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EETEPA “DR.

CELSO MALCHER”
CURSO DE INFORMÁTICA PARA A INTERNET

A ESCOLA DO FUTURO:
A Internet como instrumento de aprendizagem no Brasil

LORRANY TAINARA BRITO DA SILVA

BELÉM/PARÁ
2021
LORRANY TAINARA BRITO DA SILVA

A ESCOLA DO FUTURO:
A Internet como instrumento de aprendizagem no Brasil

Projeto Integrador do Curso apresentado


à Escola Estadual de Educação
Tecnológica do Pará (EETEPA) “Dr. Celso
Malcher”, como requisito básico para a
conclusão do curso Técnico de Informática
para a Internet.

Orientador(a): Prof. Aldo José Oliveira de


Oliveira

Belém/Pará
2021
SUMÁRIO

RESUMO…………………………………………………….……………………………....3
1 INTRODUÇÃO……………………………………………………….………………..….4
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA……………………………………………….…..........6
3 PROBLEMA…………………………………………………………………………….....9
4 OBJETIVO DA PESQUISA………………………………………………....................10
5 METODOLOGIA………………………………………………………………………….11
6 ANÁLISE DE RESULTADOS…..……………………………………………………....12
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………………….26
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………….27
RESUMO

Este projeto busca promover uma análise acerca do quadro geral da


educação no Brasil e dos impactos do uso da Internet na prática pedagógica
tradicional, compreendendo os fatores que obstruem ainda a implementação da
Internet em sala de aula e identificando mecanismos em rede disponíveis aos
educadores para a potencialização do ensino. Para tanto, o estudo parte de uma
pesquisa bibliográfica e exploratória do tema, a fim de investigar amostragens,
bibliografias e estudos de caso que explorem a problemática e da realização de um
inventário de recursos aliados à aprendizagem.

Palavras-chave: TIC. Internet. Educação. Ensino aprendizagem. Recursos em linha


4

1 INTRODUÇÃO

Assim como afirma Escobar (apud CORRÊA, 2013), qualquer instrumento


deve ser compreendido a partir do contexto sociocultural no qual foi engendrado.
Deste modo, o surgimento da Internet deve ser, em primeiro momento, observado
como um fenômeno temporal, marcado pelo contexto de Guerra Fria. Durante a
chamada “corrida espacial”, como explica Carvalho (2006), o Departamento de
Defesa dos Estados Unidos, reagindo ao lançamento do satélite soviética Sputnik I,
criou a agência de projetos de pesquisa avançada (ARPA).
Segundo Baró (2002, traduzido pela autora), a data chave que marca o
nascimento da ARPANET (que mais tarde evoluiria para o que conhecemos como
Internet) com a conexão remota de dois computadores da UCLA (Universidade de
Los Angeles) se concretiza em 2 de setembro de 1969, quando a empresa BBN
(Bolt Beranek e Newman) instala seu primeiro comutador de pacotes. Para o autor, a
Internet é preconizada por investigações que visavam, para além de interesses
militares, à otimização de recursos acadêmicos.
Conforme Baró (2002, tradução minha), em 30 anos, a Internet evoluiu,
passando de 4 máquinas conectadas, em 1970, a 100 milhões, em 2000. Assim, nas
últimas décadas, a popularização do uso da Internet representou um marco de
transformação das relações sociais e, por outro lado, significou um novo panorama
na educação e no processo de aquisição do conhecimento, objeto de foco do
estudo. Dessarte, tornou-se patente a necessidade de uma maior atenção ao uso da
Internet, rede imbricada na realidade de grande parcela da população, como aliada
do desenvolvimento educacional do Brasil.
Como afirma Selwyn (2014, tradução minha), para muitos analistas, a Internet
sempre foi uma ferramenta intrinsecamente educativa, coincidindo, em grande
medida, com os interesses centrais da educação, tendo, por exemplo, ambas por
objeto a troca de informação, a comunicação e a criação do conhecimento.
Em contrapartida, como pode ser observado nos índices dos últimos anos
divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e pelo Comitê Gestor
da Internet no Brasil, a Internet no Brasil ainda é pouco utilizada com a finalidade do
aprendizado (CGI.br, 2018-2019).
5

Além disso, a fixação de uma ideia de escola indissociável ao modelo de


ensino aprendizagem institucionalizado e tradicional baseada em métodos
pedagógicos de transmissão descendente unilateral de conhecimento, sem a
consideração das novas mudanças sociais, marcadas pelo advento da Internet,
aponta a uma inadequação do sistema educacional à realidade brasileira atual.
Deste modo, mostra-se relevante um olhar sobre o panorama do uso da
Internet no Brasil com o fim educativo, não somente para uma melhor compreensão
dos fatores que obstruem a participação da Internet no progresso da educação
brasileira, mas também para a identificação de ferramentas disponíveis aos sujeitos
envolvidos na construção do conhecimento para o desenvolvimento dos processos
de ensino aprendizagem no Brasil.
6

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Em conformidade com o que infere Neil Selwyn (2014, tradução minha),


podemos afirmar que se tornou difícil abordar qualquer aspecto contemporâneo sem
considerar a Internet. Falar de Internet e educação hoje em dia quase sempre
significa simplesmente falar de “educação contemporânea” (SELWYN, 2014).
Apontando o impacto da Internet no atual panorama brasileiro, tem-se que, de
acordo com a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Contínua (PNAD
Contínua, 2018-2019), em 2019, 82,7% dos domicílios do país utilizavam Internet.
A mesma pesquisa também aponta que 77,7% das pessoas que utilizaram a
Internet nos período de referência pertenciam à faixa etária de 10 a 13 anos, e que
88,1% pertenciam ao grupo de estudantes. Apesar desta parcela majoritária de
usuários em período escolar, os dados do estudo publicado pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, entre os estudantes pesquisados, a
finalidade de uso da Internet consistiu, primordialmente, na assistência de vídeos,
inclusive programas, séries e filmes e no envio e recebimento de mensagens de
texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes do e-mail.
Segundo dados da TIC Domicílios 2019, divulgados pelo CGI.br (Comitê de
Gestão da Internet no Brasil), somente 41% dos participantes da amostragem
utilizavam a Internet para a realização de pesquisas escolares, 40% a usava como
ferramenta de estudos por conta própria, enquanto a utilização para a realização de
cursos à distância era de apenas 12%.
Acerca do problema abordado, a pouca aplicação da Internet como
instrumento pró educação pelos estudantes, podemos afirmar que:

As redes atraem os estudantes. Eles gostam de navegar, de descobrir


endereços novos, de divulgar suas descobertas, de comunicar-se com
outros colegas. Mas também podem perder-se entre tantas conexões
possíveis, tendo dificuldade em escolher o que é significativo, em fazer
relações, em questionar afirmações problemáticas. (MORIN, 1998)

Deste modo, a participação de mediadores no uso da Internet por jovens em


período escolar se mostra necessária, para o direcionamento da ferramenta a fins
educacionais, porém, como afirma Dantas (2014), não é incomum ouvir de docentes
sobre a inclusão das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) nas
7

instituições de ensino apenas como uma disciplina na grade curricular. Contraposto


a tal visão, Sette (p. 1-2, apud Dantas, 2014) afirma que a escola associada “à
utilização das TIC potencializa o processo de construção do conhecimento e de
cidadania”.
Contudo, a introdução da Internet no desenvolvimento educacional traz
consigo a quebra de certos paradigmas relacionados com o modelo de ensino
tradicional. Para Saviani (1991), a ênfase do ensino tradicional está na transmissão
dos conhecimentos. Por outro lado, a “nova cultura de aprendizagem” não se baseia
na unilateralidade da instrução individualizada descendente, mas sim nos princípios
“ascendentes” de exploração coletiva. (THOMAS & SEELY-BROWN, 2012, apud
SELWYN, 2014, tradução minha).
A incongruência entre o arquétipo do ensino aprendizagem tradicional e a
“educação contemporânea” conforme Selwyn (2014) acarreta inúmeros empecilhos
na dinâmica professor aluno no quadro educacional brasileiro. Temos um mundo em
que professores e alunos falam idiomas diferentes (ALMEIDA, 2008).
Ian Jukes e Anita Dosaj (2003, apud ALMEIDA, 2008) colocam que
considerar que o sistema escolar foi projetado para um mundo agrário e de
manufatura facilita a compreensão sobre a desconexão entre a forma como os
estudantes aprendem e a forma como os professores ensinam.
Selwyn (2014) infere que a Internet tem suscitado um debate e uma
preocupação contínua no seio da comunidade acadêmica. Por um lado, alguns
pedagogos se impuseram a tarefa de repensar e reconfigurar as noções de
instituições de ensino, de maneira a responder às exigências da era da Internet. Por
outro, surgiu um movimento que vincula a Internet com formas mais radicais de
desinstitucionalização do ensino. Para o autor, tais ideias relacionam a Internet com
uma rejeição geral à educação institucionalizada, sobretudo ao que desde tempos
atrás se descreve como “modelo bancário de acumulação de conteúdos de
conhecimento”.
No entanto, Souza (2013), em seu estudo de caso com o fim de analisar o
uso da Internet como ferramenta de ensino para os profissionais de ensino
fundamental de uma escola privada conveniada com a rede pública municipal de
Tauá, no estado do Ceará, destacou a seguinte declaração durante as entrevistas
com os professores: “a Internet é apenas um meio para aprimorar a aprendizagem,
mas não possui o poder de sistematizar conhecimentos como a escola”.
8

A declaração afirma que apenas o uso da Internet não contribui para a


sistematização do processo de ensino e aprendizagem, sendo necessária a figura
do professor, como mediador desse processo, pois a sua metodologia é o que fará a
diferença e tornará a aula mais significativa (SOUZA, 2013).
Com base nisto, pode-se afirmar que, contrariamente à caracterização das
TIC como arrematantes da desinstitucionalização do ensino, a Internet deve ser
compreendida como um instrumento otimizador do processo de ensino
aprendizagem.
Entretanto, como apontam Lankshear, Slyden e Green (2000, p. 22, apud
MORAES, 2016), em grande parte, a substância da aprendizagem e ensino continua
a ser mais ou menos a mesma como era na época pré-computador, só que agora
tecnologizada, debaixo de um regime de novas tecnologias com as máquinas
substituindo as canetas. Nesse sentido, Moraes (2016) afirma que:

É necessário que alunos e professores percebam que as possibilidades


cognitivas proporcionadas pelo uso das novas tecnologias podem ser
inovadoras e ilimitadas, desde que consigam trazer para o processo novas
práticas e um novo modo de ver o ambiente escolar. (MORAES, 2016)

A partir das precedentes considerações, o estudo aqui proposto busca


explorar os recursos disponíveis para a implantação da Internet no quadro
educacional brasileiro, ajudando a disseminar possibilidades de novas práticas no
meio escolar, com o propósito maior de poder ver o progresso na construção de uma
escola do futuro.
9

3 PROBLEMA

Como a Internet contribui com os sujeitos da educação brasileira para o


desenvolvimento do ensino aprendizagem?
10

4 OBJETIVO DA PESQUISA

Objetivo geral: investigar recursos em linha aliados à aprendizagem.


Objetivos específicos: compreender o impacto da Internet no modelo
educativo tradicional; Investigar casos no Brasil de uso da Internet e das tecnologias
digitais como instrumento pedagógico no ensino público; Apresentar ferramentas e
portais multimídia on-line de uso educativo; Listar endereços de acervos virtuais e
portais de cursos auto instrutivos.
11

5 METODOLOGIA

De acordo com Tartuce (2006, apud GERHARDT & SILVEIRA, 2009),


metodologia científica trata de método e ciência. Método, do grego ‘met’hodos’, pode
ser compreendido, literalmente, como “caminho para chegar a um fim”.
Para Gerhardt e Silveira (2009), em geral, o método científico compreende
basicamente um conjunto de dados iniciais e um sistema de operações ordenadas
adequado para a formulação de conclusões, de acordo com certos objetivos
predeterminados. Os autores defendem que a atividade preponderante da
metodologia é a pesquisa.
De acordo com Tasca et al. (2010, apud TREINTA et al, 2014), a análise do
contexto, a definição de uma problema e das questões direcionadoras dão início ao
processo de pesquisa científica.
Logo, a partir dos objetivos predeterminados pelo estudo proposto, cuja
problemática consiste nos índices ainda deficientes sobre a utilização da Internet
como instrumento de aprendizagem no Brasil, a metodologia utilizada no projeto é
fundamentada na realização de uma pesquisa bibliográfica e exploratória.
Segundo Amaral (2007), a pesquisa bibliográfica é uma etapa fundamental
em todo trabalho científico, consistindo no levantamento, seleção, fichamento e
arquivamento de informações relacionadas à pesquisa. Por sua vez, a pesquisa
exploratória, conforme Gil (2002), tem como objetivo aprimorar hipóteses, validar
instrumentos e proporcionar familiaridade com o campo de estudo, constituindo a
primeira etapa de um estudo mais amplo.
Para fins didáticos, a pesquisa do presente estudo foi dividida em duas fases:
a primeira fase consiste na utilização do método estatístico, cuja fundamentação se
dá pela teoria da amostragem, e do método observacional, o qual se baseia na
aquisição de conhecimento pela observação do objeto e de seu contexto. A segunda
fase da pesquisa se constitui na análise e na documentação dos resultados
encontrados pelo estudo.
12

6 ANÁLISE DE RESULTADOS

Assim como colocam Dias e Pinto (2019), o processo educativo não é o


mesmo em todos os tempos e em todos os lugares, achando-se vinculado ao
projeto de cidadania e de sociedade que se quer alcançar por meio desse
mesmo processo.
Saviani (1991, apud LEÃO, 1999) mostra que o caráter científico do ensino
tradicional em suas origens, datadas do século XX, se estruturou através do método
pedagógico expositivo. Ou seja, da transmissão descendente e unidirecional de
conhecimento, que pode ser compreendida a partir do contexto do surgimento da
escola tradicional brasileira.
A respeito dos primórdios da educação no Brasil, marcados pelo processo de
colonização pelo Império Português, Paulo Ribeiro aponta que:

(...) a sociedade latifundiária, escravocrata e aristocrática, sustentada por


uma economia agrícola e rudimentar, não necessitava de pessoas letradas
e nem de muitos para governar, mas sim de uma massa iletrada e
submissa. Neste contexto, só mesmo uma educação humanística voltada
para o espiritual poderia ser inserida, ou seja, uma cultura que acreditavam
ser neutra. (RIBEIRO, 1993)

Com as reformas promovidas, durante o século XVIII, em Portugal pelo


Marquês de Pombal, houve repercussões no sistema educacional brasileiro, as
quais tiraram o poder da igreja para pô-lo nas mãos do Estado. Contudo, não houve
muitas alterações no modelo de ensino, o qual continuou sendo enciclopédico, com
objetivos literários, de método pedagógico autoritário e disciplinar, sufocando a
criatividade individual e desenvolvendo a submissão às autoridades e aos modelos
antigos (RIBEIRO, 1993).
Nesse sentido, Gadotti (1995. p. 90) afirma que, com a ascensão do
iluminismo, a burguesia percebeu a necessidade de oferecer instrução mínima para
a massa trabalhadora. Por isso, a educação se direcionou para a formação do
cidadão disciplinado.
A partir da compreensão histórica da educação no Brasil, a qual parte dos
ideais catequéticos do período colonial e, posteriormente, é marcada pela
necessidade da classe burguesa de mão de obra instruída, pode-se perceber que o
13

modelo educativo é correlato das exigências da estrutura socioeconômica de uma


sociedade.
Deste modo, com o estabelecimento da revolução tecnocientífica e
informacional, a qual transformou não somente as relações produtivas, mas também
as relações interpessoais, o arquétipo de ensino aprendizagem brasileiro passou a
não atender às demandas socioeconômicas da era da inovação e da informação.
Acerca das necessidades que surgem com a problemática da inadequação do
sistema educacional brasileiro às transformações socioeconômicas decorrentes da
era da tecnologia, Cláudia Brandão, em entrevista concedida pelo professor José
Moran, discorre que:

Como a informação não é mais propriedade exclusiva dos professores, já


que a tecnologia a coloca ao alcance de todos, cabe às escolas
desenvolverem nos alunos competências socioemocionais e criativas para
que eles aprendam a empreender e a lidar de forma cooperativa com os
desafios do mercado. (MORAN, 2019, p. 6)

Após a contextualização da “escola brasileira” e a observação da disparidade


entre o método tradicional de ensino e as atuais exigências sociais e econômicas do
país, o presente trabalho buscou compreender, através do método estatístico e
observacional, os fatores que implicam na resistência no uso da Internet como
instrumento de aprendizagem.
Durante esta etapa do estudo, foram observados os dados de amostragem da
pesquisa TIC domicílios 2019 que mostraram que 96,8% dos estudantes de escolas
urbanas públicas utilizavam o telefone celular para o acesso a Internet. Contudo,
analisando paralelamente os resultados da pesquisa TIC Educação 2019,
disponibilizados pelo CGI.br, foi percebido que somente 56% dos estudantes de
escola pública utilizavam o telefone celular para a realização de atividades
escolares. Já o acesso da Internet no ambiente escolar, conforme os dados do
estudo, era de apenas 37% entre os estudantes do ensino público.
Acerca das dificuldades para o uso das tecnologias em atividades
pedagógicas, 72% dos entrevistados que lecionavam em escolas urbanas
apontaram como grande empecilho a insuficiência no número de computadores por
aluno, 68% colocaram a insuficiência de computadores conectados à Internet e 65%
apontaram para a obsolescência dos equipamentos disponíveis.
14

Considerando as obstruções do acesso à Internet por infraestrutura, a


pesquisa de 2019 revelou ainda que 51% das escolas públicas rurais não possuíam
acesso à Internet, sendo que 40% apontava como motivo a falta de infraestrutura
para o serviço na região.
Apesar das dificuldades observadas na atual infraestrutura das instituições
públicas no país, quer sejam rurais quer sejam urbanas, para o desenvolvimento do
ensino aprendizagem com o uso das TICs, em especial com o uso pedagógico da
Internet, através do método observacional, baseado nas bibliografias encontradas
sobre o tema, puderam-se verificar alguns projetos que buscaram analisar a
implementação no ensino público brasileiro de novos métodos de ensino
aprendizagem por meio da utilização de TIC.
Em 2005, professores e alunos do Instituto de Geociências e Ciências Exatas
(IGCE) da UNESP realizaram um trabalho em conjunto com professores de
matemática de escolas da Rede Estadual de Ensino de São Paulo. O projeto foi
intitulado “Projetando o seu futuro”, cujo objetivo era ampliar a compreensão dos
envolvidos sobre o uso da Internet em atividades pedagógicas, buscando inserir o
uso da Internet para dar suporte ao processo de interação entre alunos de diferentes
escolas.
A respeito do uso da rede, a comunicação eletrônica empreendida pelo
projeto não atingiu o que foi planejado. Porém, a experiência vivida trouxe indícios da
importância da continuidade nesta direção, pois, como afirmam os autores:

A Internet pode ser utilizada de forma a promover novos ambientes de


aprendizagem na escola e também promover a inclusão digital de alunos
com situação econômica menos favorecida. (PENTEADO et al, 2005)

Outro estudo que pode ser mencionado é o Projeto FOLHAS, implementado


pela professora/autora Marilda G. Santana em 2008. A implantação do projeto pela
professora foi realizada em uma colégio estadual no interior do Estado do Paraná. O
material didático nomeado FOLHAS “Relationship by Internet” utiliza links de
pesquisa em sites e buscadores da Internet e sites de relacionamento virtual ou
Social Networking Websites. O projeto propõe-se a incentivar professores e alunos a
utilizar novas tecnologias para a modernidade da educação.
15

Com base nas observações dos professores e alunos envolvidos no projeto


FOLHAS, pôde perceber a importância da proximidade do professor com o aluno e
da consideração dos interesses dos educandos para o despertar da curiosidade na
busca de conhecimento, de forma prazerosa e assistemática, podendo-se direcionar
esses saberes a conteúdos curriculares já pré-estabelecidos pelo professor
(SANTANA, 2008).
Em 2011, um estudo de caso realizado por Cantarelli procurou investigar a
realidade do uso da Internet em sala de aula. Para tanto, foram entrevistados
educadores e alunos de três Escolas Municipais de Ensino Fundamental de Restinga
Seca (RS) que possuíam um laboratório de informática.
Conforme os resultados obtidos em tal pesquisa, ao serem perguntados se
eram capazes de produzir objetos de aprendizagem na sua área de atuação, 63% dos
educadores responderam que sim, enquanto os outros 37% disse não estar apto.
A respeito dos recursos disponíveis e dos objetos de aprendizagem utilizados
pelos professores, estão alguns como: áudio e vídeo em diversos formatos, Flash
Player, Power Point, gráficos e imagens, hipertexto/ hipermídia, e alguns dos
educadores utilizavam a Rede Internacional Virtual de Educação (RIVED), um
programa do Ministério da Educação (CANTARELLI, 2011).
Através da análise do resultado do estudo, pôde-se concluir que o
investimento na aquisição de novos computadores nas escolas não basta para a
implementação pedagógica da Internet, sendo necessária a capacitação dos
educadores sobre a maneira mais adequada de se trabalhar com os recursos
disponíveis (CANTARELLI, 2011).
Outro relevante trabalho encontrado sobre a temática explorada consistiu na
observação da utilização da Internet e suas interfaces pelos professores de Biologia
em sala de aula, numa escola da rede estadual de ensino na cidade de Pão de
Açúcar/Alagoas.
O estudo de 2017 promoveu uma análise em dois momentos: num primeiro
momento, percebeu-se a ausência do uso da Internet didaticamente pelos
professores, que restringiam à aula recursos tradicionais como: quadro de giz, giz,
cartazes e livros didáticos. No segundo momento, observou-se uma mudança da
16

prática pedagógica com a implementação do uso de interfaces web em classe pelos


educadores.
De acordo com os professores entrevistados, as interfaces mais utilizadas
como recursos didáticos na prática pedagógica eram a plataforma de vídeos
Youtube e as redes sociais Whatsapp e Facebook (NASCIMENTO e VASCONCELOS,
2017).
Contudo, como afirmam os autores, muitos professores continuam ainda
desconectados e mesmo resistentes às mudanças, dentre as quais se pode destacar
a necessidade do uso das tecnologias na prática pedagógica, e “muitos docentes
sofrem por sentirem medo de usá-las, por não possuir habilidades nem curso de
formação continuada” (NASCIMENTO e VASCONCELOS, 2017).
Tendo em vista essa problemática, MOLDESKI, GIRAFFA e CASARTELLI (2019)
apresentaram uma pesquisa, envolvendo a formação docente em tempos de
cibercultura e sua interrelação com conhecimentos, habilidades e atitudes para
atuação de professores no cenário educacional influenciado pelo uso de Tecnologias
Digitais.
Através da investigação, pôde-se concluir que “ensinar utilizando TDs
(Tecnologias Digitais) pressupõe uma atitude do professor diferente da
convencional” (MOLDESKI, GIRAFFA e CASARTELLI, 2019).
Como resultado da pesquisa, foram identificadas quatro grandes
competências essenciais aos profissionais contemporâneos, em relação aos
recursos tecnológicos no processo de ensino e de aprendizagem relativos à
modalidade semipresencial de ensino: fluência digital, prática pedagógica,
planejamento e mediação pedagógica.
Portanto, como evidenciam as bibliografias observadas, agregadas ao estudo
estatístico, para que haja a construção de uma “educação contemporânea” no Brasil,
no sentido apontado por Selwyn (2014), no qual se percebe a integração entre
Internet e ensino, tornam-se necessárias mudanças no sistema educacional
brasileiro, não restritas à infraestrutura das escolas públicas, mas, especialmente,
relacionadas à capacitação dos educadores e a tecnificação digital do método
pedagógico no ensino aprendizagem.
17

Deste modo, com o intuito de contribuir com a transformação digital das


escolas brasileiras, o presente trabalho pretendeu identificar alguns dos recursos
disponibilizados por meio da Internet aos sujeitos envolvidos no processo de ensino
aprendizagem, apresentando exemplos de artifícios digitais de suporte à prática
pedagógica. Visando a acessibilidade, optou-se por limitar a investigação a recursos
educacionais em linha gratuitos.
Nesta fase da pesquisa, foram investigados endereços Web (sites, blogs,
fóruns, etc), a partir dos quais, puderam ser verificados recursos educacionais
on-line. Logo, foi realizada uma análise de relevância sobre os resultados
encontrados e, em seguida, elaborou-se um inventário descritivo, onde foram
divididos conforme as seguintes classificações: ferramentas e portais multimídia
on-line de uso educativo; acervos virtuais; e, por último, portais de cursos auto
instrutivos. A catalogação dos resultados, divididos por classes, pode ser visualizada
nos quadros expostos a seguir.

Quadro 1. Ferramentas e portais multimídia on-line de uso educativo

Nome Descrição Onde encontrar?

A ferramenta oferece Disponível em


diversos recursos para <https://www.goconqr.co
criação de conteúdos m/pt>
atrativos para os alunos,
como mapas mentais,
quizzes, flashcards e
GoConqr
slides, também possui
uma biblioteca com mais
de 3 milhões de recursos
de aprendizagem
disponíveis para quem é
cadastrado.

Espécie de rede social Disponível em


voltada especialmente <https://www.edmodo.co
para a área de educação, m/?language=pt-br>
para o compartilhamento
de materiais digitais,
Edmodo
organização de fóruns,
estabelecimento de
calendários de atividades,
avaliação e
acompanhamento de
18

frequência e participação
dos alunos em diversas
atividades.

Uma ferramenta online de Disponível em


criação de mapas <https://coggle.it/>
mentais, diagramas,
Coggle fluxogramas, gráficos e
anotações, que auxilia no
desenvolvimento de
conteúdos das aulas.

O programa, com suporte Disponível em


para o Português, auxilia <http://plagiarisma.net/>
o professor na correção
de redações, através da
quebra de trechos em
Plagiarisma frases distintas para a
procura em diversos
mecanismos de buscas,
testando a autenticidade
do conteúdo que está
sendo corrigido.

O Sílabe é um ambiente Disponível em


virtual de aprendizagem <https://silabe.com.br/>
que facilita o trabalho do
professor e sua interação
com os alunos, auxilia na
preparação de aulas,
Sílabe disponibiliza conteúdos
interativos para os alunos,
além de corrigir
atividades de forma
automática.

O Portal do Professor Disponível em


busca apoiar os <http://portaldoprofessor.
processos de formação mec.gov.br/index.html>
dos professores
Portal do professor brasileiros e enriquecer a
sua prática pedagógica.
No site é possível acessar
recursos multimídia e
materiais de estudo,
19

fórum, boletim
informativo, estratégias
pedagógicas, incluindo
atividades para educação
infantil.

Repositório que Disponível em


compartilha recursos <http://objetoseducacionai
educacionais em diversas s.mec.gov.br/#/inicio>
mídias e idiomas, de
acesso público e livre,
com inúmeras atividades
Banco internacional de
e materiais para
objetos educacionais
educação infantil, ensino
fundamental, ensino
médio, educação
profissional, ensino
superior.

Um site com centenas de Disponível em


jogos interativos e <https://iguinho.com.br/gu
recursos multimídia que ia-professores.html>
os pais e professores
Iguinho
podem utilizar para
ensinar diversos temas
para as crianças.

Plataforma gratuita de Disponível em


jogos educativos <http://www.escolagames.
desenvolvidos com com.br/>
Escola Games acompanhamento
pedagógico para crianças
a partir de 5 anos.

Fonte: Elaborada pela autora com base nos resultados encontrados, 2021.

Quadro 2. Acervo virtuais

Nome Descrição Onde encontrar?

Uma biblioteca digital Disponível em


criada pelo governo do <http://www.dominiopublic
Domínio público Brasil, dependente da o.gov.br/pesquisa/Pesquis
Secretaria de Educação a aObraForm.jsp>
Distância do Ministério da
20

Educação, cuja missão é


potencializar a difusão
das obras culturais sob
domínio público.

Uma biblioteca digital que Disponível em


disponibiliza na Internet, <https://www.wdl.org/pt/>
gratuitamente e em
Biblioteca Digital Mundial formato multilíngue,
importantes fontes
provenientes de países e
culturas de todo o mundo.

Um acervo digital de Disponível em


periódicos (jornais e <http://memoria.bn.br/hdb
Biblioteca Nacional
revistas) extintos do /periodico.aspx>
Brasil.

Um acervo com recortes Disponível em


Centro Nacional de
periódicos sobre folclore, <http://acervosdigitais.cnf
Folclore de Cultura
desde 1906, títulos de cp.gov.br/AcervoFolclore>
Popular
Cordel e xilogravuras.

Um acervo digital variado Disponível em


de livros, obras raras, <https://www2.senado.leg
artigos de revista, notícias .br/bdsf/>
de jornal, produção
Biblioteca Digital do intelectual de senadores e
Senado servidores do Senado
Federal, legislação em
texto e áudio, entre outros
documentos.

Uma biblioteca com Disponível em


Biblioteca Digital de documentos literários dos <https://www.literaturabra
Literatura de Países países lusófonos. sileira.ufsc.br/>
Lusófonos

Um repositório digital de Disponível em


conteúdos culturais, <http://www.elfikurten.co
Templo Cultural Delfos educacionais, artísticos e m.br/>
científicos.

A biblioteca digital Paulo Disponível em


Biblioteca Digital Paulo Freire (BDPF) <http://www.paulofreire.uf
Freire disponibiliza pressupostos pb.br/paulofreire/>
filosóficos, sociológicos e
21

pedagógicos do
pensamento freireano.

A biblioteca possui um Disponível em


vasto acervo de <https://biblioteca.ibge.go
monografias, mapas, v.br/>
publicações, fotografias,
cartazes e demais
Biblioteca do IBGE conteúdos relacionados à
documentação territorial
do Brasil, assim como a
própria produção da
instituição.

Plataforma para visitas Disponível em


on-line nas salas de <https://www.louvre.fr/en/
exibição e galerias, além online-tours>
Museu Louvre da contemplação da
arquitetura do espaço do
museu.

O museu tem mais de Disponível em


sete quilômetros de <https://catalogo.museivat
extensão, com obras icani.va/opere/>
Museu do Vaticano importantíssimas e
artefatos históricos.

Plataforma para Disponível em:


visitações virtuais a <https://www.eravirtual.or
Era Virtual museus brasileiros e seus g/>
acervos.

Fonte: Elaborada pela autora com base nos resultados encontrados, 2021.
22

Quadro 3. Portais de cursos autoinstrutivos

Nome Descrição Onde encontrar?

O projeto consiste em um Disponível em


conjunto de serviços <https://www.escolavirtual
disponibilizados em um .gov.br/>
Portal Único de Governo
que oferece um catálogo
Escola Virtual do Governo
de cursos unificado das
principais escolas de
governo e centros de
capacitação da
Administração Pública.

Plataforma de cursos de Disponível em


capacitação para o <https://eskadauema.com
mercado de trabalho e />
Eskada para o aprendizado de
novas habilidades, com a
curadoria de conteúdo
feita pela UEMA.

Portal de cursos online Disponível em


com certificado, em áreas <https://educacao-executi
Fundação Getúlio Vargas
como Educação e va.fgv.br/cursos/gratuitos>
Finanças.

Plataforma de cursos Disponível em


MOOC - GGTE -
online, livres e gratuitos. <https://moocs.ggte.unica
UNICAMP
mp.br/>

Portal de e-learning Disponível em


dedicado a oferecer <http://ev.org.br/cursos>
cursos gratuitos e 100%
online em diferentes
áreas, tais como
Fundação Bradesco
Administração,
Tecnologia,
Desenvolvimento Pessoal
e Profissional e
Educação.

Portal do Mec (Ministério Disponível em


da Educação) que <https://avamec.mec.gov.
disponibiliza cursos br/#/curso/listar>
AVAMEC gratuitos de capacitação,
especialização, extensão
e de formação
continuada.
23

Iniciativa da Universidade Disponível em


Federal de São Carlos <https://poca.ufscar.br/>
que disponibiliza cursos
PoCA online gratuitos com
certificado, em áreas
como Tecnologia na
educação e Matemática.

Portal do Senado que Disponível em


oferta cursos gratuitos <https://saberes.senado.l
Instituto Legislativo
online, em áreas como eg.br/>
Brasileiro
Gestão e Direito.

Plataforma de cursos Disponível em


livres online gratuitos dos <https://mooc.ifsp.edu.br/
MOOC - IFSP Institutos Federais de >
Educação, Ciência e
Tecnologia.

Empresa de educação Disponível em:


que amplia o acesso à <https://play.veduca.org/c
educação de qualidade ursos/gratuitos?_ga=2.10
por meio de cursos 503028.1509598577.1623
Veduca
on-line criados em 591981-1001552110.1622
parceria com instituições, 844014>
empresas e profissionais
de mercado.

Plataformas com mais de Disponível em:


3 mil cursos gratuitos, nas <https://www.cursou.com.
Cursou áreas de educação, br/>
informática, idiomas,
entre outras.
Fonte: Elaborada pela autora com base nos resultados encontrados, 2021.

Conforme o exposto acima, foram selecionados, ao todo, 30 recursos online


para uso pedagógico, dos quais, 9 foram categorizados como ferramentas e portais
online de uso educacional, 10 foram identificados como portais de cursos auto
instrutivos e, finalmente, 13 foram enquadrados como acervos virtuais.
Através do estudo bibliográfico, foi possível compreender as condições em
que surgiu a educação brasileira, ainda no período colonial, as quais influenciam
ainda hoje a estrutura sistemática do ensino tradicional. Além disso, a partir da
análise estatística, pôde-se perceber os impactos da Internet no atual contexto
24

socioeconômico brasileiro e as necessidades que acarretam na formação


educacional dos futuros profissionais.
Foi possível ademais depreender, com base nos estudos de caso
apresentados, que a falta de capacitação dos profissionais da educação acerca da
utilização da Internet na prática pedagógica é um dos principais obstáculos para a
construção de uma educação contemporânea adequada às exigências da nova Era
da Informação.
25

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em suma, o presente projeto possibilitou uma observação geral sobre a


problemática do uso da Internet como instrumento de aprendizagem no ensino
brasileiro, propondo uma reflexão sobre os desafios que devem ser superados para
a construção de uma “escola do futuro”, dentre os quais se destaca a falta de
instrução dos educadores sobre as oportunidades que a rede mundial de
computadores viabiliza à prática pedagógica, das quais algumas puderam ser aqui
identificadas com os resultados encontrados através da investigação de recursos
online para o uso educacional.
Contudo, o trabalho apresentado limitou-se a apreender, de maneira genérica,
os fatores implicados no desenvolvimento do ensino aprendizagem brasileiro com a
implementação das TICs na prática pedagógica, buscando ilustrar brevemente
algumas dentre as ferramentas disponíveis na Web para a potencialização do ensino
aprendizagem.
Portanto, ressalta-se a importância de pesquisas mais aprofundadas sobre o
tema, além de iniciativas em escolas brasileiras que promovam a capacitação dos
educadores no uso das TICs, em especial na aplicação pedagógica da Internet em
sala de aula.
26

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