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A BANALIZAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE PSICOFÁRMACOS NA INFÂNCIA

CORRETO // ATENÇÃO // PODE MELHORAR // FALTA/ERRO // DESNECESSÁRIO

Antigamente(1), as crianças eram consideradas agitadas por seu comportamento travesso e


ansioso (contextualização). Atualmente, a questão comportamental é classificada como
hiperatividade. Entretanto, por conta da generalização do termo, crianças saudáveis estão
sendo tratadas com medicamentos sem apresentarem os sintomas da doença (tese). Nesse
contexto, observa-se um problema que tem como causas a priorização de interesses financeiros
e a omissão governamental (encaminhamento).

Dessa forma, em primeira análise, a lógica capitalista é um desafio presente no problema


(apresentação da ideia). De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, "Os valores da
sociedade estão colonizados pela lógica de mercado". De fato, a crítica de Bauman é verificada
na questão, visto que existem profissionais da saúde que trabalham de forma irregular,
prescrevendo medicamentos sem avaliar o quadro de saúde do paciente(2)
(encaminhamento da argumentação). Logo, diante dessa banalização, tem-se o aumento do
número de dependentes físicos e psicológicos desnecessariamente (fechamento).

Em paralelo, a falta de legislação é um entrave que tange ao problema (apresentação da


ideia). Segundo a pesquisa feita pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente (Conanda), o Brasil é o segundo maior consumidor de metilfenidato - usado no
tratamento de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Tal fato é promovido
pela falta de conhecimento da sociedade, já que o transtorno não pode ser comprovado com
exames laboratoriais e mais pessoas tomam o medicamento sem necessidade
(encaminhamento da argumentação). Dessa maneira, o governo deveria fiscalizar mais
hospitais e clínicas para evitar o uso de medicamentos de forma descontrolada (fechamento).

Portanto, é indispensável intervir sobre o problema. Logo, o Ministério da Saúde em parceria


com estados e municípios (3), devem dificultar o acesso aos remédios psicofármacos através
de um projeto de lei entregue à Câmara, em que só poderá partir para a intervenção
medicamentosa se tratamentos alternativos, como terapia, não derem resultado. Paralelamente,
um projeto com profissionais da saúde deve ser feito com palestras educacionais, de modo que
as famílias possam conhecer sobre os transtornos mentais e evitar que seus filhos se tornem
dependentes químicos. Espera-se dessa forma, que crianças e jovens "agitados" não venham a
desenvolver problemas psicológicos por conta da irresponsabilidade de terceiros.

ação // agente // modo-meio // finalidade // detalhamento

(1) Você precisa especificar o tempo. Nunca comece com “Antigamente”;


(2) Por qual motivo isso ocorre? Eu não entendi o que isso tem a ver com a relação do
Capitalismo. Especifique mais;
(3) Quando você for utilizar “Juntamente/Em parceria" sempre coloque entre virgulas,
pois passa a ser considerado aposto < explicativo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS > Se atente apenas no quesito argumentativo.

PONTUAÇÃO POR COMPETÊNCIA


C1 --- Demonstrar domínio da norma da língua escrita
200 > Poucos desvios;
A BANALIZAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE PSICOFÁRMACOS NA INFÂNCIA

C2 --- Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de


conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto
dissertativo-argumentativo
200 > Bons repertórios;

C3 --- Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos,


opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
120 > Não argumentou de forma consistente;

C4 --- Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para


a construção da argumentação
160 > Alguns desvios;

C5 --- Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando


os direitos humanos
200 > Conclusão incompleta.

TOTAL: 880

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