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Índice
ENQUADRAMENTO................................................................................................................ 3
Benefícios e condições de utilização .................................................................................... 3
Destinatários......................................................................................................................... 3
OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................................... 4
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ...................................................................................... 4
DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................. 5
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 11
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ENQUADRAMENTO
Benefícios e condições de utilização
O manual da unidade de formação está organizado por secções:
Esta forma de apresentação permite uma consulta rápida e direcionada. Para que possa
consolidar os conhecimentos adquiridos com a leitura deste manual propomos que realize os
exercícios práticos fornecidos pelo formador durante a sessão de formação.
Destinatários
São destinatários deste manual os/as formandos/as que frequentem a unidade de formação
de curta duração (UFCD) bem como outras pessoas que pretendam adquirir competências ou
atualizar/reciclar conhecimentos na área de formação.
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OBJETIVOS GERAIS
A unidade de formação de curta duração tem por objetivo dotar o/a formando/a com as
competências necessárias para:
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Intervenção do/a Técnico/a de Apoio Psicossocial com crianças e jovens:
• Âmbitos e limites
• Questões éticas
Domínios da intervenção com crianças e jovens:
• Saúde, doença, incapacidade e deficiência
• Promoção da saúde e prevenção da doença
• Contextos institucionais
Formas de intervenção com crianças e jovens:
• Individual
• Grupo
• Família
Estratégias de intervenção com crianças e jovens:
• Expressão plástica
• Ludoterapia
• Técnicas de estimulação cognitiva
• Técnicas de treino de competências
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DESENVOLVIMENTO
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Unidades de Saúde, avaliando e registando a conduta e o desempenho global dos
doentes, e acompanhá-los em visitas de estudo relacionadas com a área ocupacional e
saídas de socialização. Desenvolvem ações de prevenção primária, secundária, terciária
e de redução de danos. Participam em equipas de despiste e acompanhamento dos
indivíduos com sida e outras doenças infecto -contagiosas, desenvolvendo atividades
complementares de ação terapêutica que promovam a sua reinserção social. Efetuam o
trabalho de rua junto de cidadãos “sem abrigo”, promovendo a sua reinserção social.
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ação. Idealmente, essas pessoas devem ser de confiança e respeitadas na
comunidade, e devem ser identificadas através de um processo interativo com a
comunidade. Além destes, o apoio psicossocial pode ser assegurado por profissionais
formados em saúde mental nomeadamente: psiquiatras, psicólogos, psicomotricistas e
enfermeiros especializados em saúde mental, professores e assistentes sociais
formados.
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chave inter-relacionados do desenvolvimento da criança: físico, cognitivo, e social e
emocional.
(2) Os sistemas de apoio: proporcionam um continuum abrangente e completo de serviços
baseados nas necessidades das crianças:
• Serviços básicos de segurança: Atividades lúdicas e de expressão dirigidas a
crianças, realizadas em espaços seguros, Ações comunitárias coletivas, tais
como atividades de limpeza, onde os membros da comunidade, vítimas ou não,
se reúnem para recolher resíduos; ou outras como restaurar instituições
públicas, pintar escolas, clínicas, etc.; ou cerimónias religiosas, cozinhas
comunitárias, onde os membros da comunidade se reúnem para cozinhar
refeições para as vítimas da emergência, Programas de advocacy por serviços
básicos, proteção e implementação dos direitos da criança, Distribuição de
materiais de apoio psicossocial de emergência, como tapetes de oração,
brinquedos e jogos de crianças, Programas de sensibilização sobre os direitos
das crianças;
• Apoio à família e comunidade: Identificação e reunificação familiar, Apoio a
estruturas comunitárias e atividades culturais/tradições, Apoio a rituais
comunitários, incluindo rituais de luto, Grupos de apoio (p.e., viúvos ou viúvas,
adolescentes, crianças, idosos, grupos de mulheres), Programas de trabalho em
rede entre pares para crianças, adolescentes, jovens e cuidadores, Programas
de parentalidade positiva, Programas de formação vocacional para
adolescentes, Educação formal e não-formal, incluindo programas de
aceleração escolar, Programas de Aprendizagem Social e Emocional,
Programas psico-educativos, Encontros entre pais/comunidade para assegurar
o seu bem-estar psicossocial e do das suas crianças, Material informativo de
apoio psicossocial para pais e professores, Programas de tutoria ou de apoio
entre crianças, Atividades de subsistência e clubes juvenis, Programas de
desenvolvimento de competências para a vida, Programas de desenvolvimento
na primeira infância;
• Apoio específico não especializado: Apoio psicológico ao nível dos primeiros
socorros, Apoio e aconselhamento não especializado, Programas de prevenção
da violência e educação para a paz, Programas de apoio a vítimas de violência
de género, Programas de apoio à reintegração social de crianças soldado;
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• Serviços especializados: apoio psicossocial ou psiquiátrico para pessoas com
graves problemas mentais graves.
(3) As abordagens ecológicas: centram a sua abordagem em torno de parcerias entre
família-comunidade/sociedade que proporcionam uma melhor base para a promoção
do desenvolvimento de todas as crianças. As crianças, os pais, os educadores e os
membros da comunidade são considerados parceiros desde o processo de
planeamento, implementação e avaliação desses programas, uma vez que faltando um
ambiente propício, as mudanças individuais, sociais, emocionais e comportamentais
serão difíceis de sustentar.
Programas AP com expressão plástica, ludoterapia, estimulação cognitiva, treino de
competências e psicomotricidade contribuem para construção da resiliência facilitando a uma
adaptação positiva e têm como objetivos:
• Apoiar as crianças na realização de atividades lúdicas e de expressão
• Proporcionar às crianças o acesso a serviços de saúde e educação
• Restaurar o normal processo de crescimento e desenvolvimento das crianças
• Facilitar estratégias para que as crianças desenvolvam ligações significativas com os
seus colegas, bem como relações de amizade e laços sociais
• Facilitar um sentimento de pertença, de confiança nos outros e de controlo do meio
envolvente
• Aumentar a capacidade das famílias para cuidarem das suas crianças (ex., assegurar
que pais ou cuidadores têm as competências necessárias para apoiar uma criança
stressada)
• Capacitar as crianças para que sejam agentes ativos na reconstrução das suas famílias
e comunidades e para que tenham um futuro esperançoso (Emmons, 2006).
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Tabela 1 abaixo ilustra as necessidades psicossociais sentidas pelas crianças e algumas das
possíveis abordagens psicossociais que podem ser implementadas.
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BIBLIOGRAFIA
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