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Perda de Cargas

Bombas
AMT
Perda de Carga x Escolha da Bomba
# Perda de Carga

Conceito

• Quando um líquido escoa de um ponto para outro no interior de um


tubo, ocorrerá sempre uma perda de energia, denominada perda de
pressão (Sistemas de ventilação ou exaustão) ou perda de carga
(Sistemas de bombeamento de líquidos). Esta perda de energia é
devida principalmente ao atrito do fluído com uma camada
estacionária aderida à parede interna do tubo. O emprego de
tubulações no transporte de fluídos pode ser realizada de duas
formas: tubos fechados e canais abertos. Em suma, perda de carga é
a energia perdida pela unidade de peso do fluido quando este escoa.
No cotidiano a perda de carga é muito utilizada, principalmente em
instalações hidráulicas. Por exemplo, quanto maior as perdas de
cargas em uma instalação de bombeamento, maior será o consumo
de energia da bomba. Para estimar o consumo real de energia é
necessário que o cálculo das perdas seja o mais preciso possível.
• No caso de escoamentos reais, a preocupação principal são
os efeitos do atrito. Estes provocam a queda da pressão,
causando uma "perda", quando comparado com o caso ideal,
sem atrito. Para simplificar a análise, a "perda" será dividida
em distribuídas (devidas ao atrito em porções de área
constante do sistema) e localizadas (devidas ao atrito através
de válvulas, tês, cotovelos e outras

• porções do sistema de área não-constante como os dutos de


seção circular são os mais comuns nas aplicações de
engenharia, a análise básica será feita para geometria circular.
Os resultados podem ser estendidos a outras formas pela
introdução do diâmetro hidráulico. A perda de carga total
(Hp) é considerada como a soma das perdas distribuídas (hf)
devidas aos efeitos de atrito no escoamento completamente
desenvolvido em tubos de seção constante, com as perdas
localizadas (hs) devidas a entradas, acessórios, mudanças de
área etc. Consequentemente, consideram-se as perdas
distribuídas e localizadas em separado.
Calculo de Perda de Carga
• Para calcular a perda de Carga, primeiro temos
que calcular o fator de atrito (f)

• Para tanto, utilizamos o diagrama de Moody


Diagrama de Moody
Diagrama de Moody

Regime Turbulento

Regime laminar
Regime de Escoamento e Número de Reynolds

• laminar se NR < 2.000

• turbulento se NR > 3.000

• instável, isto é, mudando de um regime para outro, se 2.000 < NR < 3.000
Rugosidade Absoluta

A Rugosidade absoluta é extraída


da Tabela
Rugosidade Absoluta

Rugosidade Relativa (e) = Rugosidade Absoluta/D

A Rugosidade absoluta é a razão entre a rugosidade relativa (da Tabela) e o diâmetro da


Tubulação
Perda de Carga: Método Darcy e
Weisbach

• onde:
• J = Perda de Carga
• l = comprimento
• d = diâmetro
• f = fator - viscosidade, rugosidade, idade do tubo, etc.
• Obs. recomendado para tubulações abaixo de 50mm
Perda de Carga: Método Hazen-
Williams

• Iw= Perda de carga


• C = Tabelado em função dos materiais da tubulação
• D= Diâmetro da Tubulação
• Q= Vazão do fluído
• Obs. recomendada para fluídos à temperatuta ambiente e tubulações superiores
a 50 mm
Perda de Carga: Método Hazen-
Williams
Perda de Carga Localizada

• É a perda de carga devido à acessórios


• V= velocidade do fluído
• K = Constante tabelada (depende do acessório e
material de construção
Perda de Carga Localizada
Perda de Carga Localizada:
Comprimentos Equivalentes

• Em uma tabela já existem todas as conexões e


válvulas nos mais diversos diâmetros e a
comparação com a perda de carga normal em
uma tubulação de mesmos diâmetros.
Perda de Carga Localizada:
Comprimentos Equivalentes
• Por exemplo: A perda de carga existente em um registro de
gaveta aberto de 20 mm equivale a perda de carga existente
em um tubo de PVC de 20 mm (mesmo diâmetro) com 0,20 m
de comprimento:
Perda de Carga
Relembrando: Perda de Carga e
comprimento equivalente

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