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FERNANDO ATZ
EDITORA UNISINOS
2010
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS
Reitor
Pe. M arcelo Fernandes de Aquino, SJ
Vice-reitor
Pe. José Ivo Follmann, SJ
EDITORA UNISINOS
Diretor
Pe. Pedro Gilberto Gomes, SJ
CAPÍTULO 2: CUSTOS
2.1 Terminologias básicas
2.1.1 Gasto, desembolso, custo e despesa
2.1.2 Classificação dos custos
2.1.3 Departamentalização
Referências
A EVOLUÇÃO DO ESTUDO
DOS CUSTOS NAS EMPRESAS
Custo, para qualquer empresa, é um gasto que ela faz a fim de obter um rendimento. Antes
que a empresa estabeleça o preço de venda de seus produtos e de seus serviços, ela necessita
saber qual é o seu custo total e o seu custo por unidade de produto. Para tanto, é necessário
que a organização conheça os conceitos e as técnicas dessa prática, que são úteis e importantes
na determinação da sua receita, dos seus custos, das suas despesas e do seu lucro, para a
tomada de decisões tanto a curto quanto a longo prazo. Em uma empresa podem ser utilizados
diferentes tipos de custos para diferentes objetivos – e a escolha correta da técnica poderá
assegurar o uso apropriado de seus recursos.
REFERÊNCIAS
BORNIA, Antonio C. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. Porto Alegre:
Bookman, 2002.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
PEREZ JR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins; COSTA, Rogério Guedes. Gestão estratégica
de custos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
HANSEN, Don R.; MOWEN, Maryanne M. Gestão de custos: contabilidade e controle. São Paulo:
Thomson Pioneira, 2001.
LEONE, George G. Custos: Planejamento, implantação e controle. São Paulo: Atlas, 1996.
CAPÍTULO 2
CUSTOS
A análise de custos nas empresas possui uma terminologia própria, que, em algumas
situações, é utilizada de forma equivocada. Assim, é importante a definição de alguns destes
conceitos: custo, despesa, gasto e desembolso. Para tanto, pode-se conceituar a Contabilidade
de Custos, como responsável pelo controle, planejamento e classificação dos gastos, com a
finalidade de calcular os valores de estoques, de estabelecer o preço de venda do produto ou
serviço e de aux iliar os gestores das empresas nos seus processos de gestão e de tomada de
decisão.
Por exemplo: uma empresa produz 1.000 unidades do produto X, a um custo total
de produção de R$ 5.000,00. Nesta situação, o custo total é R$ 5.000,00 e o custo
unitário é R$ 5,00.
Quanto à identificação com o produto – custo direto e custo indireto
Custos diretos são os custos que podem ser diretamente apropriados aos
produtos, bastando existir uma medida de consumo (quilos, horas de mão de obra ou
de máquina, quantidade de força consumida etc.). Em geral, identificam-se com os
produtos e variam proporcionalmente à quantidade produzida.
Deste modo, pode-se dizer que os custos diretos são aqueles que podem ser
apropriados diretamente aos produtos fabricados (sem a necessidade de critérios de
rateio), porque há uma medida objetiva de seu consumo na fabricação, por exemplo:
matéria-prima, embalagens e a mão de obra direta.
Os custos indiretos são os custos que, para serem apropriados aos produtos,
necessitam da utilização de algum critério de rateio. Na prática, a separação de custos
em diretos e indiretos, além de sua natureza, leva em conta a relevância e o grau de
dificuldade de medição. Por exemplo, o gasto de energia elétrica (força) é, por sua
natureza, um custo direto; porém, devido às dificuldades de medição do consumo
dispendido por produto e ao fato de que o valor obtido por rateio, em geral, pouco
difere daquele que seria obtido com uma medição rigorosa, quase sempre é considerado
como custo indireto de fabricação.
Além da energia elétrica, tem-se como custos indiretos de uma empresa: o aluguel
do prédio, a depreciação dos equipamentos da produção e o salário dos supervisores
da produção.
Um conceito importante que deve ser compreendido quando da análise de custos
indiretos é o rateio. Rateio é a maneira de alocar, os custos indiretos de produção aos
produtos em fabricação.
Em muitas situações os critérios de rateio podem ser considerados subjetivos e
arbitrários, pois podem provocar distorções nos resultados finais dos produtos; deste
modo, as alocações devem refletir as relações causais entre um conjunto de custos e
seus objetivos gerenciais. A importância do critério de rateio está relacionada à
manutenção e à uniformidade em sua aplicação, pois a mudança de um critério de
rateio afeta o custo de produção e, consequentemente, os resultados da empresa.
Como exemplos de rateio têm-se:
a depreciação das máquinas pode ser rateada segundo o tempo de utilização
por produto;
o consumo de energia elétrica pode ser rateado segundo o seu consumo;
o salário do supervisor da produção pode ser rateado de acordo com o volume
de produção de cada produto.
Nessa situação, uma empresa, na fabricação de 100 cadeiras, possui um custo, com
depreciações, de R$ 1.500,00. Assim, caso a empresa opte por ratear tal custo
segundo a quantidade produzida, teria R$ 1,50 de custo com depreciação para cada
cadeira produzida.
Figura 2 – Custo de f abricação, custo dos produtos f abricados e custo dos produtos vendidos
Fonte: elaborado pelo autor.
2.1.3 Departamentalização
Centros administrativos
Setores ligados às atividades de suporte administrativo da organização:
contabilidade, financeiro, diretoria geral.
Não estão diretamente relacionados à produção;
fornecem informações para os demais centros de custos;
Têm a finalidade de coordenar as outras atividades;
a causa dos custos é o todo da empresa.
A departamentalização objetiva:
atribuição de responsabilidades por centro de custos, visando o
acompanhamento da acumulação de custos;
critérios técnicos, como homogeneidade funcional e melhor localização física;
custos atribuídos diretamente ao menor nível prático de gerenciamento, com
acompanhamento e controle efetivo;
alocação de custos e atividades diretamente aos projetos, processos,
produtos, mercadorias ou serviços.
Na Departamentalização utiliza-se o mapa de localização de custos, que consiste
em um instrumento auxiliar para apropriar os custos indiretos nos centros de custos
em que são gerados, de modo que sejam rateados posteriormente aos centros
produtivos, a fim de serem absorvidos pelos produtos que são fabricados ou serviços
que são gerados.
Uma empresa, necessitando saber o custo de seus produtos, optou por calcular os
custos de cada um dos seus centros de custos produtivos através da
departamentalização da empresa (valores em R$):
A empresa também apurou a forma como cada um dos setores era utilizado no seu
processo de produção:
REFERÊNCIAS
BORNIA, Antonio C. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. Porto Alegre:
Bookman, 2002.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
PEREZ JR., José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins; COSTA, Rogério Guedes. Gestão
estratégica de custos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2003.
HANSEN, Don R.; MOWEN, Maryanne M. Gestão de Custos: Contabilidade e Controle. São
Paulo: Thomson Pioneira, 2001.
LEONE, George G. Custos: planejamento, implantação e controle. São Paulo: Atlas, 1996.
PALAVRAS E CONCEITOS
SISTEMAS DE CUSTEIO
Um sistema de custeio consiste em um critério, por meio do qual os custos são apropriados aos
produtos, os denominados objetos de custos. De acordo com o sistema adotado, determinados
custos podem ou não fazer parte dos custos de produção, ou seja, indicam como e quais os
custos que devem fazer parte da apuração do custo do produto. Deste modo, é necessário que a
pessoa interessada nas informações fornecidas pela Contabilidade de Custos leve em
consideração qual foi o sistema de custeio adotado pela empresa bem como os efeitos sobre a
composição dos custos de produção.
3.1.1 Definição
A Figura 3 demonstra que os custos fixos de produção são alocados aos produtos
por meio de rateios e apropriados diretamente aos produtos através do CPV (custo do
produto vendido). Em seguida, esses custos transitam pelo estoque da empresa e no
DRE, enquanto que as despesas são levadas diretamente do DRE, sem transitar pelo
estoque da empresa.
3.2.1 Definição
O CPV no custeio por absorção é representado por todos os custos de produção, tanto variáveis
quanto fixos. Já o CPV no custeio variável é correspondente apenas aos custos e às despesas
variáveis, enquanto que os custos e as despesas fixas são apresentados como despesas operacionais.
Entende-se por margem de contribuição a diferença entre o preço de venda e a soma das despesas e
custos variáveis de um produto ou serviço. Esta margem ainda deve cobrir os gastos fixos da
empresa e proporcionar a formação do seu resultado.
3.3.1 Definição
Este sistema pode ser entendido como uma evolução dos sistemas por absorção e variável, mas sua
relação direta com as atividades envolvidas no processo configura mero aprofundamento do sistema
de custeio por absorção. Esta sistemática foi desenvolvida para facilitar a análise estratégica de
custos, relacionadas com as atividades que impactam nas empresas.
REFERÊNCIAS
BORNIA, Antonio C. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. Porto Alegre:
Bookman, 2002.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
PEREZ JR., José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins; COSTA, Rogério Guedes. Gestão
estratégica de custos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
HANSEN, Don R.; MOWEN, Maryanne M. Gestão de custos: contabilidade e controle. São Paulo:
Thomson Pioneira, 2001.
LEONE, George G. Custos: Planejamento, implantação e controle. São Paulo: Atlas, 1996.
PALAVRAS E CONCEITOS
ANÁLISE DA RELAÇÃO
CUSTO-VOLUME-LUCRO EMPRESA
A análise custo-volume-lucro é qualquer análise que ex plore as relações entre custos e níveis de
atividades em uma empresa, a fim de se apurar o seu lucro. Deste modo, define-se custo-volume-
lucro o modo com que os lucros e custos se alteram com a mudança do volume de produção de
uma empresa. Este impacto no lucro e suas alterações nos custos variáveis, nos custos fix os e
no preço de venda precisa ser analisado para que o administrador tenha maior segurança no
processo de tomada de decisões e no planejamento empresarial. Pelo fato de que a análise da
relação custo-volume-lucro envolve o conhecimento dos gastos variáveis e fix os, é de ex trema
importância que, para o processo de tomada de decisão, haja a correta classificação destes
gastos nas empresas.
PE = ponto de equilíbrio,
CT = custos totais,
DT = receitas totais.
Ainda, pode-se dizer que o ponto de equilíbrio é a quantidade ou faturamento
necessário para que a empresa tenha resultado nulo, ou seja, a margem de contribuição
total é igual ao total dos custos e despesas fixas. Assim:
PE = ponto de equilíbrio,
CF = custos fixos,
DF = despesas fixas.
PV = preço de venda,
q = quantidade,
CF = custo fixo,
CV = custo variável.
O lucro da empresa é representado pelo nível de receita ou de volume de vendas
que estiver acima do ponto de equilíbrio; da mesma forma, o nível de receita ou de
volume de vendas que estiver abaixo do ponto de equilíbrio representa o seu prejuízo.
Isto é visualizado no Gráfico 3:
Observe que a reta do gasto total é paralela ao do gasto variável, acrescido dos
custos fixos. Ainda, observe que tanto para a receita de $ 5.000,00 quanto para a
receita de $ 6.000,00 o gasto fixo permanece constante.
Quando utilizar margem de contribuição total da empresa, o resultado do ponto de equilíbrio será
em percentuais sobre a receita total da empresa.
É o efeito das variações de volume sobre o lucro. Indica o grau que o crescimento
no volume de vendas influenciará no percentual de lucro.
Em termos operacionais, quanto maior for à margem de segurança operacional, maiores serão as
possibilidades de negociação de preços envolvendo a relação custo-volume-lucro, principalmente
quando a empresa participa de um mercado altamente competitivo.
REFERÊNCIAS
BORNIA, Antonio C. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. Porto Alegre:
Bookman, 2002.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
PEREZ JR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins; COSTA, Rogério Guedes. Gestão estratégica
de custos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
HANSEN, Don R.; MOWEN, Maryanne M. Gestão de Custos: contabilidade e controle. São Paulo:
Thomson Pioneira, 2001.
LEONE, George G. Custos: planejamento, implantação e controle. São Paulo: Atlas, 1996.
PALAVRAS E CONCEITOS
No orçamento de vendas são estimadas as quantidades de cada produto que a empresa deseja vender
em um determinado período assim determina-SE também o total da receita estimada, o que permite
orçar as despesas de vendas, considerando a distribuição e os impostos sobre as vendas.
Na elaboração do orçamento devem ser consideradas as seguintes variáveis do
mercado consumidor, da produção, do mercado fornecedor e de trabalho e de recursos
financeiros. Essas variáveis afetam, em maior ou menor grau, todas as empresas. É
necessário também levar em consideração o porte da empresa e definir algumas
condições essenciais e também algumas restrições internas e externas.
O orçamento de vendas é parte integrante do orçamento geral e deve ser o primeiro orçamento a ser
elaborado, pois todos os demais orçamentos parciais são desenvolvidos em função dele – a partir da
determinação de qual produto será vendido, da quantidade e em que período e se tem as principais
informações para a determinação dos recursos necessários para o custear as vendas em quantidade,
qualidade e por período de tempo.
O orçamento de vendas pode ser elaborado em quatro etapas, que visam agregar as
informações necessárias para elevar o grau de confiabilidade das estimativas.
Levantamento e análise dos históricos
REFERÊNCIAS
FREZATTI, F. Beyond budgeting: inovação ou resgate de antigos conceitos do orçamento
empresarial? Revista de Administração de Empresas, FGV, abr-jun/2005.
LUNKES, R. J. O uso do orçamento por atividades para melhorar o desempenho da empresa.
Revista Brasileira de Contabilidade, mai-jun/2000.
SANVICENTE, A. Z.; SANTOS, C. C. Orçamento na administração de empresas: planejamento e
controle. 2. Ed., São Paulo: Atlas,2006.
IANESKO, J. A. Orçamento econômico-financeiro: uma contribuição relevante para a tomada de
decisões nas empresas. UNOPAR Cient., Ciênc. Juríd. Epres., Londrina, v. 2, n. 2, p. 119-140, set.
2001.
PALAVRAS E CONCEITOS
Orçamento de vendas – consiste na elaboração das metas de vendas das
empresas, divididas por região, produtos e clientes; tais metas devem ser
atingíveis e mensuradas, em termos, de valores e quantidades.
CAPÍTULO 6
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO
O orçamento de produção utiliza-se das informações geradas e definidas pelo orçamento de venda,
devendo atender às demandas de produção das quantidades de produtos nele definidos. Seu principal
objetivo é equilibrar vendas, estoques e custos de produção.
O orçamento de produção é base para a elaboração dos orçamentos de matérias-primas, mão de obra
direta e custos indiretos de produção, pois carrega informações necessárias para definição das
quantidades e qualidades de cada um deles, ou seja, a partir das informações geradas no orçamento
de produção, os demais orçamentos da empresa serão estruturados.
Deste modo, a empresa, no mês de fevereiro, deve produzir 9.200 unidades para
que consiga atender às suas vendas e manter o nível de estoques desejado para o
período seguinte.
REFERÊNCIAS
FREZATTI, F. Beyond budgeting: inovação ou resgate de antigos empresarial? Revista de
Administração de Empresas, FGV, abr-jun/2005.
LUNKES, R. J. O uso do orçamento por atividades para melhorar o desempenho da empresa.
Revista Brasileira de Contabilidade, mai-jun/2000.
SANVICENTE, A. Z.; SANTOS, C. C. Orçamento na administração de empresas: planejamento e
controle. 2. Ed., São Paulo: Atlas,2006.
IANESKO, J. A. Orçamento econômico-financeiro: uma contribuição relevante para a tomada de
decisões nas empresas. UNOPAR Cient., Ciênc. Juríd. Epres., Londrina, v. 2, n. 2, p. 119-140, set.
2001.
PALAVRAS E CONCEITOS
Orçamento de produção – com base nas metas de vendas, políticas de estoques
da empresa e estoques iniciais de produtos acabados, elabora-se o orçamento de
produção, no qual serão estimadas as quantidades de produção necessárias para
que a empresa supra o seu planejamento de vendas.
CAPÍTULO 7
ORÇAMENTO DE MATÉRIA-PRIMA
REFERÊNCIAS
FREZATTI, F. Beyond budgeting: inovação ou resgate de antigos conceitos do orçamento
empresarial? Revista de Administração de Empresas, FGV, abr-jun/2005.
LUNKES, R. J. O uso do orçamento por atividades para melhorar o desempenho da empresa.
Revista Brasileira de Contabilidade, mai-jun/2000.
SANVICENTE, A. Z.; SANTOS, C. C. Orçamento na administração de empresas: planejamento e
controle. 2. Ed., São Paulo: Atlas,2006.
IANESKO, J. A. Orçamento econômico-financeiro: uma contribuição relevante para a tomada de
decisões nas empresas. UNOPAR Cient., Ciênc. Juríd. Epres., Londrina, v. 2, n. 2, p. 119-140, set.
2001.
PALAVRAS E CONCEITOS
Orçamento de matéria-prima – para cada tipo de produto produzido pela
empresa, é necessário uma relação dos materiais utilizados para tal, onde
devem ser discriminadas todas as matérias-primas e as suas quantidades para a
produção de cada unidade de produto.
CAPÍTULO 8
A mão de obra representa, para as empresas, um custo direto de produção ex tremamente alto,
e faz parte do custo do produto produzido. É neste orçamento que se define quantos
funcionários são necessários para se elaborar o orçamento de vendas e de produção da empresa
e o custo destes funcionários, (com, salários, encargos e benefícios). Os custos indiretos também
devem ser orçados e alocados aos produtos, através de rateios, para a correta apuração do custo
do produto que será produzido e vendido pela empresa.
O orçamento de mão de obra determina o volume necessário de mão de obra direta; o número de
empregados exigidos, o custo unitário de fabricação de cada produto, as necessidades de fluxos de
caixa, permite o controle do trabalho realizado.
Os custos indiretos são aqueles que não podem ser apropriados diretamente a cada
tipo de bem (produto) ou função de custo no momento de sua ocorrência. Ele é
composto de todos os demais materiais e serviços utilizados na fabricação dos
produtos que não são agregados fisicamente aos produtos. Compreendem todos os
custos de fabricação que não podem ser classificados como mão de obra direta ou
matéria-prima, eles são incorridos em nível de departamento ou no nível da fábrica
como um todo.
O principal objetivo do orçamento dos custos indiretos é apropriar a cada produto os custos
incorridos indiretamente pelos departamentos e que não podem ser alocados a um único, pois são
utilizados em diversos departamentos.
REFERÊNCIAS
FREZATTI, F. Beyond budgeting: inovação ou resgate de antigos conceitos do orçamento
empresarial? Revista de Administração de Empresas, FGV, abr-jun/2005.
LUNKES, R. J. O uso do orçamento por atividades para melhorar o desempenho da empresa.
Revista Brasileira de Contabilidade, mai-jun/2000.
SANVICENTE, A. Z.; SANTOS, C. C. Orçamento na administração de empresas: planejamento e
controle. 2. Ed., São Paulo: Atlas,2006.
IANESKO, J. A. Orçamento econômico-financeiro: uma contribuição relevante para a tomada de
decisões nas empresas. UNOPAR Cient., Ciênc. Juríd. Epres., Londrina, v. 2, n. 2, p. 119-140, set.
2001.
PALAVRAS E CONCEITOS
Orçamento de mão de obra – para cada tipo de produto produzido pela empresa
é necessário uma relação dos tempos necessários para a produção de cada
unidade de produto. S endo extremamente necessário analisar se a capacidade
de mão-de-obra da empresa é suficiente para comportar a necessidade dos
orçamentos.
Orçamento de custos indiretos de fabricação – os custos indiretos normalmente
são fixos na empresa; em razão disto, são utilizados os custos historicamente
corrigidos ou atualizados.
CAPÍTULO 9
O orçamento de custos dos produtos vendidos tem por objetivo calcular o valor
dos custos das vendas programadas no orçamento de vendas. Deste modo, para a sua
elaboração, é necessário que os orçamentos de venda, de produção, de matéria-prima,
de mão de obra e de custos indiretos de produção estejam prontos e aprovados pelas
gerências da empresa.
Uma empresa, para produzir 100 unidades, tem custo de R$ 1.000,00 de mão de
obra, R$ 2.000,00 de matérias-primas e R$ 4.000 de custos indiretos de produção.
Nas despesas que compõem o orçamento de despesas administrativas predominam as despesas fixas,
que são as que mantêm seu valor constante, independente das flutuações da produção ou do volume
de trabalho realizado.
Por suas características, este orçamento deve ser elaborado em conjunto por todos
os responsáveis pelos centros de custos da empresa. Neste sentidos, deve ser
elaborado com base em dados históricos de cada departamento envolvido, exigindo que
a contabilidade da empresa esteja organizada para fornecer os dados necessários à sua
elaboração.
REFERÊNCIAS
FREZATTI, F. Beyond budgeting: inovação ou resgate de antigos conceitos do orçamento
empresarial? Revista de Administração de Empresas, FGV, abr-jun/2005.
LUNKES, R. J. O uso do orçamento por atividades para melhorar o desempenho da empresa.
Revista Brasileira de Contabilidade, mai-jun/2000.
SANVICENTE, A. Z.; SANTOS, C. C. Orçamento na administração de empresas: planejamento e
controle. 2. Ed., São Paulo: Atlas,2006.
IANESKO, J. A. Orçamento econômico-financeiro: uma contribuição relevante para a tomada de
decisões nas empresas. UNOPAR Cient., Ciênc. Juríd. Epres., Londrina, v. 2, n. 2, p. 119-140, set.
2001.
PALAVRAS E CONCEITOS
REFERÊNCIAS
FREZATTI, F. Beyond budgeting: inovação ou resgate de antigos conceitos do orçamento
empresarial? Revista de Administração de Empresas, FGV, abr-jun/2005.
LUNKES, R. J. O uso do orçamento por atividades para melhorar o desempenho da empresa.
Revista Brasileira de Contabilidade, mai-jun/2000.
SANVICENTE, A. Z.; SANTOS, C. C. Orçamento na administração de empresas: planejamento e
controle. 2. Ed., São Paulo: Atlas,2006.
IANESKO, J. A. Orçamento econômico-financeiro: uma contribuição relevante para a tomada de
decisões nas empresas. UNOPAR Cient., Ciênc. Juríd. Epres., Londrina, v. 2, n. 2, p. 119-140, set.
2001.
© do autor, 2010
ISBN 978-85-7431-408-2
Esta obra segue as normas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa vigente desde 2009.
Editor
Carlos Alberto Gianotti
Acompanhamento editorial
Mateus Colombo Mendes
Revisão
Mateus Colombo Mendes
Editoração
Pubblicato
Capa
Isabel Carballo
A reprodução, ainda que parcial, por qualquer meio, das páginas que compõem este livro, para uso não
individual, mesmo para fins didáticos, sem autorirazão escrita do editor, é ilícita e constitui uma
contrafação danosa à cultura.
Foi feito o depósito legal.
Sobre o autor
F ERNANDO ATZ. Mestre em Ciências Contábeis pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos –
UNISINOS. Graduado em Ciências Contábeis pela UNISINOS. Atua como contador em uma empresa,
professor na UNISINOS e professor e coordenador do curso de Ciências Contábeis na Faculdade de
Integração do Ensino Superior do Cone Sul – FISUL.