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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA – CCET


DEPARTAMENTO DE FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL

Laboratório de Física I
Atividade 6 – Momento de inércia de um disco e conservação da energia

Natal – RN
Abril de 2021
Maria José de Oliveira Pessoa – Matrícula: 20190085749

Atividade 6 – Momento de inércia de um disco e conservação da energia

Relatório apresentado como requisito


parcial para obtenção de nota na 3ª unidade
da disciplina FIS0821 - Laboratório de
Física I (T01), ministrada pelo Profº Dr.
Marco Antonio Morales Torres.

Natal – RN
Abril de 2021
Objetivos do experimento:
● Determinar o momento de inércia de um disco;
● Trabalhar com o conceito de modelos para descrever uma situação real;
● Aplicar o conceito de conservação de energia numa situação real.

Material utilizado para realização do experimento:


1) Disco de massa M e raios conhecidos;
2) Digitalizador/contador Cobra 3;
3) Sensor Phywe com;
4) Polia dentada;
5) Massa “m”, fios diversos e computador.

Imagem disponibilizada
pelo professor
Procedimento:
● Na situação experimental proposta na presente atividade temos um pequeno
cilindro de raio r = 2,24 cm , concêntrico ao disco maior (R=12,25 cm) e fixado
a este.
● Em torno desse cilindro se enrola um fio (barbante) em cuja extremidade está
preso o objeto com massa m = 10 g.
● O aparato é montado de forma a permitir que a massa “m” caia de uma altura
“h”.
● Durante este trajeto a tração (T) do fio fará o disco M girar.
● Depois de solto, o objeto de massa “m” ganhará velocidade atingindo uma
velocidade final V1 no instante em que o fio se desprende do disco.
● O disco M continuará a girar até parar. A perda de energia cinética do disco é
devida ao atrito.
Imagem disponibilizada pelo professor

OBSERVAÇÃO: Vale ressaltar que os experimentos foram realizados no laboratório


pelo professor e que os resultados aqui apresentados foram obtidos através dos dados
fornecidos.
Resultados:

1. Qual o significado do momento de inércia para um corpo em rotação em torno de um


eixo fixo?
É a propriedade que faz com que o corpo resista a uma variação de velocidade
vetorial e angular em relação ao eixo.

2. Qual a relação entre a velocidade angular w1 do disco e a velocidade de translação V1


do porta-peso?
Como o objeto e o disco estão ligados pelo mesmo fio, inextensível, terão a
mesmas velocidade de translação V1, sendo assim, pode-se dizer que:

3. A partir da Equação 2 e da relação obtida em P2, deduza uma expressão de ISA em


função exclusivamente de m, r, g, h e V1. Escreva a expressão encontrada na lacuna
abaixo.

4. A partir das Equações 4 e 6, deduza uma expressão para I CA em função


exclusivamente de m, r, g, h, V1, ∆t1 e ∆t2. Escreva essa expressão na lacuna abaixo.

5. Compare as expressões obtidas para ICA e ISA. Reescreva no quadro abaixo ICA em
função de ISA, ∆t1 e ∆t2.

6. Quais são as grandezas que você irá medir para alcançar os objetivos propostos nesta
atividade?
O ∆t que o fio leva para desenrolar, a distância h e o ∆t
que o disco para de girar depois que o fio desprende dele.

7. Utilizando o mouse, determine a altura h através do gráfico obtido.


h= 1,106 m
8. Examine o gráfico com o auxílio do mouse e determine os
tempos ∆t1 e ∆t2. Com os dados obtidos, preencha a Tabela 1.

h = 1,106 m

t 1= 20,7 s

t 2= 246,6 s

∆t 1= 20,7 s

∆t 2= 225,9 s

m (massa do porta peso) = 10,0 g

r (raio do cilindro) = 2,24 cm

9. Como você deve proceder para determinar o valor da velocidade V1?


Para determinar a V1 utiliza-se os dados de tempo e deslocamento fornecidos
pelo professor para construir um gráfico s x t, em seguida faz-se uma linha de tendência
polinomial de segundo grau do gráfico de deslocamento,por fim deriva-se a equação
obtida para ter a equação de velocidade.
A equação obtida foi: -0,00535 + 0,00757t + 0,00238t2, essa equação assemelha-
se a do movimento retilíneo uniformemente variado: y= yo + vot +at2/2. Derivando-a
teremos: 0,00757 + 0,00476t, esta assemelhando-se a v1= vo + at.
Sendo assim, para calcular v1 utilizaremos v1= vo + at, onde vo= 0,00757, a =
0,00467 e t será o t1 apresentado na Tabela 1.
10. Determine o valor de V1 para o seu experimento.
v1= 0,00757 m/s + 0,00467 m/s2*20,7s → v1= 0,104 m/s

11. A partir da linha de tendência obtida, você também deve ser capaz de determinar
diretamente a altura h percorrida pelo porta-peso em sua queda, considerando que h =
s1-s0 . Compare o valor obtido com o registrado anteriormente por você na Tabela 1.

12. Agora que você dispõe de todos os parâmetros necessários, substitua-os nas
Equações 3 e 8 para calcular o momento de inércia sem atrito e com atrito, I SA e ICA,
respectivamente.
1
I SA= (
0,01 kg∗9,8 m/s 2∗1,106 m− (0,01kg ¿(0,104 m/ s)❑2 )
2
2
(0,104 m/s)❑
)
2∗¿

11,5.1 0−3
I CA = =10,5.10−3 kg . m2
20,7
(
1+
225,9 )
13. Calcule os erros percentuais dos momentos de inércia ISA e ICA em relação ao valor
teórico Ig. Dica: use Ig como valor de referência. Apresente os resultados obtidos em
P12 e P13 na Tabela 3.
M R2
I g= → I g=1,106 kg∗¿ ¿
2

Valores (kg.m2) Erros percentuais

ISA 11,5.10-3 38,5%

ICA 10,5.10-3 26,5%

Ig (teórico) 8,30.10-3 -

Tabela 3
14. Observando a Equação 9, obtida anteriormente, o que você pode comentar sobre a
relação entre os valores de ISA e ICA? Qual a importância do atrito nesse caso?
É possível observar que, devido a equação 9 ter o denominador maior que 1, o
ISA é sempre maior que o ICA.
O atrito é importante, pois por ser uma força dissipativa, ou seja, que ocasiona
perda de energia mecânica em sistemas não conservativos, é o responsável para que o
disco pare de girar.

15. Considerando a Tabela 3, você considera que os resultados encontrados são


coerentes? Justifique sua resposta.
Considero que os não foram tão satisfatórios, uma vez que os erros percentuais
para o ISA e ICA em relação ao momento de inércia teórico são altos.

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