Você está na página 1de 4
o2tori2021 Formas, las |lar|d mas diferenciais Uj 1-Formas Seja f : R? > R. Elementarmente usa-se definir a diferencial de f como af, . of, . af Belt t 54 t Ge af sem esclarecer 0 que esta expresstio formal significa. A seguir daremos um significado preciso & nogdo de diferencial de uma fungi. 5.1 Definisfo Uma 1-forma em R® é uma fungdo real g (isto 6, a valores reais) sobre o conjunto dos vetores tangentes a IR¥, tal que @ € linear em cada ponto, isto é, (av + bw) = ad(v) + b4(w) para quaisquer niimeros @, b e quaisquer vetores tangentes U', w em um ponto arbitrario de IR°. Assim, dada }, O(v 6 um niimero. No ponto Pi, ponto de aplicagdo de ¥, a fungdo $y: T(R) +R é linear. Entdo, em cada ponto f, dp é um elemento do espaco dual de > (IR*). Neste sentido, a nogio de L-forma é dual a de campo vetorial. A soma de |-formas @ ¢ é definida ponto-a-ponto: (8+ ¥)(v) = ov) +42) para todo y em T}(IR*). De modo semethante, se f & uma fungdo real em IR° e @ & uma I-forma, entdo a l-forma_f é definida assim: (Fo)(%) = F@) dup) para todos os vetores tangentes Up. {ma.itusp.br-fleming/vfeldinodea0.ntml us 02/07/2021 Formas, Daf decorre uma maneira natural para calcular a ago de uma |-forma @ sobre um campo vetorial V, dando uma fungio real 6(V): Pode-se entio interpretar também uma 1-forma como uma maquina que converte campos vetoriais em fungdes reais. Diz-se que @ é diferenciavel quando @(V) ¢ diferenciavel para qualquer V diferencidvel. A partir de agora vamos sempre supor que as I-formas, bem como os campos vetoriais, sio diferenciveis. As seguintes propriedades da linearidade valem: O(fV + gW) = fo(V) +.99(W) (f® +9¥)(V) = fO(V) +9¥(V) onde f ¢ g sio fungées. Usando a nogdo de derivada direcional vamos introduzir agora uma maneira muito importante de construir !- formas a partir de fungdes. 5.2 Definigao Seja f : R° — R diferencidvel. A diferencial df de f 6 uma 1-forma tal que para todos os vetores tangentes Up. Comentério: A df assim definida ¢ efetivamente uma 1-forma, pois é uma fungao a valores reais sobre os vetores tangentes ¢ que, pela parte (1) do teorema 3.3, é linear em cada ponto . Note-se que df sabe como f varia em todas as diregdes de IR°, 0 que dé uma medida de sua poténcia, 5.3 Exemplos 1-formas em R° . (1) As diferenciais dr, ,dx9. dar das fungdes coordenadas naturais. {ma.itusp-br~flemingivfeldinoded0.ntm| aie 210712021 Formas Assim, 0 valor de dj em um vetor tangente arbitrério Up é a i-ésima componente vj de sua parte vetorial. (Q2)A L-forma b = fidzi + fodta + fades V(r») = ¥(v) Lie (3) Em particular, tomando como vetores os Ujp, temos dz} (Vip) = § e,assim, dar, dx, dag formam a base dual de Uy, Ua,U3, que é a base natural de R°. 5.4. Lema Se ¢ & uma I-forma em R°, entio @ = Jy fydz;, onde f; = O(U;). Essas funcdes fi, fa, fg, stio chamadas fungdes coordenadas euclideanas de @. Dem.: Um vetor tangente genérico pode ser escrito conde denotamos CP) por AAP) Mas logo, 6 = Yo, fidar;, onde AD) = 400) Este lema mostra que uma I-forma em IR? nao € sendo uma expresso fda + gdy + hdz, onde os da; logo, so precisamente definidos. {ma.itusp-br~flemingivfeldinoded0.ntm| 02/07/2021 Formas, 5.5 Corolario: Seja f uma fungdo diferenciavel em IR° . Entdo, df = ve an; 2% iP B ve ont (vp Soom ae) = ofl =D Lom © que demonstra o corolario. (ot | | lea ‘Next: Formas diferenciais Up: Campos vetoriais: formulacdo modema Previous: Curvas em Henrique Fleming 2003-08- Ti {ma.itusp-br~flemingivfeldinoded0.ntm| aia

Você também pode gostar