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Nome: Yvone Manoela Santos Machado.

Disciplina: Planejamento Urbano e Regional III.


Trabalho: Fichamento de citação e analise.
Professor: Rooseman.
Data:04/10/2021.

LEFEBVRE, Hernri. O Direito à Cidade. São Paulo - SP: Centauro editora,


2011.

“Realidade complexa, isto é, contraditória. As cidades medievais, no apogeu de


seu desenvolvimento, centralizam as riquezas; os grupos dirigentes investem
improdutivamente uma grande parte dessas riquezas na cidade que dominam.”
- (p. 12).
“( ) A “sociedade” no seu conjunto, compreendendo a cidade, o campo e as
instituições que regulamentam suas relações, tende a se constituir em rede de
cidades, com uma certa divisão do trabalho (tecnicamente, socialmente,
politicamente) feita entre essas cidades ligadas por estradas, por vias fluviais e
marítimas, por relações comerciais e bancárias.” – (p.13).
“Existe, historicamente, um choque violento entre a realidade urbana e a
realidade industrial.” – (p.16).
“( ) “tecido urbano” aparecem fenômenos de uma outra ordem, outro nível, o da
vida social e “cultural”. Trazidas pelo tecido urbano, a sociedade e a vida
urbana penetram nos campos.” - (p.19).
“Geralmente a juventude, grupo etário, contribui ativamente para essa rápida
assimilação das coisas e representações oriundas da cidade.” – (p.19).
“A criação que corresponde a nossa época, aas suas tendências, no seu
horizonte (ameaçador) não seria o centro de decisões? Este centro que reúne
a formação e a informação, as capacidades de organização e de decisões
institucionais surge como projeto, em vias de realização, de uma nova
centralidade, a do poder.” – (p.20).
“( ) os Notáveis isolam em função, separam-na do conjunto altamente
complexo que era e que continua a ser a Cidade a fim de projetá-la na prática,
não sem manifestar e significar assim a sociedade para o qual fornecem uma
ideologia e uma prática.”- (p.24).
“Nem por isso deixaram de estender em torno da Cidade a mobilização da
riqueza da terra, a entrada do solo e do alojamento, sem restrição, para a troca
e o valor da troca.” – (p.24).
“A “urgências” transbordam as iniciativas do capitalismo e da empresa privada,
a qual aliás não se interessa pela construção, considera insuficiente
redondosa.” – (p.25).
“A divisão social do trabalho entre a cidade e o campo corresponde À
separação entre o trabalho material e o trabalho intelectual, e por conseguinte
entre o natural e o espiritual.” – (p.36).
“O que não exclui e sim inclui a meditação sobre as diferenças (entre o Ser e o
pensamento, entre o que vem da natureza e o que vem da cidade etc.). –
(p.37).
“( ) Forma filosófica e de seu sentido, pode se ligar à organização da própria
cidade: um centro privilegiado, núcleo de um espaço políticos, sede do Logos e
regido por ele diante do qual os cidadãos são “iguais”, com as regiões e
repartições do espaço tendo uma racionalidade justificada diante do Logos.” –
(p.38).
“Na sociedade moderna, o Estado subordina a si os seus elementos e
materiais, entre os quais a Cidade.” – (p.39).
“Na analítica da realidade urbana intervêm o geógrafo, o climatólogo, o
botânico. O Meio, conceito global e confuso, fragmenta-se segundo as
especialidades.” – (p.43).
“( ) percebe-se que os especialistas que estudaram a realidade urbana quase
sempre (salvo no caso de um positivismo logicamente extremista) introduziram
uma representação global.” – (p.44).
“( ) trata-se efetivamente de uma exame crítico da atividade denominada
“urbanismo” e não de acreditar na palavra dos urbanistas, nem de admitir, sm
contestação, os efeitos de suas proposições e decisões.” – (p.45).
“Compõe assim, como filósofos, o modelo da cidade ideal. Imagina a liberdade
no século XX como a liberdade grega (singularmente travestida por uma
ideologia: apenas a cidade como tal possuía a liberdade, e não os indivíduos e
os grupos). – (p.47).
“Tomando o termo “produção” num sentido amplo (produção de obras e
produção de relações sociais), houve na história uma produção de cidades
assim como houve produção de conhecimentos, de cultura, de obras de arte e
de civilização, assim como houve bem entendido, produção de bens materiais
e de objetos prático-sensíveis.” – (p.53).
“Se consideramos a cidade como obras de certos “agentes” históricos e
sociais, isto leva a distinguir a ação e o resultado, o grupo (ou os grupos) e seu
“produto”.-(p.54).
“Formas, estruturas, funções urbanas (na cidade, nas relações com a
sociedade e o Estado) agiram umas sobre as outras e se modificaram,
movimento este que o pensamento pode hoje reconstruir e dominar.” – (p.60).
Tratando-se de um tema bem relevante que é a urbanização, do resultado da
industrialização e da propagação do capitalismo. Uma das principais pautas é o
comércio e a industrialização, o quanto que aumentaram as divisões de trabalhos,
bem como o crescimento do capital nas cidades.
A sociedade capitalista não seria capaz de se expandir, de conquistar novos
mercados sem um novo olhar, sem uma nova concepção sobre a urbanização das
cidades, pois, as mesmas, no sistema capitalista adquiriu dimensões importantes onde
circulam muito capital. Dessa forma assume um papel cada vez mais importante.
Porém, produzem uma desigualdade, a população pobre fica sem opção quando se
refere a habitação para morar, com dignidade, como não conseguem acabam se
agregando aos redores da cidade, o mais próximo dos locais de trabalho possível.
A cidade é o resultado das relações dos seres humanos, exigindo interação
material e a vida humana. Você trabalha para suprir as necessidades das pessoas que
convivem nela, com o espaço da cidade se materializa e recebe vida através das
relações humanas que ocorrem. A partir do desenvolvimento, que crescem em virtude
do crescimento industrial, surgiu muitos problemas sociais. Desnorteando a população
em geral, trazendo uma divisão territorial do trabalho, que não foi o suficiente para
mudar a vida dos mais necessitados que habitam na cidade ou arredores, trazendo os
problemas sociais.

  Por tanto, a classe operária, que ao longo do tempo se apropriou da vida


na cidade de fato não vive nela, mas sim nos guetos da pobreza, nas favelas.
Evidentemente que a ciência e a filosofia não dão conta, esse é um modelo
que o estado proporciona.

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