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SUMÁRIO PÁGINA
–
1. Introdução. 2
2. Impulso. 2
2.1 Impulso de uma força constante. 3
2.2 Unidade 3
2.3. Impulso de uma força variável 4
3. Quantidade de movimento ou momento linear 5
3.1 Unidade 6
3.2 Relação entre a quantidade de movimento e 6
energia cinética
4. Teorema do Impulso e Quantidade de Movimento 7
5. Sistema Isolado 8
5.1 Princípio da conservação da quantidade de 9
movimento.
6. Colisões Mecânicas 11
6.1 Conceito 12
6.2 Coeficiente de restituição 13
6.3 Classificação das colisões 15
7. Centro de massa 19
8. Questões Propostas 23
09. Questões Comentadas 32
10. Gabarito 56
11. Fórmulas mais utilizadas na aula 56
Olá meu querido amigo e minha querida amiga, a luta continua e na Física
a cada semana teremos muita coisa nova para você!
1. Introdução.
Esse assunto, apesar de ser um pouco menor que os outros e ter pouca
incidência no ENEM, é de fundamental importância, pois é muito útil em na
vida prática, podendo ser cobrado de forma interdisciplinar.
2. Impulso.
O impulso é uma grandeza vetorial que ocorre sempre que uma força age
sobre um corpo, tendo como consequência a variação do vetor
velocidade, seja em módulo, direção ou sentido. Ocorrendo
modificação de quaisquer das características do vetor velocidade, haverá
impulso de uma força.
Assim, podemos dizer que haverá impulso sempre que uma força agir
durante certo intervalo de tempo sobre um corpo.
Exemplos:
04178253905
I F .t
| I || F | .t
Onde:
2.2 Unidade
I F . t
I N.s
2.3. Impulso de uma força variável
04178253905
N
I Área
Professor, e se o
gráfico tiver uma
parte abaixo do
eixo dos tempos?
Caro Aderbal, se, porventura, aparecer uma parte do gráfico abaixo do eixo
dos tempos, a observação é que aquela parcela de área representa um
impulso negativo. É claro que não existe impulso negativo, pois,
formalmente falando, não podemos dizer que um vetor é negativo.
N
| I | Área1 Área 2
–
3. Quantidade de movimento ou momento linear
Antes de comentar os detalhes sobre esse novo conceito, vale ressaltar que
em muitas provas prefere-se chamar a quantidade de movimento de
momento linear. Na verdade tanto faz a nomenclatura, momento linear
é uma expressão mais utilizada nos livros de ensino superior, quantidade
de movimento é um termo mais comum em livros de ensino médio.
Q mV
.
| Q | m. | V |
Onde:
é a quantidade de movimento
é o vetor velocidade
é a massa do corpo
3.1 Unidade
Q m .V
Q kg.m / s
Assim, 2
m. | V |2
| Q | m. | V |, EC
2
|Q|
| V |
m
Substituindo :
2
|Q|
m.
m
EC
2
| Q |2
EC m
2
| Q |2
EC
2.m
Q mV
. ,
F m.a –
V
F m.
t
F .t m.V
F .t m(Vf V0 )
F .t mV
. f mV
. 0
I Q f Q0
I Q
N.s kg.m / s 2
5. Sistema Isolado
04178253905
Após o fio se romper a força elástica exerce uma força igual nos dois blocos.
Considerando-se o sistema como sendo formado pelos blocos e pela mola,
nenhuma força externa agiu no sistema, sendo ele, portanto, um sistema –
isolado de forças externas.
Com esses dois exemplos, você já deve ter percebido que é fácil saber
quando um sistema é isolado, basta colocar as forças que estão agindo no
sistema e notar que as forças externas não possuem resultante.
I Q
F .t Q
como não há força resul tan te :
0.t Q
Q 0 04178253905
Q f Q0 0
Q f Q0
Exatamente Aderbal!
A B
positivo
VA VB –
A B
Q f Q0
Qf 0
mB .VB mA.VA 0
mB .VB mA.VA
6. Colisões Mecânicas
Nesse ponto teremos com toda certeza conceitos que serão objeto das
questões da sua prova, pois a colisão entre veículos é um típico caso que
pode ser aproximado a um sistema de colisão mecânica.
04178253905
Aposto com toda certeza e sem medo de errar que teremos algum item em
sua prova versando sobre o que vamos ver de agora em diante.
6.1 Conceito
Veja, por exemplo, uma colisão de uma bola de basquete contra o solo,
nessa colisão as duas fases são bem definidas.
Por outro lado uma colisão de um veículo com um muro fixo praticamente
não possui fase de restituição.
Enfim, o que importa para você é saber que existem essas duas fases, e as
transformações de energia que ocorrem em cada uma delas.
04178253905
Assim,
I Q
F .t Q
como não há força externa
ou
o tempo é desprezível :
Q F . t
Q 0 ( sistema isolado)
Ou seja, toda colisão mecânica de acordo com os conceitos vistos aqui
são sistemas isolados, onde há conservação da quantidade de
movimento.
Q 0 ( sistema isolado)
Q0 Q f
04178253905
VA
VB
V REL V A V B
A velocidade relativa entre eles será dada pela soma dos módulos das
velocidades de cada veículo em relação à Terra.
VA
VB
V REL V A V B , caso
04178253905
VA VB
V REL V B V A , caso VB VA
Agora que você lembrou como calcular a velocidade relativa entre dois
corpos, vamos classificar as colisões mecânicas quanto a seu coeficiente de
restituição e observar as principais características delas.
Exemplo:
VRe l AF 20 10 30m / s
VRe l AP 10 20 30m / s
VRe l AF
e
VRe l AP
30m / s
e 1
30m / s
0 e 1
| Vrel AF |
0 1
| Vrel AP |
0 | Vrel AF || Vrel AP |
Note que haverá perda de energia cinética, uma vez que a energia cinética
final é menor que a inicial, tendo, portanto, ocorrido uma redução na
energia por conta do atrito, calor gerado, deformação dos corpos entre
outros fatores que contribuem para a redução de energia cinética na
colisão.
Exemplos: 04178253905
VRe l AF 5 4 1m / s
VRe l AP 10 2 8m / s
VRe l AF –
e
VRe l AP
1m / s
e 0,125
8m / s
Choque parcialmente elástico, portanto.
VRe l AF 1, 2 2 3, 2m / s
VRe l AP 8 4 4m / s
VRe l AF
e
VRe l AP
3, 2m / s
e 0,8
4m / s
04178253905
c) Colisão inelástica
Professor, se os corpos
seguem juntos então não vai
haver velocidade relativa de
afastamento, estou certo?
Perfeito, Aderbal!
| VrelAF |
e 0
| VrelAP |
| VrelAF | 0
Exemplo:
7. Centro de massa
x1.m1 x2 .m2
XCM
m1 m2
Para simplificar, vamos trabalhar apenas com dois corpos m 1 e m2.
M1 = 2kg M2 = 4kg
–
x
O
1cm
2cm
x1.m1 x2 .m2
XCM
m1 m2
1.2 2.4
XCM
24
10
XCM 1, 67cm
6
Ou seja, o centro de massa está em uma posição entre as duas massas,
mais próximo da massa amarela do que da vermelha.
M1 = 2kg M2 = 4kg
x
O CM
1cm
2cm
Podemos ainda calcular a velocidade do centro de massa de um sistema de
partículas, para isso basta dividir a equação da posição do centro de massa
pelo tempo. Veja:
04178253905
x1.m1 x2 .m2
XCM t
m1 m2
v1.m1 v2 .m2
VCM
m1 m2
A velocidade do centro de massa, é a média ponderada das velocidades de
cada partícula com o peso da média sendo representado pelas massas
respectivas.
v1.m1 v2 .m2
VCM
m1 m2 –
04178253905
a)
b)
c)
04178253905
d)
e)
a) 0,05m s
b) 0,20m s
c) 0,40m s
d) 0,50m s
e) 0,80m s
04178253905
a)
b)
c)
d)
b) 5,0
c) 10
d) 20
e) 25 –
a) 0,080
b) 0,60
c) 0,72
d) 6,0
e) 9,0
04178253905
No caso de uma queda em pé, com as pernas esticadas, uma pessoa pode
chegar a ter, no estado de maior compressão da coluna, a sua altura
diminuída em até 3 cm. Nesse caso, o esqueleto da pessoa, com a
–
velocidade adquirida durante a queda, desacelera bruscamente no espaço
máximo de 3 cm. Supondo que uma pessoa de 70 kg caia de um degrau
de 0,5 m de altura, atingindo o solo em pé, com as pernas esticadas e
recebendo todo o impacto diretamente sobre o calcanhar e a coluna, julgue
os itens seguintes.
d) 11,9%.
e) 19%.
(A) 1.330
(B) 3.000
(C) 6.660
(D) 15.000
(E) 75.000
13. (FCC) Dois carrinhos estão parados em cima de uma mesa e ligados
por um barbante. Entre eles há uma mola comprimida. Quando o barbante
é queimado, a mola se expande e os carrinhos se separam, colidindo com
anteparos colocados sobre a mesa, num mesmo instante. O carro A moveu-
se 0,50 m e o carro B, 1,0 m. A razão entre as massas de A e B é
(A) 0,25
(B) 0,50
(C) 1,0
(D) 2,0
(E) 4.0
(A) 60 km/h
(B) 30 km/h
(C) 20km/h
(D) 15km/h
(E) 10km/h
(A) 210 (B) 180 (C) 150 (D) 120 (E) 100
(A) 30.
(B) 100.
(C) 150.
(D) 200.
(E) 250.
(A) 0,51.
(B) 0,61.
(C) 0,71.
(D) 0,81.
(E) 0,91.
04178253905
a)
b)
c)
04178253905
d)
e)
Resposta: item C.
Comentário:
–
Pessoal, trata-se de uma questão de impulso e quantidade de movimento,
mais especificamente em relação ao assunto de colisões em um pêndulo de
Newton.
Q0 Q f
. n.mV
3.mV . '
3V nV '
nV '
V
3
Onde n é o número de esferas que saem com velocidade V’ após a colisão.
04178253905
EC0 EC f
3.mV. 2 n.mV. '2 –
2 2
3V nV
2
. '2
2
nV '
3 nV. '2
3
n 2V '2
3. nV
. '2
9
n3
Veja, portanto, que são 3 as esferas que ganharão velocidade V’ após a
colisão.
nV '
V
3
3.V '
V
3
V V'
Conclusão: 3 esferas subirão com a mesma velocidade que as três iniciais
chegaram para colidir. 04178253905
a) 0,05m s
b) 0,20m s
c) 0,40m s
–
d) 0,50m s
e) 0,80m s
Resposta: item E.
Comentário:
Essa é fácil, basta verificar lembrar da formula que foi vista na perte
teórica. Aqui temos dois corpos, ambos inicialmente em repouso e depois
os dois em movimento, em sentidos opostos.
A B
Q f Q0
Qf 0
mB .VB mA.VA 0
mB .VB mA.VA
04178253905
Q f Q0
Qf 0 –
mB .VB mA.VA 0
mB .VB mA.VA
360 0, 2 90 VA
VA 0,8m / s
3. (UFRN - 2012) O funcionamento de um gerador eólico é baseado na
interação entre suas pás e o vento. Nessa interação, as pás do gerador
funcionam como defletor para a massa de ar incidente. Durante a interação,
o vetor quantidade de movimento do ar incidente Qinicial , tem a orientação
alterada para quantidade de movimento do ar refletido, Qfinal , pela presença
das pás, conforme mostrado na figura abaixo.
04178253905
a)
b)
c)
d)
Resposta: item C.
Comentário:
item C.
Q Qfinal Qinicial Q Qfinal Qinicial .
Ou seja, subtrair é somar com o simétrico ou oposto. Usando a regra do
polígono:
Resposta: Item E.
Comentário:
Resposta: item C.
Comentário:
Resposta: item C.
Comentário:
–
Q0 Q f
m1.V1 m2 m1 .V2
400 10 400 600 V2
V2 4m / s
m1.V12
EC0
2
0, 4.10 2
EC0
2
0, 4 100
04178253905
EC0
2
EC0 20 J
EC f
m1 m2 .V2 2
2 –
2
1, 0.4
EC0
2
EC0 8 J
c) 10
d) 20
e) 25
Resposta: item D.
Comentário:
Q0 Q f
. 1 m m .V2
mV –
m 4 2m V2
V2 2m / s
EC0 E pot f
2m.22
2m.g .h
2
h 0, 2m
a) 0,080
b) 0,60
c) 0,72
d) 6,0
e) 9,0
Resposta: item B.
Comentário:
I Qf Qf
I Q f Q0
I 0, 02.34 0, 02.4
I 0, 02.30 0, 6 Ns
04178253905
Resposta: item C.
Comentário:
. 0 2 2, 0.V 2
mV
EC0 4, 0. 2
2 2
V 2 m / s
I Q
I Q f Q0
I 0 2, 0.2, 0
I 4 Ns
Resposta: CCCC
–
Comentário:
Item 01. Correto. A força peso é a força que atua sobre o corpo da pessoa
trazendo ela para o solo, ou seja, é a força responsável pela variação da
quantidade de movimento, ou momento linear.
Item 02. Correto. Caindo de uma altura de 0,5, a velocidade adquirida pelo
corpo será de:
. 2
mV
m.g .h
2
V 2.g .h
V 2.10.0,5
V 10m / s
Com essa velocidade ele tem apenas 3cm para desacelerar até o repouso,
assim vamos calcular a desaceleração do corpo:
V 2 V0 2 2.a .S
10
2
0
2
2.a .0, 03
04178253905
10
a 166, 67m / s 2
0, 06
comessa desaceleração :
P m.a 70 166, 67 11.666, 67 N
Item 4. Correto. Isso aí! A flexão das pernas acaba aumentando o espaço
de desaceleração, o que causa uma desaceleração menor, diminuindo os
efeitos do impacto. É a mesma coisa que acontece com o air bag, –que
aumenta o espaço de desaceleração.
Resposta: item E
Comentário:
Mais uma questão de colisões, que pode vir a ser cobrada no ENEM.
m v 02
Eci
2
04178253905
m 0,9 v 0
2
m v 02
Ec f 0,81 0,81 Eci
2 2
Ec 0,81 Ec
Perda 1 f
100% 1 i
100%
Ec Ec
i i –
Perda 1 0,81 100%
Perda 19%
Ou seja, basta calcular a energia cinética final, lembrando que a perda foi
de 10% em relação à inicial.
(A) 1.330
(B) 3.000
(C) 6.660
(D) 15.000 04178253905
(E) 75.000
Resposta: Item E.
Comentário:
Veja que o corpo inicialmente está com uma velocidade de 15m/s e após
sofrer a colisão, permanece em repouso.
–
I Q
I QFINAL QINICIAL
I mVINICIAL
I 1.000 15 ,como I F t
F 0,2 15.000
FMédia 75.000N
13. (FCC) Dois carrinhos estão parados em cima de uma mesa e ligados
por um barbante. Entre eles há uma mola comprimida. Quando o barbante
é queimado, a mola se expande e os carrinhos se separam, colidindo com
anteparos colocados sobre a mesa, num mesmo instante. O carro A moveu-
se 0,50 m e o carro B, 1,0 m. A razão entre as massas de A e B é
(A) 0,25
(B) 0,50
(C) 1,0
(D) 2,0
(E) 4.0
Resposta: Item B.
Comentário:
–
Q f Q0
mA.VA mB .VB 0
(negativo em B, pois Bestá no sentido contrário)
mA.VA mB .VB
SA S
mA. mB . B
t t
mA 1, 0
2
mB 0,5
Resposta: Item B.
Comentário:
Q mV
.
Item A: Basta aplicar a fórmula:
Q 0, 4.25 10kgm / s , logo o item
está incorreto.
Item B: A força média pode ser calculada por meio da aplicação do teorema
do impulso:
–
I Q Q f Qi
I Q f 10
F .t 10 F .0, 04 10
F 250 N
Item C: A força média do goleiro para deter a bola depende do tempo que
o goleiro levará para fazê-lo. Veja que não foi fornecido o tempo de reação
do goleiro, assim não podemos afirmar que a força será de 2.500N.
(A) 60 km/h
(B) 30 km/h
(C) 20km/h
(D) 15km/h
(E) 10km/h
Resposta: item C.
Comentário:
MA = 600kg, MB = 900kg.
Note que os corpos devem ter velocidades em sentidos diferentes, uma– vez
que a colisão foi frontal, por isso a quantidade de movimento de um deles
deve ser negativa:
Q f Qi
M A.VA M B .VB 0
M A.VA M B .VB
600.30 900.VB
VB 20km / h
(A) 210 (B) 180 (C) 150 (D) 120 (E) 100
Resposta: Item C.
Comentário:
04178253905
Vfin –
Q fin
Vin
Qin
2 2
Q Q fin Q fin
Q
Q fin
Q 15.8 15.6
2 2
Q 150 N.s
Qin
I Q
I 150 Ns
Resposta: Item D.
Comentário:
Essa questão é praticamente igual a questão número 13, que foi resolvida
acima. Vamos adotar a mesma ideia:
I Q
I QFINAL QINICIAL
–
I mVINICIAL
I 500 10 ,
I 5.000N.s
(A) 30.
(B) 100.
(C) 150.
(D) 200.
(E) 250.
Resposta: item B.
Comentário:
Emec0 Emec f
m .V 2 conj
m .g .h
2
V 2 conj 2.g .h
V 2 conj 2.10.0, 05
Vconj 1m / s
Qin Q fin
mp .Vp mp mbloco .Vconj
10.Vp 1000.1
Vp 100m / s
Portanto a velocidade do projétil vale 100m/s, antes de ele se chocar com
o bloco.
(A) 0,51.
(B) 0,61.
(C) 0,71.
(D) 0,81.
(E) 0,91.
Resposta: Item C.
Comentário:
Emec0 Emec f
mVantes 2
m gH
2
Vantes 2 2.g .H
Vantes 2.g .H
04178253905
Analogamente,
Vdepois 2.g.h
Vdepois 2.g.h h
e
Vantes 2.g.H H –
h 1 2
e 0, 7
H 2 2
10. GABARITO
I F .t Q mV
.
N
| Q |2
| I || F | .t I Área | Q | m. | V | EC
2.m
I Q
I Q mB .VB mA.VA
Q f Q0
x .m x .m v .m v .m
04178253905
XCM 1 1 2 2 VCM 1 1 2 2
m1 m2 m1 m2