Dispositivos básicos e os fasores.

Nesse ponto dx /dt diminui na mesma razão

em que aumenta em 0 e 2 π , mas a derivada
Até agora foi explicado sobre tensões e recebe um sinal negativo, pois x diminui com o
corrente continua, em componente de tempo.
resistores, capacitores e indutores, vamos
Assim podemos concluir que entre os pontos
entender como é o funcionamento desses
máximos e mínimos a derivada irá existir.
elementos em uma senoide, pois suas
Assim podemos concluir que derivada de
características muda quando é aplicado uma senoide é uma cossenoide.
numa frequência. Porém antes de
começar as entender sobre eles vamos
relembrar um pouco de derivada,
principalmente da derivada numa senoide.
1.A derivada: O que a gente sabe sobre a
deriva que dx /dt a variação do x em relação
ao tempo, caso o x não varia o dx /dt é zero,
pois a derivada de uma constante é zero.
dx
Na imagem abaixo, temos uma função da Onde pode ser observado que quando o
dt
senoide.
foi igual a zero na cossenoide mostra que está
no zero e quando está na inclinação máxima
temos um pico na cossenoide.
Em sen ( ωt +θ )
O valor de pico da cossenoide é diretamente
proporcional á frequência da forma de onda
original. Quanto maior a frequência, maior a
inclinação no ponto em que a curva corta o
eixo, e, portanto, maior o valor de dx /dt
nesse ponto.

Vamos analisar essa onda, podemos perceber,

que a senoide possui um pico positivos e pico
negativo, nesse ponto à derivada dx /dt é
nula, pois o x não varia com o tempo, para
resumir a inclinação da reta tangente nesse
ponto é zero. Nos pontos 0 , π e 2 π existe
derivas que são seus máximos.

0→2π
No ponto zero a inclinação a reta tangente é
máxima, logo tem derivada tem um sinal
positivos, isso ocorre, pois, coeficiente angular
é crescente, assim x aumenta com tempo. Podemos ver na imagem acima que temos
duas ondas x 1 e x2 que tem o mesmo valor de
π pico, porém a frequência é diferente, logo
podemos dizer que quanto maior a frequência
maior vai ser a inclinação, logo se derivar a
senoide com menor período termos um valor
de pico maior, assim a derivada de uma
senoide tem o mesmo período e a mesma
frequência que a função senoidal original.

e (t )=E m sen ( ωt +θ )
v V m sen ωt V m
d i= → → sen ωt
e ( t )=ωEm cos ( ωt +θ ) R R R
dt
i→ I m sen ωt
Se derivar vamos ter:
Vm
Aplicando regra da cadeia I m sen ωt= sen ωt
R
Em sen ( ωt +θ )' .( ωt+ θ)'
Vm
' ' '
I m=
Em cos ( ωt+θ ) . ( ω . t+ ω .t ) +θ R

Derivadas de constante é zero E para determina o valor de i:

Em cos ( ωt+θ ) . ( ω ) v=iR → ( I m sen ωt ) R

ω=2 πf V m sen ωt=I m sen ωt R

¿ 2 πf Em cos (ωt +θ) V m =I m R

Entretanto, observe que valor de pico da Assim podemos dizer que dispositivos
derivada 2 πf Em , é uma função da frequência puramente resistivos, a tensão e a corrente
de e (t) e que a derivada de uma senoide é que atravessam os dispositivos estão em
uma função cossenoide. fase, com seus valores de pico relacionado
pela lei de Ohms
2.Resposta dos dispositivos básicos R, L e C a
uma tensão ou a uma corrente senoidal:
Agora iremos compreender como é o
comportamento de resistores, indutores e
capacitores em tensão e ou uma corrente
senoidal.

2.1 Resistor: A frequência de rede elétrica e

para frequência com algumas centenas de
quilohertz, o valor da resistência não é
influenciado por tensão e corrente senoidal. 2.2 Indutores: Agora iremos estudar o
Assim podemos aplicar a lei de OHM. comportamento do indutor em uma tensão
senoidal.
v=V m sen (ωt )
OBS: Apenas nessa faixa de frequência
A tensão v dispositivo se opõe a fonte e , assim no '
I m ( sen ωt ) . ( ω ' . t+ ω .t ' )
dispositivo resistivo a oposição se deve a
resistência, logo v dispositivo e i está I m cos ωt . ω
relacionados= v dispositivo =iR . d iL
v L =L → L¿
Como sabe que a tensão de indutor e dt
diretamente proporcional a taxa de variação ¿ ωL I m cos ωt
da corrente que atravessa. E quanto maior a
frequência maior vai ser a taxa de variação da A gente sabe que a oposição depende da
corrente, e também determinados que frequência e da indutância então a ωLé fator
enrolamento de indutor determina a taxa de de resistência.
variação do fluxo magnético no indutor para
V m =ωL I m
uma variação da corrente.

Portanto a tensão de indutor é diretamente v L =V m sen ( ωt + 90° )

proporcional a frequência angular e a Assim podemos dizer que valor de pico de v L
indutância, sem aumentarmos o f e L o v L é diretamente proporcional a ω=2 πf e a L
consequentemente aumentará.
Então:

Para um indutor, v Lestá adiantada 90° em

relação a i Lou i L está atrasada 90° em relação
a vL

Como v L aumenta em função de ω=2 πf

quanto de L, a oposição de um dispositivo
indutivo tem a forma definida na figura acima.

Vamos entrar no conceito mais matemático.

Isso ocorre pois a senoide está com uma

defasagem e 90° em relação a cossenoide.

A gente sabe que tensão sobre indutor é dado

pela equação:

d iL
v L =L
dt
Onde se derivarmos o i L

diL d
→ ( I m sen ωt ) Se aplicamos um ângulo fasorial para i L
dt dt
temos:
 i L =I m sen ( ωt +θ ) de que é necessário carregar. Assim a
capacitância é uma medida da rapidez com
v L =ωL I m sen ( ωt +θ+90 ° ) que capacitor armazena a carga, onde quanto
mais alto a capacitância mais alta é a corrente.
Agora para determina a oposição causada por
um indutor é: d vc
i c =C
causa dt
efeito=
oposição Onde podemos perceber que a corrente
causa capacitiva e diretamente proporcional a
oposição= capacitância e a taxa de variação da tensão,
efeito
onde quando maior a taxa de variação em
V m ωL I m uma certa capacitância, maior vai ser a
→ =ωL
Im Im corrente.

Onde as oposições criadas pelo indutor e o A taxa de variação da tensão pode ser causada
produto da frequência angular, com por um circuito de frequência onde
indutância. dependendo da frequência a taxa de variação
também será maior.
A grandeza ωL, denominada reatância
indutiva é simbolizada por X L que são medida Logo com aumento da corrente podemos
em ohms determinar que vamos ter uma oposição
menor, isso também acontece se a corrente
X L =ωL for baixa á uma oposição maior, resumindo
em uma certa frequência o capacitor existe
Ou,
uma resistência.
Vm
X L=
Im
¿ V m=ωL I m

Ou,

X L =2 πfL

A reatância indutiva é uma oposição á

corrente que resulta em um troca continua de
energia entre a fonte e o campo magnético do
indutor. Em outras palavras a reatância
indutiva, ao contrario da resistência (que
dissipa energia na forma de calor), não dissipa
energia elétrica (ignorando os efeitos da d vc
i c =C
resistência interna do indutor). dt
2.3 Capacitor: Como nos indutores os d vc d
= ( V sen ωt )
capacitores também vão ter uma certa dt dt m
oposição na senoide. '
V m ( sen ωt ) + ( ω' . t+ ω . t ' )
Uma variação instantânea da tensão no
capacitor sofre uma oposição devido ao fato ω V m cos ωt
i C =Cω V m cos ωt Ld i L
vl =
dt
i c =I m sen ( ωt +90 ° )
vl d i L
I m=ωC V m =
L dt
Para um capacitor, i cestá adiantada 90° em 1
iL= v dt
relação a v c , ou v c está atrasada 90° em L∫ L
relação a ic
E no circuito capacitivo:

d vc
i c =C
dt
ic d v c
=
c dt
1
v c= i dt
C∫ c
Se colocarmos um ângulo de fase temos:
Assim com essa equação a possível determina
v c =V m sen ( ωt ±θ ) se um circuito é predominante capacito ou
indutivo, observamos apenas a relação de fase
i c =ωC V m sen ( ω ± θ ± 90° ) de tensão e corrente de entrada.
Aplicando agora: Se a corrente estiver adiantada em relação á
tensão aplicada, o circuito será
causa
oposição= predominantemente capacitivo, e, se a
efeito
tensão aplicada estivar adiantada em relação
Vm Vm 1 1 á corrente, ele será predominante indutivo.
Oposição= → → →
Im ωC V m ωC 2 πfC Exemplo 1: Considerando a tensão no
Onde podemos chamar de reatância resistor, como indicam os itens a e b, calcule
capacitiva que é dado em ohms. as expressões para corrente, sendo o resistor
de 10Ω.
1
X c= a ¿ v=100 sen 377 t
ωC
V m 100V
I m= = =10 A
R 10 Ω
Vm
X c= i=10 sen 377 t
Im
Como a tensão e a corrente sempre estão em
A reatância capacitiva é uma oposição á
fase logo gráfico ficaria:
corrente que resulta em uma troca continua
de energia entre a fonte e o campo elétrico no
capacitor. Assim como um indutor um
capacitor não dissipa energia;

Podemos determinar a corrente de circuito

induto e a tensão no circuito capacitivo
aplicando a integração:
 b ¿ i=7 sen(377 t−70 ° )
b ¿ v=25 sen (377+60 ° ) X L =37,7 Ω
V m 25V X L continua sendo o memso valor
I m= = =2,5 A
R 10Ω
V m =I m X L =( 7 A ) . ( 37,7 Ω ) =263,9V
i=2,5 sen ( 377+60 ° )
v L =ωL I m sen ( ωt ±θ ± 90 ° )
Lembre-se sempre a tensão e a corrente estão
em fase para dispositivo do resistor: v=263,9 sen ( 377 t−70 °+90 ° )
v=263,9 V sen ( 377 t+ 20° )

Exemplo 2(indutor): A corrente em um indutor

de 0,1H é dada nos itens a e b e determine a
expressão para tensão no indutor:
Observasse que com ângulo fasorial
a ¿ i=10 sen 377 t
acrescentado a tensão continua adiantada em
Premeiro ache a reatânciaindutiva relação a corrente, onde começa em outro
ângulo fasorial.
rad
(
X L =ωL= 377
s )
.0,1 H =37,7 Ω Exemplo3(capacitor): Capacitor de 1 μF
expresse a corrente:
V m =I m X L =( 10 A ) .37,7 Ω=377 V
v=30 sen 400 t
v=377 sen (377 t +90 ° )
1 1
X c= →
A tensão sempre vai está adiantada 90° em ωt rad
relação a corrente. [( 400
s )
. ( 1 ×10−6 F ) }
¿ 2500 Ω
Vm 30V
I m= = =12mA
X c 2500Ω

i=12 mA sen ( 400 t+90 ° )

A corrente que está adiantada a 90°
Agora com 100 μF
Porém uma frequência que extremamente
i=40 sen ( 500 t+60 ° ) alta começa ter alteração na resistência.

1 1 3.1.2 Indutor: Para indutor vamos analisar

X c= = matematicamente
ωt 500 rad . 100 ×10−6

¿ 20 Ω X L =ωL →2 πf L

V m =I m X c =40 A 20 Ω=800 V k =2 πL ( constante )

v=800 sen (500 t +60 °−90 ° ) ( 2 πL ) f → kf

v=800 sen (500 t −30 ° ) Onde é mesma da equação da reta

y=mx+b → kf +0=kf
Exemplo interessante!!!!
Onde b=0 e inclinação 2 πL . X L é a variável y,
v=50 cos ( ωt +20 ° ) e f e variável x, assim podemos determinar um
i=5 sen ( ωt+ 110 ° ) gráfico:

Podemos ver que um, em função de cosseno

e outro do seno, usando a equação para
transforma de cosseno, para seno:

v=cos ( ωt +20 ° )=50 sen ( ωt +20 °+ 90 ° )

¿ 50 sen (ωt +110 ° )
Logo estão em fase é circuito resistivo

3.Resposta em frequência dos dispositivos

básicos:

Vamos entender agora o que acontece com

dispositivo em uma ampla faixa de frequência,
pois alguns dispositivos em certas frequências
se comportam em comportamento ideal, já
em outra faixa de frequência não há mais
comportamento ideal, assim temos que
analisar o circuito.
3.1 Resposta ideal
3.1.1 Resistor: O resistor com a mudança da
frequência sua resistência permanece a
mesma não muda, observe o gráfico abaixo:
Onde como a indutância define a inclinação da
reta, então quando maior indutância, maior
vai ser a inclinação da reta onde nesse gráfico
vamos tirar duas conclusões:
“A uma frequência de 0 Hz, um indutor
assume as características de um curto-
circuito”
 1 1
X c= = =∞Ω
2 πfC 2 π ( 0 Hz ) C

“Com frequência muito altas, as

características de um indutor se aproximam
às de um circuito aberto.
Assim podemos tirar duas conclusões que são:
“A 0Hz ou perto disso, as características de
um capacitor se aproximam às de um circuito
aberto”

Quanto mais alto a indutância, mais

rapidamente ela se aproxima do equivalente
“Com frequência muitos altas, um capacitor
do circuito aberto:
assumem as características de um curto-
3.1.3 Capacitor: Vamos analisar a resposta circuito”
ideal para capacitor

1 1
X c= →
ωC 2 πf C
Onde jogando o f para outro lado temos: Assim a mudança relativamente pequena no
nível de frequência pode acarretar uma
1 mudança muito drástica no nivel de reatância.
X cf = =k
2π C
yx=k
É uma função da hipérbole, onde X cé a
variável y, f é variável x e k é um constante
1
igual a
2 πC 3.2 Resposta prática.

3.2.1 Resistor: No processo de fabricação de

dispositivos resistivo e possível que herda
alguns níveis de capacitância parasita e
indutância no fio, principalmente os resistores
de carbono.

Porem esses níveis parasita podem ser

ignorados até uma certa frequência onde,
quando muito alto for a frequência e
importante conhecer níveis de efeito que
ocorre.

Onde podemos ver no gráfico acima dois

níveis de capacitância, quando maior
capacitância mais próximo fica do eixo
horizontal e vertical em frequência alta e
baixas

Assim em 0 Hz temos:

No gráfico acima temos um resistor de
composição de carbono que está numa escala
logaritmo numa baixa de frequência 1 MHz
ate 1000MHz onde podemos ver que resistor
de 100Ω ocorre uma variação na resistência
na faixa de 300Mhz enquanto 100kΩ a um
decaimento na resistência na faixa 15Mhz
3.2.2 Indutor L: A indutância pode ser afetada
por frequência, temperatura e corrente, onde
podemos representar um indutor em circuito
equivalente
Onde R s representa as perdas no cobre
(resistência das muitas voltas do fino fio de
cobre); as perdas de corrente parasita (perdas
devido a pequenas correntes circulares no
núcleo quando uma tensão CA é aplicada); e
as perda por histereses (perdas devidas às
perdas do núcleo criadas pelo campo em
rápida reversão no núcleo). A C p é a
capacitância parasita que existe entre os
enrolamentos do indutor.
Logo quanto maior a indutância, menor a
frequência em que os dispositivos parasitas se
tornam importantes, isso significa que
indutores na faixa de milihenry (mH) as
frequências que se aproximam de 100kHz se
comportam como indutores ideal.
Agora para faixa de microhenry ( μH ) e um
frequência de 1MHz pode induzir efeito
negativo, como mostra o gráfico abaixo
Pode observa que até uma escala de 2MHz o
indutor está se comportando idealmente,
acima de 2MHz todos fatores de R s aumenta
enquanto a reatância devida ao dispositivo
capacito C p é mais pronunciada. Assim
quando efeito capacitivos aumentarem, ele
supera efeito indutivo, e o elemento
realmente começa a se comporta em padrão
capacitivo.
3.2.3 Capacitor: O modelo equivalente de
capacitor pode ser observado abaixo
Assim podemos ver um Ls em série que
representa a indutância sobre fio do capacitor
que pode ser de 0,05 μH por centímetro, que
é aproximadamente 0,2 μH para um capacitor
cujos terminais mede 2 cm- valor que pode ser
importante em altas frequências.
A resistência Rd reflete a perda de energia
devido ao atrito molecular associando ao
movimento dos átomos sob efeito de um potencia em circuito CC e a v.i, já em circuito
campo elétrico alternado. alternado como pode ter potência se valor da
tensão muda de polaridade e a corrente
A resistência R p que depende da resistividade
inverte o sentido?
do dielétrico (normalmente, da ordem de 1012
Ω ou mais) e resistência de encapsulamento, é Para responder essa pergunta, vamos analisar,
que determina a intensidade da corrente de em uma senoide a potencia varia também,
fuga durante o ciclo de descarga. pois sua tensão vai ter um valor. Como mostra
o circuito abaixo
O efeito de todos os elementos sobre a
resposta real de um capacitor de filme
metalizado de 0,01 μF com terminais de 2 cm
é mostrado no gráfico

Só não tem potência quando está cruzando o

eixo, assim para potencia não imposta a
polaridade e sentido da corrente ou
polaridade da tensão, pois se tenho uma
Onde a resposta é quase ideal para faixa de tensão negativa tenho uma corrente negativa.
baixa e média frequência, mas em cerca de “Embora a corrente e a tensão revertam o
3,7 MHz ele começa a mostrar uma resposta sentido e a polaridade, respectivamente, a
indutiva devido a Ls potência é fornecida á carga resistiva a cada
instante do tempo”
A faixa de temperatura de operação pode ter
uma influencia importante no tipo do
capacitor escolhido para uma determinada
aplicação. Os capacitores eletrolíticos, de
tântalo e alguns de cerâmica de alto k são
muito sensíveis a baixa temperatura. De fato,
muitos capacitores eletrolíticos, por exemplo,
perdem 20 por cento da capacitância que
possuem á temperatura ambiente quando
resfriado a 0°C. As temperaturas altas (até
100°C ou 212°F) parecem ter uma influência
menor que as temperaturas baixa, mas
capacitância dos capacitores de cerâmica de “O fato de que a curva de potência está
alto k pode diminuir até 30 por cento do seu sempre acima do eixo horizontal revela que a
valor temperatura ambiente quando exposta potência está sendo fornecida á carga a cada
temperatura de 100°C. instante do tempo da tensão”

4. Potência média e fator de potência V m I m [ ( √2 V rms ) . ( √2 I rms ) ] 2 V rms I rms

Pméd = = =
Agora estudaremos sobre a potência média 2 2 2
em um circuito alternado, a gente sabe que a
Pméd =V rms . I rms V m Im
Isso e para uma carga puramente resistiva,
[ 2 ]
cos ( 2ω +θv +θi ) → varaição do tempo

pois a tensão e a corrente estão em fase. O valor de variação do tempo o valor médio é
E mesma equação para CC pois utiliza tensão zero, assim não tem nenhuma influência no
eficaz. processo de dissipação e energia.

Agora vamos deduzir quando a tensão e
acorrenta não estão em fase como por
exemplo para capacitores e indutores.
Já primeiro termo é constante, (não depende
do tempo), e representa uma transferência
liquida de energia é chamado de potência
média ou potência real logo
o anglo de (θv +θi ) são ângulo de fase entre
v e i. Como fosse (cos (−α )=cos α
“O valor da potência média não depende do
fato de atenção estar atrasada ou adiantada
em relação á corrente”

p=vi=V m sen ( ωt +θ v ) I m sen ( ωt +θ i)

¿ V m I m sen ( ωt +θ v ) sen ( ωt +θi )

Usando identidade trigonométrica onde:

Fazendo θ igual a |θ v −θi|. Indica que apenas
senAsenB=
[ cos ( A−B )−cos ( A+ B ) ] o valor absoluto é importante, ou seja, o sinal
2 é irrelevante temos:
A → ωt+θ v V m Im
P= cos θ( watts ,W )
B→ ωt +θi 2
Essa é potência média e podemos escreve de
{cos [ ( ωt+ θv )−( ωt +θi ) ]−cos [ ( ωt +θ v ) + ( ωt +θi ) }
¿ outra forma
2
Vm Im
P ( √ )( √ )
2 2
cos θ

¿
[ cos ( θ v +θ i )−cos ( 2ω +θv +θi ) ] P=V rms I rms cos θ
2
Agora aplicaremos a potência media nos
Vm Im Vm Im
p=
2 [ cos ( θ v −θi ) −
2 ][ cos ( 2 ω+θ v +θi ) ] dispositivos R, L, C

Resistor: Em circuito puramente resistivos a

tensão e corrente estão em fase, portanto,

Logo, θ=|θv −θi|=0° =cos 0 °=1

V m Im Vm Im V mIm
cos ( θv −θi ) → valor fixo P= cosθ=
2 2 2
Ou
 V rms a ¿ v=100 sen (ωt +40 ° )
I rms =
R
i=20 sen ( ωt+ 70° )
Então,
V m =100V , θ v =40 °
2
V rms
2
P= =I rms R (W ) I m=20 A , θi=70 °
R
θ=|θv −θi|=¿ 40 °−70 °∨¿∨−30 °∨¿ 30 °

Indutor: No indutor a tensão está adiantada Vm Im 100 V .20 A

P= cos θ=¿ cos 30 ° ¿
90° em relação a corrente 2 2

|θ v −θi|=θ=|−90 °|=90 ° ¿ 886 W

Vm Im b ¿ v=150 sen (ωt−70 ° )

P= cos 90 °=0W
2 i=3 sen ( ωt−50 ° )
V m =150V , θ v =−70 °
“A potência média ou potencia dissipada por I m=3 A , θi=−50 °
um indutor ideal (sem resistência associada)
é zero” θ=|θv −θi|=|−70° −(−50 ° )|=20 °
Capacitor: Em circuito puramente capacitivo, a Vm Im 150 V .3 A
corrente está adiantada 90° em relação a P= cos θ= cos 20 °
2 2
tensão
¿ 211,43 W
|θ v −θi|=θ=|−90 °|=90 °
Vm Im
P= cos 90 °=0W 5. Fator de potência
2
A gente pode observa que na equação da
“A potência média ou potência dissipada por
potência média temos um termo independe
um capacitor ideal (sem resistência
que cosθ onde caso o θ=0 a potência é
associada) é zero
máxima e caso θ=1 a potência é nula, esse
Exemplo 1: Ache a potencia média termo é tão importante que damos um nome
para ele que fator de potencia
i=5 sen ( ωt+ 40 ° )
fator de potência=F p =cos θ
v=10 sen ( ωt + 40 ° )
Para uma carga puramente resistiva como a
Como pode ver estão em fase logo é circuito
tensão e a corrente estão em fase, logo o
resistivo então,
cos 0 ° =1a potência máxima já para uma
V m I m 10 V 5 A carga puramente reativa (capacitiva e
P= = =25W indutiva) a tensão e a corrente têm uma
2 2
defasagem de 90° logo cos 90° =0 a potência
Ou é nula.
V m 10
R= = =2 Ω
Im 5
Exemplo 2:
 Exemplo:

Determine o fator de potência abaixo:

a)

F p=cos θ=cos|40 °−(−20 ° )|=cos 60

¿ 0,5 adiantado
b)

Agora quando há combinação entre cargas

resistiva e carga reativas o fator de potencia
fica entre valor de 0 e 1.

Conclusão: Quanto mais resistiva for a

impedância total, mais próximo da unidade
estará o fator de potência; quanto mais
reativa é a impedância, mais o fator de
F p=cos θ=cos ⁡∨80 °−30 ° ∨¿ cos 50°
potência se aproxima de zero ¿ 0,64 atrasado
P=V rms I rms cosθ c)
P
cosθ=
V rms I rms

P
F p=cosθ=
V rms I rms

A pra podemos definir se está atrasada ou

adianta fazendo em relação a corrente na
carga que caso a corrente esta adianta em
relação a tensão aplicada dizemos ter um
fator de potência adiantado, caso a corrente P
F p=cosθ=
esteja atrasada em relação a tensão aplicada o V eff I eff
tem um fator de potência atrasado:
100W 100 W
¿ = =1
Podemos concluir que em circuitos capacitivos ( 20V ) . ( 5 A ) 100 W
têm um fator de potência adiantado,
A carga e resistiva, portanto, não está nem
enquanto em circuitos indutivos tem um fator
atrasado e nem adiantado.
de potência atrasado.
6. Número complexo Onde a letra C em negrito foi escolhida a partir
da palavra Complexo. A notação em Negrito é
Agora para determinar tensões e corrente em
usada para qualquer número com magnitude
corrente continua fizemos a utilização de
e fase. A notação em itálico é usada apenas
somas algébricas, porem em corrente
para magnitude.
alternada e possível fazer, porém e muito
complexo então introduziremos os números Exemplo:
complexos que podem ser representado um
A)C=3+ j 4
ponto no plano bidimensional onde esse
ponto determinar um vetor a parti da origem
até ponto.

B)C=0− j 6

Onde nesse plano é representado pelo eixo

real e um eixo imaginários, onde no eixo
imaginário utiliza um símbolo j (alguns utiliza
o i) e temos duas formas de representar
número complexo através da forma retangular
ou polar.

6.1 Forma Retangular: A representação na

forma retangular é: C)C=−10− j 20

6.2 Forma polar:

A representação da forma polar é dada por:

C=Z ∠θ
Onde o Z foi escolhido a parti da sequência de
X, Y, Z.

Z indica apenas o modulo, e θ é sempre

medido no sentido anti-horário (CCW) a parti
do eixo real positivo.

b)C=7 ∠−120°

Os ângulos medidos no sentido horário a parti

do eixo real positivo têm de ser associados a
um sinal negativo

−C=−Z ∠ θ=±180 °

c) C=−4,2∠ 60 °

Assim podemos observa que resultado é

numero complexo oposto ao número
complexo com sinal positivo.

Exemplo:

a)C=5 ∠30 °

6.3 Conversão entre as duas formas:

Agora vamos aprender como transforma

polar em retangular e retangular em polar

Retangular para polar:

Z=√ X 2 +Y 2 C=10 ∠ 45 °

Y
θ=t g−1
X X =10 cos 45 °=10 × 0,707=7,07
Polar para retangular: Y =10 sen 45 °=10 × 0,707=7,07
X =Z cos θ C=7,07+ j7,07
Y =Z sen θ Exemplo 3:

Transforme para forma polar:

C=−6++ j 3
Exemplo:

Z=√ 62 +32= √ 45=6,71

Para transforma para polar

C=3+ j 4
β=t g−1 ( 36 )=26,57°
Z=√ ( 32 ) + ( 42 )= √ 25=5 θ=180° −26,57 °=153,43 °
C=6,71 ∠153,43°
4
θ=t g −1
()
3
=53,13°

C=5 ∠53,13° 7.Operações matemáticas com número

complexo
Se quiser transforma em radiano:
Agora vamos ver as operações matemática
π
Rad= × graus utilizando os números complexos;
180 °
Antes vamos analisar o j
π
¿ × 53,13°
180° j=√ −1
¿ 0,92 rad j 2 =−1

j 3 = j 2 . j=−1. j=− j
Exemplo 2: j 4= j 2 . j 2=(−1 ) . (−1 )=+1
Transforme da polar para retangular:
j 5 = j 4 . j=1. j= j
e 1
Z ∠θ
1
=− j
j 7.1 Adição: Na operação de adição numero
real se soma com real e número imaginário se
Complexo conjugado: é trocar o sinal da parte
soma com imaginário;
imaginaria
C 1=± X 1 ± j Y 1
C=2+ j 3
C 2=± X 2 ± j Y 2
¿ 2− j 3
C 1+C 2

¿ ( ± X 1 ± X 2) + j(± Y 1 ± Y 2)

C=2 ∠30°
C=2 ∠−30 °

Exemplo:

C 1=2+ j 4 e C2 =3+ j 1

C 1+C 2=( 2+3 ) + j ( 4+1 )

¿ 5+ j 5
7.2 Subtração: A mesma coisa que acontece
na adição também é utilizada na subtração
real se subtrai com real e imaginário se subtrai
com imaginário.

Reciproco: O reciproco de um número

complexo ´é 1 dividido pelo número complexo C 1−C2
C=X + jY
¿ [± X 1−( ± X 2) ]+ j[±Y 1−( ± Y 2 ) ]
o reciproco
Exemplo:
1
X + jY C 2=1+4 j e C1 =4+ j 6

E para polar C 1−C2

Z∠θ ( 4−1 ) + j ( 6−4 )

¿ 3+ j2
7.4 Multiplicação:

No formato retangular

C 1 . C2= ( X 1 X 2−Y 1 Y 2 ) + j ( Y 1 X 2+ X 1 Y 2)

E no formato polar:

C 1 . C2=Z 1 Z 2 ∠ ( θ 1+θ 2)

7.5 Divisão:

Na forma retangular

Conclusão: A adição e a subtração não podem

ser realizadas na forma polar, a menos que os
números complexos tenham o mesmo ângulo
θ ou a menos que a sua DIFERENÇA seja E na forma polar:
múltiplo de 180°

Exemplo:

a ¿ 2 ∠45 ° +3 ∠ 45 °=5 ∠ 45 °
Eles têm o mesmo θ=45 °
Fasores:

b ¿ 2 ∠0 °−4 ∠180 ° =6 ∠0°

O 0° e múltiplo de 180°