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APRENDIZAGEM
Introdução:
O ensino de matemática
O ensino de matemática não é tarefa fácil. Existem dificuldades que se referem
à própria natureza do conhecimento matemático, mas existem também
dificuldades decorrentes de uma visão um tanto irreal ou distorcida da disciplina.
Em outras palavras, a matemática é vista muito mais como um conjunto de
regras, técnicas e procedimentos que priorizam a memorização do que como a
busca de compreensão de fenômenos e de soluções para problemas.
Qual é a razão para tal privilégio? Para alguns, a resposta é porque desenvolve
o raciocínio, para outros, porque está presente no cotidiano.
De acordo com a teoria piagetiana, porém, esta reflexão não se faz no vazio. Ela
tem necessidade de um suporte: objetos, ações, representações gráficas,
enunciados de problemas, etc. Estes suportes de pensamento são
“manipulados” por instrumentos cognitivos que cada um de nós constrói
progressivamente. Por exemplo, se o instrumento cognitivo que uma criança
construiu é a contagem, é com isto que ela irá trabalhar a matemática. Conta e
volta a contar para ter certeza e, ao fazer isto, reflete e aprimora a sua
contagem.
Dessa maneira ampla pode-se dizer que a matemática está presente em nosso
cotidiano, porém, sua presença em nossa vida extrapola as atividades práticas.
O ensino de matemática, nessa perspectiva, não se efetiva pela transmissão
de conteúdos acabados. É preciso compreender que a matemática constitui-se
em ações exercidas sobre coisas, ações essas que são interiorizadas e não
executadas materialmente, que chamamos de operações.
Alguns pontos são fundamentais para toda proposta educativa que considere a
teoria piagetiana:
1
Como, por exemplo: comparar, abstrair, generalizar, analisar, sintetizar, estabelecer
relação parte-todo, etc...
deve ser uma constante na prática pedagógica diária, independente da
solução apresentada estar “certa” ou “errada”.
Sabe-se que cada vez mais educadores tem buscado auxílio na Neurociência
para entender melhor o funcionamento cerebral e assim obter sucesso em seus
ensinamentos. Sabemos que nossas sensações, percepções, ações motoras,
emoções ideias, decisões, enfim, são reflexos do cérebro em funcionamento.
Dessa forma após muitas pesquisas foi descoberto que cada pessoa possui
uma “preferência” do hemisfério cerebral. Segundo (GÓMEZ, s/d, p.73):
Ainda segundo os mesmos autores, todo esse processo ocorre por meio de
circuitos nervosos, que chamamos de neurônios, que são células
especializadas na recepção e na condução de informações. Os locais onde
ocorre a passagem das informações entre as células, são chamados de
sinapses. Dessa forma as sinapses regulam a passagem de informações do
sistema nervoso. Elas têm importância fundamental na aprendizagem.
O nosso cérebro ainda possui uma parte onde encontramos fibras mielinizadas,
substâncias brancas (que é formada por uma grande parte de gordura) a ela
podem chamá-la de Mielina que auxilia na condução de informações. E outra
área onde se encontra grande predominância de neurônios é chamada de
substância cinzenta ou córtex cerebral responsável pela linguagem, memória,
planejamento de ações, raciocínio critico, etc. Nosso cérebro é subdividido em
quatro partes, a saber: Frontal, Parietal, Occipital e Temporal. Onde são
encontradas as áreas: motora, somestésica, auditiva, área visual, olfatória.
Por este motivo devemos sempre nos certificar que nossos alunos estejam bem
resolvidos na questão espacial. É importante dizer que não existe no cérebro
uma parte especializada em matemática, pois muitas regiões e sistemas
contribuem para o processamento. Mas existem pesquisas realizadas com
aparelhos de neuroimagem funcional que mostram a existência de três regiões
do cérebro que se envolvem nesta função:
Não se tem muita certeza, mas parece haver uma alteração dos circuitos do
lobo parietal, ou por lesão precoce ou algum defeito genético no momento de
sua formação.
É comum nos depararmos com afirmações do tipo: “só consigo aprender quando
escrevo”, ou “preciso ler em voz alta para memorizar alguma coisa” ou, ainda,
“só entendo alguma coisa quando faço um esquema, um desenho”. Essas
“sensações” são relativas às nossas preferências cerebrais individuais.
Essas informações são importantes para o professor, pois ele deve utilizar
diferentes formas de comunicação se pretende contemplar as preferências
cerebrais distintas de seus alunos.
Nesse sentido, é importante para o professor saber que a representação de um
conhecimento não se dá apenas no nível verbal, mas sim depende de
representações mentais fornecidas pelas diferentes linguagens e, portanto, um
mesmo conceito deve ser apresentado em diferentes formas de representação,
para procurar atender ao maior número possível de alunos. O termo verbal se
refere tanto à palavra falada quanto à palavra escrita.
Dessa forma, acredita-se, que: sem esses conhecimentos os alunos podem até
dar resposta corretas, mas os mesmos não terão efetivamente construído seu
conhecimento matemático. Assim, uma criança, ao iniciar sua vida acadêmica
deve fazer atividades em que estabeleça:
Assim para que uma criança consiga realizar com sucesso a contagem de um
determinado conjunto de objetos é necessário que: separe (mentalmente) os
objetos que serão contados, dos que não serão (classificação); estabeleça uma
ordem, ou seja, é necessário que se coloque os objetos em ordem não
necessariamente de forma espacial, mas, ela precisa ter construído esse
mecanismo mentalmente, para ter certeza de que contarão todos os objetos,
uma única vez e sem pular nenhum (seriação), depois, precisará estabelecer
uma correspondência entre o objeto que está sendo contado e uma palavra da
sequência de palavras-número (nomes dos números). A criança precisa ainda
entender que a última palavra falada corresponde à totalidade dos objetos
contados (inclusão) e que a quantidade obtida não irá mudar se a configuração
espacial dos objetos que estão sendo contados for alterada (conservação).
[...] perceber a diferença entre uma linha aberta e uma linha fechada,
entre interior e exterior de um conjunto, reconhece fronteira
(delimitação) e vizinhança, manifesta a noção de orientação
(LORENZATO, 2006, p.146).
Muitas das dificuldades de leitura e escrita, (por exemplo, trocar o b pelo p), são
atribuídas à deficiências perceptuais porém, crianças que não possuem
problemas perceptuais também podem apresentar tais dificuldades até cerca de
7/8 anos de idade. Apenas com a persistência dessas dificuldades após esta
idade, apesar de intervenções com objetivo de superá-las apontam para a
necessidade de um diagnóstico mais completo.
Observação Importante
Reconhecer que duas pequenas quantidades são diferentes não quer dizer que
se possa automaticamente compará-las de forma precisa ou quantitativa, o que
exigiria uma atividade de análise relativamente exigente. É uma das razões
pelas quais os termos mais e menos são mais tardios do que os termos pouco
e muito. Se perguntarmos a uma criança de 3-4 anos onde é que há mais,
mostrando-lhe dois pratinhos que contêm respectivamente duas e três bolachas,
podemos esperar uma resposta no estilo “tem pouco nos dois”. E, no entanto, a
criança vai escolher o prato com as três bolachas, se não a deixarmos ficar com
todas. Para chegar a esta conclusão, a criança se apoia em uma ação da qual é
capaz desde os dois anos de idade ou mesmo antes, que é a comparação. A
comparação é a forma mais primitiva de pensamento matemático.
Comparar significa estabelecer relações entre objetos para decidir se eles são
parecidos ou diferentes. É uma ação essencial ao desenvolvimento cognitivo
das crianças e quanto mais critérios estiverem em jogo, mais interessante é a
atividade para este desenvolvimento.
Não se pode esquecer, todavia, que a classificação é uma estrutura mental que
resulta da aprendizagem no sentido lato e, portanto, não se ensina classificar, se
estabelecem condições que favoreçam sua construção.
Para que haja seriação é necessário que a criança seja capaz de estabelecer
uma relação entre dois objetos com base em algum atributo específico, sendo
que o motivo que faz um elemento A se relacionar com B, não é o mesmo que
faz B se relacionar com A, por exemplo, A < B, porque B >A.
Numa seriação, os objetos devem ser organizados num arranjo linear. Este tipo
de arranjo é fundamental, pois se os elementos estiverem distribuídos de
maneira irregular no espaço, não será possível a determinação dos “vizinhos” e,
consequentemente, estabelecer as relações de “vem antes de” ou “vem depois
de” para se estabelecer uma ordenação.
Para que haja uma seriação, é necessário ainda que o arranjo linear tenha uma
origem, isto é, que seja possível determinar qual é o seu primeiro elemento;
deve ter um sentido (crescente ou decrescente) e os elementos vizinhos devem
estar relacionados segundo diferenças em relação a um mesmo atributo (peso,
altura, idade, etc.).
Num estágio inicial, a seriação pode ser efetivada mediante tentativas ou ensaio
e erro para depois passar a uma seriação interiorizada concreta (na presença
dos objetos).
A criança pequena aprende as palavras-número (um, dois, três, etc.) muito cedo
e, quase sempre, fora da escola. Desde os dois ou três anos, ela sabe dizer
“um” e “dois”, este último significando “muitos” e, conforme ela cresce, a
sequência é estendida e, para a maior parte das crianças de 5 anos, ela já
ultrapassa o “dez”. O importante, porém, é identificar se esta contagem está no
nível da simples recitação, da mera etiquetagem ou se já está no nível da
contagem propriamente dita, em que a última palavra-número pronunciada
representa a quantidade de objetos da coleção.
É só depois, com cerca de 7-8 anos, que a criança é capaz de contar para
frente; para trás; em intervalos (de dois em dois, de três em três), etc. Esse tipo
de atividade é muito importante, pois contar para frente está na base da adição;
para trás, sustenta a subtração. A contagem em intervalos para frente apoia a
multiplicação, e a contagem em intervalos para trás, sustenta a divisão,
evidenciando a estreita vinculação entre o SND e as operações.
Dificuldades espaço-temporais
Vistas de Objetos
4 5 3 7
+ 3 2 - 2 5
4 5 8 3
-3 8 15
5
5
1
-1
0 0
1 5 5
X 3 2
2 5 0
+ 3 7 5
Dificuldades de figura/fundo
Dificuldade de concentração
Caso a criança apresente ideias equivocadas, não dar indícios de que ela errou,
mas sim, indagar se não haveria outra forma de resolver a questão, inclusive,
contrapondo com observações do tipo: “Joãozinho me disse que resolve
problemas desse tipo de tal maneira (explicitar como), o que você acha disso?”
Esse procedimento não deve, porém, ficar restrito apenas a situações em que a
resposta da criança não é a esperada, de modo a não se transformar numa
regra do contrato didático, mas, ser, inclusive, utilizada em casos de acertos,
para verificar a segurança da criança em seus conhecimentos.
Falhas linguísticas
Dificuldade de leitura
Dificuldade de interpretação
Vocabulário insuficiente
Em uma intervenção psicopedagógica com crianças no início da segunda fase
do Ensino Fundamental, por exemplo, deve-se ter em mente que as crianças
ainda estão em processo de alfabetização, por isso o enunciado de problemas
não deve ser aproveitado para enriquecimento de vocabulário. É conveniente
que os problemas sejam redigidos com, frases simples e curtas, evitando o uso
de pronomes, advérbios ou adjetivos supérfluos e, que se verifique, a cada novo
problema, se a criança compreende todos os termos utilizados no enunciado, ou
se conhece bem um sinônimo. A principal “conquista” no que se refere aos
problemas, deve ser a interpretação e consequente tradução do enunciado para
a linguagem matemática. Portanto, se o enunciado necessita de uma “tradução”
para a linguagem coloquial do aluno, ele não está adequado para o objetivo da
intervenção.
Observação Importante
Falhas mnemônicas
É melhor que sejam oferecidas atividades com tabuada dez minutos, todos os
dias, do que um dia só de tabuada.
Avaliação
O erro produzido pelo aluno deve ser compreendido pelo professor, não
simplesmente como uma resposta errada, mas como uma “questão que o aluno
coloca ao professor no decorrer de seu processo de construção de
conhecimento, ou seja, utilizado pelo professor não para sancionar e culpabilizar
o aluno, mas como estratégia didática de grande potencialidade para a
reorientação do ensino” (PINTO, 2004)
ATIVIDADES
Mãe:.............................................................................................
.............
Responsável:...................................................................................
.....................
FICHA DIAGNÓSTICA
Material: Um desenho de uma casa ou outra figura qualquer onde cada parte da
composição, tenha uma cor específica.
Materiais: Dez cartelas cada uma com um numeral de um a dez. E, outras, dez
cartelas COM DESENHOS representando as diferentes quantidades, ou seja, a
primeira carta tem um desenho, a segunda tem dois desenhos e assim por
diante
até o 10.
No final da atividade pedir que os alunos relatem utilizando desenhos, símbolos, palavras escritas ou
descrevam oralmente a realização desta atividade, sempre destacando o próprio raciocínio por eles
utilizado.
No final da atividade pedir que os alunos representem por escrito, utilizando desenhos, símbolos, palavras ou
descrevam oralmente a realização desta atividade, sempre destacando o próprio raciocínio por eles utilizado.
Atividade de Comparação II
Brincando de Classificar I
Análise à Priori: A princípio eles irão utilizar as peças para brincar, mas após a
solicitação do professor, conseguirão classificar os blocos lógicos. Espero que
os alunos gostem da atividade por ser uma atividade em grupo (DE TRÊS), e
consigam trocar idéias sobre como classificar as peças;
Material: Blocos lógicos.
No final da atividade pedir que os alunos representem por escrito, utilizando desenhos,
símbolos, palavras ou descrevam oralmente a realização desta atividade, sempre destacando
o próprio raciocínio por eles utilizado.
Materiais: 30 palitos de fósforo, cola branca e 1 folha de sulfite para cada aluno.
Metodologia: Dizer a cada aluno que construa livremente a figura que quiser,
utilizando todos os 30 palitos. Em seguida, o professor mostra a todos os alunos
as diferentes figuras construídas com os palitos, e pergunta:
1) Qual figura montada têm mais palitos?
2) Qual das figuras tem menos palitos?
ATENÇÃO! Esta atividade será realizada apenas com o aluno que tiver dificuldades
na anterior.
Conservando Volume
Metodologia: Os alunos escolhem entre eles qual pista irá ocupar. Em seguida
cada aluno na sua vez irá lançar o dado e cumprir o que estiver indicando o
dado. Podendo avançar casas de acordo com os números sorteados
correspondentes, avançar duas casas, ou ficar uma rodada sem jogar, ou ainda
voltar uma casa no tabuleiro. Ganhará a corrida quem chegar ao final da pista
primeiro.
Metodologia: Cada aluno deverá desenhar em sua folha de papel duas mãos
para auxiliar nos cálculos. Todos os canudos de refrigerante são colocados na
tampa da caixa de sapatos já cortados ao meio, cada jogador na sua vez lança o
dado, e pega a quantidade de canudos indicada e os arruma em cima do
desenho dos dedos de sua mão. (Sua mais nova calculadora). Cada canudo
ficará em um dedo. Depois o jogador seguinte faz o mesmo. Quando os dez
dedos das mãos do jogador estiverem preenchidos com canudos, estes são
retirados e amarrados com um elástico. Se sobrarem canudos eles começarão a
ocupar novamente os dedos das mãos.
Essa atividade pode ser feita também com tampinhas de garrafa, pacote de
papel para dezenas, e caixa de sapato para as centenas
Essa atividade poderá ser feita também com canudos, a Tabela de Quadro
Valor Lugar (fig. Nº24), ou a tabela de Valor Lugar de Pregas (fig. Nº25). E
ainda o Material Dourado
.
Baralho Complementar
Fonte: Esta é uma adaptação da atividade, Formar 10, da obra de Clélia Maria
Ignatius Nogueira e Doherty Andrade. Conceitos Básicos em Educação
Matemática nos anos Iniciais do Ensino Fundamental. p. 69.
Materiais: Um prato, uma tabela que corresponde ao Quadro Valor Lugar, para
cada aluno, e marcadores de posições que podem ser feijões, grãos de milho,
ou botões.
Objetivo: Identificar o Valor
Posicional do número.
Metodologia: Um prato de plástico para cada aluno no qual são traçados dois
diâmetros ortogonais, produzindo quatro setores circulares. Cada setor é
marcado com letras que representam as classes numéricas, a saber: “U” para
Unidades, “D” para Dezenas, “C” para Centenas e “UM” para Unidades de
Milhar. Pode-se utilizar um punhado de feijão, botões, grãos de milho, etc., e
joga-se aleatoriamente, sobre o prato. Em seguida escrever o numeral no
Quadro Valor Lugar, respeitando o sentido horário e os setores onde caíram os
feijões e a quantidade deles. Ex: Foram jogados 9 feijões, e caíram: 2 em U
(unidade), 2 em D ( Dezena ) , 1 em C ,(Centena), 4 em UM,( Unidade de
Milhar). Formando assim o seguinte numeral “4122”.
Caso caiam mais de nove feijões em um setor, o aluno deve deixar nove
naquele setor e deslocar os demais feijões para um dos setores ao lado. Repetir
o procedimento, sempre que necessário. Aqui é possível o professor enriquecer
a atividade, estabelecendo que a mudança deva ser feita para o setor vizinho de
maneira a formar o maior (menor) número por exemplo.
Sugestão de Atividade: Propor no final da atividade uma discussão sobre o jogo, questionando
os alunos sobre:
1) Quem conseguiu formar o maior número? Qual foi este número?
2) Quem conseguiu formar o menor? Qual foi este número?
3) Como se lê cada número construído?
4) Ao final de quatro jogadas solicitar que os alunos somem os números obtidos.
5) Quem obteve a maior soma? E a menor?
No final da atividade pedir que os alunos representem por escrito, utilizando desenhos, símbolos, palavr
atividade, sempre destacando o próprio raciocínio por eles utilizado.
Análise à Priori: Diante dos alunos terem praticado outras atividades anteriores
a essa envolvendo valor posicional, acredita-se que neste estágio, eles
consigam demonstrar que compreenderam o valor posicional do número sem
dificuldade.
Metodologia: Dê para cada aluno vinte cartões e peça que os mesmos sejam
numerados de 0 a 9 repetindo duas vezes cada algarismo. Em seguida peça que
peguem a tampa de sapato e o primeiro cilindro de papel e colem sobre a tampa.
Diga para o aluno representar de 1 a 9 no ábaco. Indicando em seguida o cartão
representando a quantidade apresentada. A professora irá fazendo o mesmo
com o seu ábaco para depois fazer o registro no quadro dispondo a sequência
de numerais verticalmente.
Para representar o 10, ao colocar o décimo canudo no cilindro de papel
colado, lembrar aos alunos da base 10 e que esta é associada aos dedos das
mãos (como já fizemos algumas atividades eles deverão sugerir que devemos
colar o segundo cilindro, para fazer a troca). Então fixar bem que 1 canudo do
segundo cilindro valem 10 canudos do primeiro cilindro. Em seguida perguntar
para os alunos como representar essa situação utilizando os cartões numerados.
Discutir assuntos com os alunos como: Os algarismos têm valores de
acordo com sua posição no número. Ex. O número 1 no numeral 10 tem valor
diferente do número 1, os dois algarismos 1 do numeral 11 possuem valores
diferentes; etc. O professor poderá dar continuidade na atividade até que o aluno
compreenda números maiores.
Análise a Priori: Acredito que nesta atividade os alunos irão gostar de certificar-
se que eles conseguem construir números.
Fazendo Estimativas
Analise à Priori: Espera-se com esta atividade que os alunos desenvolvam
noções de estimativa e contagem por meio da competição.
Materiais: Esta atividade poderá ser realizada com feijões, grãos de milho,
unidades do Material Dourado, tampas de garrafa, e uma caixa.
Analise à Priori: Acredito que nesta atividade os alunos irão ficar surpresos com
as descobertas e com as coincidências que aparecerão.
Fonte: Esta é uma adaptação da atividade de tabela 2X5 – tabela 10. Da obra
de Clélia Maria Ignatius Nogueira e Doherty Andrade. Conceitos Básicos em
Educação Matemática nos anos Iniciais do Ensino Fundamental. p.72.
Obras Consultadas
FELDMAN, J. Aritmética para crianças com problemas de linguagem. Rio de Janeiro: Enelivros,
1985.
NOGUEIRA, C.M.I.; ANDRADE, D.. Conceitos Básicos em Educação Matemática nos anos Iniciais
do Ensino Fundamental. Maringá, Eduem, 2011. Formação de Professores. EAD.