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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
NATAL-RN
2019
Sthefany Suwenny Santos
Natal-RN
2019
Seção de Informação e Referência
Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede
___________________________________________________
Prof. Dr. Paulo Waldemiro Soares Cunha - Orientador
____________________________________________________
Prof. Dr. Paulo Eduardo Vieira Cunha – Examinador interno
____________________________________________________
Eng. Fernando Antônio Galvão Gondim – Examinador externo
Natal-RN
2019
Dedico este trabalho a minha mãe,
a minha força para sempre continuar.
AGRADECIMENTOS
The evolution of civil construction since its emergence is notorious, both in the development
of the materials used, the construction processes and the techniques employed. In this context,
facade cladding systems play an essential role in the aesthetics and technique of buildings.
However, facades are the areas most exposed to the weather and, consequently, the most
susceptible to the emergence of constructive pathologies, which affect their performance and,
in more severe cases, cause accidents. For the most part, these anomalies are related to
problems that can be avoided, such as project inefficiency, poor material quality and service
delivery failures. Thus, the study of the most recurrent pathological manifestations is essential
to understand their causes, origins and consequences and thus to avoid the occurrence as well
as contributing to the best ways of recovery.
FIGURA PÁGINA
Figura 1 - Fatores de degradação atuantes sobre fachadas 18
Figura 2 - Camadas constituintes do revestimento argamassado 21
Figura 3 - Fissuras horizontais 24
Figura 4 - Fissuras verticais 25
Figura 5 - Fissuras inclinadas 26
Figura 6 - Fissuras mapeadas 26
Figura 7 - Abridor de fissuras 27
Figura 8 - Aplicação de material flexível para o tratamento de fissuras 28
Figura 9 - Aplicação de tela de poliéster para o tratamento de fissuras 29
Figura 10 - Revestimento com descolamento em placas 30
Figura 11 - Revestimento com descolamento com pulverulência 31
Figura 12 - Eflorescência em revestimento argamassado 32
Figura 13 - Eflorescência em revestimento cerâmico 33
Figura 14 - Bolor em fachada de edifício 34
Figura 15 - Vesículas em revestimento argamassado 35
Figura 16 - Junta de movimentação em fachada 38
Figura 17 - Afastamento entre as placas cerâmicas 40
Figura 18 - Descolamento de revestimento cerâmico 41
Figura 19 - Superfície de placa cerâmica com gretamento 42
Figura 20 - Juntas de assentamento 43
Figura 21 - Deterioração das juntas de assentamento 44
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO PÁGINA
Gráfico 1 - Desempenho com e sem manutenção 13
Gráfico 2 - Incidência das causas de patologias no brasil 14
Gráfico 3 - Distribuição da origem dos acidentes prediais 15
LISTA DE QUADROS
QUADRO PÁGINA
Quadro 1 - Critérios de classificações das argamassas 20
Quadro 2 - Classificação das argamassas conforme suas funções 21
SUMÁRIO
CAPÍTULO PÁGINA
1 – INTRODUÇÃO 12
1.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS 12
1.2 – JUSTIFICATIVA 16
1.3 – OBJETIVOS 16
1.3.1 – OBJETIVO GERAL 17
1.3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS 17
1.4 – ESTRUTURA DO TRABALHO 17
2 – MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM FACHADAS 18
3 – MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS
20
3.1 – FISSURAS E TRINCAS 22
3.1.1 – FISSURAS HORIZONTAIS 23
3.1.2 – FISSURAS VERTICAIS 24
3.1.3 – FISSURAS INCLINADAS 25
3.1.4 – FISSURAS MAPEADAS 26
3.2 – DESCOLAMENTO OU DESTACAMENTO 29
3.2.1 – DESCOLAMENTO EM PLACAS 29
3.2.2 – DESCOLAMENTO COM PULVERULÊNCIA 31
3.3 – EFLORESCÊNCIA 31
3.4 – BOLOR E FUNGOS 34
3.5 – VESÍCULAS 35
4 – MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS 37
4.1 – DESCOLAMENTO DAS PLACAS CERÂMICAS 39
4.2 – GRETAMENTO 42
4.3 – DETERIORAÇÃO DAS JUNTAS 43
5 – CONCLUSÕES 46
REFERÊNCIAS 47
1 – INTRODUÇÃO
12
Gráfico 1 - Desempenho com e sem manutenção
Fonte:http://periciasflorianopolis.blogspot.com
Entretanto, mesmo com todo o avanço tecnológico na área, conforme afirma Herdeet
(2016), nas últimas décadas, as construções foram responsáveis por um grande aumento de
reclamações por apresentarem um desempenho insatisfatório devido à manifestação de
patologias construtivas. Esses problemas além de afetarem a durabilidade, afetam a estética, a
utilização e a segurança das edificações.
A palavra patologia tem origem no grego, onde Páthos significa doença e Lógos,
estudo, e é amplamente utilizada nas diversas áreas da Ciência. Esta terminologia
passou a ser adotada em áreas da engenharia e no caso das edificações significa
estudo das “doenças” (anomalias ou problemas) que causam a redução do
desempenho de um ou mais sistemas integrantes da edificação. (JÚNIOR, 2017, p.
11)
“As patologias são modificações estruturais e/ou funcionais causadas por disfunção no
organismo (construção), ou seja, tudo que promove a degradação do material ou de suas
propriedades físicas ou materiais”. (NEUMANN, 2017, p.317)
Assim, patologia das edificações é o ramo da engenharia civil que estuda a
identificação das causas e dos efeitos das anomalias que causam o envelhecimento precoce
das construções, além de elaborar o seu diagnóstico e correção.
Fonte:https://www.unumarquitetura.com
14
profissionais despreparados e sem a supervisão de engenheiros e arquitetos. Outra
porcentagem significativa é oriunda da falta ou ineficiência de projetos e a utilização
inadequada da edificação. Em contrapartida, apenas uma pequena parte ocorre devido a
eventos os quais não podem ser planejados (fortuitos), o que evidencia a urgência em estudos
sobre patologias na construção civil.
Além disso, em torno de 1/3 dos acidentes em edificações são decorrentes de
anomalias construtivas, como mostrado nesse outro gráfico.
Fonte: http://www.forumdaconstrucao.com.br
15
que o tempo exige. A falta ou falha de alguns desses requisitos pode acarretar uma
série de falhas na construção, conhecidas como patologia. (ERAT et al, 2016, p.26)
1.2 – Justificativa
1.3 – Objetivos
16
1.3.1 – Objetivo geral
17
2 – MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM FACHADAS
Fonte: https://www.iau.usp.br
18
É possível observar nas fachadas das edificações fenômenos prejudiciais ao seu
aspecto que indicam a ocorrência de patologias, como por exemplo:
A pintura encontra-se parcialmente ou totalmente fissurada;
Formação de manchas de umidade, com desenvolvimento de bolor;
A superfície do revestimento apresenta fissuras de conformações variadas;
Formação de manchas brancas (eflorescência) na superfície do revestimento;
A execução da fachada deve ser orientada por um projeto específico e realizada por
profissionais qualificados, utilizando materiais determinados em projetos, para que
manifestações patológicas como trincas, fissuras, perdas de aderência, gretamentos e
mudanças de coloração, dentre tantos outros problemas tenham sua ocorrência
minimizada. (JÚNIOR, 2017, p. 11)
19
3 – MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS
De acordo com a NBR 13529 (2013) a argamassa para revestimento pode ser definida
como uma mistura homogênea de agregado(s), miúdo(s), aglomerante(s) inorgânico(s) e água,
contendo ou não aditivos ou adições minerais, com propriedades de aderência e
endurecimento. Usualmente, os aglomerantes inorgânicos utilizados são o cimento Portland, a
cal hidratada e o gesso. A escolha de qual aglomerante ou a mistura que será utilizada
depende da aplicação da argamassa.
20
Quadro 2 - Classificação das argamassas conforme suas funções
Função Tipo
Para construção de alvenarias Argamassa de assentamento (elevação de
alvenaria)
Argamassa de fixação ou encunhamento
(alvenaria de vedação)
Para revestimentos de paredes e tetos Argamassa de chapisco
Argamassa de emboço
Argamassa de reboco
Argamassa de camada única
Argamassa para revestimento decorativo
monocamada
Para revestimentos de pisos Argamassa de contrapiso
Argamassa de alta resistência para piso
Para revestimentos cerâmicos Argamassa de assentamento de peças
(paredes/pisos) cerâmicas (colante)
Argamassa de rejuntamento
Para recuperação de estruturas Argamassa de reparo
Fonte: CARASEK, 2007.
Fonte: http://www.mpsnet.net
21
Porém, atualmente, esse tipo de revestimento é composto de duas camadas: o chapisco
e o reboco massa única ou reboco paulista o qual é desempenado, podendo ficar com
acabamento liso (alisado com desempenadeira metálica) ou camurçado (alisado com
desempenadeira de madeira revestida de feltro ou esponja).
De modo geral, as argamassas devem apresentar as seguintes propriedades:
Aderência;
Resistência mecânica;
Capacidade de absorver deformações;
Permeabilidade a água;
Durabilidade.
Segundo Júnior (2017) os principais fatores que interferem na durabilidade da
argamassa é a qualidade de seus materiais constituintes, sua composição ou traço, os
processos de execução e fatores externos, como intempéries, poluição atmosférica e umidade
de infiltração.
As principais patologias em revestimentos argamassados são:
A NBR 9575 (2010) classifica as aberturas maiores que 0,5 mm e menores que 1 mm
como trincas, as aberturas maiores que 0,05mm e menores que 0,5mm como fissuras e as
menores que 0,05mm como microfissuras.
Para Anjos (2016), fissuras superficiais ou microfissuras, normalmente, não
ocasionam diminuição na segurança de componentes estruturais, porém toda manifestação
que não atende o desempenho esperado requer atenção.
22
Elas também podem ser classificadas, de acordo com a sua atividade, como ativas ou
passivas. Conforme afirma Zanzarini (2016), fissuras ativas são aquelas em que há variação
em sua espessura e/ou comprimento decorrente das alterações nas condições que as
provocam, enquanto as fissuras passivas são aquelas que se encontram estabilizadas, não
havendo variação da sua espessura e/ou comprimento no decorrer do tempo.
Logo, segundo Olivari (2003), no caso de existência de trincas nas paredes de
alvenaria é importante verificar se ela aumenta ou se está estabilizada. Se ela aumenta, pode
haver problemas de fundação ou na estrutura, o que requer atenção, já se ela encontra-se
estabilizada, o caso não é grave, mas além de afetar a estética, poderá causar problemas, como
a infiltração.
As fissuras/tricas estão relacionadas principalmente a:
Movimentações térmicas ou higroscópicas;
Atuação de sobrecargas;
Deficiência ou ausência de juntas de movimentação;
Deformabilidade excessiva das estruturas;
Recalques diferenciais de fundação;
Retração de produtos à base de cimento.
23
Figura 3 - Fissuras horizontais
Fonte: https://ippolitoengenharia.com.br
24
Figura 4 - Fissuras verticais
Fonte: https://forumdacasa.com
25
Figura 5 - Fissuras inclinadas
Fonte: http://entendaantes.com.br
Fonte: http://www.grupogrotta.com.br
26
Essa patologia construtiva pode ter como causas:
Retração da argamassa da base devido à cura inadequada/inexistente do
cimento, procedimento responsável por fornecer umidade suficiente para que as reações de
hidratação e carbonatação dos aglomerantes ocorram adequadamente;
Movimentações térmicas e higroscópicas (causadas pela variação da
temperatura e absorção da umidade) diferenciais entre revestimento e estrutura;
Desempeno excessivo, ou antes, do tempo adequado;
Consumo elevado de cimento, teor de finos elevados e consumo elevado de
água de amassamento.
O tratamento de fissuras com atividade reduzida pode ser feito da seguinte maneira:
primeiramente, realizar uma abertura no formato de “v”, com auxílio de um abridor de
fissuras (figura 7), as dimensões serão de acordo com a especificação do fabricante do
material que preencherá o sulco. Depois deverá ser feito a limpeza do sulco e aplicação do
fundo preparador. Em seguida, deverá ser feito o preenchimento do sulco com material
flexível (figura 8), como selante acrílico, massa PVA ou acrílica aditivada com resina, em
duas demãos, esperando intervalo de 24 horas entre demãos para que a movimentação da
fissura não seja percebida no acabamento final, devem também ser aplicadas duas demãos de
tinta acrílica sobre o material que preencheu o sulco, com intervalo de 6 horas entre as
demãos, para finalizar, deve ser realizado o acabamento final.
Fonte: http://silverata.com.br
27
Figura 8 - Aplicação de material flexível para o tratamento de fissuras
Fonte: http://techne17.pini.com.br
28
Figura 9 - Aplicação de tela de poliéster para o tratamento de fissuras
Fonte: https://i.ytimg.com
Vale salientar que as duas formas de recuperação são apenas algumas das
possibilidades, pois dependendo da origem das fissuras e do ambiente em que a edificação se
encontra, a maneira de recuperação será totalmente diferente uma da outra. O que comprova a
extrema importância na realização correta no diagnóstico dessa manifestação patológica para
que não ocorra a reincidência das fissuras.
29
O descolamento em placas (figura 10), geralmente, ocorre entre o emboço e a base,
podendo apresentar-se difíceis de serem quebradas ou quebradiças e, em ambos os casos,
apresentam som cavo ao serem percutidas.
Fonte: https://www.ebah.com.br
30
3.2.2 – Descolamento com pulverulência
Fonte: https://www.condominioemordem.com.br
3.3 – Eflorescência
31
Eflorescência é a formação de manchas esbranquiçadas no revestimento que ocorrem,
principalmente, em materiais não esmaltados e porosos. Conforme Pezzato (2010), materiais
utilizados - como a areia, o cimento e a cerâmica - possuem em sua composição sais solúveis
que, na presença de água, se dissolvem e se solubilizam, buscando um caminho até a
superfície, normalmente, pelo rejunte, nos casos de revestimentos cerâmicos. E, quando a
água evapora, os sais ficam depositados.
Argamassas que contenham cal em sua composição são mais suscetíveis à ocorrência
dessa manifestação patológica.
Segundo Sousa (2008), a eflorescência pode ocasionar consequências apenas estéticas,
alterando a aparência do elemento onde os sais se depositam, mas também consequências
agressivas, quando os sais constituintes chegam a causar a degradação profunda do material.
Fonte: https://cimentomaua.com.br
Fonte: https://www.performance.eco.br
33
durabilidade do elemento construtivo. Ao final, se o revestimento estiver pulverulento,
também deve ser feito seu reparo.
Fonte: http://www.condominiosc.com.br
34
motivos internos, que são problemas na própria edificação, e por causas externas, que
normalmente são geradas são causadas por ação da chuva e umidade do solo.
O reparo dessa manifestação é feito, eliminando-se, inicialmente, a infiltração da
umidade na área e depois é feito uma lavagem com soluções fungicidas (como a solução de
hipoclorito) para desinfetar a área e, para concluir, faz-se o reparo necessário no revestimento
que estiver pulverulento. Em alguns casos, é recomendada a troca do material contaminado
por outros que resistam à ação do crescimento do bolor.
3.5 – Vesículas
Fonte:http://3.bp.blogspot.com
35
Para o reparo é necessário que o problema da umidade seja sanado, caso exista.
Posteriormente, deve ser retirado todo o revestimento afetado para, então, ser feito a
renovação da camada do revestimento.
36
4 – MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS
A NBR 13816 (1997) define revestimento cerâmico como sendo o conjunto formado
pelas placas cerâmicas, pela argamassa de assentamento e pelo rejunte. Sua utilização
apresenta algumas vantagens como:
Durabilidade;
Facilidade de limpeza;
Aspecto estético e visual agradável;
Elevada impermeabilidade;
Segurança ao fogo;
Qualidade no acabamento final;
Proteção dos elementos de vedação.
37
tensões no sistema sem que surjam fissuras que comprometam seu desempenho e a sua
integridade.
Fonte: http://www.juntasdedilatacao.com.br
38
revestimentos argamassados, uma vez que esses se encontram mais desprotegidos das
agressões do meio externo quando comparados aos revestimentos cerâmicos.
Contudo, há manifestações específicas de revestimentos cerâmicos, como as que serão
tratadas a seguir.
39
Figura 17 - Afastamento entre as placas cerâmicas
Fonte: http://lawtonparente.blogspot.com
40
Grau de solicitação do revestimento.
Essa patologia é considerada uma das mais sérias, devido à probabilidade considerável
de acidentes, colocando em risco a vida de pessoas, e aos custos necessários para sua
recuperação.
Figura 18 - Descolamento de revestimento cerâmico
Fonte: https://www.aecweb.com.br
A recuperação dessa patologia é bastante trabalhosa e onerosa, uma vez que o reparo
localizado nem sempre é suficiente para sanar o problema, que acaba voltando a ocorrer em
outras áreas. Assim, muitas vezes é necessária a retirada total do revestimento cerâmico,
podendo-se chegar até o emboço e refazer um novo revestimento de fachada, seja ele
cerâmico ou não.
Além disso, para que o problema não ocorra novamente é recomendada a elaboração
de um projeto de revestimento de fachada, por profissional qualificado, com a indicação
correta de todos os materiais que compõe o sistema de revestimento cerâmico e o método de
assentamento que deverá ser adotado.
41
4.2 – Gretamento
O gretamento é formado por uma série de aberturas menores que 1 mm, causando um
efeito craquelado, com aparência de teia de aranha (figura 18) que ocorrem na superfície
esmaltada das placas cerâmicas. Esse processo de surgimento de fissuras pode ocorrer tanto
durante a fabricação das peças, como também após o seu uso.
Fonte: https://www.aecweb.com.br
Fonte: https://www.quartzolit.weber
A largura das juntas varia de acordo com o tamanho das placas cerâmicas, tendo como
principais funções:
Facilitar o assentamento das placas e seu ajuste na posição final correta;
Permitir a absorção de deformações, de modo que não haja tensões
prejudiciais;
Disfarçar a variação dimensional intrínseca das placas cerâmicas, permitindo o
alinhamento do revestimento;
Permitir combinações estéticas que valorizem o acabamento final da fachada;
43
Evitar a entrada de água e elementos potencialmente prejudiciais na parte de
trás das placas cerâmicas;
Facilitar a remoção e troca de placas que venham a necessitar de reparos.
Assim, como as juntas são responsáveis pela estanqueidade do revestimento cerâmico
e pela capacidade de absorver deformações, a sua deterioração compromete o desempenho
dos revestimentos cerâmicos.
Fonte:http://2.bp.blogspot.com
44
Para evitar a manifestação dessa patologia deve existir o controle da execução do
rejuntamento, do preenchimento das juntas, como também da escolha adequada de materiais
de preenchimento.
E para o seu reparo, é recomendado à execução de um novo rejuntamento nas áreas
comprometidas, com o cuidado de preencher toda a junta e não apenas superficialmente.
45
5 – CONCLUSÕES
46
REFERÊNCIAS
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47
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49