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COMPETITIVIDADE ORGANIZACIONAL
EDITORA UNISINOS
2011
APRESENTAÇÃO
O desafio da execução
Um dos maiores desafios com que os executivos se deparam nos dias de hoje tem a
ver com a execução da estratégia. M uitas organizações que conceberam boas
estratégias e que são lideradas por executivos competentes tem falhado no momento
da implementação. Dentre os especialistas em execução destacam-se Bossidy e Charan
(2005) e Hrebiniak (2006).
De acordo com Ram Charan em entrevista para o Dossiê: A hora da execução,
publicado na Revista HSM M anagement, de Nov./Dez 2010, os líderes devem
compreender que a execução é parte integrante da estratégia. O autor destaca que a
execução é composta por três elementos fundamentais: disciplina, liderança e cultura.
A execução consiste basicamente em estruturar um processo sistemático de vincular a
estratégia com as operações e com as pessoas encarregadas de implementá-la,
associando um sistema de recompensas aos resultados obtidos.
Para Tom Peters, entrevistado na mesma publicação, a prioridade na execução da
estratégia são as pessoas. Defende a ideia de que uma boa estratégia, sem as pessoas
preparadas para a execução, é quase uma piada.
Hrebiniak (2006) afirma que o diálogo efetivo entre os níveis organizacionais, o
design dos processos e a clara definição das estratégias, metas e indicadores de
desempenho, são elementos essenciais na hora de executar a estratégia. O autor
destaca que um modelo eficaz de execução apresenta oito obstáculos ou desafios
(Figura 4).
Desde o primórdio dos tempos, o homem identifica uma relação de causalidade entre
os fatos que passam à sua volta (ambiente externo) e a sua própria vida (ambiente
interno). Pensar (analisar) sobre os acontecimentos externos implicava aumentar as
chances de sobrevivência, e mais, multiplicar as suas oportunidades. Este capítulo
sobre análise do ambiente externo tratará sobre as implicações do macroambiente sobre
o dia-a-dia da empresa e o seu futuro de médio e longo prazo. Serão abordadas as etapas
para esta análise, bem como os diferentes contextos nos quais elas devem ser pensadas.
2.3.1 Investigação
Nessa etapa, o estrategista deve entender quais variáveis apresentam sinais
importantes, principalmente de mudanças, e estimar suas tendências. Por exemplo,
está havendo alguma alteração importante na expectativa de vida da população? Qual a
tendência?
2.3.2 Monitoramento
Após a identificação das variáveis que apresentam comportamentos relevantes a
observar, busca-se monitorá-la e verificar sua evolução nos últimos períodos. Para
isso, deve-se evitar olhar um momento isolado no tempo. Por exemplo, está havendo
uma crise econômica? Se sim, ela é episódica ou irá permanecer? Qual o
comportamento nos últimos anos? Qual o significado que ela pode ter para o negócio
em análise e para o ambiente como um todo?
2.3.3 Previsão
Nesta etapa, identificadas as variáveis importantes para a organização, irá se
realizar, quando possível, estimativas de comportamentos futuros. Pode ser
interessante, principalmente nesta etapa, buscar-se a opinião de especialistas, tais
como economistas, sociólogos, lobistas, parlamentares etc.
Em ambientes mais complexos, pode-se usar planejamento de cenários, uma
técnica desenvolvida ao final dos anos 60, junto à Shell, por Pierre Wack. Porém, há
que se ter cuidado com ela, pois é uma abordagem complexa e custosa, tendo-se que
avaliar se compensará o investimento.
2.3.4 Avaliação
Conhecidas as variáveis importantes, seus comportamentos e tendências, deve-se
então avaliar o impacto que ela terá sobre o negócio. Nem todas as variáveis que
sofram alterações importantes serão significativas para uma organização. Por exemplo,
alterações na taxa de câmbio do dólar podem não ser relevantes para uma organização
que não exporta ou importa ou não tem produtos ou insumos afetados pelo mercado
internacional.
REVISÃO DE CONCEITOS
M ACROAM BIENTE: ambiente externo à empresa que afeta todas as pessoas e
organizações.
CONTEXTOS M ACROAM BIENTAIS: conjunto de variáveis de macroambiente.
VARIÁVEIS M ACROAM BIENTAIS: são os fatores cuja alteração impacta pessoas
e organizações.
Este capítulo foi elaborado por Gustavo da Silva Costa e Carlos Alberto Diehl.
CAPÍTULO 3
Uma organização é afetada por diversos fatores, que determinam sua lucratividade. Um
dos principais influenciadores de seu desempenho é o setor (ou indústria) onde ela atua.
Este pode ser analisado usando-se o Modelo das Forças Competitivas de Porter, que
considera cinco elementos para isso: os Rivais (ou concorrentes), a Ameaça de novos
entrantes, o Poder de barganha dos fornecedores, o Poder de barganha dos compradores
e a Pressão dos produtos substitutos.
REVISÃO DE CONCEITOS
Competidor: todo agente atuante no setor ou sobre o setor que possa afetar a
lucratividade da empresa.
Rival ou concorrente: organizações que disputam os mesmos compradores da
empresa.
Fornecedores: organizações que vendem insumos ou serviços à organização em análise.
Produtos substitutos: produtos cuja função primaria é diferente do produto original,
mas podem concorrer com ele em determinadas condições.
Compradores: organizações ou pessoas que decidem comprar da organização em
análise.
Novos entrantes: organizações que podem vir a participar do setor em análise.
Este capítulo foi elaborado por Carlos Alberto Diehl, Gustavo da Silva Costa.
CAPÍTULO 4
Neste capítulo é apresentada a análise do ambiente interno, com foco nos recursos e
capacidades controlados pela empresa. A análise sob esse enfoque é conhecida como
Resource Based View (RBV), ou Visão Baseada em Recursos (VBR). Na sequencia,
será apresentada a Matriz SWOT. Através da relação entre forças e fraquezas
(identificadas no ambiente interno) e das oportunidades e ameaças (identificadas no
ambiente externo), é possível um melhor conhecimento de pontos importantes, que irão
auxiliar a implementação, ou mesmo manutenção, da estratégia da empresa.
REVISÃO DE CONCEITOS
Na analise estratégica, é fundamental que a empresa tenha o máximo de
informações sobre o ambiente externo onde ela atua (macroambiente e setor) e da
empresa em si (ambiente interno);
O ambiente externo contempla os contextos político–legais, econômicas,
tecnocientíficos, sócio-culturais, naturais e globais;
O ambiente interno pode ser analisado através da Visão Baseada em Recursos
(recursos e capacidades);
A matriz S.W.O.T. tem por característica o cruzamento dos pontos considerados
forças ou fraquezas da empresa com suas ameaças e oportunidades.
5.3.2 Diferenciação
A vantagem de diferenciação é conquistada a partir da seleção de uma ou mais
necessidades valorizadas pelos compradores alvo. A ideia central consiste em alcançar
e sustentar o melhor desempenho no atendimento destas necessidades, de forma
exclusiva. Para sustentar a diferenciação a empresa deve investir e adicionar custos nas
atividades diferenciadoras. A questão chave consiste em identificar quais são os
elementos diferenciadores que podem vir a trazer vantagem competitiva.
Diehl, Gonçalo e M artins (2002) sistematizaram, a partir de um conjunto clássico
de necessidades dos compradores, algumas dimensões nas quais uma organização pode
obter diferenciação. Tais aspectos devem ser traduzidos e adaptados para a realidade
de cada empresa e podem ser associados com alguns fatores críticos de sucesso7 . Caso
a empresa consiga atingir e sustentar um desempenho superior em um ou mais fatores,
terá mais probabilidade de obter um retorno superior sobre os seus investimentos.
Fator crítico de sucesso Possibilidades de
Necessidades valorizadas pelos clientes
Diferenciação
Entrega rápida Velocidade
Entrega confiável Confiabilidade
Produtos e serviços inovadores Inovação
Ampla variedade de produtos e serviços Flexibilidade de Produtos e serviços
Habilidade e conhecimento para execução do
Competência
serviço
Habilidade de mudar quantidades, prazos ou
Flexibilidade de Produção
promoção
Atenção personalizada, cortesia, empatia Atendimento
Alta qualidade de produto ou serviço Qualidade
Conformidade com experiências anteriores Consistência
Figura 13 – Necessidades dos clientes x possibilidades de diferenciação
Fonte: Diehl, Gonçalo e Martins (2002)
http://www.youtube.com/watch?v=5VF8Jgrv7UU
5.3.3 Enfoque
A terceira estratégia genérica proposta por Porter é denominada de enfoque.
Basicamente esta estratégia busca atender um alvo estreito dentro de determinado
segmento empresarial. Trata-se de identificar um segmento mercadológico específico e
focar a operação para atender de forma exclusiva as necessidades específicas desta
clientela. Como descrito no item 5.3, esta estratégia busca focar a operação da empresa
um escopo restrito. Porém, mesmo com a operação em um escopo restrito, é
necessário buscar uma vantagem competitiva, que pode ser de custo ou diferenciação.
As principais possibilidades de enfoque ou segmentação que uma empresa pode
adotar podem ser observadas a seguir:
Localização geográfica
Tamanho e natureza dos compradores
Formas de aplicação do produto
Canais de distribuição
Espetáculos temáticos
Ambiente refinado
Diversão e humor Várias produções simultâneas
Vibração e perigo Musicas e danças artísticas
Figura 15 - M atriz eliminar-reduzir-elevar-criar do Cirque Du Soleil
Fonte:Kim e Mauborgne (2005)
REVISÃO DE CONCEITOS
Ao concluir esta abordagem observa-se que existem vários modelos e propostas
para definir o posicionamento estratégico de uma empresa ou unidade de negócio. O
processo de formulação estratégica possui diversos elementos de natureza técnica e
teórica, mas também boa dose de criatividade e intuição. A descoberta de estratégias
vitoriosas passa pelo profundo conhecimento do mercado e dos consumidores bem
como pela descoberta de novos meios de agregação de valor e de processos
operacionais.
É importante salientar que não existem fórmulas prontas que garantam o sucesso
no processo de definição do posicionamento estratégico. Cabe aos executivos buscar
os melhores referenciais e modelos analíticos, mas o processo de descoberta passa
necessariamente pelo envolvimento de pessoas atentas e criativas. A Figura 17
apresenta os principais autores e propostas de posicionamento descritos neste
capítulo.
Autor Abordagem teórica Posicionamentos propostos
Vantagem de Custos
Michael Definição do escopo e do tipo de Diferenciação
Porter vantagem competitiva Enfoque com vantagem de Custos
Enfoque com diferenciação
Liderança de produto
Tracy e
Disciplinas do valor Eficácia operacional
Wiersema
Intimidade com o cliente
Kim e Obter a vantagem de custo e diferenciação
Inovação do valor
Mauborgne simultaneamente
Figura 17 - Síntese das abordagens sobre posicionamento
CAPÍTULO 6
6.3 Liderança
Uma área importante na pesquisa acadêmica relaciona o papel da liderança na
melhoria do desempenho organizacional. Talvez a razão mais importante para este
interesse é a crença generalizada de que a liderança pode afetar o desempenho das
empresas (ROWE ET AL., 2005). Apesar do reconhecimento generalizado da
importância e do valor da liderança para o desempenho organizacional, muitas vezes o
conceito de liderança confunde-se com o conceito de carisma, prejudicando uma
análise mais profunda e objetiva do tema. Bourgeois e Brodwin (1984) descrevem
cinco estilos de liderança, a seguir apresentados.
Este capítulo foi elaborado por Carlos Alberto Diehl e Gustavo da Silva Costa
CAPÍTULO 7
CONTROLE ESTRATÉGICO
P: Não imaginei que você pilotasse o avião com um único instrumento. O que ele mede?
R: A velocidade do ar. Estou controlando rigorosamente a velocidade do ar neste voo.
P: Ótimo. A velocidade do ar deve ser importante. Mas, e a altitude? Um altímetro não
ajudaria?
R: Aprendi a controlar a altitude nos últimos voos e já sou um mestre nisso. Agora tenho que
prestar atenção na velocidade do ar.
P: Mas você não tem sequer um medidor de combustível. Não seria útil?
A conversa acima foi criada por Kaplan e Norton para exemplificar que não são
somente os pilotos de avião que devem processar diversas informações provenientes
de muitos indicadores. Os executivos, dentro do cenário atual de competitividade,
assim como os pilotos, devem se valer do máximo de informações para manter o rumo
dos negócios.
O mapa estratégico do BSC fornece um modelo que mostra como a estratégia une
os ativos intangíveis aos processos que criam valor para a organização. Na perspectiva
financeira os resultados tangíveis da estratégia são apresentados através de indicadores
tradicionais, como crescimento da receita, custos por unidade etc. Já a perspectiva do
cliente propõe valor para os clientes-alvo, através de indicadores de qualidade e prazo
de entrega. A perspectiva de processos internos identifica os processos críticos para
que a organização atinja os objetivos das perspectivas financeira e de clientes. Os
indicadores utilizados podem ser relativos à P & D ou à reengenharia de processos. Na
perspectiva de aprendizagem e crescimento são definidos que cargos, que sistemas e
que tipo de clima organizacional são necessários para sustentar os processos internos
de criação e valor.
O mapa estratégico se desenha através da arquitetura de causa e efeito, interligado
pelas quatro perspectivas. A construção do mapa estratégico força a organização a
esclarecer a logica de como e para quem criar valor.
PARA COMPLEMENTAÇÃO DE ESTUDOS
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Who is doing it?
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REVISÃO DE CONCEITOS
O BSC traduz a visão e a estratégia da empresa em um conjunto coerente de medidas
de desempenho.
O BSC é apresentado em quatro perspectivas: Financeira, do Cliente, Processos
internos e Aprendizagem e Crescimento.
O alinhamento das quatro perspectivas se dá através das relações de causa e efeito,
apresentadas no M apa Estratégico.
Este capítulo foi elaborado por Luciane maines da Silva e Carlos Alberto Diehl.
CAPÍTULO 8
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Este capítulo foi elaborado por Carlos Alberto Diehl e Gustavo da Silva Costa.
1 A teoria da Curva de Experiência prevê uma redução progressiva dos custos de um produto na
medida em ocorre o aumento da produção. Tal fato permite propor diferentes formas de precificação
e do cálculo do retorno dos investimentos.
2 A Matriz de Orientação Direcional é uma ferramenta que permite analisar a situação dos negócios
da empresa a partir de duas variáveis: a capacidade competitiva e a atratividade do mercado /
segmento.
3 O termo SWOT refere-se as iniciais de Strengths (forças), Wecknesses (fraquezas), Opportunities
(oportunidades) e Threats (ameaças).
4 A ser abordada na seção 4.2.
5 O termo PDCA refere-se às iniciais das palavras Plan (planejar), Do (executar), Check (controlar)
e Action (agir). Trata-se de um ciclo contínuo de gestão, a partir do qual é possível implementar
melhorias organizacionais.
6 Autores da área de economia, inclusive Porter, referem-se ao setor utilizando a palavra indústria.
7 Fatores Críticos de Sucesso são as principais características distintivas de uma empresa, segmento
ou processo, onde as coisas precisam dar certo para que a organização tenha sucesso.
8 Classicamente, o BSC não realiza efetivamente o planejamento estratégico, uma vez que ele parte
da Visão e Missão e macro-objetivos, já estabelecidas anteriormente. Como antes abordado, seria
mais preciso afirmar que se trata de um sistema de desdobramento estratégico.
9 Na própria Missão da Kopenhagen pode-se ler ”… o melhor atendimento e o melhor produto para
consumir e presentear”.
10 Neste livro, estes temas não são detalhados. Para maiores informações pode-se consultar Harrison
(2005).
11 Criado por Alex Osborn na década de 1930, para uso na área da publicidade. Um brainstorming é
uma reunião destinada a incentivar a liberdade de exposição de idéias sobre determinado tema,
sem restrições.
SOBRE OS AUTORES
Reitor
P e. Marcelo Fernandes de Aquino, SJ
Vice-reitor
P e. José Ivo Follmann, SJ
EDITORA UNISINOS
Diretor
P e. P edro Gilberto Gomes, SJ
© do autor, 2011
2011 Direitos de publicação e comercialização da
Editora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos
EDITORA UNISINOS
P 963 P rocessos grupais em organizações / Cátia Venturella e colaboradores. – São Leopoldo, RS : Ed.
UNISINOS, 2011.
84 p. -- (EAD)
ISBN 978-85-7431-415-0
CDD 658.402
CDU 005.64
Dados Internacionais de Catalogação na P ublicação (CIP )
(Bibliotecário Flávio Nunes, CRB 10/1298)
Esta obra segue as normas do Acordo Ortográfico da Língua P ortuguesa vigente desde 2009.
Editor
Carlos Alberto Gianotti
Acompanhamento editorial
Mateus Colombo Mendes
A reprodução, ainda que parcial, por qualquer meio, das páginas que compõem este livro, para uso não
individual, mesmo para fins didáticos, sem autorização escrita do editor, é ilícita e constitui uma contrafação
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Foi feito o depósito legal.