podem ter áreas

especializadas adicionais. As três áreas principais são a doca de recebimento, a área de

armazenamento, e a doca de embarque. Em pequenas empresas é possível para as funções de

recebimento e de envio ocorrer lado a lado, mas em grandes centros, separar estas áreas

simplifica o processo. Muitos centros de distribuição têm dedicado portas das docas para cada

loja na sua área de transporte. A área de recebimento também pode ser especializada com

base nas características de movimentação de carga a serem recebidas, se os produtos vão para

o armazenamento ou diretamente para uma loja, ou pelo tipo de veículo que entrega o

produto.

5 Planejamento de centros de distribuição

Umas séries de componentes entram no planejamento global de um centro de

distribuição, a fim de maximizar a sua eficiência. Se o centro de distribuição conta com

sistema de correia transportadora suspenso no teto, uma consideração precisa de ser dada à

capacidade de suporte de peso das vigas do teto. Se o sistema de transportadores é executado

ao longo do assoalho, então considerações devem ser feitas na fase de projeto sobre a

colocação de colunas, especialmente no tocante ao espaço de fluxo entre os quadros de

prateleiras de paletes. Outras considerações de planejamento incluem a atenção para áreas

como a de alocação, reposição de produtos, meios de armazenagem e requisitos de energia.

5.1 Esquema simplificado do centro de distribuição

Devido a vários centros de distribuição atender a grandes e pequenos clientes,

especialmente aqueles que armazenam um determinado tipo de itens, ao contrário daqueles

que atendem a uma empresa específica, as funções e os departamentos são geralmente mais

complexos. Um centro de distribuição simples que atende a muitos clientes de um

determinado item ou (itens) podem incluir:

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 Recebimento de Mercadorias: Normalmente contendo equipamentos e trabalhadores

especializados para descarregamento de contêineres, incluindo embalagem de paletes,

descarregadores de esteira rolante (como o usado com contêineres de 40 pés), os

motoristas de empilhadeiras e equipe administrativa.

 Granel: Como regra geral, um departamento de granel controla e exporta grandes

encomendas ou encomendas que contenham apenas caixas ou embalagens cheias. Um

departamento de granel inclui motoristas de empilhadeira para carregar contêineres e

vagões, e empilhadeiras manuais ou combinadas para descarregar paletes cheios das

prateleiras do armazém.

 Granel Particionado: Granel Particionado (também conhecido como pacote dividido) é

uma versão de menor capacidade do departamento de granel. Encomendas normalmente

contêm caixas de peças ou itens que não exigem paletes. Devido ao grande número de

pequenos clientes que um centro de distribuição possa atender, um departamento de granel

particionado pode precisar de mais trabalhadores do que um departamento de granel

comum. Um departamento de granel particionado geralmente usa carrinhos ou, para

encomendas paletizadas/pesadas, pequenos PPT elétricos ou empilhadeiras "walkie low".

Itens enviados por granel particionado são normalmente armazenados em local segregado,

que normalmente são as duas partes inferiores de coleta das prateleiras do armazém. Um

ponto de coleta é o espaço no qual o palete pode ser carregado na prateleira.

 Exportação: Um departamento de exportação controla encomendas que estão deixando o

país do centro de distribuição. Este departamento é quase idêntico em função a um

departamento de granel ou de granel particionado; no entanto, os trabalhadores neste

departamento fabricam paletes em conformidade com vários padrões e tamanhos. Um

departamento de exportação também usa diferentes contêineres ou empresas

transportadoras.

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 Garantia da Qualidade: Um departamento de garantia da qualidade (QA) realiza

verificações periódicas de amostras aleatórias de estoque para verificar a qualidade,

inclusive das estantes do armazém, bens, e estoque devolvido. Este departamento também

pode assumir funções de contagem de ciclos para descobrir estoque faltante.

 Administração

 Embalagem e produção: Em muitos centros de distribuição não é viável armazenar

estoque em diferentes tipos de embalagens ou quantidades, e, embora possa custar muito

mais a um cliente fazê-lo, muitos clientes, tais como supermercados, preferem a sua

própria embalagem no estoque. Devido a isso, bancadas de empacotamento são usadas

para levar os itens brutos, tais como caixa de balões, e embalá-los em quantidades de

unidades específicas, as quais são então, empacotadas em caixas ou embalagens e

etiquetadas para um cliente. Em muitas circunstâncias pode ser de custo mais baixo fazer

isso em um centro de distribuição do que no cliente.

 Transporte: Organiza e coordena os embarques dentro e fora do centro de distribuição.

 Departamentos de produtos dedicados: Divisões podem ser baseadas em características de

manuseio ou características de armazenagem, por exemplo, refrigerados e não

refrigerados (carne e derivados, congelados, laticínios/delicatessen e secos). Cada uma

dessas três áreas têm tanto departamentos de transporte e recebimento também.

Os centros de distribuição também têm uma variedade de departamentos de apoio,

incluindo recursos humanos, operações/instalações de manutenção, controle de produção e

contabilidade.

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6 Tarefas de Distribuição

Um centro de distribuição tem tipicamente um gerente geral que gerencia a

instalação e, normalmente, tem um número de gerentes de departamento que se reportam

diretamente a ele. A maioria dos centros de distribuição divide a equipe em duas categorias,

mão de obra direta e indireta de trabalho. Equipes de trabalho diretas executam os processos

de distribuição, enquanto as equipes de trabalho indiretas apoiam as equipes de mão de obra

direta. Cada departamento é por sua vez composto por supervisores e trabalhadores do

armazém. As tarefas de trabalho diretas de um armazém podem incluir:

 Descarregador - descarrega caminhões e reparte paletes, conforme necessário, usando

vários tipos de equipamentos de movimentação de carga.

 Recebedor - inventaria e etiqueta paletes descarregados usando um carrinho com uma

unidade de computador móvel e uma impressora.

 Caminhões articulados - transporta paletes recebidos com equipamentos da doca de

recebimento a das prateleiras de armazenamento.

 Motorista de Entrada no estoque - coloca produtos nas prateleiras com empilhadeira

 Estivador - ajuda a descarregar os embarques

 Motorista de reabastecimento - retira produtos das prateleiras e os coloca no

compartimento de coleta com a empilhadeira

 Enchimento de encomenda - pega produtos dos compartimentos de coleta com a mão e os

move com equipamentos de movimentação de carga.

 Loader - wraps the order-filled pallets and loads trucks, using equipment

Departamentos de trabalho indiretos e postos de trabalho dentro de um armazém

podem incluir:

 Supervisão - supervisão de "chão-de-fábrica" (processo), supervisão de trabalho indireto.

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 Recursos humanos - escritório de emprego e os benefícios de empregados.

 Instalações e limpeza - manutenção das instalações.

 Gestão de estoques - rastreamento e localização de produtos

 Garantia da Qualidade - inspeção e aceitação de entrada e de saída de produto

 Proteção de ativos - segurança patrimonial e prevenção de perdas

 Segurança - Garantia de práticas de segurança

 Manutenção de equipamentos - manutenção elétrica, mecânica e pneumática de MHE

 Operações de pesquisa - Engenharia Industrial (Engenharia de Produção), melhoria de

processos, normas de trabalho.

 Tecnologia da informação - suporte de sistemas de informação

7 Vantagens de um CD

A implementação de centros de distribuição na cadeia de abastecimento surge na

necessidade de se obter uma distribuição mais eficiente, flexível e dinâmica, isto é,

capacidade de resposta rápida em face de procuras cada vez menores, mais frequentes e

especificadas.

Compartilha-se, assim, a redução de custos por entre as entidades cooperantes na

distribuição do produto e evitam-se pontos de estrangulamento, entre outras vantagens do

trabalho em parceria (Farah, 2002, p. 44).

Outra vantagem deve-se ao fato deste mecanismo de ligação «fábrica – cliente»

permitir o atendimento adequado a diversos pontos de venda menores, como quiosques,

cafetarias ou restaurantes, com uma elevada taxa de entrada e saída de produtos, tendo estes,

normalmente, um curto prazo de validade (alimentação) ou um pequeno período de

comercialização (jornais) (Farah, 2002, p. 45).

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7.1 Aspectos condicionantes na escolha de um CD

Na escolha de um CD devemos ter em conta o seguinte (Farah, 2002, p. 45):

 A quantidade de intermediários existentes e/ou necessários;

 A diversificação dos canais de distribuição;

 A dimensão da área a ser atendida e os requisitos mínimos necessários para efetuar um

serviço com qualidade e eficiência;

 As características do produto a ser entregue;

 A estrutura operacional mínima necessária.

Como armazéns intermediários, os centros de distribuição precisam estar atentos às

novas procuras empresariais.

7.2 Como melhorar um Centro de Distribuição

Uma resposta quase imediata para esta questão, seria a implementação de

alta tecnologia no ERP, SCM e WMS. Obviamente que com esta ajuda, conseguir-se-á uma

optimização das operações, mas não é este o aspecto fulcral condicionante desta melhoria.

É o processo o ponto mais crítico para a redução de custos de um CD. Este deve

acompanhar a mudança temporal entre fornecedores, clientes e produtos, seja ela para mais

(maior quantidade de fornecedores, produtos e clientes) ou para menos. O empreendimento do

mesmo processo face à mudança da realidade só resultará numa maior probabilidade de

ocorrência de erros que se refletirão em baixa produtividade e atrasos nas entregas, dando

assim origem a mais custos (Paiva, 2006).

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8 Conclusões

Conclui-se desta forma, que os Centros de Distribuição, representam

inequivocamente uma solução de compromisso para atender boa parte dos problemas de

logística encontrados nas operações do dia-a-dia nas atividades de Gestão da Cadeia de

Suprimentos e no Gerenciamento de Estoques e de Ativos das atividades comerciais de

diversas empresas.

Trata-se portanto de atividade da mais alta importância no mundo moderno,

permitindo a otimização dos processos das redes de distribuição de bens e serviços, desde a

sua manufatura (itens industrializados) ou colheita (gêneros agroindustriais e associados) até a

sua chegada ao consumidor final.

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9 Bibliografia

1. BALLOU, Ronald H. - Business logistics management: planning, organizing, and

controlling the supply chain. 4ª ed. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall, 1999. 

ISBN 978-0-13-795659-3

2. FARAH Jr., Moisés - Os desafios da logística e os centros de distribuição física. FAE

Business. (2002) 44-46.

Disponível em:

http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/n2_junho_2002/gestao5_os_

desafios_da_logistica_e_os_centros.pdf.

ISSN 1678-3840

3. PAIVA, Luiz de - Melhoria de processos em centros de distribuição. Logisticando. 20

Nov. 006.

Disponível em:

http://www.ogerente.com/logisticando/2006/11/melhoria-de-processos-em-centros-de-

distribuicao/

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