Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Sumário
5. Estrutura organizacional. 46
1
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Este capítulo inicial tem como objetivo fornecer uma visão geral desse campo
particular do conhecimento humano: a Administração. Trata-se de uma apresentação
preliminar dos principais aspectos ligados ao conceito de “Administração” e outros
semelhantes, tais como “Gestão” e “Gerência”.
Antes de partir para uma definição teórica destes termos, vamos fazer um pequeno
exercício mental.
O que têm em comum, por exemplo, uma companhia aérea, um hospital, uma
padaria, uma repartição pública e uma escola comunitária?
Em segundo lugar, vamos encontrar algumas semelhanças muito fortes entre todas
estas organizações:
2
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Essas três variáveis devem ser combinadas de uma forma inteligente; em outras
palavras, devem ser administradas. Podemos pensar agora na Administração
como sendo algo que ocorre no interior das organizações, e representa um
processo de tomar decisões sobre objetivos, atividades e recursos.
• Que objetivos nossa organização deve perseguir? Que metas vamos buscar?
Por que buscar determinadas metas e não outras? Em que prazo nós
alcançaremos tais objetivos?
• Que recursos nós vamos usar? Onde nós vamos encontrá-los? Como vamos
mantê-los na organização? Como vamos desenvolvê-los? Como vamos motivar
os membros da organização?
Vamos examinar alguns conceitos que a literatura existente sobre Administração nos
apresenta:
3
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
4
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Ao longo do texto iremos estudar com mais profundidade cada um destes processos.
5
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Observe que estamos adotando uma visão simplificada, apenas para demonstrar que
em qualquer organização existem funcionários com diferentes participações na
administração da mesma. Afinal, grandes organizações podem ter muitos ou poucos
níveis hierárquicos, a depender do seu porte.
Por sua vez, os gerentes dos níveis intermediários são responsáveis pela
coordenação dos grupos de trabalho: setores, departamentos, divisões ou gerências.
São eles que transformam os grandes objetivos da alta administração em objetivos
específicos, definem e mobilizam recursos e controlam a realização das atividades no
nível de cada tarefa a ser executada.
6
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Uma das idéias mais importantes do modelo de Katz é que, conforme o gerente sobe
na hierarquia, a importância da habilidade técnica diminui, enquanto que a
habilidade conceitual torna-se mais necessária.
7
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Podemos considerar que a Administração existe desde a Antiguidade, uma vez que já
estava presente, sobretudo, na organização dos reinos e impérios antigos. No
entanto, como ciência, a Administração tem um desenvolvimento histórico muito
recente.
A partir do final do século XIX e início do século XX, graças à necessidade de tornar
mais profissional a formação dos gerentes, para aprimorar o processo administrativo,
é que começaram a surgir autores em Administração. Mais tarde, surgiram escolas,
pesquisadores, consultores de administração, etc. O processo de administrar
organizações transformou-se em disciplina acadêmica muito recentemente.
8
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Não existe uma teoria superior às demais; cada uma é válida dentro do contexto em
que opera, tendo um maior ou menor poder explicativo sobre determinados
assuntos.
Administração hoje
9
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Assim, nos interessa daqui por diante tratar a Administração Pública de acordo com a
segunda acepção, relativa aos modos de gestão das organizações governamentais.
Esta definição está de acordo com a nova relação que deve existir entre o Estado e a
sociedade, onde se vê o cidadão como contribuinte de impostos e como uma espécie
de “cliente” dos seus serviços. Os resultados da ação do Estado são considerados
“bons”, não porque os processos administrativos estão sob controle e são seguros,
mas porque as necessidades do “cidadão-cliente” estão sendo atendidas.
10
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Como se verá mais adiante, existe atualmente uma tendência muito forte nas
organizações públicas no sentido das mesmas incorporarem cada vez mais no seu
gerenciamento diário algumas técnicas há muito empregadas nas organizações
privadas, uma vez que os desafios e problemas organizacionais são, sob muitos
aspectos, semelhantes.
11
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
12
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Nos últimos anos assistimos em todo o mundo a um debate acalorado - ainda longe
de concluído - sobre o papel que o Estado deve desempenhar na vida
contemporânea e o grau de intervenção que deve ter na economia.
Nos anos 50, o economista Richard Musgrave enunciou as três funções clássicas do
Estado:
De fato, entre o período que vai de 1945 (final da segunda guerra mundial) e 1973
(ano do choque do petróleo), a economia mundial experimentou uma grande
expansão econômica, levando este período a ser denominado de “era dourada”.
Desenvolveu-se a figura do Estado-Provedor de bens e serviços, também chamado
de Estado de Bem-Estar Social (Welfare State). Houve uma grande expansão do
Estado (e, consequentemente, da Administração Pública), logicamente com um
crescimento importante dos custos de funcionamento da máquina pública.
A partir dos anos 70, o ritmo de expansão da economia mundial diminui, e o Estado
começa a ter problemas no desempenho de suas funções, perdendo gradativamente
a capacidade de atender às crescentes demandas sociais. Esta situação, aliada a um
processo de crescente endividamento público, acarretaria mais tarde, principalmente
nos anos 80, a chamada crise fiscal do Estado: a perda de sua capacidade de
13
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Da crise fiscal passamos à crise de gestão do Estado, uma vez que a percepção
dos cidadãos sobre a disponibilidade de serviços públicos se deteriora
gradativamente, à medida que o Estado perde a capacidade de realizar suas funções
básicas, e não consegue acompanhar as pressões crescentes por mais saúde,
educação, segurança pública, saneamento, etc...
No Brasil, a principal repercussão destes fatos foi a Reforma do Estado nos anos 90,
cujos principais pontos eram:
14
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
15
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
dimensão, os custos dessa defesa passaram a ser mais altos que os benefícios do
controle. Por isso, neste século as práticas burocráticas vêm cedendo lugar a um
novo tipo de administração: a administração gerencial.
O Rei ou Monarca estabelecia seu domínio sobre o país de forma absoluta, não
aceitando limites entre a res publica e a res principis. Ou seja, a “coisa pública” se
confundia com o patrimônio particular dos governantes, pois não havia uma fronteira
muito bem definida entre ambas.
Surge na segunda metade do século XIX, na época do Estado liberal, como forma de
combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. Constituem princípios
16
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
17
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Deriva da crença quotidiana na santidade das tradições que vigoram desde tempos
distantes e na legitimidade daqueles que são indicados por essa tradição para
exercer a autoridade.
18
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
19
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Surge na segunda metade do século XX, como resposta à expansão das funções
econômicas e sociais do Estado e ao desenvolvimento tecnológico e à globalização
da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas
associados à adoção do modelo anterior.
20
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
21
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
a) A Reforma do DASP
No Brasil, o modelo de administração burocrática surge a partir dos anos 30. Emerge
no quadro da aceleração da industrialização brasileira, em que o Estado assume
papel decisivo, intervindo pesadamente no setor produtivo de bens e serviços.
No início do século XX, nos EUA, Taylor foi pioneiro ao defender a aplicação de
métodos racionais na administração da produção, visando à redução de erros e a
otimização das tarefas, levando a aumentos na produtividade e menores custos.
Assim, o Taylorismo se constituiu numa verdadeira “escola” da Administração, ao
preconizar a substituição de métodos empíricos de gerência por métodos científicos,
calcados no estudo de tempos e movimentos, padronização de rotinas e
procedimentos, profissionalização e especialização dos trabalhadores.
22
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Na própria área da reforma administrativa esta última prática foi adotada, por
exemplo, no Governo JK, com a criação de comissões especiais, como a Comissão de
Estudos e Projetos Administrativos, objetivando a realização de estudos para
simplificação dos processos administrativos e reformas ministeriais, e a Comissão de
Simplificação Burocrática, que visava à elaboração de projetos direcionados para
reformas globais e descentralização de serviços.
23
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
c) A Constituição de 1988
24
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Estas medidas foram uma reação ao clientelismo que dominou o país naqueles anos.
Mas foram também resultado de uma atitude defensiva da alta burocracia que,
sentindo-se injustamente acusada, procurou salvaguardar seus interesses.
Em 1995 foi lançado o PDRAE – Plano Diretor da Reforma do Estado, conduzido pelo
citado MARE, no primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso.
25
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
NÚCLEO ESTRATÉGICO.
ATIVIDADES EXCLUSIVAS.
É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços
em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar e
fiscalizar. Exemplos: cobrança e fiscalização dos impostos, polícia, previdência social,
fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, controle do
meio ambiente, emissão de passaportes, etc.
SERVIÇOS NÃO-EXCLUSIVOS.
26
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
27
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
obviamente, do setor das empresas, que, enquanto estiverem com o Estado, deverão
obedecer aos princípios gerenciais de administração.
A propriedade pública não-estatal torna mais fácil e direto o controle social, através
da participação nos conselhos de administração dos diversos segmentos envolvidos,
ao mesmo tempo em que favorece a parceria entre sociedade e Estado.
28
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
O novo enfoque trata o Estado como parte da solução, como um elemento que pode
de fato recolocar o país no caminho do desenvolvimento. No entanto, não se advoga
o retorno às formas burocráticas; pelo contrário, continua a busca de melhorias na
gestão pública, incorporando-se em grande medida a visão de serviços públicos
orientados ao cidadão. O tema da Reforma do Estado cede lugar à chamada
Reconstrução do Estado, operada mediante a recomposição da força de trabalho,
modificações na legislação e estabelecimento de parcerias.
29
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
O fato é que a administração pública brasileira continua, nos dias atuais, sua
trajetória em direção a uma administração pública gerencial, mais apta a responder
aos novos desafios colocados por um mundo em constantes transformações.
Agências Reguladoras
Contrato de Gestão
30
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Tais contratos podem ser firmados também com entidades privadas denominadas
“Organizações Sociais”, constituindo-se no instrumento que vai viabilizar o processo
de publicização, conforme concebido desde o PDRAE.
Agências Executivas
Trata-se de uma qualificação especial que pode ser conferida pelo Poder Executivo
às autarquias e às fundações públicas que sejam responsáveis por atividades e
serviços exclusivos de Estado, que celebrem Contrato de Gestão com o respectivo
Ministério supervisor.
A Lei 9.649/98 prevê os requisitos que tais entidades deverão obedecer para
poderem se qualificar como Agências Executivas: periodicidade mínima de um ano,
estabelecimento de objetivos, metas e respectivos indicadores de desempenho da
entidade, recursos necessários e critérios e instrumentos para a avaliação de
desempenho.
A instituição como Agência Executiva ocorre por adesão, ou seja, por iniciativa do
próprio órgão que pretenda obter tal qualificação, em comum acordo com o
Ministério responsável.
Organizações Sociais
A Lei 9.637/98 regulamenta o instituto das Organizações Sociais, que podem celebrar
contrato de gestão com órgãos da administração direta, no processo conhecido como
publicização. Poderão assim receber recursos orçamentários e utilizar-se de bens
públicos, observando-se a necessária contrapartida de obrigações assumidas –
resultados esperados na sua atuação, ao disponibilizar serviços ao cidadão.
31
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Esta é uma modalidade de qualificação jurídica que pode ser atribuída a pessoas de
direito privado que venham estabelecer parcerias com o poder público. As OSCIP
foram criadas na Lei 9.790/99, que instituiu o chamado Termo de Parceria. Este é o
instrumento próprio para qualificação destas entidades, que necessitam ainda ter
uma das finalidades citadas pela referida lei como, por exemplo, a assistência social,
a promoção gratuita da educação ou da saúde, da segurança alimentar e nutricional,
da cultura, do voluntariado, etc.
32
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Uma das explicações para o sucesso ou insucesso das organizações no que tange à
utilização do planejamento como ferramenta eficaz de gestão é a própria atitude dos
administradores em relação ao futuro.
33
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Numa organização iremos encontrar uma grade variedade de planos que, a depender
da abrangência e do impacto que têm sobre a mesma, podem ser classificados em
três tipos principais: Planos Estratégicos, Funcionais e Operacionais. Vejamos
em que se constituem os mesmos:
Planos Estratégicos
São os planos que definem os objetivos para toda a organização, bem como sua
relação pretendida com o ambiente.
34
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Planos Funcionais
Planos Operacionais
35
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
36
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
a) Objetivos
37
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
envolve perguntas tais como: quem são os clientes, que necessidades eles
apresentam, de forma nós atendemos estas necessidades, etc.
38
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Por sua vez, a Visão é uma imagem projetada para uma situação futura, desejável
pela alta administração, e geralmente estabelecida de forma ambiciosa. É uma
declaração que busca essencialmente motivar e inspirar.
A Visão diz como deverá estar a empresa no futuro – corresponde a uma descrição
do “sonho” desejado pela administração. Seu objetivo é compartilhar este “sonho”,
esta “visão de futuro” por todos os membros da organização, desde seus dirigentes
superiores até os níveis mais operacionais, unindo os esforços de todos os
funcionários.
b) Mercados
No caso de uma empresa privada com fins lucrativos, isto envolve identificar a
participação dos clientes no faturamento. Numa organização governamental, os
clientes são substituídos pelos cidadãos-usuários, que consomem os serviços
públicos.
39
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
c) Produtos e serviços
Para uma empresa com fins lucrativos, isso significa saber qual a participação dos
produtos e serviços nas vendas. Isso quer dizer, descobrir qual é a margem de
contribuição de cada produto/serviço na formação do lucro. O estudo da participação
dos produtos e serviços nas vendas, ao longo de determinado período, pode também
levar à identificação ameaças, oportunidades, tendências e a necessidade de
decisões.
d) Vantagens competitivas
Vantagens competitivas são fatores que contribuem para que um produto, serviço ou
empresa seja um sucesso de vendas em relação aos concorrentes. As vantagens
competitivas também podem ser entendidas como as razões pelas quais o cliente
prefere comprar de uma empresa, um certo produto ou usar um determinado
serviço. Entretanto, vantagens competitivas podem estar associadas às próprias
condições internas da empresa e não às preferências subjetivas de seus clientes e
mercados.
e) Desempenho
40
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Concorrentes
41
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
O conhecimento destes fatores é vital para que empresa possa definir com sucesso
uma estratégia competitiva eficiente.
Análise do mercado
42
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
São essas fontes principais que devem ser abordadas no estudo das áreas
funcionais. Outras áreas funcionais, tais como controle da qualidade, manutenção
geral, etc, podem ser incluídas na relação, dependendo do tipo de negócio
desenvolvido pela empresa e das necessidades de análise.
b) Estudo do desempenho
c) Benchmarking
Trata-se de uma técnica por meio da qual a organização compara seu desempenho
com o de outra. Por meio do benchmarking, uma organização procura imitar outras
organizações, concorrentes ou não, do mesmo ramo de negócios ou de outros, que
façam algo de maneira particularmente bem-feita.
43
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Começa com o estudo do futuro dos objetivos da organização. Ela continuará a ser
capaz de realizar tais objetivos? Existem, no cenário futuro, ameaças que dificultem a
conquista destes objetivos? Vislumbram-se oportunidades nesse cenário futuro? Que
curso de ação deve ser adotado frente a este cenário? A partir destas questões, a
organização prepara um conjunto de alternativas de ação, para melhorar (ou mesmo
manter) seu nível de desempenho.
44
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
45
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
5. Estrutura organizacional.
Sendo assim, dizemos que uma empresa é “organizada” quando a mesma possui
uma estrutura organizacional que identifique basicamente três elementos: as
responsabilidades, a autoridade e a comunicação entre as pessoas que nela
trabalham. O processo de organização é um processo de tomada de decisões sobre
como dispor responsabilidade, autoridade e linhas de comunicação. Os dados de
entrada do processo decisório da organização se originam no próprio processo de
planejamento.
46
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Divisão do Trabalho
47
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
(ocupante do cargo) deve desempenhar. Uma das providências que devem ser
tomadas no processo de definição da estrutura organizacional é justamente
descrever os cargos que existirão nessa estrutura e as correspondentes atribuições.
Desse modo, o ocupante do cargo deverá responder perante seus superiores pela
execução das atividades inerentes ao mesmo.
Autoridade
48
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Observe que estamos falando da autoridade formal, que surge em função das
normas internas da empresa. No entanto, existe o conceito de Liderança, que
envolvem aspectos informais existentes na organização. Liderança pode ser
definida como a capacidade de influenciar o comportamento de outra pessoa através
da adesão da mesma a um princípio, a uma meta ou a uma determinada missão.
Portanto, a Liderança não parte do uso da sanção como mecanismo de
convencimento. Ela envolve habilidades e capacidades interpessoais, inerentes às
relações humanas.
Assim, nem sempre o gerente que tem autoridade formal conseguirá atuar como
líder, e muitas vezes surgem espontaneamente lideres que não exercem
formalmente nenhum cargo de chefia. Esse é um fenômeno que as organizações
devem levar em conta, no que diz respeito à influência das relações humanas sobre
o desempenho global da organização.
49
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Departamentalização
50
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
a) Departamentalização funcional
51
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Desde que seja possível promover algum tipo de agregação dentro dos territórios, o
critério geográfico torna-se a base da divisão do trabalho. A figura a seguir
exemplifica este tipo de departamentalização:
52
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
53
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
6.1. Introdução
Todo grupo social precisa resolver dois problemas principais: definir as regras de
convivência entre seus integrantes e as formas de adaptação ao mundo exterior. A
adaptação ao mundo exterior abrange as relações com outros grupos e a
sobrevivência do próprio grupo.
Uma das formas de se entender como os grupos resolvem esses problemas é a
análise da Cultura, que por sua vez compreende o repertório de experiências,
54
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
6.2. Definições
55
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
6.4. Artefatos
Os componentes mais visíveis de uma cultura organizacional são seus artefatos. Os
artefatos correspondem à arquitetura, aos veículos, às roupas, aos produtos que as
pessoas usam, etc.
As organizações diferem umas das outras, por exemplo, quanto ao estilo da
arquitetura. Os órgãos da administração pública, em todo o mundo, valorizam o
tamanho e a imponência. Algumas empresas seguem o mesmo modelo e, ao mesmo
tempo, buscam projetar uma imagem de modernidade e tecnologia avançada,
usando novos materiais na construção de seus edifícios.
Outro aspecto a observar é a utilização do espaço. Qual é o arranjo físico? As
pessoas trabalham em um ambiente que dá a impressão de igualdade? Ou ficam
evidentes as diferenças de posição, com os dirigentes ocupando espaços maiores e
mais bem equipados? A organização é bem sinalizada? A manutenção física é
adequada? Tanto nos escritórios, quanto nas fábricas, as instalações físicas, os
hábitos e as atitudes em relação aos bens móveis e imóveis, o grau de limpeza, os
elementos estéticos, a qualidade dos materiais e outros aspectos, revelam traços
culturais quanto ao uso do espaço físico.
As maneiras como as pessoas se vestem é outro ingrediente da cultura
organizacional. As pessoas vestem-se de maneira informal ou formal? Predominam
as vestimentas clássicas ou as roupas casuais? Vestem-se todos de maneira diferente
uns dos outros ou usam uniformes?
A quantidade, a variedade e a simples aparência dos recursos também revelam
atitudes e hábitos, bem como a disponibilidade de recursos. Há abundância ou
escassez de recursos? Muitos ou poucos artefatos? Os artefatos chamam a atenção
ou são discretos?
A primeira impressão que um visitante ou novo funcionário recebe é produzida por
esses componentes mais visíveis da cultura da organização. Ao mesmo tempo, esses
componentes também fornecem aos recém-chegados algumas indicações sobre
como se comportar. Assim como outros aspectos visíveis da cultura organizacional,
por trás dos artefatos estão hábitos, atitudes e valores que requerem mais tempo
para serem compreendidos. Além disso, os artefatos permitem avaliar a maneira
como a organização usa a tecnologia, o próximo componente a ser analisado.
56
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
6.5. Tecnologia
As organizações transformam o conhecimento e a experiência em recursos, produtos
e serviços. Tecnologia é o repertório de conhecimentos utilizados pelas pessoas e
organizações para resolver problemas.
Embora a palavra tecnologia faça pensar em artefatos, não está limitada a esse
sentido. Todas as ferramentas sociais, tais como as instituições políticas (eleições,
por exemplo) e as formas de organização (empresas, cooperativas, sindicatos,
governo, Forças Armadas) integram o repertório de conhecimentos utilizados para
resolver os problemas básicos de interação com o ambiente e convivência interna,
que todos os grupos enfrentam.
A cultura tecnológica exprime os diferentes estágios de utilização do conhecimento
em que as organizações se encontram. O estado-da-arte é o estágio mais avançado
da cultura tecnológica. Uma cultura organizacional tecnologicamente sofisticada
encontra-se no estado-da-arte, o que significa que utiliza os conhecimentos mais
avançados para produzir artefatos e ferramentas sociais. Como componente da
cultura organizacional, a tecnologia permite classificar as organizações em atrasadas
ou avançadas, sempre tendo como referência o estado-da-arte.
Muito da cultura tecnológica revela-se nos artefatos que a organização utiliza. As
culturas tecnológicas mais avançadas dispõem de vantagem competitiva em relação
às demais, porque seus artefatos representam atalhos para resolver problemas. As
organizações (e as sociedades) submetem-se a um processo de atualização
tecnológica e cultural, em virtude da utilização de artefatos alheios.
O grau de sofisticação da tecnologia revela outro componente da cultura
organizacional: hábitos, atitudes e valores em relação ao próprio conhecimento. As
organizações que valorizam o conhecimento são as que têm maiores possibilidades
de produzir tecnologia avançada.
6.6. Símbolos
Os símbolos compreendem comportamentos e objetos que carregam e transmitem
mensagens e significados dentro de uma cultura organizacional. São elementos como
cerimônias, rituais, imagens, hábitos e linguagem. Em certas organizações, esse
componente da cultura é de grande importância, porque reforça os valores
organizacionais e o senso de identidade coletiva. Toda organização tem símbolos,
mas em algumas eles são muito fortes.
A linguagem é o mais importante e provavelmente o mais notável dos símbolos. A
linguagem exprime-se por meio de um idioma e de jargões (ou gírias). O idioma
reflete a história e os valores de uma sociedade, bem como o ambiente físico. Os
jargões ocupacionais refletem os problemas e as ferramentas de cada ofício,
tornando-se facilitadores da comunicação dentro de um círculo profissional.
O papel de símbolo é desempenhado também pela arquitetura, pelas instalações
e pelo vestuário. Esses são símbolos visíveis, que identificam e diferenciam as
pessoas e a organização. O tamanho e a imponência nos tribunais, por exemplo, que
57
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
6.7. Valores
Os valores estão no íntimo da cultura organizacional. Os valores compreendem
crenças, preconceitos, ideologia e todos os tipos de atitudes e julgamentos
compartilhados pelos integrantes da organização, a respeito de qualquer elemento
interno ou externo. Alguns autores distinguem os valores declarados (ou discurso
oficial) dos valores reais, que de fato guiam o comportamento das pessoas na
organização.
Crenças, valores e preconceitos estão na base das normas de conduta, e influenciam
inúmeros aspectos do comportamento das pessoas nas organizações. Por exemplo, a
maneira como os chefes tratam seus funcionários, a maneira como os funcionários
tratam os clientes e, de forma geral, como as pessoas se relacionam.
a) Convivência Interna
58
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
59
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Mecanismos de Socialização
A socialização ocorre basicamente por um processo de aquisição de comportamentos
ou regras de conduta, associados aos papéis que as pessoas desempenham nas
organizações.
Os papéis, por sua vez, estão associados aos cargos ou funções que as pessoas
assumem. Nas organizações e na sociedade, cada pessoa assume diferentes funções
e desempenha diferentes papéis.
Os papéis compreendem comportamentos ou regras de conduta. Alguns dos
comportamentos são fundamentais e devem obrigatoriamente ser incorporados se a
pessoa pretende ser aceita na organização.
Os comportamentos ou regras de conduta são comunicados aos recém-chegados por
diferentes meios. Por exemplo, descrições de cargos, manuais, políticas
organizacionais e outros recursos da organização formal, orientação dos veteranos,
cerimônias de integração inicial, etc.
O processo de socialização passa por três estágios principais:
1. Expectativa e preparação. A aquisição dos comportamentos ou regras de
conduta de uma cultura é um processo que começa antes do ingresso da
pessoa na organização ou grupo.
2. Ingresso. No momento em que ingressa na organização, a pessoa começa
a passar por diferentes processos formais e informais de aprendizagem de
comportamentos. Por meio da orientação dos veteranos, do treinamento, da
observação e do estudo dos manuais, a pessoa aprende a linguagem, as
60
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Diversidade
Todos os povos e sociedades enfrentam os mesmos tipos de problemas, porém com
recursos e abordagens diferentes. Todas as organizações formadas em uma mesma
sociedade tendem a ser similares entre si, porque são microcosmos dessa mesma
sociedade.
Muitas sociedades, porém, formadas por povos distintos, ou por imigração intensa,
tornaram-se sociedades multiculturais. Assim, em situações de trabalho ou mesmo
em situações sociais, as pessoas precisam aprender a lidar com diferentes culturas
nacionais.
Na atualidade, inúmeras organizações operam em muitos países. Por isso, a
administração moderna dá grande importância ao entendimento das culturas
nacionais e das diferenças entre elas. É muito provável que as organizações
multinacionais, em diferentes países, apresentem similaridades em atributos, tais
como estrutura, tecnologia e hierarquias. Também é certo que continuam a existir
diferenças fundamentais entre países. Todas as organizações em um mesmo ramo
de negócios também tendem a apresentar similaridades, porém são diferentes das
organizações de outros ramos. Tudo isso cria uma gigantesca variedade cultural e de
culturas organizacionais.
Singularidade
A singularidade cultural manifesta-se não apenas nas especificidades de cada
organização, mas também dentro de cada grupo e profissão. As agências de um
banco têm seus próprios padrões culturais, que são diferentes dos padrões da
administração central. Isso faz cada organização ser uma constelação de culturas,
que pode integrar-se ou viver em conflito.
61
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
a) Distância do Poder
É um indicador utilizado para avaliar como as pessoas enxergam a autoridade e as
diferenças de status. Nas culturas com elevada distância do poder, há grande
respeito pela autoridade. Nas culturas com pequena distância do poder, ocorre o
inverso.
b) Linguagem
Esse indicador divide as culturas em dois tipos básicos. As culturas de alto contexto
baseiam-se na confiança pessoal e na palavra falada. São culturas que dão grande
importância às relações sociais e à convivência humana, para que as pessoas se
conheçam e se avaliem. As culturas de baixo contexto, ao contrário, dão mais valor à
palavra escrita e à formalidade. São orientadas para a eficiência e entendem a
convivência social como perda de tempo.
c) Relações Humanas
Diversos indicadores específicos são utilizados para analisar e avaliar as relações
humanas na organização. Por exemplo:
• Individualismo em contraposição a coletivismo. É mais importante, na
organização, a responsabilidade e a liberdade individualizadas ou colocadas
sobre o grupo? Consenso ou autoridade individual é mais importante?
• Ser em contraposição a Ter. As culturas do Ser valorizam as relações pessoais
e a afetividade; as culturas do Ter valorizam a realização individual e o
materialismo.
62
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
63
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
utilidade para descrever as tarefas das organizações do tipo orgânico. Muitas vezes,
elas não têm organogramas.
64
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
65
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
7.2. Consumerism
As críticas mais pertinentes feitas ao modelo gerencial puro na Grã-Bretanha
buscavam não a volta ao modelo burocrático weberiano, mas sim a correção do
managerialism no sentido de incorporar novos significados. A ênfase na flexibilidade
da gestão foi uma das mudanças introduzidas. A estratégia da eficiência, se levada
às últimas conseqüências, pode petrificar a ação do gerente público; por exemplo, o
estrito enfoque no controle do orçamento, com o imperativo da eficiência, dificulta a
adaptação a alterações que impliquem um redirecionamento do gasto público. No
limite, a ótica da eficiência acredita que há uma solução racional única para os
problemas orçamentários.
No caminho da flexibilização da gestão pública, observa-se a passagem da lógica do
planejamento para a lógica da estratégia. Na primeira, prevalece o conceito de
plano, o qual estabelece, a partir de uma racionalidade técnica, o melhor programa a
ser cumprido. Já na lógica de estratégia, são levadas em conta as relações entre os
atores envolvidos em cada política, de modo a montar cenários que permitam a
flexibilidade necessária para eventuais alterações nos programas governamentais.
A utilidade da lógica de estratégia vai além da confecção dos programas
governamentais. O contexto maior da reforma administrativa se beneficia igualmente
do conceito de estratégia, que não leva só em conta os objetivos dos programas e
das reformas propostas, mas principalmente requer um acompanhamento das
reações da sociedade e dos funcionários públicos frente às ações do governo.
A busca da qualidade dos serviços públicos é outro conceito que o modelo gerencial
vem incorporando. Foi na iniciativa privada que nasceu a abordagem da
administração da qualidade total (Total Quality Management — TQM), que
posteriormente foi introduzida no setor público. Nas empresas privadas, a razão da
mudança foi o aumento da concorrência e do nível de exigência dos consumidores.
Desta maneira, os empresários tiveram que elevar a qualidade de seus produtos para
66
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
67
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
A PSO se constitui mais como uma tendência que levanta novas questões e põe em
xeque antigos valores do que como uma corrente com um arcabouço teórico
fechado.
Embora retome temas pouco discutidos ao longo da década de 80, a PSO não propõe
a volta a um modelo pré-gerencial, burocrático weberiano, mas procura encontrar
novos caminhos abertos pela discussão gerencial, explorando suas potencialidades e
preenchendo boa parte de suas lacunas.
Toda a reflexão realizada pelos teóricos da PSO leva aos temas do republicanismo e
da democracia, utilizando-se de conceitos como accountability, transparência,
participação política eqüidade e justiça, questões praticamente ausentes do debate
sobre o modelo gerencial.
68
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
69
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
70
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
71
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
eficiência o que não deveria continuar a ser feito”. Osborne e Gaebler tentam definir
a relação entre eficiência e efetividade a partir dos objetivos do governo. E
concluem: “Não há dúvida de que o público quer um governo mais eficiente, mas ele
deseja ainda mais um governo efetivo”.
72
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Cabe aqui considerar que um dos principais motivos para as empresas adotarem a
Administração da Qualidade é exatamente a redução das falhas no processo
produtivo, para eliminar perdas e reduzir também seus custos.
73
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Foco no Cliente
Atualmente, a idéia do “cliente em primeiro lugar” nos parece algo óbvio, mas o
enfoque da qualidade teve que trilhar um longo caminho até chegar a esse ponto. É
o que veremos a seguir:
a) Ênfase na Inspeção
74
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
No início do século XX, as grandes empresas que então começavam a surgir criaram
a figura do inspetor da qualidade e mais tarde os departamentos de controle da
qualidade. Desvinculados dos departamentos de produção, sua função era a de
manifestar um julgamento imparcial sobre a qualidade dos produtos fabricados. A
forma de se fazer isto era principalmente através da inspeção física dos bens, a
busca de itens defeituosos, que deveriam ser imediatamente descartados, antes de
chegar às mãos do consumidor final.
Nos anos 50 outro autor se destaca: Armand V. Feigenbaum defendeu a idéia de que
as empresas deveriam criar um departamento para cuidar exclusivamente da
qualidade, tendo como principal atribuição preparar e ajudar a administrar o
programa da qualidade. O departamento da qualidade deveria ter outras
atribuições típicas de assessoria, tais como incentivar o treinamento para o controle
de qualidade e a pesquisa e realizar as atividades propriamente ditas de controle da
qualidade.
75
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Por outro lado, a qualidade de um produto ou serviço pode ser definida como o
conjunto total das características de marketing, engenharia, fabricação e
manutenção do produto ou serviço que satisfazem às expectativas do cliente.
Ferramentas da Qualidade
76
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
O objetivo deste gráfico é detectar ocorrências abaixo dos valores mínimos aceitáveis
ou acima dos valores máximos permitidos. A medição das peças durante um certo
período de tempo mostra quantas ocorrências fora dos padrões de normalidade
ocorreram, o que exigirá um esforço da equipe de produção para tentar melhorar o
processo de fabricação e reduzir os erros encontrados.
Diagrama de Deming
Recebendo esta denominação devido ao seu criador, Dr. Deming, este diagrama
mostra um resumo do processo produtivo, indicando os diversos pontos em que a
qualidade necessita ser trabalhada, para que o objetivo final de adequação ao uso –
do ponto de vista do cliente – seja alcançado.
77
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Ciclo PDCA
78
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Gráfico de Pareto
79
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
9.2. Reengenharia
No início dos anos 90 a idéia de “processo” tomou uma maior relevância para a
Administração, chegando a ser, para alguns estudiosos, ainda mais importante que a
própria estrutura organizacional.
O processo está ligado à visão da organização como um sistema, que recebe inputs
(entradas ou insumos), gera um processamento interno e produz outputs (saídas ou
produtos). Os outputs fornecem feedback (retroalimentação) para o próprio sistema
reiniciar seu processamento interno.
80
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
As empresas de êxito estavam se fazendo uma questão diferente das demais. Elas
não se perguntavam "como melhorar nossas atividades" ou "como reduzir o custo do
que fazemos"? Pelo contrário, perguntavam a si mesmas: "precisamos mesmo fazer
isto”? “O que podemos fazer ao invés disto”?
Muitas empresas haviam descoberto que várias tarefas realizadas pelos empregados
nada tinham a ver com o atendimento às necessidades dos clientes - criar um
produto de alta qualidade, fornecer esse produto a um preço justo e proporcionar
um excelente serviço. Havia uma tendência de cada departamento ou setor se
fechasse em si mesmo, esquecendo os objetivos globais da organização.
81
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Porém o organograma não nos diz nada sobre o negócio e sobre a criação de valor
para o cliente. Assim, a forma como o trabalho é efetivamente realizado não é
transparente, não sendo possível concluir nada sobre avaliação de desempenho
organizacional. Somente uma abordagem voltada para os processos - e seus
desdobramentos em atividades e tarefas - possibilita isto.
Por isto, ganhou força nos estudos organizacionais a visão de que a organização
contemporânea deve ser enfocada numa perspectiva horizontal, como correm os
processos, e não numa abordagem vertical, como uma hierarquia de funções, como
sempre vimos fazendo, desde os primórdios da revolução industrial.
Vamos analisar com mais detalhes esses duas visões organizacionais: A vertical,
tradicional, de um lado, com ênfase nas funções das empresas; e, de outro, a
horizontal, sistêmica, fundamentada nos processos organizacionais.
82
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Esta visão, por sua vez, reconhece que as organizações precisam melhorar seu
desempenho para atender a um mercado altamente competitivo e globalizado.
Grandes oportunidades de melhoria estão nas interfaces entre as áreas funcionais,
ou seja, nas relações cliente-fornecedor dentro da própria empresa, entre os seus
departamentos.
Estas interfaces entre as áreas funcionais não estão descritas no organograma. São
portanto “invisíveis” para a ótica vertical ou tradicional. Os estudos organizacionais
evoluíram para a visão de sistemas de uma organização, tratando-a como um
grande processo formado por processos menores que atravessam as áreas
funcionais, estabelecendo estes “pontos de contato” entre as mesmas.
O mapa do processo é útil para adquirir uma visão geral do mesmo e identificar suas
principais etapas. Em geral, o mapa evita os detalhes e concentra-se na
apresentação de uma descrição gráfica e compreensível de um processo, o que seria
difícil de fazer em forma de texto.
83
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
• A perspectiva financeira;
• A perspectiva de clientes;
• A perspectiva de aprendizado e crescimento;
• A perspectiva dos processos internos.
•
A expressão “Medidas Balanceadas de Desempenho” indica que a escolha dos
indicadores de uma organização não deve se restringir unicamente ao foco
financeiro, uma vez que também os chamados “ativos intangíveis” (por exemplo, a
imagem da empresa junto a clientes, o desempenho dos processos internos, o
desenvolvimento dos recursos humanos, a criação e disseminação do conhecimento,
etc), geram valor para o cliente e, portanto, devem ser também monitorados por
indicadores específicos.
84
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Desde que foi criado, nos anos 90, o BSC vem sendo utilizado por diversas
organizações do setor privado, bem como no setor público, em todo o mundo.
Todo este aparato tecnológico tem sido usado pelas empresas na busca de maior
competitividade. A TI fornece ferramentas capazes de reduzir custos, diminuir o
tempo de realização de vários processos, automatizar rotinas, etc. Muitos programas
de Reengenharia ou Redesenho de Processos têm sido implantados graças às
funcionalidades que a TI oferece às organizações contemporâneas.
85
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Assim, a revolução da informação está criando novos laços entre nações, empresas e
pessoas. Hoje a chamada “indústria da informação” é uma das que mais absorvem
investimentos em todo mundo. Grandes portais na Internet surgem e criam novas
formas de negócios no espaço virtual, obrigando as empresas a se adaptar a
situações novas no que diz respeito às suas relações com clientes, fornecedores,
enfim, com o próprio ambiente organizacional.
Vamos agora analisar alguns aspectos específicos da TI, do ponto de vista de seu
uso na gestão das empresas – e das organizações públicas – começando por
algumas considerações sobre um de seus elementos fundamentais: a própria
informação.
Atributos da Informação
86
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
87
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
O trabalho das equipes pode ser feito com o uso de tecnologias colaborativas –
softwares que possibilitam teleconferência, execução de projetos através de redes
locais ou mesmo redes sem fio, etc.
88
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
A pressão do ambiente faz com que cada vez mais organizações e as pessoas se
voltem para fora, procurando melhor atender o cliente, concentrando sua visão nas
cadeias de atividades que geram os produtos para esses clientes. Como resultado,
perde ênfase a visão vertical da organização, em favor da visão horizontal, por
processos que atravessam as fronteiras dos departamentos.
Por outro lado, a nova estrutura organizacional exigirá uma nova infra-estrutura
tecnológica para suportá-la. E ainda, se o ambiente de negócios de uma empresa se
modificar, o ambiente interno de tecnologia deverá passar por um realinhamento
estratégico.
Colocados todos estes impactos, resta salientar o desafio constante que é para o
administrador encontrar os melhores usos para a TI, mantendo sua empresa
atualizada com a tecnologia disponível, porém sem esquecer de ponderar a relação
entre o custo dos investimentos e os benefícios das decisões que forem tomadas
nesta área.
No bojo das reformas empreendidas pela Nova Gestão Pública, o próprio Governo
passa a empregar a TI no seu funcionamento diário. De início as aquisições de
hardware e software estavam mais voltadas para os procedimentos usuais de
controle burocrático. Mas, com a emergência do paradigma do cliente-cidadão e da
89
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
busca pela Excelência nos serviços públicos, o Governo passou a utilizar a TI como
componente estratégico da sua gestão.
90
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
91
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
92
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
93
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Pouco mais tarde, em meados dos anos 60, os desafios colocados pela realidade
econômica e tecnológica para as organizações cresceram de forma desproporcional
em relação aos princípios que regem até hoje as leis trabalhistas. A própria visão de
recursos humanos se alterou: as pessoas passaram a ser consideradas os recursos
fundamentais para o sucesso organizacional, por serem os únicos recursos
inteligentes de que as organizações dispõem para enfrentar os desafios. Nesse
contexto surgiu o conceito moderno de Administração de Recursos Humanos (ARH),
no qual se destacam três idéias principais:
94
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
• As pessoas são vistas não mais como recursos, mas como seres humanos
muito diferentes entre si, cada qual com sua personalidade, história pessoal,
habilidades, conhecimentos, destrezas e capacidades próprios, e que são
considerados indispensáveis para a organização.
Dentro desse conceito, administrar pessoas é uma tarefa comum a todas as áreas e
níveis da organização. A administração de recursos humanos não é uma tarefa
exclusiva do profissional de ARH, mas uma responsabilidade existente em todas as
áreas e níveis da organização. Cada diretor, cada gerente, cada chefe administra
pessoas que lhes são subordinadas direta e indiretamente, além das suas
responsabilidades específicas.
95
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
96
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Assim, políticas são guias para a ação. Servem para prover respostas às questões ou
aos problemas que podem ocorrer com certa freqüência, fazendo com que os
subordinados procurem, desnecessariamente, seus supervisores para esclarecimento
ou solução de cada caso.
97
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Preocupa-se sobre como manter uma força de trabalho motivada, de moral elevado,
participativa e produtiva dentro de um clima organizacional adequado. Quais serão
os critérios relativos às condições físicas ambientais de higiene e segurança que
envolvem o desempenho das tarefas e atribuições do universo de cargos da
organização. Finalmente, como manter um relacionamento de bom nível com
sindicatos e representações do pessoal.
98
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Fixa critérios para auditoria permanente da aplicação e adequação das políticas e dos
procedimentos relacionados com os recursos humanos da organização.
A partir dos anos 80, as mudanças no setor público passam a ocorrer em função da
crise fiscal do Estado e das novas exigências por eficiência e eficácia por parte da
sociedade. As pressões no sentido de mudança nas relações de trabalho no setor
público são, principalmente:
A reforma gerencial não se limita ao corte de gastos; ela propõe uma forma mais
flexível e descentralizada de administrar os recursos humanos, além de definir um
novo perfil para o servidor público: a ação desses servidores deverá se concentrar na
administração dos órgãos específicos do núcleo estratégico do Estado e na gestão
das agências executivas e reguladoras.
99
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
No Brasil, como já foi dito anteriormente, não existia uma política salarial bem
definida no governo federal. É ainda preciso reduzir a diferença salarial entre
servidores públicos e profissionais equivalentes do setor privado; aperfeiçoar os
instrumentos que vinculam a remuneração ao desempenho do servidor e manter sob
controle os gastos com pessoal no orçamento. É ainda complicado falar em
amplitude nas carreiras do setor público: o critério da antiguidade ainda é vigente.
Em conjunto com demandas por salários iniciais altos para atrair profissionais
qualificados, essa combinação entre critérios de promoção e demandas dos possíveis
candidatos ainda não é a que mais incentiva pessoas bem qualificadas a escolherem
a carreira pública. No entanto, a reforma também privilegia eliminar as distorções
anteriores do sistema de remuneração, através de benefícios de aumentos salariais
para as carreiras de Estado.
c) Reorganização de Carreiras
100
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
d) Política de Capacitação
São previstos dois tipos de cursos: cursos genéricos, com conteúdos uniformes para
diferentes públicos-alvo, e cursos específicos, relativos à área de atuação dos
servidores. Maior ênfase é dada os cursos de educação continuada. Em primeiro
lugar, porque os servidores devem entrar no serviço público com um nível alto de
qualificação e, em segundo lugar, porque esses cursos têm o objetivo de prover a
atualização constante desses profissionais.
101
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,
incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 87 e 102,
incisos IV e VII, da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990,
DECRETA:
Objeto e Âmbito de Aplicação
Art. 1o - Fica instituída a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, a ser
implementada pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica
e fundacional, com as seguintes finalidades:
I - melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados ao
cidadão;
II - desenvolvimento permanente do servidor público;
III - adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das
instituições, tendo como referência o plano plurianual;
IV - divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e
102
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Diretrizes
Art. 3o - São diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal:
I - incentivar e apoiar o servidor público em suas iniciativas de capacitação voltadas
para o desenvolvimento das competências institucionais e individuais;
II - assegurar o acesso dos servidores a eventos de capacitação interna ou
externamente ao seu local de trabalho;
III - promover a capacitação gerencial do servidor e sua qualificação para o exercício
de atividades de direção e assessoramento;
IV - incentivar e apoiar as iniciativas de capacitação promovidas pelas próprias
instituições, mediante o aproveitamento de habilidades e conhecimentos de servidores de
seu próprio quadro de pessoal;
V - estimular a participação do servidor em ações de educação continuada, entendida
como a oferta regular de cursos para o aprimoramento profissional, ao longo de sua vida
funcional;
VI - incentivar a inclusão das atividades de capacitação como requisito para a
promoção funcional do servidor nas carreiras da administração pública federal direta,
autárquica e fundacional, e assegurar a ele a participação nessas atividades;
VII - considerar o resultado das ações de capacitação e a mensuração do desempenho
do servidor complementares entre si;
VIII - oferecer oportunidades de requalificação aos servidores redistribuídos;
IX - oferecer e garantir cursos introdutórios ou de formação, respeitadas as normas
específicas aplicáveis a cada carreira ou cargo, aos servidores que ingressarem no setor
público, inclusive àqueles sem vínculo efetivo com a administração pública;
X - avaliar permanentemente os resultados das ações de capacitação;
XI - elaborar o plano anual de capacitação da instituição, compreendendo as definições
dos temas e as metodologias de capacitação a serem implementadas;
XII - promover entre os servidores ampla divulgação das oportunidades de capacitação;
e
103
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Escolas de Governo
Art. 4o - Para os fins deste Decreto, são consideradas escolas de governo as
instituições destinadas, precipuamente, à formação e ao desenvolvimento de servidores
públicos, incluídas na estrutura da administração pública federal direta, autárquica e
fundacional.
Parágrafo único. As escolas de governo contribuirão para a identificação das
necessidades de capacitação dos órgãos e das entidades, que deverão ser consideradas na
programação de suas atividades.
Instrumentos
Art. 5o - São instrumentos da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal:
I - plano anual de capacitação;
II - relatório de execução do plano anual de capacitação; e
III - sistema de gestão por competência.
§ 1o - Caberá à Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão desenvolver e implementar o sistema de gestão por competência.
§ 2o - Compete ao Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão
disciplinar os instrumentos da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal.
Comitê Gestor
Art. 7o - Fica criado o Comitê Gestor da Política Nacional de Desenvolvimento de
Pessoal, com as seguintes competências:
I - avaliar os relatórios anuais dos órgãos e entidades, verificando se foram observadas
as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal;
104
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
105
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Reserva de Recursos
Art. 11. Do total de recursos orçamentários aprovados e destinados à capacitação, os
órgãos e as entidades devem reservar o percentual fixado a cada biênio pelo Comitê Gestor
para atendimento aos públicos-alvo e a conteúdos prioritários, ficando o restante para
atendimento das necessidades específicas.
Disposição Transitória
Art. 12. Os órgãos e entidades deverão priorizar, nos dois primeiros anos de vigência
deste Decreto, a qualificação das unidades de recursos humanos, no intuito de
instrumentalizá-las para a execução das ações de capacitação.
Vigência
Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Revogação
Art. 14. Fica revogado o Decreto no 2.794, de 1o de outubro de 1998.
Brasília, 23 de fevereiro de 2006; 185o da Independência e 118o da República.
106
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
O Objeto da Licitação é uma obra, um serviço, uma compra, uma alienação, uma
locação, uma concessão ou uma permissão, nas melhores condições para o Poder
Público. É a própria razão de ser do procedimento seletivo. Se não for bem definido
ou caracterizado, passará para o contrato com o mesmo vício, dificultando ou, até
mesmo, impedindo a sua execução. Para que isso não ocorra, para que os licitantes
possam atender fielmente ao desejo da Administração e para que haja um
julgamento objetivo das propostas, o objeto da licitação deve ser convenientemente
definido nas especificações técnicas.
Princípios da Licitação
• Legalidade
Por esse principio a licitação está vinculada às prescrições legais que a regem em
todos os seus atos e fases.
• Igualdade e Impessoalidade
107
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
• Publicidade
• Julgamento Objetivo
108
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
Modalidades de Licitação
• Concorrência
• Tomada de Preços
• Convite
109
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
em lei.
• Concurso
• Leilão
• Pregão
• Pregão eletrônico
110
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
O SIASG está ramificado pelos órgãos e pelas entidades integrantes do SISG, por
meio de terminais informatizados. O Sistema é constituído por diversos módulos,
sendo que alguns ainda estão em desenvolvimento, oferecendo ainda o acesso na
Internet a um conjunto de serviços e informações.
111
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
112
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
02. (Analista-MPOG/1998) A reforma promovida por meio do Decreto-lei 200/67 teve a finalidade de
a) centralizar a administração pública, reforçando o controle das entidades da administração
indireta.
b) introduzir os princípios de racionalidade administrativa e de planejamento.
c) aperfeiçoar a gestão da administração centralizada.
d) coibir a prática da contratação sem concurso público.
e) resgatar os princípios da administração burocrática.
03. (TCU-1999) Uma das experiências mais importantes de reforma administrativa no Brasil foi àquela
operada pelo Decreto-lei n° 200/67. Sobre este decreto é correto afirmar que:
a) restringiu a criação de órgãos da administração indireta visando fortalecer a administração
direta.
b) propiciou uma forte concentração de poderes no plano federal, tornando as esferas locais e
regionais suas dependentes para a execução de certas atividades.
c) não se preocupou com a organização e estruturação da Presidência da República e dos
Ministérios, já que tais aspectos haviam sido bem definidos pelas reformas anteriores.
d) operou uma genuína descentralização de poderes para estados e municípios, incentivando o
aparelhamento destas esferas de governo.
e) não incentivou a institucionalização de dispositivos modernizadores para a gestão dos
serviços públicos
04. (TCU-1999) A Administração Pública no Brasil tem passado por vários períodos de reformas que
assumem características diferenciadas. Assinale a resposta incorreta.
a) A reforma implementada no final dos anos 60 caracterizou-se pela busca de
profissionalização do servidor público e o estabelecimento de regras que rompessem com o
clientelismo/nepotismo e a corrupção inerentes ao modelo burocrático.
b) A implementação de um modelo burocrático de administração buscava o estabelecimento de
normas relativas a orçamentação, sistema do mérito para ingresso no setor público e
racionalização de processos.
c) As reformas das décadas de 30 e 40 caracterizaram-se pela busca de maior controle contábil
e o estabelecimento de regulamentos e práticas de administração de pessoal, na tentativa de
romper com o modelo patrimonialista de administração.
113
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
05. (AFC/2001) “Na década de 80, logo após a eclosão da crise de endividamento internacional, o
tema que prendeu a atenção de políticos e formuladores de políticas públicas em todo o mundo foi o
ajuste estrutural ou, em termos mais analíticos, o ajuste fiscal e as reformas orientadas para o
mercado. Nos anos 90, embora o ajuste estrutural continue figurando entre os principais objetivos, a
ênfase deslocou-se para a reforma do Estado, particularmente para a reforma administrativa. A
questão central é como reconstruir o Estado – como definir um novo Estado em um mundo
globalizado.
Depois de amplamente debatida, a emenda constitucional da reforma administrativa foi submetida ao
Congresso Nacional em agosto de 1995. À emenda seguiu-se a publicação de um documento
(Presidência da República, 1995) sobre a reforma administrativa – o Plano Diretor da Reforma do
Aparelho do Estado.”“.
(Trecho extraído do livro “Reforma do Estado e administração pública gerencial” de Luiz Carlos
Bresser Pereira & Peter Spink dois ed. Rio de Janeiro. FGV, 1998, P. 21).
O referido Plano Diretor tem como proposta básica à transformação da administração pública
brasileira de
a) Comportamental em sistêmica
b) Sistêmica em patrimonialista
c) Patrimonialista em burocrática
d) Burocrática em gerencial
e) Gerencial em contingencial
06. (TCU/2000) A primeira metade dos anos 90 passou por inúmeras crises, entre elas a crise da
administração pública. Esta administração se via diante de problemas como a continuidade de
práticas patrimonialistas e a dificuldade de consolidação de uma burocracia civil profissional nos
níveis hierárquicos mais altos. Para fazer face a esta crise, a administração pública gerencial surgiu
como alternativa. Entre as opções a seguir, assinale aquela que não retrata corretamente os
pressupostos da administração pública gerencial.
a) O projeto de reforma a partir de 1995 contempla fortalecer a administração pública direta em
núcleos estratégicos e descentralizar a administração pública com a implantação de agências
executivas e de organizações sociais, controladas por contratos de gestão.
b) A reforma proposta pressupunha mudanças na Constituição no sentido de flexibilizar a
estabilidade do funcionalismo público, pôr fim ao regime jurídico único, estabelecer um
sistema de remuneração mais claro e pôr fim à isonomia.
c) O projeto de reforma busca a descentralização do ponto de vista político, transferindo
recursos e atribuições para os níveis locais; delegação de autoridade dando maior autonomia
aos níveis gerenciais; definição de objetivos com cobrança de resultados; administração
voltada para o cidadão.
d) O projeto de reforma busca a centralização das atividades do Estado e maior controle sobre
as ações do nível local, diminuindo desta forma o déficit da previdência de estados e de
municípios e garantindo estabilidade para o funcionalismo.
e) O texto da reforma estabelece que as atividades exclusivas do Estado são aquelas ligadas à
segurança pública, controle, fiscalização, subsídios, seguridade social básica. Os serviços
114
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
não-exclusivos são aqueles que o Estado realiza ou subsidia por considerá-los de alta
relevância, tais como universidades, hospitais, centros de pesquisa, museus.
07. (AFC-STN/2000) “A burocracia não tem o significado pejorativo de uso popular, mas um
significado técnico que identifica certas características da organização formal voltada exclusivamente
para a racionalidade e para a eficiência ” (Chiavenato). A seguir apresentam-se características do
modelo ideal weberiano voltado para a eficiência. Identifique a opção que descreve corretamente
duas disfunções da burocracia.
a) A organização burocrática caracteriza-se pela divisão do trabalho e pela profissionalização.
b) A organização burocrática caracteriza-se pela impessoalidade e pelo formalismo.
c) A organização burocrática caracteriza-se pela competência técnica e pelo princípio da
hierarquia.
d) A organização burocrática caracteriza-se pela normatização e pelo respeito à autoridade.
e) A organização burocrática caracteriza-se pelo conformismo e pela exibição de sinais de
autoridade.
115
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
13. (TCU-1999) A partir de meados da década de 70, o modelo de Estado construído no pós-guerra
começa a mostrar sinais de esgotamento. A crise que se inicia põe em xeque não só as dimensões
econômicas e sociais do aparelho estatal, mas também a administrativa. Nesse sentido, o modelo
burocrático, até então a principal referência das Administrações Públicas, passa a ser questionado.
As críticas que surgem dirigem-se tanto à concepção filosófica do modelo quanto às dificuldades de
se aproximar do tipo ideal weberiano. Entre as críticas ao modelo burocrático relacionadas nas
opções abaixo, assinale aquela que não lhe é pertinente.
a) A burocracia estatal passa a ser vista como corporativista, com práticas comprometidas
predominantemente com os interesses de grupo.
b) Os funcionários públicos são retratados como morosos, pouco eficientes e ritualistas.
c) A burocracia é questionada por sua preocupação excessiva com a neutralidade e
incapacidade de se opor a orientações contrárias a seus valores.
d) A estrutura burocrática estatal é apontada como grande fonte de gastos públicos, num
contexto em que os governos são forçados a cortarem custos.
e) A burocracia é considerada inadequada à ênfase gerencial que se pretende imprimir ao novo
modelo de Estado.
116
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
14. (AFC/2001) De acordo com o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (1995), a
estratégia na administração pública volta-se para:
( ) a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade.
( ) a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e
financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados.
( ) o controle ou cobrança a posteriori dos resultados.
( ) o deslocamento da ênfase dos resultados (fins) para os procedimentos (meios).
Assinale, entre as opções abaixo, aquela que indica corretamente as afirmativas Verdadeiras (V) e as
Falsas (F).
a) V, V, V, V
b) V, V, V, F
c) V, V, F, F
d) V, F, F, F
e) F, F, F, F
15. (AFC/2001) “Dada a crise do Estado e o irrealismo da proposta neoliberal do Estado mínimo, é
necessário reconstruir o Estado, de forma que ele não apenas garanta a propriedade e os contratos,
mas também exerça seu papel complementar ao mercado na coordenação da economia e na busca
da redução das desigualdades.”
(Trecho extraído da publicação “ Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado”, Brasília:
Presidência da República, Câmara da Reforma do Estado, Ministério da Administração Federal e
Reforma do Estado, 1995, p. 55)
Indique, entre as opções abaixo, aquela que não se apresenta como um dos objetivos globais da
reforma acima mencionada.
a) Aumentar a governança do Estado, ou seja, sua capacidade administrativa de governar com
efetividade e eficiência, voltando a ação dos serviços do Estado para o atendimento dos
cidadãos.
b) Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os
serviços não-exclusivos para a propriedade pública não-estatal, e a produção de bens e
serviços para o mercado.
c) Transferir da União para os estados e municípios as ações de caráter local: só em casos de
emergência cabe a ação direta da União.
d) Transferir parcialmente da União para os estados as ações de caráter regional, de forma a
permitir uma maior parceria entre os estados e a União.
e) Transferir para o setor público não-estatal os serviços não-exclusivos através de programas
de privatizações, reorganizando e fortalecendo os órgãos de regulação dos monopólios
naturais que forem privatizados.
16. (Gestor Federal/2001) “Como já vimos, existem ainda hoje duas formas de administração pública
relevantes: a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRÁTICA e a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
GERENCIAL. A primeira, embora sofrendo do excesso de formalismo e de ênfase no controle dos
processos, tem como vantagens a segurança e a efetividade das decisões. Já a administração
pública gerencial caracteriza-se fundamentalmente pela eficiência dos serviços prestados a milhares
senão milhões de cidadãos.”
117
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
118
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
20. (Gestor Federal/2001) “Para enfrentar os principais problemas que representam obstáculos à
implantação de um aparelho do Estado moderno e eficiente, torna-se necessário definir um modelo
conceitual, que distinga os segmentos fundamentais característicos da ação do Estado. A opção pela
construção desse modelo tem como principal vantagem permitir a identificação de estratégias
específicas para cada segmento de atuação do Estado, evitando a alternativa simplista de proposição
de soluções genéricas aos problemas que são peculiares dependendo do setor. Entretanto, tem a
desvantagem da imperfeição intrínseca dos modelos, que sempre representam uma simplificação da
realidade. Essas imperfeições, caracterizadas por eventuais omissões e dificuldades de
estabelecimento de limites entre as fronteiras de cada segmento, serão aperfeiçoadas na medida do
aprofundamento do debate.”
(Trecho extraído da publicação “Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado” - Brasília:
Presidência da República, Câmara da Reforma do Estado, Ministério da Administração Federal e
Reforma do Estado, 1995, p. 51)
O Plano Diretor, acima mencionado, divide o aparelho do Estado em 4 setores, quais sejam: o
NÚCLEO ESTRATÉGICO (NE), as ATIVIDADES EXCLUSIVAS (AE), os SERVIÇOS NÃO-
EXCLUSIVOS (SNE) e a PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO (PPM), e propõe
3 formas de propriedade: a ESTATAL (E), a PÚBLICA NÃO-ESTATAL (PNE) e a PRIVADA (P).
Indique, entre as opções abaixo, aquela que apresenta corretamente a relação entre os 4 setores e
as 3 formas de propriedade propostas na referida reforma do Estado.
a) NE/E, AE/E, SNE/PNE e PPM/PNE.
b) NE/E, AE/E, SNE/PNE e PPM/P.
c) NE/E, AE/PNE, SNE/PNE e PPM/PNE.
d) NE/E, AE/PNE, SNE/P e PPM/PNE.
e) NE/PNE, AE/PNE, SNE/P e PPM/P
21. (CESPE) - Assinale como verdadeira (V) ou falsa (F) as frases que estão relacionadas com o
processo decisório:
( ) Quando os administradores concentram a autoridade e as decisões no topo da organização, está
praticando a centralização.
( ) Quando os administradores concentram a autoridade e as decisões no topo da organização, estão
praticando o controle.
( ) A delegação refere-se ao processo pelo qual os gerentes atribuem tarefas (dando mais autoridade
e responsabilidade)
( ) Quando o processo decisório está voltado ao relacionamento entre a empresa o meio ambiente,
diz-se que é uma decisão estratégica.
a) V, F, F, V
b) V, V, F, F
c) F, F, F, V
d) V, F, V, V
e) V, F, F, F
119
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
23. (ESAF) - Uma das funções básicas da administração é a organização ou estruturação, que
consiste na reunião e coordenação de atividades e de recursos necessários para o alcance dos
objetivos organizacionais. Para o exercício adequado desta função, diversos modelos de estrutura
vêm sendo propostos, implementados e combinados de acordo com os objetivos, as estratégias,
preferências e necessidades de cada organização. Entre os modelos abaixo, indique aqueles que
mais enfatizam a descentralização e o trabalho em equipe:
a) Funcional e por cliente.
b) Matricial e por projeto.
c) Por processo e por produto.
d) Por processo e por projeto.
e) Funcional e por área geográfica.
24. (Proderj) - No preenchimento da lacuna da frase "A estrutura _____________, baseada na idéia
de projetos, consiste na reunião temporária de especialistas lotados em diferentes unidades para a
realização de determinada tarefa", tem de ser usado o termo:
a) Piramidal.
b) Matricial.
c) Circular.
d) Informal.
e) Funcional.
25. (ESAF) - Sobre o planejamento estratégico, indique C para certo e E para errado, marcando a
opção que representa a seqüência correta:
( ) Os objetivos são considerados operacionais, táticos e estratégicos quando se relacionam com o
plano institucional, com a gerência média e com resultados específicos, respectivamente.
( ) As políticas refletem um objetivo e têm a função de aumentar as chances de acerto quando a
situação requer julgamento. Podem ser explícitas - quando escritas ou orais e fornecem informações
para a tomada de decisões - ou implícitas - quando subentendidas e consideradas de conhecimento
geral.
() No planejamento estratégico, a análise ambiental tem o propósito de identificar os modos pelos
quais as mudanças no ambiente externo podem influenciar a organização direta ou indiretamente
identificando seus pontos fortes e fracos.
() A análise organizacional é um exame das condições internas das organizações e auxilia na
identificação de seus pontos fortes e fracos.
a) C - C - E – C
b) E – C – E – C
120
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
c) E - C - C – E
d) E - C - C – C
e) C – C – C - E
26. (ESAF) - Relacione as colunas a seguir e identifique qual das opções melhor representa a
seqüência de definições da segunda coluna:
I. Organização
II. Eficácia
III. Eficiência
IV. Planejamento
V. Burocracia
28. (lBGE) - Nos seus primeiros estágios, muitas organizações usam a estrutura organizacional
funcional, adicionando eventualmente departamentos de assessoria e dando ênfase a um controle:
a) Departamental.
b) Estrutural.
c) Centralizado.
d) Descentralizado
e) Matricial
121
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
30. (IBGE) - Quanto à execução, o planejamento estratégico para uma empresa tende a ser
responsabilidade dos:
a) Altos executivos.
b) Gerentes de nível médio.
c) Controlleres.
d) Administradores.
e) Diretores de produção.
31. (Carlos Chagas) - Uma organização em crise, que busca reestruturar sua forma de divisão do
trabalho e de autoridade, procurando uma nova estrutura organizacional voltada para as
necessidades e anseios do seu mercado consumidor, deveria privilegiar o critério de
departamentalização:
a) Funcional.
b) Geográfico.
c) Por produto.
d) Por processo.
e) Por cliente.
32. (ESAF) - "Estrutura formal, objeto de grande parte de estudos das organizações empresariais, é
aquela deliberadamente planejada, em alguns de seus aspectos, pelo organograma. Estrutura
informal é a rede de relações sociais e pessoais que não é estabelecida ou requerida pela estrutura
formal. Surge da interação social das pessoas, o que significa que se desenvolve espontaneamente
quando as pessoas se reúnem. Portanto, apresenta relações que usualmente não aparecem no
organograma."
(Trecho extraído do livro Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial, de Djalma de
Pinho Rebouças de Oliveira. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2000, p. 82).
Indique, nas opções abaixo, aquela que não se apresenta como uma das características da
organização formal:
a) Divisão do trabalho.
b) Especialização.
c) Hierarquia.
d) Distribuição da autoridade e de responsabilidade.
e) Ênfase nas relações entre pessoas no trabalho.
122
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
33. (Gestor Federal/2001) - A Teoria Clássica da Administração deu ênfase à organização formal
enquanto a Teoria de Relações Humanas introduziu o conceito de organização informal. Assinale a
opção que caracteriza corretamente tanto a organização formal como a organização informal.
a) A organização formal caracteriza-se por uma divisão de trabalho definida por equipe, com
pessoal multiespecializado, normas claras e hierarquia de autoridade bem definida. Já a
organização informal acentua os elementos racionais e planejados do comportamento na
organização, estuda as relações de amizade, o agrupamento social dos trabalhadores e a
importância da liderança e da comunicação.
b) A organização formal caracteriza-se por uma divisão de trabalho claramente definida, com
pessoal especializado, normas e pronunciada hierarquia de autoridade. Já a organização
informal acentua os elementos emocionais, não planejados e irracionais do comportamento
na organização, estuda as relações de amizade, o agrupamento social dos trabalhadores e a
importância da liderança e da comunicação.
c) A organização formal caracteriza-se por uma divisão de trabalho claramente definida, com
pessoal multiespecializado, normas e pronunciada hierarquia de autoridade. Já a organização
informal acentua os elementos racionais e planejados do comportamento na organização,
estuda as relações hierárquicas de autoridade, o agrupamento social dos trabalhadores e a
importância da chefia e da comunicação vertical.
d) A organização formal caracteriza-se por uma divisão de trabalho claramente definida, com
pessoal especializado, normas flexíveis e autoridade fluida. Já a organização informal
acentua os elementos emocionais, não planejados e irracionais do comportamento na
organização, estuda as relações hierárquicas, as unidades formais dos trabalhadores e a
importância da chefia e da comunicação.
e) A organização formal caracteriza-se por uma divisão de trabalho em equipe, com pessoal
especializado, normas claras e hierarquia de autoridade fluida. Já a organização informal
acentua os elementos emocionais, não planejados e irracionais do comportamento na
organização, estuda as relações de amizade, o agrupamento social dos trabalhadores e a
importância da chefia e da comunicação de cima para baixo.
34. (AFC-STN/2000) - Eficiência, eficácia e efetividade são algumas das medidas utilizadas para
avaliar o desempenho gerencial tanto no setor privado como no setor público. Assinale a opção que
define corretamente cada uma das medidas citadas.
a) Por eficiência se entende a relação entre objetivos organizacionais planejados e realizados.
A eficácia permite avaliar os gastos realizados na produção de um bem ou serviço num
período de tempo. A efetividade visa avaliar os impactos de uma ação organizacional na
comunidade.
b) Por eficiência se entende a relação entre produção e recursos utilizados. A eficácia permite
avaliar os gastos realizados na produção de um bem ou serviço num período de tempo. A
efetividade visa avaliar se os objetivos foram alcançados.
c) Por eficiência se entende a relação entre produção e recursos utilizados. A eficácia permite
avaliar se os objetivos definidos pela organização para um período de tempo foram
alcançados. A efetividade visa avaliar os impactos de uma ação organizacional na
comunidade.
d) Por eficiência se entende a relação entre necessidades da comunidade e os resultados
alcançados pela ação organizacional. A eficácia permite avaliar se os objetivos definidos pela
organização para um período de tempo foram alcançados. A efetividade visa avaliar os
gastos com a produção versus resultados alcançados.
e) Por eficiência se entende a relação entre os gastos realizados e o valor da produção. A
eficácia permite avaliar os impactos de uma ação organizacional na comunidade. A
efetividade visa avaliar se os objetivos da comunidade foram alcançados.
123
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
35. (AFC-STN/2000) - Planejar é o ato de escolher, entre diferentes opções, por aquelas que
proporcionem o alcance de uma determinada finalidade. Esta função, inerente ao trabalho de
qualquer gerente, foi evoluindo no tempo, adaptando-se às exigências de uma ambiência cada vez
mais turbulenta. Assinale a opção que melhor contempla elementos que, ao serem considerados,
denotam visão estratégica da empresa.
a) Ambiência estável, sujeita à escassez. Possibilidade de domínio sobre os fatores externos.
Visão reativa do futuro. Gerências preocupadas com alternativas de ação. Perspectiva
centralizadora do planejamento com foco em instrumentos racionais e analíticos de decisão.
b) Ambiente sujeito à descontinuidade. Dificuldade em exercer um controle sobre os fatores
externos. Futuro encarado como imprevisível. Gerências inovadoras e adaptáveis.
Perspectiva descentralizadora e não burocrática do planejamento.
c) Ambiente externo relativamente estável. Possibilidade de domínio sobre os fatores externos.
Previsibilidade sobre o futuro. Gerências preocupadas com a definição clara de objetivos.
Perspectiva voltada para a análise racional e o prognóstico sobre produtos e serviços a
serem postos no mercado.
d) Ambiente sujeito à continuidade. Possibilidade de exercer um controle sobre os fatores
externos. Visão reativa com relação ao futuro. Gerências preocupadas com a definição clara
de objetivos. Perspectiva de desconcentração e normatização do planejamento.
e) Ambiente instável sujeito à turbulência. Impossibilidade de exercer um controle sobre os
fatores internos. Visão reativa com relação ao futuro. Gerências preocupadas com
alternativas de ação. Perspectiva de concentração, com foco em instrumentos racionais e
analíticos de decisão.
37. (AFT/2003) - Assinale a opção que completa corretamente a frase a seguir: A gestão estratégica
requer que a organização ...
a) dissemine os fundamentos dessa gestão por todos seus níveis hierárquicos.
b) crie órgãos específicos voltados para a definição de estratégias.
c) faça investimentos no levantamento de séries históricas de venda e de clientes.
d) elimine postos de trabalho voltados para as atividades-meio.
e) envolva o conselho de administração e a assembléia no processo.
124
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
39 - Tomando por base o processo de controle, identifique a opção que apresenta, de forma
seqüencial, as fases deste processo.
a) Definição da meta; padrão de medida; comparação entre planejado e executado; e decisão e
ação.
b) Identificação do problema; medidas corretivas; padrão de medida; e comparação entre
planejado e executado.
c) Definição da meta; identificação do problema; medidas corretivas; comparação entre
planejado e executado; e decisão e ação.
d) Identificação do problema; padrão de medida; medidas corretivas; e decisão e ação.
e) Padrão de medida; medidas corretivas; comparação entre planejado e executado; e
identificação do problema.
40. (CESPE) - Assinale como verdadeira (V) ou falsa (F) as frases relacionadas com o planejamento
e objetivos das organizações:
( ) O trabalho envolvendo a combinação e direção da utilização dos recursos necessários para atingir
objetivos específicos chama-se administração.
( ) Uma organização é uma combinação intencional de pessoas e de tecnologia para atingir um
determinado objetivo.
( ) O processo de decidir que curso de ação deverá ser tomado para o futuro está associado ao
conceito de planejamento.
( ) O processo de decidir que curso de ação deverá ser tomado para o futuro está associado ao
conceito de controle.
a) V, V, V, F
b) V, F, F, F
c) F, V, F, V
d) F, F, V, V
e) F, F, F, V
125
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
b) pensar nos objetivos - jogar fora o que existe - atuar de forma gradual e incremental -
rever a forma de chegar ao produto final.
c) concentrar-se no que existe - reinventar - agir de forma incremental - rever o como fazer
segundo a visão de sistemas.
d) concentrar-se nos objetivos - reinventar - destruir o antigo - fazer segundo a visão de
sistemas.
e) pensar nos objetivos - agir de forma incremental - concentrar-se no que existe - rever a
forma de chegar ao produto final
43. (Eletrobrás/2003) - A reengenharia surgiu como uma reestruturação radical dos processos
organizacionais. Os fatores que contribuem para eventuais falhas em projetos de reengenharia, como
geradores de limitações, podem ser classificados em:
a) comportamentais, culturais e educacionais;
b) circunstanciais, culturais e econômicos;
c) comportamentais, econômicos e educacionais;
d) culturais, econômicos e educacionais;
e) comportamentais, culturais e econômicos.
44. (Eletrobrás/2003) - A gestão pela qualidade total certamente contribui para a eficácia
empresarial. Considerando-se suas ferramentas, é correto afirmar que:
a) Diagrama de dispersão - consiste na representação dos passos de um processo;
b) Folha de verificação - fornece lista de itens a serem conferidos, sendo utilizada para se
obter dados de itens defeituosos e localização e causa dos defeitos;
c) Fluxograma - demonstra as oscilações relativas a certas variáveis ao longo do tempo;
d) Diagrama de linha de tempo - evidencia correlações entre dois fatores;
e) Gráfico de controle - é uma representação gráfica de relacionamentos entre um efeito ou
problema e sua causa potencial.
45. (AFT/2003) - A Gestão com foco na qualidade ganha visibilidade a partir das experiências
implantadas no Japão. A seguir se apresenta um paralelo entre os princípios que norteiam uma
gerência tradicional e aqueles que norteiam uma gerência voltada para a qualidade. Identifique as
frases que correspondem à gerência tradicional e à gerência da qualidade. Assinale a opção correta.
I. Erros e desperdícios, se não excederem limites-padrão, são tolerados.
II. Ênfase no trabalho em equipe, incluindo fornecedores e instituições coligadas.
126
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
46. (AFT/2003) - A melhoria contínua é um dos princípios da gestão para a qualidade. Esta dá mais
valor a pequenos ganhos, porém constantes e conquistados a partir de uma atenção diária para a
maneira como é feito o trabalho. Indique a opção que apresenta corretamente o ciclo de melhoria
contínua proposto pelo programa de qualidade.
a) O ciclo de melhoria contínua se compõe de comunicar, fazer, executar e corrigir.
b) O ciclo de melhora contínua se compõe de planejar, rever, fazer e supervisionar.
c) O ciclo da melhoria contínua se compõe de planejar, executar, verificar e agir.
d) O ciclo de melhoria contínua se compõe de fiscalizar, executar, organizar e corrigir.
e) O ciclo de melhoria contínua se compõe de prever, comunicar, verificar e agir.
48. (AFT/2003) - Verifique se as frases a seguir são verdadeiras ou falsas. Coloque V ou F nos
parênteses e, a seguir, assinale a opção correta.
( ) Com a implantação de programas de qualidade, a administração pública busca maior satisfação
dos cidadãos com os serviços públicos e maior eficiência no uso dos recursos.
( ) As ferramentas mais usadas na implantação de programas de qualidade são: insumos, pessoas,
equipamentos e métodos.
( ) Entre outros, o processo de melhoria contínua pode promover aperfeiçoamentos nos fluxogramas
e nos diagramas de causa e efeito, possibilitando o controle sobre medições.
( ) Nos programas de qualidade, um usuário é qualquer pessoa que recebe ou use o que é produzido
por outro funcionário, havendo na organização clientes internos e externos.
( ) Nos programas de qualidade há uma reciprocidade entre clientes e fornecedores; sempre quem
fornece informações as utiliza no processo de gerar comunicação.
a) V, V, F, F, V
b) F, F, V, V, V
127
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
c) V, V, F, F, F
d) F, F, F, V, V
e) V, F, F, V, F
50. (UFRJ) - O fortalecimento do poder decisório pode se dar através do empowerment, que possui
os seguintes requisitos para implementação:
a) Competência e experiência dos envolvidos, boa circulação de informações, recompensas
adequadas, capacidade de delegação e supervisão e tolerância a erros.
b) Capacidade de delegação e supervisão, boa circulação de informações, recompensas
adequadas, conhecimento da missão organizacional e tolerância a erros.
c) Competência e experiência dos envolvidos, boa circulação de informações, capacidade
de delegação e supervisão, conhecimento da missão organizacional e tolerância a erros.
d) Competência e experiência dos envolvidos, boa circulação de informações, recompensas
adequadas, conhecimento da missão organizacional e tolerância a erros.
e) Competência e experiência dos envolvidos, boa circulação de informações, recompensas
adequadas, conhecimento da missão organizacional e capacidade de delegação e
supervisão.
51. (FUNESP) - No último ano, o gerente de operações de uma grande empresa do setor
automobilístico recebeu a incumbência de encontrar um método que trouxesse drásticas melhorias
para alguns indicadores críticos da empresa, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade.
Desta forma, decidiu repensar fundamental e reestruturar radicalmente os processos da empresa,
abandonando procedimentos antigos e criando outros absolutamente novos. Desta forma, ele optou
por:
a) Automação
b) Downsizing
c) Reorganização e nivelamento
d) Reengenharia
e) Gestão pela qualidade total.
128
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
54. (ESAF) - Entre as novas tecnologias gerenciais, a reengenharia aparece no início da década de
1990 como uma das mais utilizadas e discutidas. Entre as opções abaixo, assinale a que melhor
sintetiza a idéia básica da reengenharia:
a) Automatizar os processos de trabalho.
b) Efetuar mudanças graduais nos processos de trabalho.
c) Redesenhar os processos de trabalho.
d) Demitir os trabalhadores que não se adeqüem aos processos de trabalho.
e) Corrigir eventuais falhas nos processos de trabalho.
55. (ESAF) - Mais do que uma simples técnica de controle, a idéia de qualidade total sugere uma
nova filosofia para a administração. Tal filosofia é orientada por determinados princípios. Entre as
opções abaixo, assinale aquela que contém três destes princípios:
a) Mentalidade preventiva; mudanças drásticas; foco no cliente.
b) Mentalidade preventiva; mudanças graduais; envolvimento da alta administração.
c) Foco no cliente; mudanças graduais; reforço da hierarquia.
d) Controle estatistico; mudanças drásticas; foco no cliente.
e) Controle estatístico; foco no produto; envolvimento da alta administração.
56. (ESAF) - Uma das idéias-chave para a implementação da administração da qualidade nos
serviços públicos é a excelência. Entre as opções abaixo, assinale a que exprime esta idéia:
a) O padrão mais elevado de desempenho, que implica na superioridade em relação aos
semelhantes.
b) O padrão de desempenho acima da média, que sugere uma atuação de acordo com as
pretensões dos clientes.
c) O padrão satisfatório de desempenho, que sugere uma superioridade apenas relativa em
relação aos semelhantes.
d) O padrão mais elevado de desempenho, relacionado ao atendimento somente das
necessidades essenciais dos clientes.
129
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
58. (AFPS-INSS/2003) - Julgue o seguinte item: No gerenciamento eficaz de projetos, o gerente deve
considerar algumas questões, como: concentrar esforços nos processos e procedimentos e,
posteriormente, nos resultados; manter inalteradas as metas a serem alcançadas; desenvolver
sistema eficaz de informações; evitar que os trabalhos sejam realizados sem que existam equipes de
trabalho envolvidas; evitar, na elaboração do documento, a definição do projeto e de indicadores de
impacto, que deverão ser definidos na medida em que as metas forem sendo cumpridas.
59. (ESAF) - A motivação é um tema que perpassa as diferentes escolas da administração, cada uma
encontrando uma explicação e/ou prescrevendo uma forma de motivar o empregado a produzir mais.
Na coluna da direita se identificam diferentes escolas da administração e na da esquerda os
pressupostos destas sobre motivação.
a) Ênfase em recompensas sociais.
b) Ênfase em recompensas financeiras.
c) Crença na satisfação de uma hierarquia de necessidades.
d) Crença na definição de objetivos para conjugar interesses organizacionais e individuais.
I. Escola Clássica.
II. Escola Comportamental.
III. Escola das Relações Humanas.
IV. Escola Neoclássica.
Assinale a opção que apresenta a correlação correta entre as colunas:
a) a - II; b - I; c - IV; d - III.
b) a - I; b - III; c - II; d - IV.
c) a - III; b - I; c - II; d - IV.
d) a - III; b - IV; c - II; d - I.
e) a - IV; b - I; c- II; d - III.
60. (Unicamp) - Segundo Maslow, o homem tem uma série de necessidades que são classificadas e
expostas sob a forma de pirâmide. Considerando a teoria das necessidades de Maslow, assinale a
alternativa incorreta:
a) Não é necessário satisfazer um nível inferior de necessidade para que imediatamente surja
um nível mais elevado no comportamento.
130
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
61. (Unicamp) - A teoria de Maslow defende que o homem possui uma cadeia de necessidades que
pode ser dividida em necessidades primárias e necessidades secundárias. Assinale o que não é
necessidade secundária:
a) Integração com a sociedade.
b) Sucesso na profissão.
c) Estabilidade na empresa.
d) Prazer no trabalho.
e) "Status" e conquista de estabilidade financeira.
62. (UFRJ) - O desempenho na realização de qualquer tipo de tarefa é influenciado por forças
chamadas motivos, as quais produzem a motivação. Podemos citar como exemplos de motivos
internos:
a) Discurso de exortação feito por líder político.
b) Valores e habilidades das pessoas.
c) Desafio proposto pelo gerente de vendas.
d) Escala de progressão salarial.
e) Perspectiva de receber gratificações.
64. (IBGE) - A prática gerencial voltada para resultados e participação da equipe operacional de
modo a contribuir para o incremento da produtividade denomina-se:
a) Qualidade total.
b) Análise transacional.
131
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
c) Empowerment.
d) Administração participativa.
e) Inteligência emocional.
66. (CESPE) - O objetivo imediato e fundamental de cada e qualquer organização formal é produzir
algo. Para ser eficiente, a produção deve basear-se na divisão do trabalho processo pelo qual o
trabalho de produção de bens e serviços é decomposto em uma série de pequenas tarefas,
executadas coordenadamente por trabalhadores especializados. A divisão e a especialização do
trabalho são as peças-chave da moderna administração de organizações formais e apresentam as
seguintes vantagens:
( ) Padronização e simplificação das atividades em todos os níveis.
( ) Fragmentação e automatização dos processos produtivos.
( ) Melhor aproveitamento da força de trabalho pela organização.
( ) Aumento da eficiência e diminuição dos custos de produção.
( ) Eliminação do desgaste e desperdício de recursos humanos e materiais.
a) C, C, E, E, C
b) E, C, E, C, E
c) C, E, C, C, E
d) E, E, C, C, E
e) C, C, E, C, C
67. (Carlos Chagas) - Nas organizações, usualmente os gerentes são agrupados em três níveis
hierárquicos principais: supervisores, gerentes intermediários e executivos. Os supervisores e os
gerentes intermediários:
a) São usualmente denominados superintendentes e diretores, respectivamente.
b) Chefiam grupos de funcionários operacionais e coordenam as atividades dos departamentos,
respectivamente.
c) Coordenam as atividades dos departamentos e chefiam grupos de funcionários operacionais,
respectivamente.
d) São os ocupantes dos cargos mais elevados da hierarquia e são os responsáveis diretos pelo
fornecimento de produtos ou serviços aos clientes, respectivamente.
132
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
68. (Carlos Chagas) - As teorias sobre estilos de liderança estudam estilos de comportamento do
líder em relação aos seus subordinados. A principal teoria que explica liderança sem se preocupar
com características de personalidade é a que se refere a três estilos de liderança, a saber:
a) Dominante, consultiva e laissez-faire.
b) Autocrática, liberal e democrática.
c) Autocrática, democrática e circunstancial.
d) Liberal, moderadora e coercitiva.
69. (Carlos Chagas) - Nas organizações podem ser encontrados diferentes estilos de liderança,
desde o modelo autocrático até o modelo democrático. Indique se as características abaixo são
verdadeiras (V) ou falsas (F). Em seguida assinale a opção correta.
( ) O modelo democrático de liderança caracteriza-se por ordens vindas de cima para baixo.
( ) O modelo autocrático de liderança caracteriza-se pela centralização das decisões na cúpula da
organização.
( ) O modelo democrático de liderança caracteriza-se pela participação dos empregados nas decisões
da organização.
( ) O modelo autocrático de liderança caracteriza-se pela institucionalização do processo
representativo.
a) V, V, F, F.
b) F, V, V, F.
c) V, F, F, V.
d) F, V, F, F.
e) F, V, F, V.
71. Assinale se falsa (F) ou verdadeira (V) as seguintes afirmações sobre a Administração de
Recursos Humanos e marque a alternativa correta:
133
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
73. (ESAF) - A administração de recursos humanos se concretiza por um processo articulado nos
seguintes sistemas interdependentes:
a) De política de recursos humanos; de aplicação de recursos humanos; de gerência de
recursos humanos; de desenvolvimento de recursos humanos; de controle de recursos
humanos.
b) De política de recursos humanos; de disponibilidade de recursos humanos; de manutenção
de recursos humanos; de registro de recursos humanos; de controle de recursos humanos.
c) De provisão de recursos humanos; de aplicação de recursos humanos; de manutenção de
recursos humanos; de desenvolvimento de recursos humanos; de controle de recursos
humanos.
d) De provisão de recursos humanos; de aplicação de recursos humanos; de gerência de
recursos humanos; de registro de recursos humanos; de controle de recursos humanos.
e) De política de recursos humanos; de disponibilidade de recursos humanos; de gerência de
recursos humanos; de registro de recursos humanos; de controle de recursos humanos.
134
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
15. Gabarito
01 – C 21 – D 41 – D 61 – C
02 – B 22 – B 42 – D 62 – B
03 – B 23 – B 43 – A 63 – D
04 – A 24 – B 44 – B 64 – D
05 – D 25 – B 45 – A 65 – B
06 – D 26 – C 46 – C 66 – C
07 – E 27 – B 47 – E 67 – B
08 – E 28 – C 48 – E 68 – B
09 – D 29 – B 49 – B 69 – B
10 – C 30 – A 50 – D 70 – E
11 – D 31 – E 51 – D 71 – C
12 – A 32 – E 52 – B 72 - A
13 – C 33 – B 53 – D 73 – C
14 – B 34 – C 54 – C
15 – E 35 – B 55 – B
16 – C 36 – C 56 – A
17 – ERRADO 37 – A 57 – A
18 – CERTO 38 – D 58 – ERRADO
19 – E 39 – A 59 – C
20 - B 40 – A
60 – A
135
MATERIAL COMPLETO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
www.cursoparaconcursos.com.br PROF CARLOS RAMOS
16. Bibliografia
136