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O CLO2 oxida prontamente produtos químicos ricos em elétrons, como o

sulfureto de ferro, manganês e moléculas orgânicas com grupos ricos em


elétrons. No entanto, muitas moléculas orgânicas são menos ricas em elétrons e
não são facilmente oxidadas pelo CLO2. Consequentemente, o CLO2 minimiza
reações desnecessárias com moléculas orgânicas em contraste com oxidantes
mais agressivos e menos seletivos.

O potencial de oxidação do CLO2 é de 0,95 v (do Ozônio é 2,07 v) e a sua


capacidade de oxidação é 5.

Possui uma capacidade de oxidação seletiva.

O CLO2 não sofre hidrólise em água, mas permanece um gás dissolvido. É capaz
de manter suas propriedades oxidativas em uma ampla faixa de PH, de ambientes
muito ácidos abaixo de ph 4 para ambientes básicos de ph 10.

CLO2 é um oxidante de 5 elétrons e, baseado no comparativo por peso, fornece


2.6 vezes a capacidade oxidativa que o cloro.

CLO2 não clora moléculas orgânicas como faz o cloro.

Os subprodutos de decomposição do CLO2 gerados pelo clorito de sódio incluem:


íons de clorito, cloreto e clorato. Dióxido de cloro, clorato e clorito, todos
acabarão por se decomporem em íons de cloreto e tipicamente se tornam
reassociados à cátions minerais da terra para formar sais simples, como cloreto
de sódio, nosso sal de cozinha.

Como o Dióxido de Cloro mata patógenos.

 Bactérias: múltiplos mecanismos.


1) Oxidando os ácidos graxos e lipídios da membrana celular, isso atrapalha a
permeabilidade da membrana externa, resultando na incapacidade da
célula de regular o movimento das moléculas dentro e fora da célula.
2) Também desnaturam proteínas celulares na membrana e dentro da própria
célula, oxidando aminoácidos que compõem essas proteínas. Como
resultado, as proteínas mudam de forma e perdem funcionalidade. Isso
pode tornar a célula incapaz de gerar energia sendo incapaz de mover
moléculas dentro e fora da célula e incapaz de permanecer vivo.
 Nos endósporos bacterianos:
A membrana interna é essencial para a viabilidade, o CLO2 penetra e
danifica a membrana interna, fazendo o esporo vazar.

 Vírus:
RNA: O CLO2 reage com o capsídeo proteico, permitindo que o ARN seja
liberado. Então o RNA reage com o CLO2 e uma síntese de RNA é
desativada, então o vírus não consegue se replicar. Essas reações com
biomoléculas celulares resultam em comprometimento ou morte do
microrganismo. O dano coletivo desse ataque multifacetado impede que o
microrganismo desenvolva resistência e torna CLO2 de amplo espectro e
eficaz em doses baixas.

 Biofilme:
CLO2 desestabiliza formações de biofilme e fornece controle contínuo do
crescimento de biofilme. Sabe-se que os biofilmes reduzem o fluxo,
aumentam pressão e fornecem abrigo para SRBs que são bactérias
redutoras de sulfato e bactérias produtoras de ácido APBs. Sabe-se que
essas bactérias causam corrosão significativa nos sistemas de manuseio
de tubulações e fluidos. Como um verdadeiro gás e solução dissolvida, o
CLO2 penetra rapidamente no substrato do biofilme, proporcionando
eficácia biocida em todo biofilme e abaixo dele, essencialmente eliminando
APBs e SRBs subjacentes onde vivem. Além disso, o CLO2 reage como um
biocida. O íon de cloreto é formado como subproduto da desinfecção por
CLO2. Quando o íon de cloreto encontra ácidos, como os produzidos pelos
SRB e APB, o CLO2 é reformado em loco. Com efeito, um ciclo de consumo
de CLO2 em íons de cloreto e uma regeneração parcial de volta ao CLO2 é
possível em muitas aplicações biocidas, incluindo controle de biofilme.

CLO2 é um biocida oxidante altamente eficaz e de ação rápida.


Microrganismos são conhecidos por alterar sua estrutura para
desenvolver imunidade à microbicidas não oxidantes. A solução típica para
esse problema é alternar químicas biocidas não oxidantes.
Ao tratar, com CLO2, microrganismos normalmente encontrados em
processos industriais, não podem alterar ou desenvolver imunidade.
O CLO2 difunde-se rapidamente através das membranas celulares,
oxidando proteínas críticas e aminoácidos dentro do microrganismo. Essas
reações desativam o metabolismo celular e impedem que os
microrganismos desenvolvam um mecanismo de resistência. O uso de CLO2
elimina a necessidade de alternar químicas biocidas em aplicações críticas,
como no saneamento de alimentos e na desinfecção de água potável.

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