Você está na página 1de 47

É fundamental que toda a equipe escolar conheça as atribuições de cada um dos profissionais

para que saibam a quem recorrer em determinadas situações, e também qual é a delimitação
de seu escopo de atuação dentro das engrenagens do programa.

Assim como os princípios do modelo pedagógico e as premissas do modelo de gestão estão


muito bem articulados, a equipe escolar também deve estar em sintonia para que o programa
alcance seu objetivo: a consolidação da formação de jovens autônomos, solidários e
competentes.

Vamos conhecer ou relembrar algumas atribuições do Diretor de Escola que atua no Programa
Ensino Integral?

De acordo com o Caderno do Gestor - Modelo Pedagógico e de Gestão do Programa Ensino


Integral (p. 30) e o artigo 4 da Lei Complementar Nº 1.164, DE 04 de janeiro de 2012 (Alterada
pela Lei Complementar nº 1.191, de 28 de dezembro de 2012), as principais atividades do
Diretor de Escola são:

Atividades: Diretor de Escola

 Coordenar e integrar as atividades e funções dos profissionais da equipe e garantir a


implantação do plano de ação da escola;

 Envolver e orientar toda a comunidade escolar para elaborar e executar o plano de


ação, propiciando condições para o adequado desenvolvimento do programa, tanto no
modelo pedagógico e nas atividades diversificadas, quanto no modelo de gestão,
zelando pela operacionalização e execução do plano de ação e dos programas de ação
dos professores;

 Promover o planejamento e a orientação de ações para o esclarecimento do modelo


pedagógico da escola junto aos pais e responsáveis, com especial atenção ao Projeto
de Vida;

 Atuar como agente multiplicador da expansão do Programa;

 Oferecer apoio para as ações de replanejamento;

 Manter a equipe coesa, atuante, motivada e alinhada para que a aprendizagem dos
estudantes seja norteada a partir da prática eficaz da Pedagogia da Presença;

 Articular a elaboração dos programas de ação e das rotinas de trabalho de toda a


equipe escolar com o plano de ação da escola;

 Apoiar a Coordenação Pedagógica da escola e o Vice-Diretor nas ações e atividades


voltadas à aquisição, por parte dos estudantes, de habilidades e competências
identificadas nas avaliações, facilitando e acompanhando a introdução das iniciativas
previstas na Parte Diversificada e demais componentes do Currículo Paulista.

 Orientar os Clubes Juvenis e as ações junto aos líderes de turma promovendo


estratégias para o desenvolvimento do protagonismo juvenil;

 Buscar e oferecer parcerias que contribuam para a efetividade do plano de ação;

 Manter informados os órgãos regionais e centrais sobre o desenvolvimento do


Programa;
 Garantir a divulgação dos Guias de Aprendizagem por diferentes meios e espaços de
comunicação;

 Sistematizar e documentar as experiências e as práticas educacionais e de gestão


específicas da escola;

 Promover e incentivar a troca de experiências e a replicabilidade de ações exitosas;

 Gerenciar o cumprimento do Regime de Dedicação Plena e Integral (RDPI) e as


substituições entre os professores, quando necessário.

SÃO PAULO (Estado). Lei complementar nº 1.164, de 04 de janeiro de 2012. (Atualizada até a
Lei Complementar nº 1.191, de 28 de dezembro de 2012.) Institui o Regime de dedicação
plena e integral - RDPI e a Gratificação de dedicação plena e integral - GDPI aos integrantes do
quadro do Magistério em exercício nas escolas estaduais de ensino médio de período integral,
e dá providências correlatas.

Galeria das atribuições

Cursista, na galeria a seguir, você se aprofundará em cada uma das atribuições específicas do


Diretor de uma escola do PEI por meio da análise de situações, atividades complementares e
cenário interativo de decisões.

Cursista, o Diretor é o principal responsável por todas as ações pedagógicas e


administrativas da escola, e para que essas ações sejam implementadas com
sucesso é necessária uma gestão democrática e participativa.

Nas escolas do PEI não é diferente, porém a importância da participação de toda a


comunidade escolar evidencia a premissa de corresponsabilidade, que deve ser
incorporada à cultura escolar e interiorizada, pois todos são partes importantes do
processo educacional ao se reunirem para refletir sobre propostas, novas ideias e
problemas, trazendo sugestões para superar os desafios existentes.

O Diretor, como responsável pela implementação dessas ações, precisa ficar


atento ao ideal formativo do PEI de formar jovens solidários, autônomos e
competentes e, para tanto, todas as ações pedagógicas e de gestão na unidade
escolar devem estar ancoradas nos princípios e premissas do Programa.

Apoiar toda Equipe Escolar, Mantendo-a


Coesa, Motivada e Alinhada com os
Princípios e Premissas do Programa
O Diretor, como todos sabem, é um líder e uma autoridade dentro da escola,
porém essa autoridade não deve ser confundida com autoritarismo a fim de não
comprometer a realização dos trabalhos e o sucesso escolar. Ele é o responsável
por motivar, engajar e promover a coesão de sua equipe. Mas como ele faz isso?

O bom líder é aquele que consegue, de maneira democrática, conduzir sua equipe
para obter os resultados planejados. Para isso, deve:
 Praticar a escuta ativa;
 Planejar e estruturar ações para enfrentar dificuldades;
 Ser um exemplo a ser seguido;
 Estar disponível para apoiar a todos.

O Diretor deve ter em mente que a pedagogia da presença começa por ele, e essa prática deve
ficar evidente para todos os integrantes da comunidade escolar.

Ao iniciar o ano letivo e sempre que julgar necessário, é recomendável que o Diretor retome
alguns pontos importantes com a equipe escolar:

 Relembrar quais são os objetivos do programa e quais benefícios sua implementação


proporcionará/proporcionou;

 Abordar a importância dos princípios e premissas do programa de forma clara e


objetiva;

 Contextualizar situações em que a equipe consiga perceber as diferentes maneiras de


aplicar os princípios e as premissas no cotidiano escolar;

 Propor reflexões que possam auxiliar na busca de possíveis soluções para


determinados pontos de atenção que a equipe escolar identifique.

Em momento oportuno, o Diretor pode expor as possíveis fragilidades e/ou dúvidas levantadas
pela comunidade sobre o programa ou sobre o cotidiano da escola e, então, juntamente com a
equipe escolar, planejar ações para solucionar ou minimizar o impacto dos pontos de atenção.

Cabe ao diretor, sempre em parceria com a comunidade e a equipe escolar, estruturar os


pontos de atenção e, em seguida, definir metas, ações, responsáveis e prazos. Planejadas
todas as ações, é hora de a equipe começar a colocá-las em prática, e o diretor deve, sempre
com respeito, perseverança, resiliência e empatia, acompanhar, monitorar e apoiar a equipe
no que se fizer necessário.

Fica evidente a importância da aplicação do método PDCA nesse processo. Entretanto, vale
lembrar que o PDCA não deve ser utilizado apenas diante de um momento de tomada de
decisão. A metodologia PDCA deve ser aplicada de forma contínua durante todo o processo de
desenvolvimento das práticas pedagógicas e de gestão no cotidiano escolar.

Conteúdo dentro de um box de destaque

Dica

Reveja os exemplos práticos de aplicação dos instrumentos de gestão na Unidade 2 do Módulo


1 para que fique claro como eles são utilizados na busca de soluções para superar as
fragilidades encontradas.

Em momento oportuno, o Diretor pode expor as possíveis fragilidades e/ou dúvidas levantadas
pela comunidade sobre o programa ou sobre o cotidiano da escola e, então, juntamente com a
equipe escolar, planejar ações para solucionar ou minimizar o impacto dos pontos de atenção.

Cabe ao diretor, sempre em parceria com a comunidade e a equipe escolar, estruturar os


pontos de atenção e, em seguida, definir metas, ações, responsáveis e prazos. Planejadas
todas as ações, é hora de a equipe começar a colocá-las em prática, e o diretor deve, sempre
com respeito, perseverança, resiliência e empatia, acompanhar, monitorar e apoiar a equipe
no que se fizer necessário.

Fica evidente a importância da aplicação do método PDCA nesse processo. Entretanto, vale
lembrar que o PDCA não deve ser utilizado apenas diante de um momento de tomada de
decisão. A metodologia PDCA deve ser aplicada de forma contínua durante todo o processo de
desenvolvimento das práticas pedagógicas e de gestão no cotidiano escolar.

7 dicas de como elaborar uma reunião de alinhamento de equipe

Não basta chamar as pessoas para uma sala e começar a falar. Para um reunião realmente
funcionar é preciso tomar algumas providências. Confira as mais importantes.

1 – Planeje a reunião de alinhamento com antecedência

Não há como iniciar uma reunião de trabalho realmente produtiva se não houver um
planejamento feito com antecedência, principalmente em se tratando de alinhamento da
equipe.

Dessa forma, você pode se preparar a partir de um roteiro. Coloque todos os pontos a serem
discutidos, seus pontos de vista e os dados concretos para fundamentar a sua fala.

Escreva uma pauta para a reunião e a compartilhe com os participantes para que eles possam
chegar mais bem preparados.

2 – Atente-se à quantidade de convidados para a reunião

Por falar em participantes, é de extrema importância que você tome cuidado para não
convidar uma quantidade excessiva de pessoas.

Muitas cabeças reunidas e com diferentes formas de pensar podem acabar tumultuando a
reunião e impedindo que a mesma cumpra seu principal objetivo, que é o alinhamento de
equipes.

Sendo assim, convide apenas quem for extremamente necessário para as discussões e que
possa contribuir com boas ideias para o tema em questão.

Ao fazer isso, sua reunião de alinhamento de equipe será mais produtiva.

3 – Otimize ao máximo o tempo disponível para a reunião

Um bom plano de reunião de alinhamento não pode deixar de considerar um aspecto


essencial: a gestão do tempo.

Todos os tipos de reunião precisam ter hora para começar e para acabar. Assim, fica mais fácil
otimizar o tempo que se tem disponível.

Vá direto ao ponto, sem rodeios. Seja objetivo e exija isso também dos outros participantes em
suas colocações e comentários.

4 – Revise os indicadores de desempenho e as metas

Em uma reunião de alinhamento de equipe, revisar os indicadores de desempenho e as metas


é fundamental.
É a partir disso que os colaboradores poderão perceber se os esforços deles estão na rota
certa para alcançar os resultados propostos.

Às vezes, esse tipo de revisão ajuda muito a estabelecer metas condizentes à realidade da
equipe. E, com os indicadores de desempenho adequados, é possível mensurar o progresso
com maior precisão.

5 – Abra espaço para esclarecer as dúvidas dos participantes

Durante uma reunião de alinhamento, é comum que os participantes apresentem dúvidas


sobre o que foi exposto e sobre como as coisas serão daqui pra frente.

Por isso, não deixe de reservar no seu roteiro um tempinho para perguntas e respostas.

O objetivo é garantir que todos tenham entendido quais são as metas, os indicadores e as
responsabilidades de cada um.

Assim, evita-se falhas e atitudes que fujam daquilo que foi acordado na reunião.

6 – Ao final, faça um resumo de tudo o que foi tratado

Antes de finalizar a reunião de alinhamento, faça uma recapitulação com um resumo de tudo o
que foi tratado.

Separe em tópicos tudo o que ficou decidido e revise junto com os participantes. Essa é uma
forma eficiente de garantir que todos estejam na mesma página em relação aos caminhos que
serão tomados de agora em diante.

7 – Conte com um bom software de gestão

A tecnologia pode ser bastante útil para uma empresa, inclusive na gestão de reuniões.

Por meio de um bom software, há como elaborar uma agenda de reunião, criar pautas,
convidar participantes, definir tarefas e elaborar atas.

Além disso, você consegue ter acesso aos indicadores de desempenho e gráficos que ilustram
com mais clareza os resultados. Assim, fica mais fácil fazer um alinhamento mais eficiente.

Leia mais: Dicas para uma boa reunião de trabalho: 5 passos para ter os melhores resultados
na prática

Essas foram as nossas 7 dicas essenciais de como fazer uma boa reunião de alinhamento de
equipe. Agora que você já sabe quais boas práticas seguir, implemente-as na sua empresa e
experimente melhores resultados.

Saiba mais: Como fazer uma reunião motivacional dentro da sua empresa em 3 passos
simples

Dicas sobre como organizar reuniões nunca são demais. Por isso, veja mais algumas:

O STRATWs One é um software de gestão de performance corporativa que além de criar,


monitorar e compartilhar indicadores de desempenho, também faz a gestão de reuniões.

Conheça outros bons motivos que levaram mais mil empresas e 160 mil usuários a escolher o
STRATWs One como seu software de gestão:

 Potencializar a governança corporativa;


 Gerenciar riscos e analisar cenários;

 Facilitar a troca de informação e a comunicação entre departamentos;

 Criar e acompanhar KPIs de processos, projetos e pessoas;

 Compartilhar informações com agilidade e transparência;

 Usar a meritocracia e a gestão à vista para motivar e gerenciar equipes;

 Aumentar a produtividade;

 Compartilhar KPIs com agilidade e transparência;

 Focar na busca dos resultados que sua empresa procura alcançar

Para conhecer ainda mais dicas de como gerenciar reuniões produtivas, baixe nosso e-book
gratuito: Aprenda a conduzir uma Reunião de Resultados

Durante uma reunião de ATPCG, o Professor Coordenador Geral Daniel percebeu que alguns
professores estavam dispersos, conversando muito entre eles. Para manter o foco da equipe,
de uma forma cordial, sem causar constrangimento, propôs aos professores a realização de
uma atividade em grupo: retomar e compartilhar a ferramenta de gestão Alinhamentos
(vertical e horizontal).

Durante a execução da atividade, circulou pelos grupos e percebeu que o professor Manuel e a
professora Joaquina ainda estavam conversando sobre outro assunto.

Aproximou-se deles e indagou se estavam tendo algum problema. O professor Manuel, então,
disse-lhe:

“Daniel, ontem, no retorno do intervalo, fui para a sala de aula e notei que alguns estudantes
não estavam presentes. Não sabia o que fazer... até pensei em deixar a sala sozinha para
chamar alguém da equipe gestora, mas desisti porque esta não seria a melhor alternativa.
Então, solicitei para o líder da turma que procurasse pelos colegas ausentes ou pedisse ajuda
para o Agente de Organização Escolar, o Cristiano, para encontrá-los.

Passado um bom tempo, o líder retornou com os colegas atrasados. Perguntei-


lhes o motivo de não estarem na sala no horário combinado, e eles alegaram que
estavam ajudando o Cristiano a levar livros para a sala de leitura. Fiquei frustrado,
pois tinha preparado uma atividade importante e a demora dos estudantes atrasou
a aula, impactando o meu planejamento.
Sabe, Daniel, tudo bem os estudantes ajudarem o Cristiano, mas desde que não percam a hora
de voltar para a sala de aula, pois tive que fazer alguns ajustes no Plano de Aula por conta do
ocorrido.

Após ouvir o relato, Daniel pediu para que os professores se concentrassem na atividade e os
tranquilizou dizendo que iria conversar com a Diretora Lúcia sobre o ocorrido a fim de resolver
a questão.

Anote em seu Diário de Bordo para que possa, posteriormente, refletir sobre o caminho
escolhido por você e pela Lúcia, nossa personagem. Há semelhanças? E diferenças?
Independentemente da proposta de atuação, será que ambas estão de acordo com os
princípios e premissas do Programa Ensino Integral?
Diretor

Após ser informada sobre o ocorrido, Lúcia marcou uma reunião com o AOE, Cristiano e a
professora da Sala de Leitura, Solange, para compreender o ocorrido. Depois, solicitou que a
Vice e o PCG acompanhassem uma conversa com os professores Manuel e Joaquina para que
pudesse entender melhor o problema relatado.

Mediante as informações colhidas, Lúcia se reuniu com a equipe gestora para que pensassem
em uma estratégia visando solucionar o problema. Após definida a estratégia, a Diretora se
reuniu com os envolvidos para propor uma solução.

Lúcia começou a reunião elogiando Cristiano e Solange por desenvolverem nos estudantes o
espírito da solidariedade e da prestatividade ao ajudá-los em uma tarefa importante para a
organização dos livros na escola. Também disse que se sentiu muito feliz com a preocupação
dos professores quanto ao desenvolvimento das atividades e por terem notado a ausência dos
estudantes no momento da aula. Após apresentar o motivo da reunião, argumentou que esta
é uma importante oportunidade para pensarem em conjunto na melhor proposta para
solucionar o problema, que é o atraso dos estudantes e o impacto que isso pode ter no
planejamento realizado pelo professor.

A equipe chegou ao consenso de que todos poderiam ajudar em relação aos livros e que toda
vez que um deles sentisse a necessidade de receber ajuda em uma tarefa, seria importante
que planejassem o melhor momento para realizá-la de forma a não prejudicar outras ações,
principalmente aquelas que envolvessem os estudantes. Lúcia perguntou para a equipe se
todos estavam de acordo com o combinado e se alguém gostaria de falar mais alguma coisa. 

Para esta situação é importante que você, cursista, perceba a importância do papel do Diretor
como líder na resolução de problemas a fim de evitar possíveis conflitos no ambiente escolar.
Pela forma com que Lúcia conduziu a reunião, percebemos que ela sabe reconhecer e valorizar
os esforços, atitudes e preocupações da equipe. A ênfase não está no erro, mas no
reconhecimento das boas intenções por parte dos envolvidos. Por meio do diálogo e da escuta
ativa, a Diretora envolveu os participantes na busca por soluções coletivas, de forma que todos
conseguissem compreender o que motivou a reunião.

Contudo, vale o alerta de que, neste cenário, o PCG poderia ter conversado diretamente com a
Vice-Diretora, que é a responsável pela mediação de conflitos na unidade escolar.

Alinhamentos

Na escola, o Diretor orienta sua equipe em reuniões periódicas, fazendo registros dos
alinhamentos propostos para garantir que todos façam sua parte e, assim, o programa possa
ter êxito.

Reuniões de Alinhamento:
 Reunião com a equipe gestora (Vice-Diretor e PCG);
 Reunião com os presidentes dos Clubes Juvenis;
 Reunião com os Líderes de Turma. Vice-diretor
Alinhamento vertical e horizontal

Como vocês puderam perceber, o Diretor de Escola é responsável por organizar


algumas reuniões e zelar pelo cumprimento das ações previstas. Para que isso
aconteça existem reuniões de alinhamentos verticais e horizontais, que nada mais
são que momentos de conversas e trocas entre profissionais e estudantes para
dirimir dúvidas,  estabelecer acordos, combinados e consensos em torno do
esenvolvimento das ações do dia a dia das escolas. Esses alinhamentos
favorecem o diálogo, a escuta ativa, a comunicação, a socialização das
informações, a organização dos trabalhos e o exercício do protagonismo sênior e
juvenil de todos os envolvidos.
São nos alinhamentos que a equipe combina os prazos de entrega dos
documentos, metodologias, projetos interdisciplinares, modos de agir em
determinadas situações, expedições culturais, feiras e eventos, entre outras ações
e acordos específicos do ambiente escolar.

Nessas reuniões de alinhamento periódicas, a aplicação do PDCA fica evidente,


pois há momentos em que é preciso planejar, desenvolver, monitorar e avaliar as
ações em curso e corrigir os rumos, conduzindo assim à excelência em gestão e
à corresponsabilidade.

Existem dois tipos de alinhamento que são determinados a partir das atribuições,
funções e responsabilidades que cada um possui dentro do programa:
alinhamentos horizontais e alinhamentos verticais, descritos a seguir.

ALINHAMENTO HORIZONTAL
Os alinhamentos horizontais ocorrem quando existem profissionais exercendo funções iguais
ou semelhantes dentro do programa, em que há troca de experiências e saberes e
encaminhamentos conjuntos para determinadas ações, como é o caso de reuniões com
Supervisores e PCNP.

Existem vários alinhamentos horizontais dentro das escolas do Programa Ensino Integral e
em diferentes níveis de hierarquia, desde que as responsabilidades destes profissionais
estejam interconectadas e suas funções relacionadas para a execução da ação em questão.
Na imagem a seguir, vocês poderão perceber alguns dos alinhamentos que o Diretor
acompanha:

ALINHAMENTO VERTICAL : é o oposto do alinhamento horizontal. Ele ocorre quando


profissionais com funções diferentes possuem responsabilidades diferentes na execução de
determinadas ações. Veja as possibilidades desse tipo de alinhamento na imagem abaixo:
Os alinhamentos são muito importantes, pois propiciam a tomada de decisões em conjunto e
reforçam as responsabilidades de cada profissional. Por isso, é imprescindível que cada um
tenha clareza sobre suas atribuições de acordo com as diretrizes do PEI.

Coordenar a Elaboração e a Execução do Plano de Ação da Escola.


Para acompanhar, apoiar e monitorar o desenvolvimento do Plano de
Ação, o Diretor realiza reuniões de alinhamento com a comunidade
escolar (docentes, discentes, pais ou responsáveis, além da equipe
gestora) objetivando que todos possam conhecer a situação real da
escola em termos de aproveitamento das aprendizagens (habilidades
prioritárias, por exemplo, a análise dos índices da escola nas Avaliações
Institucionais, etc.), o contexto social e físico no qual a escola está
inserida, os perfis dos seus estudantes, para assim traçar as metas
almejadas, conforme os fundamentos do PEI.
Neste momento, são estabelecidos os seguintes combinados:
 O que deve ser feito?
 Como será feito?
 Por quem será feito?
 Quais os prazos?
 Como monitorar os resultados?
O Diretor coordena as propostas de ações utilizando, por exemplo, a ferramenta
de gestão Método de Melhoria de Resultados (MMR), que, por meio do método
Diagrama de Ishikawa, conhecido como “espinha de peixe”, oportuniza que os
integrantes levantem os problemas e extraiam suas causas raízes, para juntos
buscarem propostas de soluções.

As estratégias importantes nas atividades de gestão são aquelas que visam à se

mudanças de atitudes e correção de rumos, propiciando a formação de uma


equCursista, sempre devemos olhar para o estudante como o centro de todo o
processo educacional. É para garantir o seu desenvolvimento integral que
elaboramos o Plano de Ação e os demais instrumentos de gestão. É preciso uma
profunda mudança de paradigma para compreender que o estudante não é o foco
dos problemas, mas parte da solução!
Mas como coordenar a elaboração das ações que serão propostas? As reuniões
de alinhamento são os instrumentos que o Diretor pode utilizar para coordenar,
elaborar e monitorar as ações propostas no Plano de Ação da escola.
ipe coesa e engajada com os princípios e premissas do PEI.

Cursista, sempre devemos olhar para o estudante como o centro de todo


o processo educacional. É para garantir o seu desenvolvimento integral
que elaboramos o Plano de Ação e os demais instrumentos de gestão. É
preciso uma profunda mudança de paradigma para compreender que o
estudante não é o foco dos problemas, mas parte da solução!
Mas como coordenar a elaboração das ações que serão propostas? As
reuniões de alinhamento são os instrumentos que o Diretor pode utilizar
para coordenar, elaborar e monitorar as ações propostas no Plano de
Ação da escola.

Orientar os Líderes de Turma e Acompanhar suas Ações


O líder de turma é o estudante indicado e eleito pela turma de
sua classe, cuja função é colaborar de maneira corresponsável na
formação e no desenvolvimento do grupo como um todo, por
meio de vivências de liderança. Ele tem a responsabilidade de
incentivar a turma a fazer importantes reflexões sobre os
estudos, as atitudes e os comportamentos dentro do espaço
escolar. Atuar como um líder de turma ajudará o estudante a
desenvolver e colocar em prática cinco macrocompetências
socioemocionais: resiliência emocional, engajamento com os
outros, autogestão, amabilidade e abertura ao novo.

Uma atuação assertiva dos Líderes de Turma fará com que os demais
estudantes percebam o seu importante papel de interlocutores dentro da
escola, sendo inspiração e referência para os demais estudantes na busca
pelo bem-estar coletivo e superação de problemas por meio do diálogo
respeitoso e ético. Para garantir essa atuação assertiva, cabe ao Diretor de
Escola elaborar uma formação junto aos estudantes sobre o que é ser
Líder de Turma e as atribuições e responsabilidades em torno dessa
função. Desse modo, além de abordar esses pontos, é essencial que a
formação contemple os seguintes temas:
 Protagonismo juvenil;
 Os quatro pilares da educação;
 Excelência em gestão;
Realizada a formação de todos os discentes, a eleição dos Líderes de Turma deve
ser executada. Para isso, o Diretor de Escola precisará orientar os estudantes
sobre esse processo e enfatizar que a escolha do Líder de Turma é uma
oportunidade para o exercício da autonomia e do protagonismo juvenil e, por isso,
deve ser feita com responsabilidade e consciência.
Após a etapa de eleição, o Diretor precisará organizar uma reunião com os novos
Líderes de Turma para relembrar as atribuições e destacar o importante papel que
desempenharão junto aos colegas de sala, compreendendo assim a relevância de
sua atuação.

É imprescindível que os Líderes de Turma interiorizem que são parte


essencial na resolução das situações de divergência ou nas reivindicações
entre a turma que representam e a equipe escolar.
O Diretor também deve programar reuniões periódicas e sistemáticas com
os Líderes de Turma. Vale ressaltar que os Líderes de Turma também
realizam reuniões entre eles e com sua turma.
Ao longo do ano, caberá ao Diretor de Escola orientar, acompanhar,
monitorar e apoiar as atividades dos Líderes de Turma. É importante
verificar se os Líderes estão se autodesenvolvendo e sendo uma influência
positiva junto à sua turma, demonstrando liderança, proatividade e
solidariedade e incentivando seus colegas a superarem as dificuldades e
desenvolverem seu protagonismo e o seu projeto de vida.
A ferramenta do PDCA é uma grande aliada para a análise do que está
dando certo e do que pode ser melhorado. Perceba o quanto as reuniões
de alinhamento, em conjunto com o método do PDCA e o procedimento
passo a passo, quando organizadas e sistematizadas, podem contribuir
para aperfeiçoar as práticas desenvolvidas nas escolas e apoiar a sua
gestão, garantindo a excelência!
Nas escolas PEI temos os Líderes de Turma e nas escolas de tempo parcial
os Representantes de Classe, ambos eleitos pelos colegas. A ideia é que as
boas práticas do PEI sirvam de inspiração para as escolas de tempo parcial.
Que tal organizar e planejar momentos de formação e troca entre os
Representantes de Classe e o Diretor da Escola, de forma a fomentar o
desenvolvimento do protagonismo juvenil nos espaços escolares? Essa é
uma importante estratégia pedagógica e de gestão para aproximar os
estudantes e solidificar essa parceria, contemplando a premissa
da replicabilidade de práticas exitosas.

Tanto no papel de Líder de Turma quanto no de Representante de Classe,


essas funções, quando bem compreendidas e apoiadas pela equipe
escolar, promovem o protagonismo juvenil na medida em que os
estudantes são estimulados a desempenhar seu papel de líderes perante
as dificuldades enfrentadas ao longo do percurso escolar, ter sabedoria
para respeitar as hierarquias, aprender a mediar as situações conflituosas
da sala e a encaminhar e propor soluções junto aos gestores da escola,
consolidando e promovendo essa importante parceria dentro do espaço
escolar.
Reflexões sobre os Líderes de Turma e os Quatro Pilares da Educação
Nas reuniões com os Líderes ou Representantes, o Diretor de Escola
precisa saber ouvir, respeitar e dar voz aos estudantes, estimulando suas
ideias e propostas de soluções e conduzindo as propostas para um melhor
caminho sempre que essas soluções fugirem da governabilidade da escola
ou até quando essas ideias gerarem mais conflitos, sempre explicando os
motivos e estabelecendo os limites de atuação de cada um.
Nesses alinhamentos, é de extrema importância que o Diretor tenha
conhecimento dos Quatro Pilares da Educação para o Século XXI, pois
precisará estimular nos estudantes o pilar “Aprender a Conhecer”, já que
por eles serem os líderes é natural que outros jovens se sintam confiantes
para tirar suas dúvidas sobre a matéria e que eles precisem auxiliá-los.
Por trabalhar constantemente como elo entre a equipe dos estudantes e a
equipe dos professores, o Líder de Turma precisa ser estimulado quanto à
sua prática interpessoal, sempre visando à resolução dos conflitos
existentes e evitando a criação de novas situações. É interessante que o
Diretor ensine técnicas de mediação de conflitos (pilar “Aprender a
Conviver”).
Os líderes são estimulados pelo Diretor a relatar os pontos de atenção, as
dúvidas e as boas práticas que sua turma tem vivenciado. Nesse
momento, é importante que seja pontuado o que o líder fez para resolver
a situação ou como ele estimulou os outros estudantes a relatarem suas
práticas exitosas e compartilharem suas experiências para a melhoria do
seu aprendizado e, consequentemente, de todos da turma (pilar
“Aprender a Fazer”).
A liderança traz consigo muitas responsabilidades e compromissos. O
Diretor deve explicar que os estudantes líderes são exemplos e, antes de
auxiliar os outros a resolverem seus problemas, é preciso se conhecer e
saber dos seus limites e fragilidades para procurar superá-los. É
importante que o Diretor, nas reuniões de alinhamento, desenvolva
atividades de autoconhecimento para esses jovens (pilar “Aprender a
Ser”).
A Diretora Lúcia passou nas salas do 6° ano C para falar com os estudantes
sobre o processo de eleição dos Líderes de Turma. Luiz, um dos
estudantes novos, fez uma pergunta: “Esse líder é para mandar na sala ou
contar se alguém não se comportar direito ou não fizer as lições?”.
Depois de ouvir a pergunta do Luiz, a Diretora pediu que todos prestassem
atenção e começou a explicar a importância dessa liderança:
“Em primeiro lugar, ser líder significa ser a voz da turma, seja para passar
as informações que a sala julgar necessário, seja para encaminhar as
reivindicações ou para compartilhar as informações da escola, como
eventos, atividades que vão acontecer, datas comemorativas, entre
outros.”
Ela esclareceu que, sempre que tiver algum tipo de reivindicação, essa
deverá vir acompanhada de proposta de soluções.
Explicou que ser líder é saber conviver com os colegas, prestando atenção
quando alguém não está bem para tentar ajudar, ou então informar os
docentes e o tutor, ajudar a turma a melhorar nos estudos, auxiliando os
que estão em defasagem, e ter proatividade ante as dificuldades. Lembrou
também que os jovens estão na escola para aprenderem a ser autônomos,
solidários e competentes.
Neste momento, João e Alice levantaram a mão e disseram que gostariam
de ser os líderes da turma. Alguns estudantes disseram que Eva poderia
ser a líder da turma, pois ela sempre ajudava os colegas, era uma
estudante inteligente e criativa e tinha sido monitora nas aulas de
Matemática.
Eva ficou surpresa, pois ela era muita quieta e achava que os colegas não
gostavam dela; então, quando foi questionada se seria a líder, ela disse
que não poderia assumir essa responsabilidade.
A Diretora Lúcia esclareceu para os estudantes que o líder eleito terá todo
o apoio que precisar da direção da escola em reuniões periódicas. Então,
Lúcia pediu para Eva pensar nessa possibilidade, já que seus colegas
estavam reconhecendo nela este potencial; pediu também que João e
Alice preparassem suas propostas para a eleição, que ocorreria no dia
seguinte.
Após a indicação, Eva se sentiu desafiada e foi durante uma conversa com
sua mãe que tomou a decisão de aceitar essa oportunidade.
No dia seguinte, ocorreu a eleição. Os três candidatos eram João, Alice e
Eva. Após a apresentação de suas propostas, os estudantes realizaram a
votação. Por maioria de votos, Eva foi eleita a Líder da Turma.
Os dias foram passando e Eva foi sendo estimulada pela Diretora,
aprendendo cada vez mais sobre o seu papel como Líder de Turma e como
se posicionar diante da sala de aula e, ao final do bimestre, aquela
insegurança inicial nem existia mais.
Havia um ponto que ninguém tinha ensinado a Eva, mas que a deixava
inquieta. Era sobre a entrada de novos estudantes no decorrer do
bimestre em sua turma. Ela, então, começou a se questionar: como
engajar os novos estudantes nas práticas do cotidiano da turma? Como
fazer com que eles respeitassem as regras e tivessem o mesmo
entrosamento que os demais colegas?
Esses questionamentos não saíam de sua cabeça. Foi então que teve a
seguinte ideia: primeiramente, esses novos colegas não haviam passado
pelo acolhimento inicial, e isso dificultava sua inserção no PEI, pois muitos
não tinham refletido sobre seus Projetos de Vida.
Para resolver essa situação, levou esse problema para a Diretora e
perguntou se podia conversar com os acolhedores e entender um pouco
mais sobre como era feito o acolhimento inicial. Em seguida, conversaria
com o Professor de Projeto de Vida (PV) para que, em uma ou duas aulas,
ela pudesse fazer o acolhimento, junto com uma pequena equipe, com
todos os estudantes novamente e, por fim, estimular esses novos
estudantes a pensarem sobre seus Projetos de Vida.
A ação foi um sucesso. Todos os estudantes tiveram a oportunidade de
refletir um pouco mais sobre seus Projetos de Vida, sobre o caminho que
queriam seguir, e, consequentemente, viram um propósito em seus
estudos. A ação teve um resultado impactante nos indicadores de
desempenho da Avaliação da Aprendizagem em Processo (AAP) de sua
turma, e Eva teve sua posição de líder percebida e respeitada pelos novos
estudantes.
Atividade
Como vocês puderam perceber, Eva conseguiu compreender na prática os
Quatro Pilares da Educação.
Por meio de frases recortadas do cenário você deve relacionar qual é o
pilar correspondente.
Acompanhar o Desenvolvimento das Ações Pedagógicas Voltadas à
Implementação do Currículo Paulista e da Parte Diversificada/Itinerário
Formativo, Favorecendo o Processo de Aprendizagem dos Estudantes
O ambiente escolar não é uniforme e padronizado; muitas situações
semelhantes acontecem, porém cada unidade escolar possui uma
realidade e necessidades específicas. Para lidar com os desafios diários e
superá-los é importante que o Diretor conheça muito bem as atribuições
de cada membro de sua equipe, suas potencialidades e fragilidades.
Durante o ano letivo haverá diversas situações nas quais o Diretor
precisará saber quem é o responsável por lhe fornecer dados e
informações necessários para que possa acompanhar o andamento das
ações. Também precisará conhecer muito bem a sua equipe para fazer os
encaminhamentos necessários.
Esse processo de delegar funções é mais evidente ainda nas escolas do PEI
do modelo de dois turnos de sete horas, pois o Diretor não está o tempo
todo na escola, contando com o apoio e a parceria do Vice-Diretor para o
acompanhamento dos trabalhos. Por esse motivo, as diretrizes e os
encaminhamentos devem ser muito bem compreendidos, conversados e
alinhados. A socialização das informações e a existência de uma
comunicação assertiva no ambiente de trabalho são tudo!
Mas não é somente delegar essas atribuições: o Diretor precisa
acompanhar e monitorar todo o percurso das ações e dar total condição
para que essas ações possam ser viabilizadas. É importante que ele esteja
ciente de tudo que está acontecendo na escola; por isso, os alinhamentos
têm um papel essencial no processo.
É durante as reuniões de alinhamento que o Diretor é informado sobre o
que o Vice-Diretor e o PCG estão realizando e, consequentemente, sobre
as ações das equipes que eles apoiam, como a equipe de Professores
Coordenadores de Área, o Grêmio Estudantil, os Jovens Acolhedores, os
Professores dos componentes do Currículo Paulista e Parte
Diversificada/Itinerário Formativo, entre outras equipes.
Esse monitoramento e esse acompanhamento podem ser realizados de
diversas formas: por meio de conversas, análise de documentos, análise
de índices e dados, verificação de pautas e atas de reuniões, entre outras
evidências.
No PEI é importante que cada membro esteja bem ciente de suas
atribuições e papéis para um não realizar uma atividade que compete ao
outro; dessa forma, o Diretor é o responsável por dar o direcionamento às
ações.
Mas, afinal, o que delegar para o PCG e para o Vice-Diretor? Em uma
esfera geral, o PCG é responsável por cuidar e/ou acompanhar a
implementação e o desenvolvimento do Currículo Paulista e da Parte
Diversificada/Itinerário Formativo do programa, exceto a Tutoria e as
aulas de Projeto de Vida que são responsabilidades do Vice-Diretor, que
também tem outras atribuições, como acompanhar o Grêmio Estudantil
e a equipe de acolhedores, entre outras funções. Nos próximos módulos,
vocês poderão se aprofundar um pouco nas atribuições de cada uma
dessas funções.
No momento de um atendimento aos pais e responsáveis, chegaram
Carlos e Cristina, pais de Ana, para uma conversa com a Diretora, Lúcia.
Muito educadamente, apresentaram-se e informaram que estavam com
um problema com a professora de História, Sara. Lúcia acolheu os pais e
pediu para que eles explicassem o que estava acontecendo.
Carlos começou a falar, explicando que sua filha era muito tímida; por
isso, não quis conversar com a Diretora e pediu para que eles fossem à
escola.
Cristina falou que há dias tem recebido queixas de Ana sobre os Guias de
Aprendizagem e o conteúdo ministrado nas aulas. Então, pegou o caderno
da Ana e uma cópia do Guia de Aprendizagem e os mostrou à Diretora. No
caderno havia aulas de História sobre o Egito Antigo, e no Guia a docente
tinha sinalizado que iria ensinar sobre História do Brasil. E, para piorar a
situação, na avaliação surpresa que a professora havia dado há dois dias
(Cristina entrega a cópia da avaliação à Diretora), a docente tinha
colocado questões sobre História do Brasil.
Lúcia tira uma cópia dos documentos apresentados pelos pais, registra a
ocorrência em seu livro, informa que vai conversar com a professora para
entender melhor a situação e, em breve, dará um parecer aos pais.
Preocupada com a situação, a Diretora chamou o PCG, Daniel, e o PCA de
Ciências Humanas, André, para uma reunião de alinhamento. 
Ao chegarem, Lúcia expôs o ocorrido e mostrou as evidências que os pais
apresentaram. Prontamente, André buscou em seus registros os Guias da
professora Sara e constatou que o documento é realmente o que está
exposto na sala. Em seguida, a Diretora pediu para que André conversasse
com Sara para entender o que aconteceu e, depois, informasse quais
foram as ações realizadas para sanar o ponto de atenção.
André foi conferir o horário de aulas e percebeu que a docente estava em
Horário de Estudo (HE) naquele momento. Então, chamou-a para
conversar. Durante a conversa, o PCA foi muito pontual e informou que
havia recebido algumas queixas de pais quanto ao conteúdo trabalhado
nas aulas e perguntou o motivo de lecionar habilidades diferentes das que
estão nos Guias de Aprendizagem.
Sara então informou que estava se adaptando ao Programa Ensino
Integral e, por ser seu primeiro ano no programa, estava tendo
dificuldades no desenvolvimento dos documentos e das ações. Por esse
motivo, ela optou por ministrar o mesmo objeto de conhecimento para
todas as suas turmas, assim facilitando a elaboração de seus planos de
aula. Sara pediu para o PCA não se preocupar que essa situação já estava
em seu radar e que no ano seguinte ela acertaria a situação, já que grande
parte de seus planos de aula deste ano já estavam prontos.
O PCA explicou que essa situação não deveria acontecer, pois os
estudantes precisam aprender os objetos de conhecimento do ano/série
em que estão matriculados. Ressaltou que o Currículo Paulista deve ser
seguido por todas as unidades escolares. Acordou com a Sara que ela não
mais daria avaliações surpresa, pois esse tipo de prática não mede o
desenvolvimento dos estudantes e, por não se tratar das habilidades
lecionadas, não serviria como um indicador da aprendizagem.
O PCA também informou que ele e o PCG estavam ali para auxiliá-la e que
juntos iriam criar uma estratégia para a recuperação das habilidades que
os estudantes deixaram de aprender, trabalhando simultaneamente com
as habilidades do próprio bimestre. Além disso, até a situação ser
resolvida, o PCA iria acompanhar suas aulas a fim de auxiliá-la em suas
práticas. A docente agradeceu a ajuda e a compreensão do PCA.
Ao final da reunião com a docente, o André chamou o PCG e a Diretora,
informou sobre as ações que ficaram acordadas e enfatizou que iria
acompanhar e monitorar sistematicamente as aulas de história.
Lúcia agradeceu a André pela disposição em ajudar e pelo direcionamento
das ações. Avisou também que iria chamar os pais de Ana para posicioná-
los sobre os encaminhamentos dados à situação.
Caro cursista, na situação exposta, você percebeu qual é o percurso que
acontece quando chega um ponto de atenção da parte pedagógica para o
Diretor? Abaixo apresentamos algumas ações-chave desse percurso.

Articular o Plano de Ação com os


Programas de Ação dos Professores e
Projetos de Vida dos Estudantes.
Durante a reunião de Planejamento, é hora de realizar o documento norteador
das escolas do Programa Ensino Integral, chamado de Plano de Ação.
É nele que são organizadas as ações da escola com base nos indicadores,
objetivos, prioridades, premissas e resultados esperados. O Diretor é
responsável por mediar, sistematizar e validar as propostas e ideias da
equipe e da comunidade escolar para o preenchimento do documento.
O Plano de Ação deve conter atividades que foram destacadas como ponto de
atenção durante a reunião. Neste documento são priorizados alguns pontos de
atenção, mas isso não quer dizer que não podemos elaborar ações para os
demais pontos levantados, como vimos no Módulo 1.
Após a elaboração do Plano de Ação, todos os profissionais devem fazer seus
Programas de Ação. Para cada ponto de atenção elencado no Plano de Ação,
o profissional deverá refletir sobre como ele poderá abordar aquela situação
em suas práticas, com o objetivo de sanar esses pontos de atenção.
Conteúdo dentro de um box de destaque
É fundamental que o Diretor compreenda que todos os membros da escola são
importantes e têm um papel fundamental para a organização e o sucesso das ações
planejadas. Ele deve confiar no trabalho de sua equipe e saber direcionar as ações,
conforme o perfil de cada profissional.

É importante que defina qual pessoa ficará responsável por qual ação, os
prazos, as estratégias que serão utilizadas, entre outros. O Diretor precisará
acompanhar todo o processo, pois é neste momento que ele monitora as ações
e apara as arestas de algo que não está sendo realizado a contento para que
seja possível corrigir os rumos a tempo.
O Diretor que valoriza somente o trabalho administrativo e se fecha dentro da
sua sala não conseguirá garantir uma importante premissa do Programa – a
excelência em gestão – , pois é nas conversas informais, nas reuniões com
líderes ou durante um bate-papo com os professores no intervalo que ele
conseguirá perceber as falhas e orientar alguma ação que não está dando
certo. É preciso estar junto, liderar o processo, apoiar e incentivar sua equipe e
dar condições para que as propostas sejam implementadas.
Temos que lembrar que a escola funciona como uma engrenagem: todos
precisam saber sua função e suas atribuições para que os objetivos e metas
sejam alcançados. O Diretor é o maquinista, aquele profissional que detecta
quando esses mecanismos estão falhando e, então, realiza alinhamentos e
ajustes para que tudo volte a funcionar corretamente.
Na reunião de alinhamento do trio gestor, a Diretora Lúcia abriu a reunião
perguntando sobre como estava a elaboração dos Programas de Ação dos
professores.
A Vice-Diretora Margarida explicou que terminou a sistematização dos produtos
do Acolhimento e já estava tabulando os dados para levantar as informações
acerca das opções de Projeto de Vida que os estudantes apontaram, já que
este compilado dos registros dos Projetos de Vida é fundamental para subsidiar
as ementas das eletivas e os Programas de Ação dos docentes de Projeto de
Vida.
O PCG respondeu que vem acompanhando a validação dos Programas de
Ação dos professores pelos PCA de cada área. A Diretora estipulou uma data-
limite para encerrar a ação de compilar os dados de Projeto de Vida dos
estudantes, pois é de sua responsabilidade garantir que as ações sejam
desenvolvidas dentro do prazo previsto para não impactar nas demais
atividades planejadas.
Diretora é a responsável pela articulação do Plano de Ação aos Programas de
Ação e, para isso, os documentos devem ser sistematizados e elaborados
dentro dos prazos estabelecidos, pois deles dependem os encaminhamentos
do processo de aprendizagem dos estudantes.

Estabelecer Parcerias que Contribuam com a Execução


do Plano de Ação da Escola.

Cursista, você já pensou que é possível articular parcerias


entre diferentes instituições de ensino – ou até mesmo
trazer uma empresa – para expandir os horizontes dos
estudantes? Acompanhe o cenário exposto e verifique a
resposta para a pergunta acima! Vamos lá?
A Professora Virgínia, de Língua Portuguesa, ao redigir seu Guia de
Aprendizagem, lembrou que, na elaboração do Plano de Ação, foi
prevista a realização de palestras para os estudantes durante o ano
letivo.

Verificou que muitos estudantes tinham dificuldade em utilizar as


tecnologias e pensou na realização de uma palestra sobre inclusão
digital. Ela escreveu o projeto, fez parceria com o Professor de
Inglês e conversou com o PCG para pensar quais palestrantes
poderiam chamar para apoiá-los nessa ação.

Durante a reunião de alinhamento da equipe gestora, o PCG falou


sobre os projetos que os docentes estavam pensando em
desenvolver durante o bimestre.

A Diretora lembrou de uma universidade próxima à unidade escolar


que ofereceu parceria no ano anterior. Entrou em contato com o
departamento responsável e conseguiu um palestrante para o
próximo mês.
Nesse cenário, podemos observar algumas premissas do Programa
Ensino Integral, como a corresponsabilidade, quando todos se
mobilizam na busca da parceria para viabilizar a palestra. Caso a
atividade seja um sucesso, poderá ser divulgada como uma das
boas práticas desenvolvidas pela unidade escolar, propiciando a
sua replicabilidade.

Cursista, conforme já mencionado ao longo deste curso, o Guia de


Aprendizagem deve estar em consonância com o Plano de Ação da
unidade escolar e também com o Programa de Ação de cada
profissional. É por meio do Plano de Ação que a equipe escolar
pode estruturar ações para engajar a comunidade escolar na busca
por importantes parcerias.

Essas parcerias podem, por exemplo, acontecer entre membros da


própria escola, quando algum Professor, funcionário, estudante ou
pai/responsável, compartilha seus conhecimentos com todos.
Também podem acontecer por intermédio de instituições, outras
escolas, faculdades ou universidades. São muitas possibilidades!

Divulgar os Guias de Aprendizagem à Comunidade Escolar


Cursista, durante sua trajetória como educador, certamente você se questionou sobre
a importância dos estudantes, pais ou responsáveis saberem quais objetos de
conhecimento e estratégias de aprendizagem estão sendo trabalhados durante as
aulas. Vamos acompanhar um exemplo prático de como a divulgação dos Guias de
Aprendizagem se torna benéfica para toda a comunidade escolar. Aperte o play e
surpreenda-se!
Cursista, perceba que cabe ao Diretor garantir a ampla divulgação dos Guias, podendo,
por exemplo:

 Colar nos murais da sala de aula;

 Publicar nos murais do Google Sala de Aula da turma;

 Publicar no blog e nas redes sociais da escola.


O monitoramento das ações do Guia é feito constantemente em reuniões de
alinhamento entre o PCA e o docente e entre os Líderes de Turma (também
responsáveis pelo acompanhamento da execução dos Guias de Aprendizagem) e o
Diretor, em que é verificado se as estratégias estão sendo úteis e surtindo o efeito
desejado, que é a aprendizagem dos estudantes.
É importante que o Diretor esclareça aos estudantes que essas reuniões não têm
como objetivo fiscalizar o trabalho do Professor, mas contribuir para a
aprendizagem da turma e para a formação continuada do profissional.
Prestar informações aos órgãos regionais e centrais sobre o desenvolvimento do
programa.
A Diretora relatou que, durante o planejamento, começou a formação nos princípios
e premissas com os docentes, liderou a escrita do Plano de Ação e agora precisava
agendar a reunião N3 para dar início ao MMR. Como essa ação é realizada em
conjunto com a supervisão, estava aguardando esse momento para que pudesse
realizar a referida reunião. Também informou que o PCG e os PCA estavam
conduzindo a formação sobre os Instrumentos de Gestão junto aos docentes para
que todos construíssem juntos o Programa de Ação e os Guias de Aprendizagens.
Encerrou seu relato dizendo que a Vice-Diretora fez um ótimo trabalho junto aos
Jovens Acolhedores no acolhimento dos profissionais e dos estudantes e, agora,
estava preparando a assembleia para a escolha dos tutores.
Verificaram suas agendas e marcaram para a semana seguinte a reunião N3 para
elaboração do MMR.
Uma das atribuições do Diretor de Escola é informar à Diretoria de Ensino (DER) de
sua jurisdição e aos Órgãos Centrais (Gabinete, Coordenadorias e Subsecretarias),
quando solicitado, as condições da unidade escolar, tanto pedagogicamente como
administrativamente.
Assim como o Diretor tem um importante papel na orientação e no apoio aos
profissionais e estudantes da escola, os profissionais da Diretoria de Ensino, como o
Supervisor de Ensino e o Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico (PCNP),
também são elementos-chave para garantir o sucesso das ações e o cumprimento
das metas da escola. Essa rica parceria é que consolida essa rede de apoio.

Orientar os Clubes Juvenis e as ações junto aos líderes de turma e definir


estratégias para o desenvolvimento do protagonismo juvenil.
A orientação e o acompanhamento do Clube Juvenil é uma atribuição do
Diretor, apoiado pelo Vice-Diretor. O Diretor é o responsável por formar
os estudantes e estimular a criação dos Clubes Juvenis, monitorando suas
ações constantemente e avaliando seus resultados no Plano de Ação de
cada Clube Juvenil da unidade escolar. É função do Vice-Diretor apoiar o
Diretor nas ações de formação e acompanhamento dos Clubes Juvenis.
O Clube Juvenil é um dos espaços no qual os estudantes podem
desenvolver seu protagonismo juvenil, principalmente no que se refere à
autonomia, capacidade de organização e gestão.
As estudantes Ana, presidente do Clube Juvenil de Dança, e sua vice Lívia
procuraram a Diretora Lúcia, pois estavam tendo problemas com o espaço
destinado à realização do clube de dança, pois a sala é repleta de carteiras, e elas
perdiam tempo demais removendo o mobiliário e organizando o espaço.
Durante a reunião com os presidentes de Clube, a Diretora Lúcia solicitou
que os estudantes dessem sugestões de espaço para a realização do clube
de dança. Os presidentes então sugeriram, como alternativas, o jardim, o
corredor da escola ou o espaço ao lado do refeitório. Ana gostou da
sugestão do espaço ao lado do refeitório para realizar as atividades do
Clube, pois tinha tomadas para ligar o equipamento de áudio e uma área
grande para realizar as coreografias. A sugestão foi prontamente aceita
por todos. Cursista, você pôde notar que, durante a conversa, a Diretora
estimula o protagonismo e a autonomia. Por meio da escuta ativa, ela
estimulou os estudantes a apresentarem soluções para o problema em
questão.
Dica
Os estudantes podem indicar em quais espaços gostariam de realizar os
encontros de seu Clube. Contudo, cabe ao Diretor avaliar se a escolha está
adequada aos objetivos do Clube e se o espaço é seguro, entre outros
fatores. Caso haja discordâncias, é fundamental que o gestor explique as
razões para os estudantes. Os Clubes podem ser fixos em um local, o que
não impede a possibilidade de utilizarem outros espaços apenas em um
único dia, se houver interesse por parte dos estudantes para realizar uma
atividade específica. Contudo, o Diretor deverá ser avisado com
antecedência.
Por exemplo, caso a escola tenha um clube de revitalização do espaço, e
os estudantes queiram pintar as portas das cabines dos banheiros, por
que não autorizar? O Diretor pode marcar um dia antecipadamente, junto
com o Presidente e Vice, avisar toda a comunidade escolar e pedir ao
Agente de Organização Escolar apoio para acompanhar o processo.
Sobre o Cumprimento do Regime de Dedicação Plena e Integral (RDPI) e
as Substituições entre os Professores, Quando Necessário.
Precisamos lembrar que não existem aulas vagas no Programa e, caso
algum docente precise se ausentar, será substituído pelo colega de área
com menor número de aulas e que esteja em Horário de Estudo (HE) ou
pelo PCA se não estiver em aula ou até mesmo pelo PCG, em caráter
excepcional, para que a turma não fique sem aula.
Cenário de Decisões
Como funciona esta atividade?
A todo momento nos deparamos com inúmeros caminhos e temos que
decidir por qual seguir, não é mesmo? Se, ao final, perceber que a sua
escolha pode não ter sido a mais assertiva, não desanime! Sempre haverá
novas chances e oportunidades para corrigir os rumos. Apoie-se na sua
persistência e coloque em prática a sua resiliência emocional, uma
competência socioemocional fundamental para o sucesso em todas as
instâncias da vida.

Neste módulo, o foco da nossa reflexão está no perfil do Vice-Diretor de


Escola e no papel que ele desempenha para garantir a excelência
acadêmica e a formação integral dos estudantes.
Assim, os objetivos de aprendizagem deste módulo são: 
 Examinar as atribuições do Vice-Diretor de Escola nas ações do PEI;
 Planejar as ações de acordo com o cronograma do Programa;
 Estruturar o acompanhamento das ações com base nos instrumentos de
gestão.
Consideramos essencial que toda a equipe escolar esteja familiarizada com as
responsabilidades de cada ator dentro da estrutura do PEI. Conhecer as
atribuições de cada profissional é fundamental para garantir o bom andamento dos
trabalhos e uma comunicação assertiva entre as pessoas, pois é a partir deste
conhecimento que identificamos a quem recorrer em determinadas situações,
conforme o escopo de atuação, implicando maiores chances de sucesso no
objetivo principal do programa, que é a formação de jovens autônomos, solidários
e competentes.

Com relação às atividades específicas do Modelo Pedagógico, o Vice-Diretor é


responsável pelo acompanhamento e sistematização dos Projetos de Vida dos
estudantes, pelo gerenciamento da metodologia da tutoria e pelo apoio às ações
dos docentes de Protagonismo Juvenil e Projeto de Vida.

Lembramos que todos os profissionais devem ter como base os princípios


e premissas do programa, sendo responsáveis por estimular o
protagonismo juvenil e a prática da pedagogia da presença.
Ressaltamos que, apesar de haver pontos em comum, cada profissional
desempenha funções específicas na estrutura organizacional escolar.      
Vamos conhecer ou relembrar algumas atribuições do Vice-Diretor de
Escola no Programa Ensino Integral . São elas:
 Auxiliar o Diretor na coordenação da elaboração do Plano de Ação;
 Apoiar o Diretor na coordenação e no monitoramento dos Clubes
Juvenis;
 Orientar e monitorar os Jovens Acolhedores quanto ao acolhimento
inicial e aos eventos da unidade escolar;
 Acompanhar e sistematizar o desenvolvimento dos Projetos de
Vida, apoiando as ações dos professores e garantindo sua
articulação com os demais componentes curriculares;
 Elaborar o seu Programa de Ação com os objetivos, metas e
resultados de aprendizagem a serem atingidos;
 Auxiliar o Diretor a integrar e alinhar as funções e atividades dos
profissionais da equipe pedagógica da escola e garantir a
implantação do Plano de Ação da escola;
 Atuar na mediação de conflitos no ambiente escolar;
 Acompanhar e apoiar as ações dos professores de Protagonismo
Juvenil, garantindo sua articulação com os demais componentes
curriculares;
 Acompanhar e apoiar as ações de tutoria, garantindo sua
articulação com os demais componentes curriculares;
 Assumir a direção da escola nos períodos em que o Diretor estiver
atuando como agente difusor e multiplicador do Modelo
Pedagógico da escola.
Agora, chegou a vez de conhecer ou relembrar os atores envolvidos nas reuniões
de alinhamento sob a responsabilidade do Vice-Diretor e o papel desempenhado
por ele durante esses momentos de reunião.

Nas escolas do PEI, o Vice-Diretor participa de alinhamentos periódicos com a


equipe escolar para assegurar o encaminhamento das ações e a execução das
estratégias estabelecidas pela equipe, garantindo que os profissionais
desempenhem satisfatoriamente suas atribuições.

Vamos conhecer como elas se articulam? 


Reuniões de alinhamento
 Reunião com a Equipe Gestora (Diretor e PCG);
 Reunião com os Presidentes dos Clubes Juvenis;
 Reunião com os Jovens Acolhedores;
 Reunião com o Grêmio Estudantil;
 Reunião com o PCG e Professores de Projeto de Vida;
 Reunião com o PCG e Professores de Protagonismo Juvenil;
 Reunião com os Tutores;
 Reunião com os Funcionários.

Reunião com os Jovens Acolhedores


×
No entanto, as reuniõesreuniões não cessam após esse momento, pois
além de serem responsáveis por acolher os novos estudantes, os jovens
acolhedores também auxiliam o Grêmio Estudantil nos eventos que
acontecem na escola e apoiam o Diretor e Vice-Diretor nas ações
referentes aos Clubes Juvenis. Para garantir que as ações ocorram
conforme o planejado, é importante que as datas das reuniões de
alinhamento estejam definidas na Agenda Escolar e aconteçam com
frequência a fim de garantir tempo hábil para correção de rumos, caso
seja necessário.

Reunião com o Grêmio Estudantil


×
As reuniões acontecem periodicamente com o intuito de compreender as
necessidades dos estudantes, levantar sugestões para melhoria do
andamento da escola e, se preciso, ajustar as ações para que se atinja os
objetivos propostos pelos estudantes. É uma excelente oportunidade para
aproximar os estudantes da equipe gestora, aplicar a Pedagogia da
Presença e promover momentos de aprendizagem significativa para os
jovens. Nessas reuniões com o Grêmio Estudantil, o Vice-Diretor estimula
os estudantes a exercitar o protagonismo juvenil, pois precisam ser
atuantes na busca de soluções para desafios e fragilidades, identificados
por eles ou pela gestão.
Reunião com os Funcionários
×
No PEI, denominamos rotina todas as atividades e serviços que não têm Agenda,
as quais geralmente correspondem aos trabalhos executados pelos Agentes de
Organização Escolar (AOE), Gerente de Organização Escolar (GOE), os Agentes
de Serviços Escolares (ASE) e funcionários terceirizados (limpeza e merenda).
Essa ação pode ser dividida com o Diretor de Escola, dependendo da organização
escolar.

Reunião com os Tutores


×
É de responsabilidade do Vice-Diretor acompanhar e apoiar os Tutores para que
se façam presentes no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes,
proporcionando desafios, incentivando e compartilhando valores, atitudes e
habilidades que favoreçam o olhar reflexivo e atento sobre o seu Projeto de Vida;
orientar e apoiar os Tutores nas ações a serem desenvolvidas nas etapas de
planejamento e acompanhamento.

Os registros permitirão que as reuniões de alinhamento sejam mais direcionadas e


produtivas, na medida em que todos os envolvidos tenham clareza sobre os
propósitos dessa importante metodologia.

Conteúdo dentro de um box de destaque


Dica

A metodologia de Tutoria está intrinsecamente relacionada ao princípio


da Pedagogia da Presença, pois as ações do educador devem ser
intencionais e ponderadas, exigindo relação de proximidade com o
estudante, de uma postura afirmativa e positiva para, assim, conquistar a
confiança e a abertura necessárias para orientá-lo na arquitetura do seu
Projeto de Vida. Para realizar tal feito, conforme mencionado
anteriormente, o Vice-Diretor deve impulsionar o tutor a compreender os
propósitos pessoais, acadêmicos e profissionais dos estudantes,
contribuindo para a sua formação integral.
O PDCA e as demais ferramentas estudadas na unidade 3 do módulo 01 –
SWOT e Diagrama de Ishikawa – também podem ser utilizados para
diagnosticar com maior precisão os possíveis entraves.
Galeria de atribuições
Cursista, na galeria a seguir, você vai se aprofundar em cada uma das
atribuições específicas do Vice-Diretor de uma escola do PEI por meio da
análise de situações realistas, atividades complementares e cenário de
decisão.
Auxiliar o Diretor a Integrar e Alinhar as Funções e Atividades dos
Profissionais da Equipe Pedagógica da Escola e Garantir a Implantação do
Plano de Ação da Escola
Auxiliar o Diretor a Integrar e Alinhar as Funções e Atividades dos
Profissionais da Equipe Pedagógica da Escola e Garantir a Implantação do
Plano de Ação da Escola Vice-Diretor é o braço direito do Diretor da
escola, pois ele é o substituto legal do Diretor; portanto, precisa estar a
par de todas as atividades pedagógicas e administrativas. Uma das
atribuições do Diretor é a elaboração do Plano de Ação da escola, que
deve ser realizado anualmente por conta das metas e projetos que a
unidade escolar desenvolve durante o ano letivo, e o Vice-Diretor deve
apoiá-lo na elaboração do documento.
O Plano de Ação é o norte do trabalho pedagógico e administrativo da
unidade escolar. É a partir dele que todos os outros instrumentos de
gestão são elaborados. Assim, dentro do Modelo de Gestão, todos os
profissionais do quadro do magistério (QM), incluindo o Vice-Diretor,
devem elaborar seu Programa de Ação em consonância com os objetivos
do Plano de Ação da unidade escolar.
O Vice-Diretor é responsável por divulgar o Programa Ensino Integral, por
meio da replicabilidade das boas práticas, das ações que a unidade escolar
desenvolve, deixando evidente a todos os princípios e as premissas. 
Elaborar o Seu Programa de Ação com os Objetivos, Metas e Resultados
de Aprendizagem a Serem Atingidos
O Programa de Ação do Vice-Diretor deve ser elaborado a partir do Plano
de Ação de modo a garantir que os objetivos, as metas e os resultados
descritos neste documento sejam atingidos e estejam alinhados aos
princípios e premissas do Programa Ensino Integral e, principalmente, aos
que remetem à sua governabilidade, como ações de tutoria, Projeto de
Vida, Protagonismo Juvenil, fluxo escolar e ações administrativas.
Quando abordados temas pertencentes ao pedagógico da escola, o Vice-
Diretor precisa articular suas ações com as dos professores, PCA e PCG,
como desdobramento das aulas de Projeto de Vida e Protagonismo
Juvenil.
Quando o item parte para além dos muros da escola é importante que o Vice-
Diretor coloque ações de parceria com a comunidade escolar e, principalmente,
com os responsáveis pelos estudantes, como, por exemplo, em casos de atrasos,
ausências pontuais e/ou prolongadas dos estudantes ou qualquer outra questão
que possa impactar negativamente o fluxo escolar e ter como consequência uma
defasagem na aprendizagem dos estudantes.

O Programa de Ação do Vice-Diretor deve contemplar todas as ações realizadas


junto aos estudantes, professores e gestores da escola, nas reuniões de
alinhamento sob sua responsabilidade, conforme vimos anteriormente, neste
módulo. 

Cursista, você observou que uma das atribuições do Vice-Diretor é estar atento às
faltas dos estudantes, diretamente associada à premissa da corresponsabilidade e
ao princípio da Pedagogia da Presença, com consequências que impactam a
aprendizagem e o fluxo da unidade escolar, ambos indicadores utilizados na
elaboração do Plano de Ação da escola, seus objetivos e metas.
Caro cursista, uma das ações do Vice-Diretor é zelar pela frequência dos
estudantes na escola e, sempre que necessário, intervir, pois essa ação impacta
diretamente no aprendizado dos estudantes e, consequentemente, nos indicadores
internos e externos da escola, o que reflete no Plano de Ação e no Programa de
Ação do Vice-Diretor, conforme vimos no módulo.

A seguir, teremos um cenário em que você será convidado a refletir sob a


perspectiva do Vice-Diretor e, então, selecionar a(s) alternativa(s) que
apresenta(m) o(s) encaminhamento(s) mais adequado(s).

O Agente de Organização Escolar da escola ficou responsável por registrar a


frequência de todos os estudantes na primeira aula e, em seguida, fornecer os
dados para a Vice-Diretora Margarida, que tomaria as providências cabíveis, pois
as ausências causam impactos na aprendizagem. Após uma semana de aula os
registros foram os seguintes:
Acompanhar e Apoiar as Ações de Tutoria, Garantindo sua Articulação
com os Demais Componentes Curriculares
“O Vice-Diretor, com o apoio do Professor Coordenador Geral (PCG), é o
responsável pela organização, desenvolvimento e monitoramento das
ações de tutoria na escola.” Caderno do Professor – Tutoria. Volume
único. 2021.  

O Vice-Diretor é incumbido de organizar e zelar pelas informações dessas


reuniões e, quando permitido, agir sobre as situações apontadas.

A Tutoria é um momento em que os estudantes, junto com seus


professores tutores, refletem sobre suas práticas educacionais e,
consequentemente, sobre seus Projetos de Vida.

Outro ponto importante é que são os estudantes que escolhem seus


tutores. Nesse sentido, o Vice-Diretor também pode ser um tutor, o que é
um fato positivo já que é ele o responsável pelas reuniões de alinhamento
com os demais tutores, conforme vimos anteriormente. Ter essa
experiência servirá para enriquecer ainda mais essas reuniões, na medida
em que o Vice-Diretor passa a vivenciar os desafios de ser tutor.

Na Tutoria, fica evidente o princípio da Pedagogia da Presença, pois o


estudante estabelece uma relação de confiança com seu tutor ao refletir
sobre suas dimensões acadêmicas e profissionais.

Essas reuniões entre tutor e estudante acontecem em horário


determinado pelo tutor, ora individualmente, ora de maneira coletiva e
sempre com registros e orientações do Vice-Diretor.
Às vezes, o estudante tende a sair da questão acadêmica e profissional e
relatar coisas pessoais para seu tutor. Este deve permanecer seguro e, na
primeira oportunidade, reconduzir a conversa para a parte acadêmica e
profissional. Caso seja relatado algo muito grave e sério, o tutor deverá
perguntar ao jovem se poderá encaminhar o assunto à direção da escola.
Em caso negativo, o tutor deve guardar as informações, mas tentar fazer o
estudante perceber que é necessária uma intervenção (nunca quebrar a
confiança do estudante) e, em caso positivo, compartilhar o relato com o
Vice-Diretor que tomará as providências necessárias.     

Em uma manhã muito calma na unidade escolar, a professora tutora


Daniela procurou a Vice-Diretora Margarida pedindo orientação sobre
como agir diante de uma situação que havia acabado de ouvir de sua
tutoranda, a estudante Ana Flávia. Margarida, antes de ouvir o relato da
tutora, pergunta se a estudante havia autorizado que ela o
compartilhasse. A tutora disse que ainda não havia perguntado para a Ana
Flávia, mas que faria isso, pois não sabia como agir, já que o problema
trazido pela estudante não se referia à dimensão acadêmica, nem
profissional. Era de ordem pessoal. Margarida aproveitou a oportunidade
para orientar a professora a conversar calmamente com a estudante.
Disse para lembrar à Ana Flávia que ela podia contar com o seu apoio, pois
ela, como Vice-Diretora, estava preparada para lidar com situações de
conflito, já que era inclusive a mediadora da escola. Durante seu horário
de estudo, a tutora Daniela conversou com a estudante, que aceitou
compartilhar o seu problema com Margarida, embora tenha relatado para
a professora que se sentia um pouco constrangida. Daniela tranquilizou a
estudante e disse que Margarida, por conta das suas habilidades, poderia
ajudá-la a resolver o problema.
Na mesma semana, a estudante procurou a Vice-Diretora e, finalmente,
contou o que vem se passando em casa com a mãe, que a agride
verbalmente por não fazer as tarefas domésticas. A Vice-Diretora ligou
para a mãe e marcou uma conversa na qual relatou que Ana Flávia anda
um pouco triste e isso tem influenciado seu desempenho na escola.
Margarida procurou saber se está tudo bem na casa da estudante e
perguntou se há algo em que possa ajudar. A mãe relatou que anda muito
nervosa, pois o pai de Ana Flávia foi embora de casa e a deixou sozinha
para resolver todos os problemas e criar os três filhos, além disso, contou
que se sente sobrecarregada e anda brigando muito com a filha porque
ela precisa de sua ajuda com as tarefas de casa. Margarida lhe ofereceu
um copo de água e disse que compreende o momento difícil pelo qual
está passando. Sugere, então, que ela tenha uma conversa reservada com
a filha para dizer como se sente e que ouça a Ana Flávia, pois ela também
deve estar sofrendo com a ausência do pai. Margarida ressaltou que,
neste momento, é importante que ambas possam se abrir uma com a
outra, é uma chance para estreitar os laços entre elas e se olharem como
amigas, para além da relação de mãe e filha. Isso as ajudaria a superar
esse momento difícil. Após alguns dias, a mãe retornou à escola para
relatar que tomou a decisão de agendar uma consulta com um psicólogo e
agradeceu pelas orientações e pelo cuidado que Margarida teve ao lidar
com essa situação. Caro cursista, observe que, nesse exemplo, a prática
pedagógica da Vice-Diretora Margarida estava embasada no ciclo do
PDCA. A Vice-Diretora planejou ações com a equipe docente, que
posteriormente as executou. No momento da reunião, checaram as ações
realizadas e perceberam que precisavam retomar o princípio do
Protagonismo Juvenil. Como resultado, planejaram ações complementares
junto com os professores de PJ.
Assumir a Direção da Escola nos Períodos em que o Diretor Estiver
Atuando como Agente Difusor e Multiplicador do Modelo Pedagógico da
Escola
Cursista, o Diretor é o responsável pela unidade escolar e por difundir e
multiplicar as ações exitosas que acontecem durante o ano letivo em sua
unidade escolar. O Vice-Diretor, como seu substituto legal, fica
responsável pela escola nesse período, bem como em outros
impedimentos legais, como as férias do Diretor.
Para que, nesse período de ausência, o trabalho continue sendo
desenvolvido a contento, a parceria da equipe gestora deve se pautar na
confiança, no profissionalismo, na corresponsabilidade, no
comprometimento e no respeito.
Para que todos estejam alinhados e em sintonia com os objetivos e metas
da escola, o Diretor realiza alinhamentos verticais e horizontais com a
equipe. Essas reuniões auxiliam o Vice-Diretor sempre que assumir a
direção da escola. 
Na prática
A Diretora Lúcia foi convidada pela Diretoria de Ensino para apresentar o
Programa Ensino Integral a alguns diretores na reunião de preparação do
Replanejamento, no início do segundo semestre. Ela então alinhou com a
Vice-Diretora Margarida as atividades que deveriam ser realizadas no
Replanejamento, pois iria se ausentar neste momento para multiplicar as
ações exitosas da unidade escolar com outras escolas. A Vice-Diretora e o
PCG Daniel organizaram as atividades do Replanejamento, pensando no
fechamento do semestre letivo anterior, focados em apoiar e recuperar a
aprendizagem dos estudantes que apresentaram mais dificuldades.
Depois, Margarida reuniu-se com o GOE Pedro para analisar os
atendimentos da Secretaria e, assim, verificar se toda a documentação
dos docentes estava em ordem, pois logo precisariam terminar as fichas
100 e, também, os históricos dos estudantes, principalmente dos
concluintes, além de checar se conseguiram entrar em contato com os
estudantes faltosos.
Cursista, você percebeu como é importante a construção de uma rede de
apoio, do espírito de parceria e de coletividade da equipe escolar para que
as atividades desenvolvidas na escola aconteçam com a qualidade
necessária para garantir o sucesso dos trabalhos. Ninguém está sozinho! A
escola é um organismo vivo e pulsante e a união e o apoio de todos os
membros da equipe são fundamentais. Como diz o ditado popular, “juntos
somos mais fortes”! 
Orientar e Monitorar os Jovens Acolhedores quanto ao Acolhimento
Inicial e os Eventos da Unidade Escolar
As ações dos Jovens Acolhedores começam antes do início do ano letivo,
quando o Vice-Diretor marca uma reunião para programar e organizar as
ações do(s) dia(s) do Acolhimento.
Nessa reunião, o Vice-Diretor apresenta o material do Acolhimento aos
Jovens Acolhedores, realiza as dinâmicas previamente e explica que é
necessário recolher todos os registros e entregá-los no final do(s) dia(s).
Durante o Acolhimento, o Vice-Diretor é o principal responsável por
auxiliar os Jovens Acolhedores no que for solicitado, monitorar as
atividades desenvolvidas e acompanhar todo o processo.
As ações dos acolhedores não terminam no Acolhimento inicial. Para que
os estudantes permaneçam engajados, são realizadas reuniões de
alinhamento periodicamente.
Ao saber que um evento da unidade escolar se aproxima, o Vice-Diretor
pode aumentar a frequência dessas reuniões, pois os Acolhedores, junto
com o Grêmio Estudantil, têm funções importantes nesses eventos. Eles
são os responsáveis por dar as boas-vindas aos convidados, indicar o que
vai acontecer durante o evento, entre outras ações.
Outra atividade dos Acolhedores que o Vice-Diretor deve alinhar muito
bem é a recepção dos novos estudantes ao longo do ano letivo. É
imprescindível que, assim que um jovem seja matriculado, o Vice-Diretor
chame um de seus Acolhedores e este apresente a unidade escolar, as
regras e o funcionamento, bem como explique as diferenças da antiga
escola para a nova escola, fazendo com que o novo estudante se sinta
bem no novo ambiente.
Vale ressaltar que a escolha pelos Jovens Acolhedores se dá por meio de
um processo democrático, em que os estudantes manifestam seu
interesse e participam da definição sobre o número de Jovens
Acolhedores na escola e quem serão. Neste processo, além dos
estudantes, o Vice-Diretor conta com o apoio do Diretor da Escola.
Devido ao trabalho de seu pai, Joana precisou ser transferida para outra
unidade escolar. Ela nunca havia estudado em uma escola do Programa
Ensino Integral e, por saber que iria ficar o dia todo, reclamou muito com
seus pais, pois queria continuar fazendo suas atividades, principalmente
seu hobby, que era dançar. Quando os pais chegaram na escola para
matricular Joana, a Vice-Diretora foi solicitada para se apresentar e
explicar algumas ações quanto à dinâmica que a escola espera da
estudante.
Ao encerrar sua fala, a Vice-Diretora chamou o PCG para conversar com os
pais, discretamente chamou Kauã, um dos Jovens Acolhedores e mostrou
a nova estudante para o garoto. Margarida solicitou que no dia seguinte
Kauã acompanhasse Joana durante o período de aulas.
Logo ao chegar à escola Joana já estranhou muito. Um menino que
deveria ser uns dois anos mais velho veio conversar com ela, se
apresentou, quis saber de onde ela era e se prontificou a mostrar-lhe a
escola. Joana achou aquilo muito estranho, pois pensava que iria ser a
garota nova sem amigos e do nada aquele garoto chegou e começou a
conversar. Kauã, um jovem acolhedor, explicou como funcionava a escola
e as novas aulas. Joana não entendeu muita coisa, eram inúmeras
informações ao mesmo tempo, mas mesmo assim tentou assimilar ao
máximo as informações que o menino lhe passava.
Ao soar o sinal do início das aulas, Kauã encaminhou a estudante para sua
sala e avisou para não se preocupar, pois no intervalo viria buscá-la, para
que não se sentisse insegura.
As aulas foram excitantes, pois tudo era novidade! Ela teve uma aula de
Orientação de Estudos, os professores e colegas de sala eram todos muito
amigáveis e companheiros, mas o que não saía da cabeça de Joana era
que essa escola parecia maluca e que Kauã era um garoto muito gentil.
Quando os professores avisaram que era o intervalo, Joana arrumou suas
coisas e saiu da sala. E não é que Kauã estava lá, esperando-a? E ainda fez
uma piada sobre a demora dela em sair da sala, brincando que ela iria
ficar sem lanche. Joana deu de ombros, mas depois caiu na gargalhada.
Durante o intervalo quis saber mais sobre a escola e as atividades. No
meio da explicação do que era cada aula, Kauã perguntou o que ela mais
gosta de fazer, ela prontamente respondeu “dançar”, ele exclamou um
“que máximo” e logo chamou a Ana.
Quando Ana se aproximou, Kauã apresentou-as dizendo: “Joana, essa é a
Ana, a presidente do Clube Juvenil de Dança da escola”. Joana ficou com
uma cara de espanto, mas foi logo perguntando sobre o que era o Clube
Juvenil, se ela poderia fazer parte e tudo mais. Ao término do dia, a Vice-
Diretora chamou Kauã em sua sala e conversaram sobre Joana. Margarida
quis saber como estava sendo a adaptação e quais as primeiras
impressões que Joana teve sobre a escola. O garoto relatou que a nova
estudante se mostrou bem empolgada, bastante contente com as
atividades e que até já tinha se incluído no Clube Juvenil de dança.
assados alguns dias, Joana começou a entender melhor o funcionamento
da nova unidade escolar, entendeu também que aquele garoto bonzinho e
amável fazia parte de um grupo chamado Jovens Acolhedores, que suas
ações eram provenientes de uma metodologia estruturada, com reuniões
de alinhamento e que a responsável pelo grupo era a Vice-Diretora
Margarida. Ela simplesmente amou a ideia e pensou: “Com toda certeza,
quero fazer outras pessoas se sentirem tão bem quanto eu me senti ao
entrar nessa escola”.
Foi conversando com Kauã que Joana descobriu que poderia se candidatar
à vaga de Jovem Acolhedor com a Vice-Diretora Margarida. Quando Joana
comentou com Kauã sobre sua decisão, ele ficou muito feliz em saber da
iniciativa e levou Joana para conversar com a Vice-Diretora. 
Margarida explicou quais eram as atribuições dos Acolhedores, como eles
eram importantes para a unidade escolar e qual a postura esperada
desses estudantes. Em seguida, perguntou se ela gostaria mesmo de fazer
parte dessa equipe e Joana sinalizou que “sim”, pois desde que viu Kauã
se importando com ela, amou a ideia de proporcionar o mesmo a outro
estudante recém-matriculado. Então, a Vice-Diretora colocou-a na equipe
e informou que a próxima reunião de alinhamento seria na terça-feira.
Joana esperou ansiosamente o dia e, quando chegou, estava tão agitada
que nem o café da manhã conseguiu tomar. Seu pai a levou para a escola,
como era de costume, e ela foi logo procurar por Kauã. Quando chegou o
horário da reunião, Kauã foi buscá-la e, logo que entrou na sala de reuniões, foi
falando para os colegas: “Pessoal, esta é a Joana. Ela gostou tanto da
minha performance que quis nos ajudar. Eu não sou o máximo?” Todos riram,
brincaram e vieram dar as boas-vindas à nova integrante do time, Joana. Nesse
momento, a Vice-Diretora entrou na sala e foi dar início à reunião. Sabemos como
são importantes as relações interpessoais nas escolas e, para auxiliar no processo
de conhecimento dos estudantes, sugerimos criar murais virtuais com os
estudantes. Indicamos o padlet onde todos possam colocar suas fotos e descrever
um pouco sobre sua personalidade e atividades que gostam de fazer, entre outras
coisas que a equipe gestora, os professores e os estudantes acharem importante.

Acompanhar e Sistematizar o Desenvolvimento dos Projetos de Vida,


Apoiando as Ações dos Professores e Garantindo sua Articulação com os
Demais Componentes Curriculares
O Vice-Diretor é o principal responsável pelo Projeto de Vida como um
todo, desde as orientações dos professores, o acompanhamento dos
sonhos dos jovens e a sistematização dos produtos do Acolhimento e dos
demais documentos provenientes do processo de amadurecimento
acadêmico dos estudantes.
Os registros do Projeto de Vida dos jovens são organizados e arquivados
pelo Vice-Diretor para serem revisitados sempre que necessário, seja por
mudança dos sonhos dos estudantes ou por alinhamento do Vice-Diretor
com os professores do Projeto de Vida.
O Vice-Diretor acompanha e monitora as aulas do componente curricular
de Projeto de Vida para, quando for necessário, adequar as metodologias
dos professores. Estas ações devem ser articuladas com o PCG em
reuniões realizadas periodicamente.
Nessas reuniões, o Vice-Diretor deve solicitar aos professores que
contribuam para que o estudante seja estimulado a entender mais sobre
seu sonho e quais os caminhos que deve trilhar para conseguir conquistá-
lo. Todos os sonhos são importantes e não devem ser menosprezados. Por
vezes, o Vice-Diretor, juntamente com os professores e tutores, deve
orientar para que o jovem conheça seu desejo e reflita como gostaria de
alcançá-lo.      As aulas do componente curricular de Projeto de Vida, bem
como as aulas do componente curricular de Protagonismo Juvenil são de
responsabilidade do Vice-Diretor. Sendo assim, é sua função observar e
realizar os feedbacks formativos para que sigam as orientações da SEDUC-
SP, da Diretoria de Ensino e dos combinados da própria unidade escolar.   

Na reunião de alinhamento com os professores de Projeto de Vida, a Vice-


Diretora Margarida informou as datas e os horários em que iria realizar a
observação das aulas. Todos consentiram e, então, ela fixou as datas no
mural da sala dos professores. Chegado o dia estabelecido, Margarida
pegou a ficha de observação de aula e caminhou até o 7º ano B, sala em
que aconteceria a aula de PV com o professor José. Durante a aula,
Margarida percebeu que os estudantes estavam bem engajados e
respeitavam muito o docente. Por todo o tempo, o professor estimulava
seus estudantes a refletirem sobre seus Projetos de Vida e o que
significava fazer aquela opção. Em seguida, Margarida foi até a sala do 8º
ano A, aula da professora Sara, e, logo ao entrar, notou que os estudantes
estavam em pé e andavam pela sala. A docente explicava o conteúdo
preparado, porém apenas três estudantes que se sentavam nas primeiras
fileiras conseguiam ouvir e prestavam atenção. Em um determinado
momento, a docente solicitou que os estudantes realizassem uma atividade sobre
seu Projeto de Vida; então, sentou-se e ficou aguardando os estudantes fazerem a
tarefa. Ao final da aula, apenas os três jovens que se sentaram à frente
entregaram a atividade; o restante continuou com a conversa. Margarida refletiu
sobre o ocorrido e pensou que precisaria dar um feedback a Sara, apontando que
a situação observada não era adequada. Durante o feedback, que ocorreu no
Horário de Estudo da professora Sara naquele mesmo dia, a Vice-Diretora pediu
que a docente lhe contasse quais eram suas impressões sobre as aulas de Projeto
de Vida. Sara explicou que se sentia insegura com o conteúdo a ser trabalhado e
que não havia estabelecido uma relação de proximidade com seus estudantes.
Margarida tranquilizou Sara e apontou que, juntas, resolveriam esse
ponto. Foi então que a Vice-Diretora teve a ideia de conversar com o
professor José e perguntou a ele se a professora Sara poderia observar
sua aula juntamente com ela. José informou que seria um prazer tê-las em
sua aula na semana seguinte. Então Margarida conversou com Sara e
juntas foram observar a aula do professor José, que estava muito bem
alinhada aos materiais da SEDUC-SP e com os estudantes muito
motivados. Após assistirem a aula do professor José, Sara foi conversar
com Margarida. Ela pediu indicações de livros, vídeos e perguntou se
poderia, nas Horas de Estudo, intervalo ou outros momentos adequados,
sentar-se com o professor José para trocarem dicas e sugestões de como
conduzir as aulas de Projeto de Vida.
Você já parou para pensar sobre seus sonhos? O que você deseja para seu
futuro?

1-QUANDO ESTOU NUM GRUPO NOVO, EU ME SINTO...


2-QUANDO PENSO NO FUTURO EU ME VEJO...

3. EU ME SINTO INTEGRADO NUM GRUPO QUANDO...

4. TENHO UMA VERGONHA ENORME DE...

5. QUANDO ALGUÉM FICA MAGOADO COMIGO, EU...


6. O QUE MAIS ME IRRITA É...
7. UMA PESSOA PARA SER MINHA AMIGA TEM QUE...
8. QUANDO ENTRO NUMA SALA CHEIA DE PESSOAS, EU ME SINTO...
9. SINTO-ME FELIZ QUANDO...
10. MEU PONTO FORTE É...
ATIVIDADE
Cursista, os sonhos podem ser divididos em sonhos a curto, médio e longo
prazo. Para essa atividade, vamos precisar que você pegue um envelope
de carta, no remetente escreva seu nome completo e na frente coloque
um ano após o dia de hoje.
Agora, pegue uma folha de papel sulfite e divida em 6 partes, mantendo-a
na posição retrato (vertical), conforme a figura a seguir: 

Nos quadrados da esquerda, escreva os sonhos que você tem, da seguinte


maneira: no quadrado superior os de curto prazo, no meio os de médio
prazo e no quadrado inferior os de longo prazo.
Após escrever seus sonhos, dobre a folha, guarde-a dentro do envelope,
mas antes de lacrar deixe um recadinho para o seu eu do futuro,
relatando como você se sente no dia de hoje, como espera estar daqui a
um ano, para que, ao abrir a carta dentro de um ano, possa refletir sobre
cada sonho apontado e escrever nos quadrados da direita se conseguiu ou
não atingir o sonho estipulado. Caso negativo, repensar e verificar se
ainda deseja alcançar aquele sonho. 
As consequências da vida podem fazer com que as pessoas mudem seus
sonhos e é importante que façamos exercícios de propor metas e buscar
meios para alcançá-las. Esse é um exemplo de atividade que o Vice-Diretor
pode sugerir aos professores de Projeto de Vida para realizarem com os
estudantes. Essa e outras atividades semelhantes podem ser
desenvolvidas por meio de ferramentas digitais. Uma dessas ferramentas
é o próprio bloco de notas do celular, pois o estudante pode travar a
anotação e colocar uma senha que ele só deverá abrir posteriormente,
lembrando de anotar na agenda digital a data de abertura de sua própria
carta.     

Apoiar o Diretor na Coordenação e Monitoramento das Ações


dos Clubes Juvenis.
O Clube Juvenil é uma atribuição do Diretor e conta com o apoio
e a parceria do Vice-Diretor na realização dos trabalhos. O
momento dos Clubes é quando os jovens idealizam e colocam
em prática seus temas de interesse e desenvolvem com
autonomia as atividades propostas em seus Planos, propiciando
a troca de experiências com outros estudantes, com perfil
semelhante.
Nesses momentos, o Diretor e o Vice-Diretor acompanham as
atividades e os encontros, fornecendo o apoio e o suporte
necessários aos Presidentes e Vice-Presidentes dos Clubes. 
 A Diretora Lúcia, em uma reunião de alinhamento com o
trio gestor, solicitou que a Vice-Diretora Margarida
auxiliasse na logística dos materiais e parcerias que cada
Clube necessita para o andamento das suas atividades.
Assim, Lúcia poderia se concentrar mais nas formações dos
Presidentes e Vice-Presidentes dos Clubes. A Vice-Diretora
fez um levantamento com todos os Presidentes dos Clubes
da escola para compreender quais as propostas e
necessidades de material de cada um para o
prosseguimento das ações. Após os dados coletados e
organizados, Margarida verificou o que a escola tinha à
disposição e alinhou com Lúcia a possibilidade de entrar em
contato com a comunidade local para estabelecer parcerias
para conseguir os materiais faltantes. Com o aval da
Diretora, Margarida realizou algumas reuniões com a
comunidade local para fazer um levantamento dos
diferentes ramos de atividades econômicas que se
desenvolviam no entorno da escola e como poderiam ser
estabelecidas parcerias para a doação de materiais para o
funcionamento e a manutenção dos Clubes. Com a
comunidade consciente dos benefícios que a metodologia
dos Clubes Juvenis simboliza para os estudantes, os seus
representantes concordaram em doar materiais e também
participar como palestrantes ocasionalmente. Margarida
recebeu as doações e organizou-as para distribuir os
materiais aos Presidentes dos Clubes, conforme as listas de
necessidades. A Vice-Diretora também se responsabilizou
por monitorar e controlar a devida utilização das doações
recebidas pela escola, evitando o desperdício de materiais.
 Como forma de expressar a gratidão pelo engajamento da
comunidade local e para assegurar a continuidade da
premissa da corresponsabilidade, Margarida convidou a
comunidade para a culminância dos Clubes. Isso também
foi uma forma que a Vice-Diretora 
Por vezes, o Diretor possui algum impedimento, como, por exemplo, para
comparecer às reuniões na Diretoria de Ensino. Nesses casos, caberá ao Vice-
Diretor assumir a responsabilidade de acompanhar as atividades dos Clubes.

Lembrete: no momento dos Clubes Juvenis, os professores, juntamente com os


professores coordenadores estão em ATPCG. 

Atuar na Mediação de Conflitos no Ambiente Escolar


Essa também é uma das atribuições do Vice-Diretor de escola,
que tem como orientação o Programa de Melhoria da
Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP) , lembrando
também que as ações do Vice-Diretor das escolas do Programa
Ensino Integral devem pautar-se nos princípios e premissas do
PEI.
Nesse sentido, o trabalho do Vice-Diretor é desenvolvido com o
objetivo de melhorar a convivência escolar e de cuidar das
pessoas, demonstrando sua corresponsabilidade com toda a
equipe escolar, a Diretoria de Ensino e a SEDUC-SP.
Como em toda unidade escolar, às vezes, podem ocorrer
desentendimentos entre estudantes, entre estudantes e equipe
escolar, entre docentes, funcionários e demais integrantes da
comunidade. Esses desentendimentos podem ocorrer
presencialmente ou por meio digital: o cyberbullying.
O Vice-Diretor é o responsável por atuar na mediação desses
conflitos, praticando o princípio da Pedagogia da Presença,
utilizando a escuta ativa para auxiliar na busca de soluções e,
quando não for possível alcançar o consenso, solicitar ajuda
externa .
Também é função do Vice-Diretor auxiliar o PCG na formação da
equipe docente quando se tratar da mediação de conflitos, pois
os professores também atuam como mediadores dos conflitos
que, porventura, ocorram dentro da sala de aula. 
A Vice-Diretora Margarida estava participando do horário de
almoço dos estudantes e, de repente, viu a estudante Gabriela,
da 1ªsérie do Ensino Médio, chorando. Gabriela disse que, logo
quando chegou, percebeu alguns olhares estranhos de um grupo
de colegas de outra turma. Na hora do intervalo vieram
conversar, e uma delas, a Renata, com um tom de ameaça,
perguntou por que ela postou aquilo no seu status nas “redes
sociais”. Margarida perguntou então o que ela havia postado, e
Gabriela mostrou uma foto em que ela estava junto com o Kauã,
de braço dado, e colocou a seguinte frase: “Namorado Novo”. A
Vice-Diretora perguntou o porquê de ela estar chorando. E
Gabriela disse que não sabia que o Kauã tinha namorada e que
postou a foto por brincadeira. No grupo de colegas que vieram
questioná-la estava a Renata, que é a namorada do Kauã.
Renata ficou muito brava, pois todos estavam tirando um sarro
dela, e ela estava com ciúme de Gabriela. Então, prometeu que
após o final das aulas iam dar uma surra nela. Margarida, a Vice-
Diretora, chamou a estudante Renata para conversar sobre o
ocorrido, juntamente com as outras colegas da turma, e fez uma
roda de conversa entre elas e Gabriela.
Margarida deu voz a Gabriela, que explicou que havia feito uma
brincadeira e não teve a intenção de provocar Renata, pois não
sabia que ela era a namorada do Kauã. Após ouvir as
considerações de Gabriela, Renata ponderou sobre sua atitude, e
as meninas refletiram e chegaram a um consenso que ambas
deveriam pedir desculpas: Gabriela pela brincadeira e Renata por
se precipitar em tirar satisfação antes de conversar. A Vice-
Diretora orientou as estudantes a refletirem sobre suas ações e
retomou o princípio dos quatro pilares da educação para o
século XXI, principalmente no que versa sobre o Aprender a
Conviver. O compromisso de todos na escola é com o
desenvolvimento integral do estudante. Para isso, é necessário
criar condições para que o ambiente escolar seja solidário,
colaborativo e acolhedor. A atuação da Vice-Diretora caminha ao
encontro dessa proposta, providenciando um ambiente
harmonioso, reflexivo e compreensivo.
É possível realizar formações preventivas por meio de rodas de
conversa em reuniões feitas com o uso de aplicativos como
WhatsApp, Google Meet e Microsoft Teams, entre outros,
propondo que os jovens reflitam sobre temas polêmicos
vivenciados em seu cotidiano.
Nos deparamos a todo momento com inúmeros caminhos e
temos que decidir por qual seguir, não é mesmo? Se, ao final,
perceber que a sua escolha pode não ter sido a mais assertiva,
não desanime! Sempre haverá novas chances e oportunidades
para corrigir os rumos. Apoie-se na sua persistência e coloque
em prática a sua resiliência emocional, uma competência
socioemocional fundamental para o sucesso em todas as
instâncias da vida.
Cenário de Decisões
Cenário de Decisão: Vice-Diretor PEI
Eduardo era estudante de uma escola de tempo parcial e
ingressou em uma escola do PEI. O discente foi recepcionado
pelo grupo de Jovens Acolhedores que o orientaram sobre as
especificidades do Programa e mostraram as dependências da
nova escola.
Após alguns dias frequentando as aulas, Eduardo selecionou um
tutor, o professor Rodrigo, do componente curricular de Física e
Práticas Experimentais.
Durante as primeiras sessões de tutoria, o professor Rodrigo
percebeu que o jovem possuía muita curiosidade, mas estava
disperso e sem muito comprometimento com sua vida
acadêmica. As observações foram registradas na ficha de
acompanhamento de tutoria do estudante e o professor solicitou
uma reunião com a Vice-Diretora para dialogar sobre o caso.
Depois do docente expor a situação, a Vice-Diretora propôs o
seguinte encaminhamento:

Você também pode gostar