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Programa de Controle de Infecção do HMSA POP

CCIH
0002

Título: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Elaborado por: Dra Marina Da Rós Malacarne; Estabelecido em: 04/09/2020


Dra Anette Murad de Oliveira; Dr Eduardo
Revisado por: Próxima revisão: 04/09/2022
Toffoli Pandini
Aprovado por: Almiro Schmidt Nº Revisão: 02 Página 1 de 17

CAPÍTULO I

1.CATEGORIA E FINALIDADES

Instituir e promover protocolo da higiene das mãos no Hospital Silvio Avidos com o intuito
de prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), visando à
segurança do paciente, dos profissionais de saúde e de todos aqueles envolvidos nos
cuidados aos pacientes.

2. ABRANGÊNCIA

Este protocolo deverá ser aplicado em todos os setores do Hospital Silvio Avidos que
prestam cuidados à saúde, seja qual for o nível de complexidade, no ponto de assistência.

Entende-se por ponto de assistência, o local onde três elementos estejam presentes: o
paciente, o profissional de saúde e a assistência ou tratamento envolvendo o contato com
o paciente ou suas imediações (ambiente do paciente).

O protocolo deve ser aplicado em todos os pontos de assistência, tendo em vista a


necessidade de realização da higiene das mãos exatamente onde o atendimento ocorre.
Dessa forma, é necessário o fácil acesso a um produto de higienização das mãos, como
por exemplo, a preparação alcoólica. O produto de higienização das mãos deverá estar
tão próximo quanto possível do profissional, ou seja, ao alcance das mãos no ponto de
atenção ou local de tratamento, sem a necessidade do profissional se deslocar do
ambiente no qual se encontra o paciente.

O produto mais comumente disponível é a preparação alcoólica para as mãos, que deve
estar em dispensadores fixados na parede, frascos fixados na cama / na mesa de
cabeceira do paciente, nos carrinhos de curativos / medicamentos levados para o ponto de
assistência, podendo também ser portado pelos profissionais em frascos individuais de
bolso.

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3. DEFINIÇÕES

“Higiene das mãos” é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as
mãos para prevenir a transmissão de micro-organismos e consequentemente evitar que
pacientes e profissionais de saúde adquiram IRAS. De acordo com a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – Anvisa, o termo engloba a higiene simples, a higiene antisséptica, a
fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica, definidas a seguir, e a antissepsia
cirúrgica das mãos, que não será abordada neste protocolo.

> Higiene simples das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete comum, sob
a forma líquida.

> Higiene antisséptica das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete
associado a agente antisséptico.

> Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: aplicação de preparação
alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microrganismos sem a necessidade de
enxague em água ou secagem com papel toalha ou outros equipamentos.

• Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida: preparação
contendo álcool, na concentração final entre 60% a 80% destinadas à aplicação nas mãos
para reduzir o número de micro-organismos. Recomenda-se que contenha emolientes em
sua formulação para evitar o ressecamento da pele.
• Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma e outras:
preparações contendo álcool, na concentração final mínima de 70% com atividade
antibacteriana comprovada por testes de laboratório in vitro (teste de suspensão) ou in
vivo, destinadas a reduzir o número de micro-organismos. Recomenda-se que contenha
emolientes em sua formulação para evitar o ressecamento da pele.

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4. MOTIVOS PARA IMPLEMENTAÇÃO

• As mãos dos profissionais constituem a principal ponte entre o paciente colonizado


e o não colonizado.
• É a medida mais simples, mais importante e de menor custo para a prevenção de
infecção hospitalar.
• Barreira para evitar a infecção inter-hospitalar, por transmissão de micro-
organismos, contidos nas mãos dos profissionais de saúde.
• Maior segurança para pacientes e profissionais de saúde.

5. CINCO MOMENTOS PARA A HIGIENE DAS MÃOS

As mãos devem ser higienizadas em momentos essenciais e necessários de acordo com


o fluxo de cuidados assistenciais para prevenção da IRAS causadas por transmissão
cruzada pelas mãos.

A ação correta no momento certo é a garantia de cuidado seguro para os pacientes.

1) Antes de tocar o paciente.

2) Antes de realizar procedimento limpo/asséptico.


a) Antes de manusear um dispositivo invasivo, independentemente do uso ou não de
luvas.
b) Ao se mover de um sitio anatômico contaminado para outro durante o atendimento
do mesmo paciente.

3) Após o risco de exposição a fluídos corporais ou excreções.


a) Após contato com fluídos corporais ou excretas, membrana mucosa, pele não
íntegra ou curativo.

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b) Ao se mover de um sitio anatômico contaminado para outro durante o atendimento


do mesmo paciente.
c) Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas.

4) Após tocar o paciente


a) Depois do contato com o paciente.
b) Após mover luvas esterilizadas ou não esterilizadas.

5) Após tocar superfícies próximas ao paciente


a) Após contato com superfícies e objetos inanimados (incluindo equipamentos para a
saúde) nas proximidades do paciente.

OS 5 MOMENTOS PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

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6. QUANDO SE RECOMENDA A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

USO DE ÀGUA E SABÃO

As mãos devem ser higienizadas com água e sabão nas seguintes situações:

• Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos


corporais.
• Ao iniciar e terminar o turno de trabalho.
• Antes e após ir ao banheiro.
• Antes e depois das refeições.
• Antes de preparar os alimentos.
• Antes de preparar e manipular medicamentos.
• Antes e após contato com pacientes colonizado ou infectado por Clostridium
difficile.
• Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico.
• Nas situações indicadas para o uso de preparações alcoólicas.

USO DE PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS

A utilização de preparação alcoólica para higiene das mãos sob formas de gel, espuma e
outras (na concentração final de 70%).

• Antes de ter contato com o paciente.


• Após ter contato com o paciente.
• Antes ter contato procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos.
• Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos que não requeiram preparo
cirúrgico.
• Após risco de exposição a fluidos corporais.

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• Ao mudar de um sitio corporal contaminado para outro, limpo durante o cuidado do


paciente.
• Após ter contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao
paciente.
• Antes e após a remoção das luvas.

7. APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS

A técnica de higiene simples das mãos com água e sabão envolve os passos a seguir:

1. Molhe as mãos com água;


2. Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda
a superfície das mãos;
3. Ensaboe as palmas das mãos friccionando-as entre si;
4. Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os
dedos e vice-versa;
5. Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais;
6. Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão direita utilizando-se
de movimento de vai e vem e vice-versa;
7. Esfregue o polegar esquerdo com o auxilio da palma da mão direita utilizando-se de
movimento circular e vice-versa;
8. Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão
esquerda, fazendo movimento circular e vice-versa;
9. Enxague bem as mãos com água;
10. Seque as mãos com papel toalha descartável;
11. No caso de torneiras de fechamento manual, para fechar sempre utilize o papel
toalha.

Tempo: 40 a 60 segundos

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8. COMO HIGIENIZAR AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO

9. TÉCNICA DE HIGIENE DAS MÃOS COM PREPARAÇÃO ALCOÓLICA

Aplique uma quantidade suficiente de preparação alcoólica em uma mão em forma de


concha para cobrir todas as superfícies das mãos;

1. Friccione as palmas das mãos entre si;


2. Friccione a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os
dedos e vice-versa.
3. Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
4. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando
os dedos, com movimento vai e vem e vice-versa;
5. Friccione o polegar esquerdo com o auxilio de palma da mão direita, utilizando-se
de movimento circular e vice-versa;

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6. Friccione as polpas digitais e unhas da mão contra a palma da mão esquerda


fazendo um movimento circular e vice-versa;
7. Quando estiverem secas, suas mãos estarão seguras.

Tempo: 20 a 30 segundos

10. RECOMENDAÇÕES
USO DE LUVAS

1. Usar luvas somente quando indicado;


2. Utilizá-las para proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos
corporais, e contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes.
3. Utilizá-las para reduzir a possibilidade de os micro-organismos das mãos do
profissional contaminarem o campo operatório (luvas cirúrgicas);

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4. Utilizá-las para reduzir a possibilidade de transmissão de micro-organismos de um


paciente para outro nas situações de precaução de contato;
5. Trocar de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente.
6. Trocar luvas, também, durante o contato com o paciente se for mudar de um sitio
corporal contaminado para outro, limpo, ou quando estas estiverem danificadas;
7. Nunca tocar desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones,
maçanetas, portas) quando estiver com luvas;
8. O uso de luvas não substitui a higienização das mãos.

11. PRINCÍPIOS A SEREM SEGUIDOS

1. Enxaguar abundantemente as mãos para remover resíduos de sabonete líquido e


sabonete antisséptico;
2. Friccionar as mãos até a completa evaporação da preparação alcoólica;
3. Secar cuidadosamente as mãos após lavar com sabonete líquido e água;
4. Manter as unhas naturais, limpas e curtas;
5. Não usar unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes;
6. Deixar punhos e dedos livres, sem a presença de adornos como relógios, pulseiras
e anéis, etc;
7. Aplicar regularmente um creme protetor para as mãos (uso individual).

12. INDICADORES:

O SCIH preenche mensalmente no site do FormSUS a quantidade de solução alcoólica


dispensada para a UTI Adulto (unidade crítica), objetivando uma meta mensal maior que
20 ml/paciente/dia.

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Protocolo de Identificação do Paciente


Controle Histórico
Elaboração Revisão Verificação Aprovação
Nome: Cleber Antônio
Nome: Walkiria Nome: Priscila Jejesky
Nome: Anette Murad Maia Filho
Hoffmann Bermond Vieira
Função: Médica Função: Diretor
Função: Enfermeira Função: Enfermeira
Técnico

Siglas e Definições

POP – Procedimento Operacional Padrão


NSP – Núcleo de Segurança do Paciente
OMS – Organização Mundial de Saúde
HMSA – Hospital e Maternidade Silvio Avidos
SGQ – Sistema de Gestão da Qualidade
MSD – Membro Superior Direito
MSE – Membro Superior Esquerdo
MID – Membro inferior Direito
MIE – Membro Inferior Esquerdo
BAU – Boletim de Atendimento de Urgência
NC – Não Conformidade
NA – Não se Aplica

Materiais

Pulseira de identificação para internação (pulseira branca)


Pulseira de identificação para classificação de risco
Pulseira de identificação de alergia

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Caneta esferográfica azul


Impressora de etiquetas/pulseiras

Abrangência

O protocolo deverá ser aplicado em todos os ambientes de prestação do cuidado de saúde (por exemplo,
unidades de internação, ambulatório, salas de emergência, centro cirúrgico) em que sejam realizados
procedimentos, quer terapêuticos, quer diagnósticos do HMSA.
Justificativa

A identificação correta do paciente é o processo pelo qual se assegura ao paciente que a ele é destinado
determinado tipo de procedimento ou tratamento, prevenindo a ocorrência de erros e enganos que o possam
lesar.
Erros de identificação do paciente podem ocorrer, desde a admissão até a alta do serviço, em todas as fases do
diagnóstico, do tratamento e de alta. Alguns fatores podem potencializar os riscos na identificação do
paciente como: estado de consciência do paciente, mudanças de leito, setor ou profissional dentro da
instituição e outras circunstâncias no ambiente.
Entre 2003 e 2005, The United Kingdom National Patient Safety Agency apresentou 236 incidentes
relacionados a pulseiras com informações incorretas. A má identificação do paciente foi citada em mais de
100 análises de causa raiz realizadas pelo The United States Department of Veterans Affairs (VA) National
Center for Patient Safety entre 2000 e 2003.
Anualmente, cerca de 850 pacientes nos Estados Unidos são transfundidos com sangue destinados a outros
pacientes e aproximadamente 3% desses pacientes evoluem para óbito. Em cada 1.000 pacientes que recebem
transfusões de sangue ou de hemocomponentes, um indivíduo recebe a destinada à outra pessoa. Em dois
terços dos casos, o motivo é a identificação errada da bolsa e ausência de cultura de segurança onde deve
ocorrer a dupla checagem e a participação do paciente nesta checagem.
Muitas instituições fazem uso das pulseiras para identificar seus pacientes. Em pesquisa relacionada à
aceitabilidade dos pacientes com relação a esta prática, foi demonstrado que a maior parte dos pacientes era

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favorável e que considerava importante a necessidade de utilização de algum método de identificação pelos
hospitais, principalmente após explicação sobre as consequências de uma identificação incorreta. Segundo os
autores, cerca de 84% dos pacientes consideravam que o hospital deveria utilizar as pulseiras e 90%
afirmaram que concordariam em utilizá-las.
Estudos sobre o processo de identificação de pacientes com a utilização de pulseiras demonstraram que
existem altos níveis de consciência profissional da equipe e evidenciaram a importância da tomada de decisão
de aplicação do dispositivo no momento mais precoce possível, especialmente em pacientes de emergência.
Ressaltaram a importância da participação do paciente para minimizar o risco de dados errôneos e a
preocupação com o uso do dispositivo em algumas circunstâncias clínicas especiais, como transfusão de
sangue, administração de medicamentos e realizações de exames de imagem e laboratoriais. Consensos e
relatórios de especialistas indicam reduções significativas na ocorrência de erros após a implementação do
processo de identificação do paciente.

Descrição da Atividade

Todos os pacientes ao darem entrada no serviço de saúde do HMSA devem ser imediatamente identificados.
Aqueles que passam pela classificação de risco devem receber a pulseira de classificação e de alergia
(quando aplicável) imediatamente após entrevista, essa identificação será emitida pelo setor de classificação.
Caso haja necessidade de internação a pulseira de classificação será substituída pela equipe de enfermagem,
após a equipe da recepção realizar a internação hospitalar do paciente (casos de pacientes alérgicos mantem a
pulseira de alergia). A enfermagem deverá checar todas as informações do paciente de acordo com a pulseira
e documentos de internação. Em seguida realizar a orientação do paciente e do acompanhante sobre os
momentos em que deve ser solicitado (administração de medicamentos, hemotransfusão, realização de
procedimentos, exames, transferências internas e externas e altas). A checagem das informações, é
obrigatória, confirmar se o paciente é alérgico, caso seja alérgico e ainda não possuir a pulseira vermelha de
alergia, colocar imediatamente identificando a alergia tanto na pulseira quanto no gerenciamento de riscos à
beira leito. É necessário ter os dois identificadores em pulseira branca padronizada, nome completo do
paciente sem abreviações e data de nascimento (para casos de homônimos acrescentar o nome da mãe e

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alocar em enfermarias separadas (CASO SEJA IMPOSSIVEL, ALOCAR ESTES PACIENTES EM


PONTOS EXTREMOS E NÃO DEIXAR OS CUIDADOS DESTES PACIENTES PARA O MESMO
TECNICO). A instituição adotara a inclusão do numero de atendimento e data de internação apenas como
informações adicionais interna, porem não serão considerados como marcadores de identificação. A pulseira
de identificação do paciente e de alergia devera ser colocada no membro superior direito – MSD. Casos
especiais tais como grandes queimados, mutilados e politraumatizados, onde ocorre a impossibilidade de
colocar em MSD, devera colocar me MSE, MID e/ou MIE, todas essas possibilidades esgotados devera ficar
em seu suporte de soro e retornar a um dos membros logo que possível.
Para os pacientes que utilizam os serviços de saúde do HMSA no regime de revisão medica, retirada de fio
cirúrgico e retirada de tala e gesso receberam a identificação do paciente com uma etiqueta branca contendo o
nome completo do paciente e data de nascimento e nome do procedimento que será realizado, da mesma
forma o acompanhante recebera uma etiqueta de acompanhante (tanto para os acompanhantes dos pacientes
internados, para os acompanhantes dos pacientes que irão passar por revisão de consulta ou retirada de fios,
talas e gesso e acompanhantes de atendimento de BAU.

1 - Confirmar a identificação do paciente antes do cuidado

A confirmação da identificação do paciente será realizada antes dos cuidados. Inclui a orientação da
administração de medicamentos, do sangue e de hemoderivados, da coleta de material para exame, da entrega
da dieta e da realização de procedimentos invasivos e realização de exames de imagem. A pulseira de
identificação e a pulseira de alergia deve permanecer com o paciente durante todo período de internação
sendo, o ultimo item a ser retirado pela enfermagem no momento de alta hospitalar na portaria, com a
conferencia do segurança do hospital junto ao maqueiro/técnico. Caso a pulseira de identificação ou de
alergia apresentar qualquer NC (como ilegibilidade ou rompimento) devera ser substituída imediatamente
pela equipe de enfermagem, os mesmos devem solicitar a recepção nova confecção e a enfermagem deverá
assegurar a instalação da nova pulseira realizando a conferencia dos dados da pulseira com o prontuário do
paciente e o próprio paciente estando esse lucido.

2 - Definições Institucionais

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Deverá ser promovido um rodízio dos membros, de acordo com as necessidades dos pacientes, levando em
consideração situações, tais como: edemas, amputações, presença de dispositivos vasculares, entre outros.
Nos casos em que a identidade do paciente não está disponível na admissão e quando não houver a
informação do nome completo e data de nascimento, poderão ser utilizados o número do prontuário e as
características físicas mais relevantes do paciente, incluindo sexo e raça.
O registro dos identificadores do paciente podem ser impressos de forma digital ou podem ser manuscritos de
forma legível, inicialmente o processo interno será manual com proposta de melhoria para ser impresso para
minimizar falhas relacionadas a escrita.
A pulseira de identificação quando for exposta à água, sabão e detergentes, géis, sprays, produtos de limpeza
a base de álcool, hemocomponentes e outros líquidos corporais, e qualquer outro líquido ou preparação não
deve se desgastar durante a permanência do paciente no hospital, caso ocorra deve ser notificado ao
enfermeiro do plantão para avaliação e solicitação de substituição de material.
As pulseiras devem ser reguláveis para ajustes de tamanho de punho variados e não deve ficar sobrando
pulseira em cima na identificação dever ser removido todo excesso.
A impressão deve ser durável, impermeável, segura e inviolável. A inserção de dados manuscritos devem
garantir durabilidade da informação usando canetas especiais. Os serviços de saúde devem desenvolver,
implementar e revisar regularmente processos que facilitem a correta identificação dos pacientes na passagem
das informações entre as equipes de saúde, na transferência e na alta do paciente.

3 – Transferências e Recebimento de Pacientes sem identificação

Quando for realizada transferência para outro serviço de saúde, Instituição de longa permanência e outros um
identificador adicional do paciente será o destino, para refinar a exatidão da identificação, devido a não
transferência do número do prontuário entre os serviços de saúde.
Quando a transferência for entre o serviço de ambulância e um serviço de saúde e nenhum dos identificadores
do paciente estiver disponível, o máximo possível de detalhes deve ser registrado, como:
O local de onde a pessoa foi resgatada e o horário,
O número de registro do atendimento do serviço de ambulância,

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A descrição física da pessoa.


Essas informações devem ser registradas em todos os documentos importantes e constar no prontuário do
paciente.

4 - Direito ao nome social


O paciente que apresentar a identidade social devera ser atendido livre de qualquer julgamento. A
identificação em todos os processos assistenciais será realizada de acordo com a documentação apresentada
atendendo ao decreto 8727 de 28 de abril de 2016. A identidade social é a designação pela qual a pessoa
travesti ou transexual se identifica e é socialmente reconhecida.

IMPORTANTE:
1 - O número do quarto/enfermaria/leito/ala do paciente não pode ser usado como um identificador, em
função do risco de trocas no decorrer da estada do paciente no serviço.
2- O profissional responsável pelo cuidado deverá perguntar o nome ao paciente/familiar/acompanhante e
conferir as informações contidas na pulseira do paciente com o cuidado prescrito, ou com a rotulagem do
material que será utilizado.
3- A identificação do hemocomponente e dos hemoderivados deve seguir a legislação específica.
4- Mesmo que o profissional de saúde conheça o paciente, deverá verificar os detalhes de sua identificação
para garantir que o paciente correto receba o cuidado correto.
5- A verificação da identificação do paciente não deve ocorrer apenas no início de um episódio de cuidado,
mas deve continuar a cada intervenção realizada no paciente ao longo de sua permanência no hospital, a fim
de manter a sua segurança.
PEÇA ao paciente que declare (e, quando possível, soletre) seu nome completo e data de nascimento.
SEMPRE verifique essas informações na pulseira de identificação do paciente, que deve dizer exatamente o
mesmo. Checar se a impressão ou registro encontra-se legível.
LEMBRAR que deve constar o nome completo do paciente, sem abreviaturas e data de nascimento
NUNCA pergunte ao paciente “você é o Sr. Silva?” porque o paciente pode não compreender e concordar
por engano.

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NUNCA suponha que o paciente está no leito correto ou que a etiqueta com o nome acima do leito está
correta, a identificação do leito não pode ser usada como identificação do paciente.
SEMPRE os identificadores do paciente (nome completo sem abreviações e data de nascimento deve conter
em todos os processos assistências (etiqueta de nutrição, etiqueta de soro ou soluções, identificação do leito,
sala cirúrgica, escalas, registros em gerais, prescrição médica, evoluções, planilhas de controles entre outros.

Registros

Todos os incidentes envolvendo identificação incorreta do paciente devem ser notificados ao NSP e
investigados pelo serviço, (são exemplos de Incidentes: Nome Incorreto, data de nascimento incorreto,
divergência do prontuário com a pulseira e a identificação do leito, perda ou ilegibilidade da identificação,
ausência das identificações, falha por não conferencia da identificação, ausência da disponibilidade da
pulseira, falhas assistências por quebro do processo). A implementação das ações geradas pelas investigações
deve ser monitorada pelo próprio serviço de saúde.

Anexos

Ficha de Notificação e Incidentes e Eventos Adversos

Monitoramento

O monitoramento será realizado com a busca ativa e auditoria de protocolo, é realizada na instituição para
verificar o cumprimento deste protocolo e assegurar a correta identificação de todos os pacientes em todos os
cuidados prestados no HMSA.
Indicador:
Número de eventos adversos devido a falhas na identificação do paciente.
Numero de pacientes visitados pela busca ativa
Numero de pacientes com pulseiras padronizadas entre os pacientes visitados na instituição de saúde.

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Título: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Elaborado por: Dra Marina Da Rós Malacarne; Estabelecido em: 04/09/2020


Dra Anette Murad de Oliveira; Dr Eduardo
Revisado por: Próxima revisão: 04/09/2022
Toffoli Pandini
Aprovado por: Almiro Schmidt Nº Revisão: 02 Página 17 de 17

Referências Bibliográficas

https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/identificacao-do-paciente
Controle de Alterações

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Função: necessidade da
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