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Exortações e ameaças.
1.1 VISÃO. Isaías não profetizava nem escrevia em
torno de suas idéias. Pelo contrário, tinha visões da
parte de Deus, pela inspiração do Espírito Santo (cf.
2 Pe 1.20,21). Foi-lhe concedido ver os eventos
futuros no plano divino da salvação, mediante
comunicação inerrante da parte do próprio Deus.
1.1 ISAÍAS. O nome Isaías significa o SENHOR
salva . Como profeta designado por Deus, Isaías
começou seu ministério em 740 a.C., no ano em que
morreu o rei Uzias (ver 6.1). Profetizou por mais de
quarenta anos e morreu provavelmente cerca de 680
a.C. (ver a introdução a Isaías, para mais sobre ele).
1.1 A RESPEITO DE JUDÁ. O longo ministério
profético de Isaías teve lugar na época do reino
dividido (ver 1 Rs 12.20 nota; 2 Cr 10.1 nota). O
Reino do Norte chamado pelos diferentes nomes de
Israel , Samaria e Efraim abrangia dez tribos de
Israel. O Reino do Sul comumente chamado de
Judá, com sua capital em Jerusalém consistia das
tribos de Judá e de Benjamim. Os dois reinos, na
época de Isaías, estavam desviados de Deus e da
sua lei e recorriam às nações pagãs e seus deuses
falsos para livrá-los dos seus inimigos. O Reino do
Norte foi subjugado e destruído pela Assíria em 722
a.C. Isaías advertiu Judá de que esse reino,
também, seria destruído por causa do seu pecado e
apostasia (39.6).
1.2 PREVARICARAM CONTRA MIM. ( Prevaricar
aqui, é literalmente rebelar-se). O concerto de Deus
com o povo israelita abrangia Judá e Israel, que
também receberam dEle a sua lei, o seu templo e
suas promessas; no entanto, viviam no pecado,
menosprezavam o concerto divino, e não
reconheciam a Deus como a fonte da salvação e
suas demais bênçãos. Por isso, Deus ia castigá-los
(vv. 5-8).
1.3 ISRAEL. Aqui, Israel refere-se a todas as doze
tribos, inclusive Judá.
1.4 SANTO DE ISRAEL. Esta expressão, como um
título de Deus, ocorre vinte e seis vezes em Isaías,
além de mais cinco vezes em que Ele é chamado
apenas o Santo . O profeta, ao usar esse nome de
Deus (certamente originado, em parte, da sublime
visão que Isaías teve de Deus, na sua santidade
cap. 6), não somente ressalta o caráter
expressamente santo de Deus, mas também que os
que são de Deus devem ser santos, para que
possam continuar em comunhão com Ele.
1.7 A VOSSA TERRA ESTÁ ASSOLADA. No seu
empenho de levar Judá ao arrependimento, Deus
permitiu o despojo da sua terra por estrangeiros (ver
2 Cr 28.5-18). O pecado dos israelitas privou-os da
bênção e proteção de Deus, e o castigo veio sobre
eles. A terra e o seu povo seriam finalmente
subjugados por Nabucodonosor e seu exército
babilônico (605 586 a.C.). Um povo que continua
obstinado e indiferente na senda do pecado, atrairá
o juízo divino e, por fim, a destruição.
1.9,10 SODOMA... GOMORRA. As cidades de
Sodoma e Gomorra foram totalmente destruídas por
causa do seu extremo pecado (Gn 19.1-25). Isaías
equipara Judá a essas cidades, por causa da sua
grande infidelidade.
1.11 DE QUE ME SERVE A MIM A MULTIDÃO DE
VOSSOS SACRIFÍCIOS? Isaías condena o povo por
cometer atos ímpios e injustiças (vv. 16,17) e ao
mesmo tempo oferecer sacrifícios a Deus e também
orar e prestar-lhe culto. A adoração e o louvor é uma
abominação para Deus se o nosso coração não
estiver inteiramente dedicado a Ele e aos seus
caminhos santos (cf. 66.3; Jr 7.21-26; Os 6.6; Am
5.21-24; Mq 6.6-8).
1.15 AS VOSSAS ORAÇÕES, NÃO AS OUÇO. O
pecado na vida do crente levará Deus a desviar seu
rosto de suas orações (ver Tg 4.3 nota; 1 Jo 3.22
nota; ver o estudo A ORAÇÃO EFICAZ)
1.18 VINDE, ENTÃO, E ARGÜI-ME. Deus não
queria condenar e destruir o seu povo. Ele perdoaria
tudo, se eles tão-somente se arrependessem,
cessassem de fazer o mal, cuidassem de fazer o
bem e obedecessem à sua Palavra (vv. 16-19). O
perdão divino está agora à disposição de todos os
pecadores, que confessam a Deus os seus pecados,
arrependem-se e aceitam a purificação provida por
Deus, mediante o sangue de Jesus Cristo (Lc
24.46,47; 1Jo 1.9). Aqueles que rejeitam a
misericórdia de Deus e, na sua rebeldia, apegam-se
aos seus próprios caminhos, se perderão (v. 20).
1.25 PURIFICAREI INTEIRAMENTE AS TUAS
ESCÓRIAS. Deus queria expurgar o mal dentre o
seu povo e restaurar um remanescente que se
arrependesse (vv. 18,19,26,27). Deus ainda não
concluíra a sua obra através de Judá (cf. Ed 1;
5.2,14-16), pois o Redentor de toda a raça humana
ainda teria que vir através desse povo escolhido.
Sião (v. 27, i.e., Jerusalém) seria restaurada, mas
somente quem fielmente se voltasse para Deus seria
salvo; os impenitentes seriam destruídos (cf. v. 28;
65.8-15).
Isaías cap. 10 - Comentário por versículos.
Predição da ruína da Assíria.
10.5 AI DA ASSÍRIA. Deus tinha usado os assírios
para castigar seu povo que enveredara pela
impiedade. Agora, Deus castigaria a Assíria pela sua
soberba e arrogância (vv. 8-14). Daí, Isaías
profetizou a destruição dos assírios (vv. 16-19). Essa
profecia específica cumpriu-se quando o anjo do
Senhor matou 185.000 soldados do exército assírio
que sitiava Jerusalém (ver cap. 37).
10.20 OS RESÍDUOS DE ISRAEL. Isaías volta a
garantir aos crentes fiéis que, depois de Deus julgar
Israel, um remanescente fiel que confiava no Senhor
seria preservado e restaurado; esse remanescente
seria o verdadeiro Israel (cf. Rm 9.6-9). O plano
divino para a salvação do mundo sempre será
levado a efeito pelo remanescente que realmente crê
na Palavra e a obedece, e não por aqueles que
meramente professam que crêem (ver 6.13 nota;
8.16 nota; Rm 4.16; 9.27; 11.5; Ap 3.4,5).
10.28-34 JÁ VEM CHEGANDO A AIATE. Isaías
prediz a rota dos invasores assírios no seu avanço
para saquear Jerusalém. O próprio Deus os abateria
(cf. 37.33-38).
Isaías cap. 12 - Comentário por versículos.
Deus é louvado por haver restaurado o seu povo.
12.1-6 NAQUELE DIA. O povo de Deus o louvará ao
ser instaurado o reino universal do Messias. Desde
agora devemos orar pela volta de nosso Senhor e
pelo estabelecimento do seu reino eterno de retidão,
e aguardá-lo com fé e esperança. Quando chegar
aquele dia, cantaremos este cântico de louvor.
Isaías cap. 13 - Comentário por versículos.
A ruína da Babilônia e o livramento de Israel.
13.1 23.18 PESO. Estes capítulos descrevem juízos
proferidos contra nações estrangeiras e a apóstata
Jerusalém. Isaías inicia com Babilônia (13.1; 14.23)
e Assíria (14.24-27) e continua a profetizar contra
nações menores. Estes capítulos ensinam que todas
as nações e povos vão prestar contas a Deus; serão
julgados e destruídos todos os que se opõem a Ele e
ao seu plano divino de salvação, e aqueles que nEle
crêem triunfarão afinal.
13.1 BABILÔNIA. Isaías profetiza que Babilônia será
destruída assim como Sodoma e Gomorra. Babilônia
era um centro de cultura pagã que se opunha a
Deus e aos seus caminhos desde os primórdios da
história da humanidade (cf. Gn 11.1-9).
Ironicamente, serviu de instrumento da ira divina
contra Jerusalém, ao levar para o cativeiro os seus
habitantes. Nos tempos do NT, Babilônia simboliza o
centro religioso e político do mundo, em oposição a
Deus e ao seu povo (ver Ap 17.1 nota). As ruínas de
Babilônia estão no país hoje chamado Iraque.
13.4 GUERRA. O cumprimento da profecia da queda
de Babilônia teve várias etapas. A primeira foi o
ataque a Babilônia pelos assírios em 689 a.C.
quando, então, Senaqueribe capturou a cidade.
Depois, Babilônia retomou o seu antigo poder, no
reinado de Nabucodonosor, mas foi então capturada
em 539 a.C. por Ciro, do império medo-persa (cf. v.
17). Em 518 a.C. a cidade foi devastada de novo,
seus muros foram derribados e tornou-se uma ruína
total.
13.6-13 O DIA DO SENHOR ESTÁ PERTO. A
destruição de Babilônia tipifica a destruição de todos
os inimigos de Deus no tempo do fim, e o juízo final
que virá sobre toda a terra durante o período da
tribulação. Isaías coloca ambos os juízos neste
trecho (cf. Ez 32.7; Jl 2.10; 3.16; Ag 2.6,7,21,22; Zc
14.6,7).
13.20 NUNCA MAIS [BABILÔNIA] SERÁ
HABITADA. Este versículo salienta que nenhum
monumento à glória e realizações humanas
subsistirá para sempre. Um dia, todas as obras
produzidas pelo esforço do homem fenecerão (cf. Mt
6.19), ao passo que a glória de Deus encherá a
terra.
Isaías cap. 14 - Comentário por versículos.
Profecia contra os assírios e Filisteus
14.4-21 ESTE DITO CONTRA O REI DA BABI-
LÔNIA. Este hino profético e irônico devia ser
cantado pelos que presenciassem a queda do rei de
Babilônia. O rei seria vencido e levado serás ao
inferno, ao mais profundo do abismo (v. 15). Estes
versículos aplicam-se, em última análise, a todos os
governantes e pessoas que desafiam a Deus e
hostilizam o seu reino.
14.12-15 ESTRELA DA MANHÃ. Certos exegetas
crêem que estes versículos referem-se não apenas
ao rei de Babilônia, mas também, de um modo
velado, a Satanás (cf. a declaração de Cristo em Lc
10.18). Outros acham que talvez a passagem se
refira ao Anticristo dos tempos do fim, que reinará
sobre a Babilônia (ver Ap 17.1-3 notas) opondo-se a
Deus e ao seu povo (cf. Ap 13.4).
14.25-27 QUEBRANTAREI A ASSÍRIA. Esta
profecia diz respeito à ameaça imediata a Judá, da
parte da Assíria; Deus esmagaria o exército assírio
(ver 37.21-36; 2 Rs 19). 14.29 A FILÍSTIA. Isaías
profetiza a derrota da Filístia na Palestina (v. 30).
Judá não devia aceitar a oferta de uma aliança,
trazida pelos mensageiros da Filístia; em vez disso,
devia confiar no Senhor (v. 32).
Isaías cap. 15 - Comentário por versículos.
Predição da ruína de Moabe
15.1 MOABE. Localizado imediatamente a leste do
mar Morto, Moabe sempre foi inimigo de Israel (cf.
25.10; 2Rs 3.4,5; 13.20; Ez 25.8-11). Assim como as
demais nações hostis, Moabe também seria
destruído.
15.5 O MEU CORAÇÃO CLAMA POR CAUSA DE
MOABE. Vendo o sofrimento terrível desse inimigo
do povo de Deus, Isaías bradou de compaixão pelas
vítimas moabitas (cf. 21.2-4; 22.4). De modo
semelhante, devemos sentir compaixão e dó por
aqueles que se destroem por viverem pecando e
procedendo mal (ver Lc 19.41 nota).
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