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O QUE É A PERDA DE CARGA EM

PROCESSOS E COMO ELA IMPACTA


O CUSTO DO SEU PROJETO?
Junho 11, 2019  Mercado 
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Consultoria para Indústrias

Neste conteúdo iremos abordar:

 O que é a perda de carga e como ela se relaciona a maiores gastos


energéticos;
 As diferenças entre os dois tipos de perda de carga existentes na indústria: a
distribuída e a localizada;
 O impacto da perda de carga no custo final, ressaltando a importância de uma
análise aprofundada e assertiva do seu processo industrial.
Você já ouviu falar em perda de carga? Ela pode ser o motivo pelo qual sua empresa
não atinge todo o potencial ao longo da sua produção! Assim, como reduzir estas
perdas e ter o maior lucro possível?

Ao entender este tópico, você poderá:

– Dimensionar da maneira correta seus equipamentos;

– Evitar acidentes envolvendo tubulações e bombas;

– Aumentar a eficiência geral do processo.


Entendendo o problema
Sabemos que durante o processo produtivo de uma empresa há uma série de perdas
que trazem um custo extra e diminuição significativa na quantidade de energia na
produção. Dessa forma, tal problema está diretamente vinculado com a perda de
carga que ocorre nas tubulações e acessórios.

Em uma tubulação, podemos entender a carga como a energia mecânica do


escoamento de um gás ou líquido por unidade de massa destes. Ou seja, de maneira
simplificada, é um conceito relacionado à energia do fluido quando ele é transportado
de um ponto a outro da produção industrial.

Assim, a perda de carga ocorre pela transformação dessa energia mecânica em


energia térmica, aquecendo o fluido; e também pela transferência de calor para outros
elementos do processo. Portanto, essa perda de energia também está relacionada à
perda de pressão, problema relacionado à cavitação (veja um exemplo neste vídeo) e
perda de eficiência no processo.

De modo geral, existem dois tipos de perda de carga ocorrendo ao longo da


produção: a distribuída e a localizada. Vamos definir melhor a diferença entre elas?
Tipos de perda de carga em tubulações industriais: a localizada (em vermelho) e a distribuída (em laranja).

Perda de Carga Distribuída


Analisando de maneira mais específica, a perda de carga distribuída ocorre pelo atrito
entre o fluido e a parede da tubulação durante o escoamento em um trecho reto do
percurso. Nesse sentido, ela é, quando comparado com a localizada (que
entenderemos logo abaixo), bem menos significativa.

É interessante entender que a perda de carga distribuída ocorre durante a passagem


do fluido nos tubos. Logo, a viscosidade da substância da sua produção, assim como
o diâmetro dos tubos e a velocidade de escoamento são os fatores que influenciam
diretamente na redução de produtividade e aumento de custo do seu processo.

Custo de equipamentos x Gastos energéticos

Considerando os itens de influência citados, uma das primeiras soluções para


diminuição da perda energética é o aumento do diâmetro tubular. Como vimos que a
perda de carga se dá pelo atrito, a ideia é que aumentando o espaço de passagem da
substância, ocorra menos contato com a parede da tubulação e, consequentemente,
maior conservação de carga.
Porém, o problema é que realizar o aumento do diâmetro pode gerar um gasto
significativo. Mas afinal, o gasto trará grandes economias no processo ou não
compensa a troca?

Para que o custo de implantação compense o de operação, ou seja, que o custo de


instalação dos tubos seja menor do que todo o lucro gerado com o aumento da
rentabilidade de um processo, cabe a análise técnica para um diâmetro ótimo (o ideal
para o fluido do trecho em questão), que faz com que uma vazão específica do
sistema obtenha o menor custo possível.

Perda de Carga Localizada


Em uma tubulação existem diversos elementos adicionais necessários à produção,
como válvulas, joelhos e tês, chamados de acidentes. É aí que a perda de carga
localizada aparece!

Quando o fluido passa em um trecho do processo onde existem os acidentes, ocorre


perturbação brusca do escoamento e isso gera a perda de energia.
Comparativamente, podemos entender esses elementos como obstáculos durante o
percurso do gás ou do líquido, que impedem a passagem ideal destes fazendo com
que carga seja desperdiçada. Assim, quanto mais acidentes, maior a perda.

Cada componente adicional da tubulação está relacionado a um valor de perda de


carga, geralmente tabelado e fornecido pelo fabricante. Por isso, é muito importante
conhecer bem o seu processo e quais acidentes ele requer, de modo a evitar perdas
energéticas desnecessárias e ao mesmo tempo não comprometer a funcionalidade da
produção.

Como identificar e evitar o problema?


Tendo em mente tudo o que foi abordado acima, podemos perceber como é
importante conhecer bem o tema ao implementar um processo industrial. Mas como
identificar e quantificar a perda de carga?
Existem diversas equações conhecidas pelos engenheiros que permitem a realização
desse cálculo e auxiliam o planejamento da sua tubulação. Com isso, há redução de
custos e otimização da produção, necessidades fundamentais para o sucesso de
qualquer empresa.

A Propeq oferece como solução para pequenas e grandes empresas para otimização


de condições operacionais, de modo que nossos clientes possam reconhecer e evitar
problemas como a perda de carga. Aspectos dessa análise, como escolha e
dimensionamento adequados de equipamentos, podem fazer uma grande diferença
na eficiência do seu processo. Entre em contato e potencialize sua produção! 

Quer entender um pouco mais sobre perda de carga?

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