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A NOVA NR 01 É

MUITO MAIOR DO
QUE O PGR!

@lucasalexandreep

Lucas Alexandre

Lucas Alexandre Silva


03 11
Esse foi o número de páginas que a
NR 01 aumentou sem nem sequer
mencionar o PGR

@lucasalexandreep
ENTENDA
O CASO
Quando a nova NR 01 foi publicada, em Julho de 2019, o texto
do PGR não estava pronto naquele momento. Havia dúvidas se
ele viria a ser publicada em uma nova NR (NR-38, por
exemplo) ou se viria a ser publicado junto a NR 01.

ANTIGA

2019

Perceba que a redação da norma passou por uma mudança


significativa em 31/07/2019, com a publicação da Portaria 915.

@lucasalexandreep
Em março de 2020, quando o texto do PGR finalmente ficou
pronto, foi publicada a Portaria 6.730, incluindo o GRO/PGR na
NR 01.

2020

Dessa forma, o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais foi


incluido no texto da NR 01, porém, essa já havia sido
atualizada em Julho de 2019, passando de 03 para 11 páginas.

Como o texto do PGR, a norma tem 16 páginas de conteúdo


normativo.

2019

2020
Alguns profissionais, equivocadamente, acham que a única
diferença na Atualização da NR 01 foi o PGR, desconhecendo a
sua versão inicial, antes do período de Modernização, que tinha
apenas 03 páginas.
Porque você deve
conhecer MUITO
bem essa nova NR?
Independente do segmento econômico de atuação, TODOS os
profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho devem conhecer
o disposto na NOVA NR 01, que trata sobre as Disposições Gerais
dessa temática.

A partir de agora, a NR 01 aborda tópicos de interesses comuns a


todos profissionais da SST, como, por exemplo, as Assinaturas
Digitais nas documentações, as informações que devem estar
presentes nos Certificados de Treinamento, a forma de utilização
do EAD, entre outros.

Seja você da Construção Civil, do setor Hospitalar, da


Mineração, do trabalho em plataformas de petróleo
ou da Indústria, TODOS profissionais precisam
conhecer as informações gerais da SST.

Até mesmo pequenas empresas, como escritórios administrativos


e papelarias, devem conhecer o disposto nessa nova redação da
NR 01 para estarem isentas da elaboração do PGR e do PCMSO
03 11

@lucasalexandreep
SOBRE O AUTOR
Lucas Alexandre é formado em Segurança do Trabalho pelo Instituto
Federal de Pernambuco (IFPE), onde concluiu o curso técnico na
modalidade integrada ao ensino médio. Ou seja, enquanto estudava
Química, Física e Biologia, Lucas também teve contato com
ferramentas de Gerenciamento de Risco, Prevenção e Combate a
Incêndio, Gestão dos requisitos legais, entre outras temáticas que o
despertaram para a atuação na área da SST ainda com 14 anos de
idade.

Aprovado em concurso para atuar na Petrobras, Lucas foi o


profissional responsável pelo gerenciamento dos terceirizados em
uma das plantas industriais da companhia, conseguindo resultados
importantes para a promoção de ambientes de trabalho mais
saudáveis e seguros. Abaixo, os colaboradores fizeram o nome
´´LUCAS´´ em forma humana rsrs
Já naquela época, o profissional era bastante atuante em Congressos
e eventos técnicos de SST, tendo chegado a conhecer vários nomes
de referência na área.

@lucasalexandreep
Aprovado para cursar Engenharia de Produção na Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE), Lucas conciliou a graduação com o
trabalho na área da SST, ministrando cursos de CIPA e auditando a
conformidade das empresas no tocante a gestão dos requisitos
legais.

O profissional foi convocado para realização de auditorias em


diversas regiões do país.

Compartilhando sua vivência nas redes sociais, o profissional tem


sido chamado para diversos eventos e palestras na área.

@lucasalexandreep
SUMÁRIO
6
A função empresarial da SST

Assinaturas Digitais Obrigatórias 22

Atualize seus Certificados de Treinamento 29

Reduzindo custos com o Reaproveitamento de Capacitações 33

Cuidados com os Treinamentos EAD 39

O Direito de Recusa funciona e eu posso provar 49

Como elaborar os Procedimentos de Emergência? 51

O que você precisa saber sobre a Dispensa do PGR e PCMSO 53


Suponha que você estivesse em
uma reunião com os principais
Diretores da sua empresa

De repente, o Presidente pergunta


como cada um dos presentes no
encontro vai contribuir para o
lucro da empresa

@lucasalexandreep
Marketing: Adquirir novos clientes

Engenharia : Processos de trabalho


mais produtivos

Financeiro: Reduzir custos de contratos


com Fornecedores

Contabilidade: Evitar prejuízos devido


a legislação tributária

E você, profissional de SST,


o que falaria?

@lucasalexandreep
CUIDADO!

Nenhuma empresa (entidade com fins lucrativos) tem como


prioridade o cuidado com a saúde dos trabalhadores. Isso é
apenas uma consequência do negócio e portanto, ainda que
seja nossa função social, não é a resposta que devemos dar
em um momento como esse.

Todo empreendedor, quando assume os riscos de um


empreendimento, está visando extrair lucro sobre aquela
atividade econômica que está explorando e portanto todas as
atividades na SST também devem estar pautadas para esse
objetivo.

@lucasalexandreep
Sendo assim, do ponto de vista empresarial, a nossa principal
função é EVITAR e PREVENIR custos não-programados, isto é,
prejuízos financeiros que a empresa não estava esperando,
garantindo previsibilidade orçamentária para a organização
poder operar sem surpresas desagradáveis

Por maior que seja o esforço do Marketing, da Engenharia, do


Financeiro e das demais áreas da empresa para aumentar os
lucros, todo esse esforço pode ser comprometido caso a
empresa tenha que pagar R$ 20, 50, 100 mil reais em
Indenizações Trabalhistas devido a legislação de SST.

Atualize suas rotinas com as novas NR's e evite falhar


na função mais importante da SST perante os
Diretores.

Se liga!
@lucasalexandreep
VOCÊ MERECE
MAIS!
@lucasalexandreep
INTRODUÇÃO

03 11

@lucasalexandreep
De 03 para 11 páginas de conteúdo normativo.

A partir de agora, definitivamente esta NR faz jus ao seu


propósito de ser a ´´ Norma Mãe ´´ da legislação trabalhista de
SST, cujo conteúdo deve ser de conhecimento obrigatório por
todas as empresas em operação no Brasil.

Seja você da Construção Civil ou da Indústria, seja de uma


Micro ou Grande Empresa, todos os profissionais de SST
devem conhecer essa legislação.

@lucasalexandreep
Equivocadamente, muitos profissionais de SST estão achando
que a única novidade da nova NR 01 foi o tão falado Programa
de Gerenciamento de Riscos (PGR), ignorando as diversas
novidades jurídicas incluídas no relacionamento entre
empregadores e empregados.

Aquelas empresas que não atualizarem suas rotinas com o


disposto nessa nova legislação podem ter sua saúde
financeira bastante prejudicada em eventuais judicializações
de acidentes e doenças do trabalho.

@lucasalexandreep
@lucasalexandreep
NÃO BASTA
APENAS TER UM
PDF NO
COMPUTADOR

@lucasalexandreep
A NOVA NR 01 É
MUITO MAIOR DO
QUE O PGR!
Adquira o material completo e fique por dentro de TUDO que
mudou na nova NR 01! Acesse o link abaixo ou entre em contato
em algum de nossos meios de comunicação.

@lucasalexandreep

Lucas Alexandre

Lucas Alexandre Silva

81 9 8901-8134
ASSINATURA
DIGITAL

Antenada com as novas rotinas tecnológicas, a Modernização da


NR 01 tratou de abordar a Assinatura Digital nos documentos de
Segurança e Saúde no Trabalho. Essa novidade é muito importante
para garantir segurança jurídica aos documentos de SST.

A partir do momento que um documento é transferido para o


computador, é preciso garantir que ele esteja de acordo com as
regras oficiais de digitalização, as quais são responsáveis por
garantir autenticidade e valor jurídico aos documentos
armazenados no computador.

@lucasalexandreep
ENTENDA
O CASO
Como algumas doenças ocupacionais levam bastante tempo para
se manifestar e não ocorrem de forma tão imediata quanto o
acidente de trabalho, torna-se necessário que o histórico de
atualizações do Inventário de Riscos no PGR, por exemplo, seja
armazenado por, no mínimo, 20 anos.

Sendo assim, caso o trabalhador venha a ser diagnosticado com


Perda Auditiva depois de 12 anos de trabalho, tem-se como
consultar o histórico das medidas de prevenção implementadas
pela empresa e verificar se elas eram de fato suficientes para
controlar o ruído no ambiente de trabalho.

@lucasalexandreep
Como os documentos em papéis ficam muito vulneráveis a
manchas, rasgões e podem até mesmo ficar ilegíveis com o
decorrer do tempo, é necessário que para se manterem
preservadas, essas documentações sejam armazenadas no
computador.

Seja através da rede interna da empresa, e-mail ou demais


recursos que permitam a hospedagem dessas documentações,
mantendo-as digitalizadas, o documento fica bem mais protegido.

E para que esses documentos possam ter validade jurídica quando


armazenados no computador, é preciso que eles estejam
autenticados digitalmente, não bastando apenas salvar o arquivo
em PDF. Os documentos digitalizados só terão valor jurídico caso
estejam assinados com o Certificado Digital da empresa.

@lucasalexandreep
ASSINATURA DIGITAL
OBRIGATÓRIA!
Publicada em Abril de 2019, a Portaria 211 determinou que para serem
consideradas válidas juridicamente, TODAS as documentações de SST
devem obrigatoriamente estar assinadas com Certificado Digital.

Naquela época (2019), a Assinatura Digital era facultativa, porém a partir das
datas determinadas na própria portaria, esse procedimento passará a ser
obrigatório. Observe:

OBRIGATÓRIO:
2021 Grandes Empresas (DEMAIS)

2022 Empresas de Pequeno Porte (EPP)

2024 MicroEmpresas (ME) e MEI


Assinatura Digital

Assinatura Eletrônica
As Assinaturas Digitais na SST devem ser feitas com Certificado Digital,
regisrado pelo ICP, ferramenta que funciona como uma espécie de RG virtual,
garantindo autenticidade, confidencialidade e integridade às informações
presentes nos documentos digitalizados. Atualmente, esse Certificado é
bastante utilizado pelos profissionais de RH e Contabilidade para enviarem
informações ao E-social.

Por sua vez, a Assinatura Eletrônica é um mecanismo que permite rubricar o


documento através da tela do computador. É basicamente transcerver a
assinatura manual para o documento digitalizado.

Ainda que essa forma de assinatura possa ser considerada válida em


algumas ocasiões específicas, a título de legislação de SST, os documentos
devem ser assinados com Certificado Digital e não somente com a rubrica
eletrônica do elaborador.
A Assinatura Digital é da Empresa e
não do Prestador de Serviço!

Independente do profissional que elaborou a documentação, a Assinatura


Digital que deve estar presente no documento é a Assinatura com o
Certificado Digital da EMPRESA CONTRATANTE, responsável pela
documentação!

Os profissionais de SST não podem ser responsabilizados diretamente pelos


programas elaborados, pois a real implementação depende do aval do
empregador. Por melhor que seja a documentação elaborada, é a empresa
quem decide se as medidas de controle estão ao seu alcance ou não.

@lucasalexandreep
A partir do momento que a empresa assina a documentação, ela está se
responsabilizando por todas as informações lá contidas, confirmando sua
concordância com o disposto no documento e inclusive sendo responsável
também pela contratação do profissional que elaborou.

COMBATE A FRAUDES

Ao colocar essa responsabilidade para as empresas, busca-se combater as


fraudes e burlas nas documentações de SST.

Ainda que existam profissionais que elaborem PGR's e PCMSO's sem nem
sequer ir a campo investigar o ambiente de trabalho, ao colocar a
responsabilidade sobre a empresa que contratou esse profissional, evita-se a
fraudulenta prática empresarial do baixo custo.

A partir do momento que a empresa é


responsável pelas informações dispostas
no programa, ela pensará duas vezes antes
de contratar qualquer tipo de profissional.

@lucasalexandreep
@lucasalexandreep
CAPACITAÇÕES

Os itens relacionados as capacitações também passaram por uma grande


modificação. Antes, espalhados em outras NR’s, agora eles foram
condensados no tópico 1.7 da nova NR 01, servindo de base para todos os
treinamentos de Segurança e Saúde no Trabalho.

Isto é, independente se o treinamento é da NR 33, 35, 12, 10, todos


eles devem estar de acordo com o disposto na NR 01.

A NR 33 e a NR 35, por exemplo, informavam no seu corpo normativo quais


deveriam ser as informações presentes no Certificados de Treinamento para
que estes fossem considerados válidos. A NR 10, por sua vez, nada falava a
respeito disso, o que acabava gerando uma variabilidade muito grande nos
modelos de documentações.

NR 01

@lucasalexandreep
Dessa maneira, a partir de agora TODOS os Certificados de Treinamento
devem conter:
Nome e Assinatura do Trabalhador

Conteúdo Programático

Carga Horária do Treinamento

Data de Realização do Treinamento

Local de Realização do Treinamento

Nome e Qualificação Técnica dos Instrutores

Assinatura do Responsável Técnico

ENTENDA
O CASO

Observe que de acordo com o antigo item 35.3.7 da NR 35, os Certificados


de Treinamento para os colaboradores que executam atividades em
altura NÃO precisavam conter a Assinatura do Trabalhador.

Isso dava margem para muitas fraudes, pois, as empresas podiam fabricar um
modelo de documento ´´ falso ´´, arquivar esse certificado nos registros do
trabalhador para garantir que ele havia sido treinado, mas o João, servente de
pedreiro, nem sequer sabia da existência desse curso de NR 35. Tinha-se,
falsamente, um trabalhador juridicamente apto a trabalhar em altura.

@lucasalexandreep
Com a obrigatoriedade da Assinatura do colaborador no documento, dá-se
um duro golpe para acabar com essas falsificações, pois a partir de agora
exige-se que o trabalhador assine o documento, dando-lhe ciência de
eventuais fraudes que estão sendo feitas em seu nome.

Certificados de Treinamento são uma das defesas jurídicas mais importantes


na sua gestão de SST. Em caso de um acidente com choque elétrico, por
exemplo, anes de verificar se o colaborador tinha recebido os EPI's, se foi feita
análise de risco da atividade, entre outras medidas de proteção, a primeira
pergunta que se faz é se o colaborador era devidamente capacitado para
executar aquela atividade.

Dessa forma, problemas nessas documentações podem acabar deixando


sua gestão de SST muito fragilizada em caso de eventuais reclamatórias
trabalhistas.

@lucasalexandreep
Aproveitamento
de Capacitações

@lucasalexandreep
Outra novidade interessante dessa temática respeito ao Aproveitamento de
Treinamentos, tópico que veio para organizar uma certa bagunça que
acontecia nas documentações de SST. A partir de agora, as empresas têm a
possibilidade de aproveitar treinamentos anteriores que os seus empregados
fizeram.

ENTENDA
O CASO
Suponha que o eletricista João fez o treinamento exigido pela NR-10 (Serviços
em Eletricidade) em Janeiro de 2021 e atualmente ele trabalha na empresa
ENERGIA S.A. No mês de março do mesmo ano, João foi demitido da
ENERGIA S.A e recebeu, em Abril, uma proposta de emprego para atuar como
eletricista na empresa ELETRICIDADE S.A.

Jan Abril

@lucasalexandreep
Para que o curso de NR-10 que o João fez em Janeiro não seja perdido, a sua
nova empresa (ELETRICIDADE S.A) pode reaproveitar o seu treinamento
anterior, evitando, além do custo financeiro de uma nova capacitação, o
desperdício de tempo (Treinamento de NR 10 é 40H) para um colaborador
que foi treinado há pouco tempo. Essa possibilidade desburocratiza as
capacitações de SST sem que isso prejudique as condições de Segurança do
Trabalhador.

Porém, para que esse reaproveitamento ocorra da maneira correta, é


obrigatório que a ELETRICIDADE S.A faça uma análise do treinamento
anterior feito pelo João para verificar se pode aproveitá-lo de forma total
ou apenas parcialmente.

@lucasalexandreep
As atividades desenvolvidas por João
na empresa anterior são semelhantes
as atividades no novo emprego?

Trabalhar com a NR-10 na Indústria, cujas atividades estão mais relacionadas


a manutenção, é diferente de trabalhar no Sistema Elétrico de Potência (SEP),
onde será necessário verificar se o colaborador possui aptidões para executar
o trabalho em Altura, por exemplo.

O conteúdo programático do
Treinamento feito pelo João é suficiente?

Talvez seja interessante que a ELETRICIDADE S.A, empresa que está


contratando o João, acrescente algumas informações adicionais a respeito
dos procedimentos internos da empresa, adaptando os conceitos gerais
ministrados no treinamento de NR-10 com as normativas internas da
empresa.
Apesar de ser o mesmo
Eletricista, o fato de
atuar em ambientes de
trabalho diferentes exige
treinamentos diferentes

@lucasalexandreep
DEVE SER EMITIDO UM
NOVO CERTIFICADO!

Conforme disposto no item 1.7.8, após reaproveitar capacitações anteriores,


deverá ser emitido um novo Certificado de Capacitação informando as
condições nas quais esse treinamento foi reaproveitado. Quem foi o
responsável técnico que autorizou esse aproveitamento? Foi total ou parcial?
Essas são apenas algumas das informações que devem constar nesse
documento.

A data do treinamento anterior


deve ser mantida para
realização da reciclagem

No nosso exemplo, a ELETRICIDADE S.A iria


reaproveitar o treinamento do João em março,
mas a validade dessa capacitação seria contada a
partir do seu treinamento inicial, em Janeiro.

Como o Treinamento do João foi feito em Janeiro


de 2021 e a reciclagem da NR 10 deve ocorrer a
cada 2 anos, independente de reaproveitamentos,
a sua capacitação estará válida até Janeiro de
2023 (2 anos após o seu treinamento inicial)

@lucasalexandreep
O principal objetivo do tópico de Aproveitamento de Treinamentos
é organizar a gestão documental de SST.

Na maior parte das empresas, o certificado do colaborador é


emitido apenas pela instituição de treinamentos que ministrou o
curso.

Dessa maneira, era muito comum que as empresas


reaproveitassem as capacitações em formalizar isso, apenas
recolhendo o certificado anterior.

Aplicado no nosso exemplo, seria o seguinte:

O João faz o curso de NR 10 em uma empresa de Treinamentos,


recebe o certificado e entrega pra sua empresa da época, ENERGIA
S.A.

Ao ser admitido na empresa ELETRICIDADE S.A, era muito comum


que ela apenas pegasse o Certificado de Treinamento anterior e
deixasse arquivado nos seus registros, sem formalizar que estava

reaproveitando essas capacitações.


Com a nova NR 01, esse novo


procedimento passa a ser obrigatório

@lucasalexandreep

@lucasalexandreep
Visando se adaptar à realidade tecnológica
atual, a Modernização das NR’s permitiu
que as capacitações de Segurança do
Trabalho possam ser realizadas na
modalidade de Ensino a Distância (EAD).

Essa demanda já tinha iniciado um projeto


piloto nas capacitações da NR 20 e agora
foi estendida para as demais normas.

@lucasalexandreep
Porém, para que essas capacitações tenham validade jurídica, elas precisam
atender a uma série de requisitos operacionais, tecnológicos, administrativos
e de estruturação pedagógica.

Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA)

Projeto Pedagógico

Registro de acesso dos


participantes (logs)

Ambientes e Recursos que


favoreçam a concentração

Isso são apenas alguns dos requisitos


para que a capacitação EAD possa ser
considerada válida.

Dessa forma, não basta apenas


comprar qualquer curso online na
internet e colocar o colaborador
para assisti-lo que isso significa que
ele estará válido. É preciso que ele
seja realizado em um Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA) e
atenda a todos normativos
dispostos no anexo II da NR 01.

@lucasalexandreep
NR 10 EAD

NR 33 EAD

NR 35 EAD

Todas essas capacitações


exigem que seja realizada a
PARTE PRÁTICA e
portanto não podem ser
realizadas EAD

@lucasalexandreep
Alinhada com os conceitos da Inteligência Artificial,
Internet das Coisas (OiT) e demais ferramentas
tecnológicas atuais, a NR 01 também permitiu que a
parte prática seja realizada a distância.

Entretanto, para que isso seja possível, é preciso que


haja menção expressa na Norma Regulamentadora
permitindo isso.

Ou seja, a parte prática do treinamento de Trabalhos com Eletricidade (NR 10),


por exemplo, só vai poder ser aplicada se houver um item no texto da NR 10
afirmando que a capacitação pode ser realizada de forma virtual.

Atualmente, nenhuma Norma


Regulamentadora contém
essa informação!

@lucasalexandreep
Logo, todos os treinamentos que exigem parte prática, como é o caso dos
Trabalhos em Altura (NR 33), Espaços Confinados (NR 35), Instalações Elétricas
(NR 10), Operadores de equipamentos de guindar (NR 18), entre outros, devem
continuar ocorrendo de forma presencial.

Em um futuro próximo, com a introdução de simuladores e demais


ferramentas tecnológicas de realidade aumentada, pode ser que essas NR’s
sejam atualizadas para permitir que a parte prática também seja realizada de
forma virtual.

@lucasalexandreep
Aplique esse conteúdo de imediato!

Por melhor que seja sua gestão operacional de SST, caso você não consiga
defendê-la na Justiça, todo o seu trabalho de campo terá pouquíssimo valor
perante os teus empregadores e clientes.

Ainda que você tenha uma excelente Gestão de Risco, boa didática nos
Treinaementos e esteja em campo diariamente fiscalizando as questões de
SST, se a empresa vier a ter que pagar pesadas indenizações por motivos
relacionados a Segurança e Saúde no Trabalho, todo o teu trabalho de campo
é jogado por terra.

Lembre-se que do ponto de vista empresarial, a nossa principal função é


EVITAR e PREVENIR problemas jurídicos-financeiros devido a legislação de
SST. Se você não atualizar suas rotinas jurídicas com as novas NR's, sua
empresa pode estar com um grande passivo trabalhista caso algum
colaborador acione a Justiça do Trabalho.

@lucasalexandreep
Ratificado pelo Brasil através da Convenção 155 da OIT, o Direito de Recusa,
como o próprio nome sugere, diz respeito ao direito que o trabalhador tem de
se recusar a fazer alguma atividade quando perceber que na sua execução
há risco grave e iminente. Ele já estava presente de forma esparsa em
algumas NR’s, como a NR 10 e a NR 35, mas isso dava margem para
interpretações equivocadas.

Será que somente os colaboradores que executam atividades em


eletricidade e altura podem utilizar desse direito? Ou isso seria um direito
universal?

Com o processo de modernização, isso ficou mais claro. O direito de recusa


passa a ter um caráter geral e independente da atividade executada, todos os
colaboradores podem se negar a fazê-la caso percebam que estarão
colocando sua própria vida em jogo.

Com o processo de modernização, isso ficou mais claro. Ao vir para a NR 01,
Disposições Gerais de SST, o direito de recusa passa a ter um caráter mais
amplo e independente da atividade executada, todos os colaboradores
podem se negar a fazê-la caso percebam que estarão colocando sua própria
vida em jogo.

@lucasalexandreep
Quando colocada no Treinamento de CIPA , o Direito de Recusa pode ser
uma ferramenta poderosa para a melhoria das condições de Segurança e
Saúde no Trabalho. Como os integrantes dessa comissão possuem
estabilidade garantida pelo exercício do mandato, o Direito de Recusa
costuma valer para esses colaboradores.

@lucasalexandreep
Em uma das minhas Auditorias, pude acompanhar um
Cipeiro que se recusou a operar um Caminhão-Munck
com problemas no freio. Sabendo da força da sua
estabilidade enquanto vice-presidente da Comissão,
esse colaborador só voltou a trabalhar após o conserto
do equipamento.

Conforme ele mesmo relatou, tal iniciativa só foi


possível devido ao seu trabalho enquanto Cipeiro, pois
caso essa atitude fosse tomada sem a garantia de
emprego da CIPA, isso o deixaria bastante vunerável a
represálias e até mesmo demissão.

Ao se recusar, o colaborador garantiu a sua própria


segurança e a dos demais colaboradores que também
operavam o equipamento, mas tinham medo de se
recusar a operá-lo.

@lucasalexandreep
Procedimento de
Emergência

Em caso de acidentes do trabalho, incêndios e demais emergências, qual


deve ser o procedimento adotado pelos trabalhadores? Deve-se chamar
alguém em específico na empresa? O supervisor? O técnico em Segurança
do Trabalho? Há brigadistas no local? As vítimas deverão ser levadas para
algum hospital em particular?

Chamar o Supervisor? TST ? Brigadista?

Deve-se levar para algum Hospital Específico?

Há rota de fuga?

Como deverá ocorrer o transporte do acidentado?

@lucasalexandreep
Em momentos de grande tensão como esse, cada segundo é importante.

Os primeiros socorros imediatos podem fazer a diferença entre a vida e a


morte do colaborador, sendo necessário, portanto, que essas informações já
estejam previamente definidas em um procedimento operacional da
empresa.

Se deixar para racionar tudo isso na hora que o evento indesejado ocorrer, a
chance de a tomada de decisão ser equivocada é muito grande, podendo
incorrer em atrasos que podem comprometer a sobrevivência da vítima.

Desta maneira, é necessário que a empresa tenha um procedimento claro


para isso e reflita sobre essa situação como uma real possibilidade,
imaginando-se como seria caso a emergência realmente acontecesse.

Se tivesse um acidente do trabalho hoje na empresa,


como deveríamos proceder?

As respostas para essa pergunta devem ser repassadas


aos colaboradores.

@lucasalexandreep
@lucasalexandreep
Um problema bastante comum encontrado na aplicação prática do PPRA e do
PCMSO dizia respeito a sua exigência para todos os empreendedores que
tivessem trabalhadores admitidos com carteira assinada.

Ainda que fosse uma loja de roupas com 3 funcionários ou um escritório de


contabilidade com 6 colaboradores, todas as empresas do Brasil com
empregados regidos pela CLT deviam elaborar esses programas.

É evidente que tal obrigação era um exagero para a realidade operacional


de alguns pequenos negócios. Em muitos ambientes de trabalho do país, a
probabilidade de ocorrência de acidentes e doenças do trabalho é tão
pequena que não se faz necessário elaborar esses programas por completo.

Algumas análises e ações pontuais são suficientes para que a empresa


cumpra com seu dever social de proteger a integridade dos seus
colaboradores.

@lucasalexandreep
Sendo assim, quando o processo de Modernização iniciou em Julho de 2019,
ainda com a vigência do PPRA, a legislação de SST permitiu que o Programa
de Gerenciamento de Riscos (Na época PPRA, agora PGR) e o Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) pudessem ser dispensados
para micro e pequenos empreendedores de baixo risco.

Dessa forma, as empresas podem estar livres desse programa caso


cumpram os 3 requisitos abaixo:

Ser MEI, ME ou EPP

Grau de Risco 1 ou 2
(Conforme NR 04)

Não possuir Riscos Físicos,


Químicos e Biológicos

Perceba que as 3 condições devem ser


atendidas simultaneamente.

Se for uma MicroEmpresa de


Grau de Risco 3, precisará
elaborar os programas obrigatoriamente,

mesmo que tenha
poucos empregados.

Da mesma forma, se for empresa Grau de Risco 1 mas


estiver classificada como de Grande Porte, também deverá
elaborar tais programas ainda que suas atividades sejam
classificadas como sendo de baixo risco.
Não é porque você
pode, que você
deve!
O PGR e o PCMSO são dois elementos essenciais para defesa jurídica da sua
gestão de SST. Caso algum colaborador entre na justiça alegando
adoecimento ocupacional, esses dois programas deverão ser apresentados
junto aos autos do processo para que a empresa demonstre suas ações para
evitar acidentes e doenças ocupacionais.

É por isso que a dispensa do PGR deve ser feita com bastante cuidado, pois
a falta deles deixa a organização muito vulnerável a processos trabalhistas.

Veja esse caso real


Um dos meus primeiros


trabalhos na área da SST foi
ofertando cursos de CIPA a
micro e pequenas empresas do
ramo alimentício, em especial,
padarias.

Pouco tempo após a publicação


da nova NR 01, recebi a ligação
de um antigo cliente que me
questionava sobre a dispensa
do PPRA (Em 2019, ainda era
esse o documento em vigor) e
do PCMSO.

Conforme ele mesmo relatou, o


pessoal responsável pelo
Contabilidade soube da
possibilidade de dispensa e
sugeriu essa possível economia
anual com a elaboração dos
dois programas, algo em torno
de R$ 3 mil por ano.

Confuso, ele me ligou para


saber minha opinião.
De início, perceba que ele atende a 2 exigências para dispensa
do PCMSO:

É uma MicroEmpresa

É Grau de Risco 2

Logo, ficaria faltando apenas o último item para que ele estivesse isento
da elaboração do PGR.

Não possuir Riscos Físicos,


Químicos e Biológicos

Como esse último item é um auto declaração, ou seja, depende de cada


empresa informar se existe riscos ou não no seu ambiente de trabalho, o
dono dessa padaria poderia apenas emitir essa auto declaração
informando a ausência de riscos no seu estabelecimento.
Caso fizesse isso, é bem provável que esse empregador, no curto prazo,
tivesse uma economia com a elaboração desses programas.

Porém, será que realmente não há riscos nessa padaria? Será que
realmente a probabilidade de acidentes e doenças é tão baixa que
justifique a dispensa do PGR e do PCMSO? Foi isso que questionei a ele.

Na época em que prestei serviço lá, o forno utilizado pelo padeiro gerava
um calor enorme no ambiente de trabalho. Caso esse padeiro viesse a
acionar a padaria na justiça devido a problemas de saúde pelo calor
excessivo, a empresa não teria nenhuma prova jurídica para se defender
acerca dos controles desse risco.

Bastava esse padeiro juntar documentções de atestados e consultas


médicos relatando estresse, insônia e tonturas que a empresa estaria com
um grande passivo jurídico na sua gestão.
Bastava o colaborador do caixa entrar na justiça alegando tendinite ou
algum colaborador da cozinha desenvolver alergias devido a exposição a
agentes biológicos e toda economia inicial com a elaboração desses
programas iria por água baixo devido ao pagamento de indenizações a
esses colaboradores.

Logo, ainda que as empresas atendam aos 2 primeiros requisitos para ficar
livre do PCMSO, é preciso cuidado na hora de informar que o
estabelecimento está livre de riscos. Em caso de judicializações, esse
equívoco pode ser fatal.
OBSERVAÇÃO

Para ficar livre do PCMSO,


além do estabelecimento não
ter Riscos Físicos, Químicos e
Biológicos, também não deve
ter Riscos Ergonômicos.

Isso visa fazer com que um escritório administrativo, que não possui riscos
de calor, ruído e nem de agentes químicos possa elaborar o PCMSO para
controle do estado de saúde ergonômico dos seus colaboradores.

Dessa forma, o escritório


poderia estar livre do PGR, mas
ainda assim ser obrigado a
elaborar o PCMSO devido aos
riscos ergonômicos do seu
ambiente de trabalho.
Novamente, é válido salientar que todas essas
mudanças dizem respeito apenas a nova NR 01
de Segurança e Saúde no Trabalho.

A NOVA NR 05 (CIPA), NR 07 (PCMSO), NR 12


(Máquinas e Equipamentos) e NR 17
(Ergonomia) também foram modernizadas e
exigem sua atualização. Fique ligado!

@lucasalexandreep
CONCLUSÃO

Diante do que foi exposto acima, fica nítido que você precisa atualizar suas
rotinas de Segurança e Saúde do Trabalho de acordo com a nova NR 01. Se
você continua fazendo o que sempre fez e não alterou nada do ano passado
para cá, sua empresa pode vir a ter grandes prejuízos financeiros em futuras
judicializações e reclamatórias trabalhistas.

Seja estratégico!

Mostre que é um profissional de SST atualizado e agregue valor para sua


organização através da atuação estratégica na SST

@lucasalexandreep
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Além das novas NR's, você conhecerá sobre E-social, Gestão de Terceiros,
Reduçao de Impostos através da Gestão de SST e outras temáticas
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@lucasalexandreep
@lucasalexandreep

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