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Docente:
MSC. Lucas Simão Lucas
Beira, 2021
Universidade Licungo
1
Índice
Introdução................................................................................................................................2
Objectivo:................................................................................................................................2
Definições:..............................................................................................................................2
Introdução
A avaliação de riscos constitui uma ferramenta fundamental para uma gestão eficaz da
segurança e saúde no trabalho e o passaporte para a diminuição de acidentes relacionados com
o trabalho, assim como as doenças profissionais. Este processo consiste numa análise
detalhada de determinada atividade em que são identificados e hierarquizados os riscos.
Objectivo:
Este trabalho tem como objetivos principais:
Definições:
Antes de mais, torna-se importante uniformizar conceitos e utilizar uma linguagem comum
para que a prevenção no mundo laboral seja uma ação partilhada e concertada por todos.
Assim, de acordo com a Norma Portuguesa 4397 de 2008, consideramos as seguintes
definições:
• Avaliação de riscos: Processo pelo qual se obtém a informação necessária para que a
organização tenha condições de tomar uma decisão apropriada sobre a melhor ocasião de
adotar ações de Prevenção e, se for caso disso, sobre o tipo de ações a adotar.
• Perigo: Fonte, situação, ou ato com potencial para o dano em termos de lesão ou
afeção da saúde, ou uma combinação destes
Risco aceitável: Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela
organização tomando em atenção as suas obrigações legais e a própria política da SST.
Parte interessada: Indivíduo ou grupo, dentro ou fora do local de trabalho, interessado
ou afetado pelo desempenho da SST de uma organização.
Apreciação do risco: Processo de gestão do risco resultantes de perigo(s)
identificado(s), tendo em conta a adequabilidade dos controlos existentes, cujo
resultado é a decisão da aceitabilidade ou não do risco.
Incidente: Acontecimento relacionado com o trabalho em que ocorreu ou poderia ter
ocorrido lesão, afeção da saúde (independentemente da gravidade) ou morte.
Acão Preventiva: Acão destinada a eliminar a causa de uma potencial não
conformidade ou de outra potencial situação indesejável
Caso 2.
Gravidade: V – Provoca lesões que não se traduzem em baixas e/ou perdas de produção
inferiores a 25 dias.
Grandeza 4: Baixo.
Caso 3.
Âmbito
O âmbito deste trabalho é a avaliação de riscos inerentes às atividades desenvolvidas na linha
de Serrilharia.
Metodologia
O Método da Matriz Simples é um método qualitativo de avaliação de riscos, dos mais
utilizados e recomendado pela Norma Inglesa BS 8800.
Na aplicação deste método, o grau de risco é calculado em função do produto entre a
probabilidade e a gravidade. Caso se torne mais simples, para cada nível de classificação pode
ser atribuído um número (método semi-quantitativo). Este número tem como finalidade,
atribuir na avaliação de riscos posterior, uma lista de prioridades.
A avaliação de Riscos será feita com base nos últimos 3 anos e terá por base 3 fases, das
quais a primeira é a classificação dos riscos segundo a Probabilidade, a segunda é a
classificação dos riscos segundo a gravidade e a terceira é a Valoração dos Riscos.
Nível de risco
11
Risco: Intoleravel
12
Ação e calendarização: Não se deve começar nem continuar o trabalho enquanto não
se reduzir o risco. Se não se consegue reduzir o risco deve-se proibir o trabalho.
Probabilidade
Nível de Gravidade
13
Histórico de Acidente
2018 2019 2020 Totais
NO de acidentes 8 6 7 21
sem baixa
o
N de 2 4 3 9
acidentes com
baixa
Totais 10 10 10 30
Prática existente
Gravidade
preventivas/correti Medidas
Probabilidade
aceitabilidade
Risco
Grandeza de risco
aplicável Legislação
Critérios de
risco
vas
Botijas de Explosão Corte de Muito Muito Seria Intolerável - Não é Melhorar no
gás. metal Provável aceitá uso de
vel equipamentos
de proteção
individual
(Capacete,
óculos,
mascara facial,
luvas)
15
Caso 2
Âmbito
O âmbito deste trabalho é a avaliação de riscos inerentes às atividades desenvolvidas na linha
de Construção de Betão.
Metodologia
O Método da Matriz Simples é um método qualitativo de avaliação de riscos, dos mais
utilizados e recomendado pela Norma Inglesa BS 8800.
Na aplicação deste método, o grau de risco é calculado em função do produto entre a
probabilidade e a gravidade. Caso se torne mais simples, para cada nível de classificação pode
ser atribuído um número (método semi-quantitativo). Este número tem como finalidade,
atribuir na avaliação de riscos posterior, uma lista de prioridades.
A avaliação de Riscos será feita com base nos últimos 3 anos e terá por base 3 fases, das
quais a primeira é a classificação dos riscos segundo a Probabilidade, a segunda é a
classificação dos riscos segundo a gravidade e a terceira é a Valoração dos Riscos.
Nível de risco
16
Probabilidade
Nível de Gravidade
Histórico de Acidente
2018 2019 2020 Totais
NO de acidentes 9 6 7 22
sem baixa
o
N de 1 0 0 1
acidentes com
baixa
Totais 10 6 7 22
Caso 3.
Âmbito
O âmbito deste trabalho é a avaliação de riscos inerentes às atividades desenvolvidas na linha
de Destruição de Betão.
Metodologia
O Método da Matriz Simples é um método qualitativo de avaliação de riscos, dos mais
utilizados e recomendado pela Norma Inglesa BS 8800.
Na aplicação deste método, o grau de risco é calculado em função do produto entre a
probabilidade e a gravidade. Caso se torne mais simples, para cada nível de classificação pode
ser atribuído um número (método semi-quantitativo). Este número tem como finalidade,
atribuir na avaliação de riscos posterior, uma lista de prioridades.
A avaliação de Riscos será feita com base nos últimos 3 anos e terá por base 3 fases, das
quais a primeira é a classificação dos riscos segundo a Probabilidade, a segunda é a
classificação dos riscos segundo a gravidade e a terceira é a Valoração dos Riscos.
21
Nivel de risco
Risco: Intolerável
Ação e calendarização: Não se deve começar nem continuar o trabalho enquanto não
se reduzir o risco. Se não se consegue reduzir o risco deve-se proibir o trabalho.
Probabilidade
23
Nível de Gravidade
Gravidade: Importante
Consequência de Incidente: Provoca incapacidade temporária com duração entre 10
e 90 dias
Histórico de Acidente
24
Âmbito
Metodologia
R = F x S x Ps x N
Avaliação
Dados:
F=1
S=1
Ps=2
N=5
Fórmula/Resolução
R=F x S x Ps x N
R=1x1x2x5
R=10
Escala Classificação
Escala: 1 a 124
Classificação: Corrigir imediatamente
Código: NA
Classificação de Risco: Não aceitável
Valoração de risco: 0 a 50
Tipo de ação: Suspensão Imediata da actividade perigosa
31
Caso 2
Âmbito
Metodologia
R = F x S x Ps x N
32
Caso 2.
Frequência: Improvavel
Escala de Severidade (S)
Severidade: Insignificante
33
Avaliação
Dados:
F=5
S=5
Ps=4
N=5
Fórmula/Resolução
R=F x S x Ps x N
R=5x5x5x5
R=625
Escala Classificação
Código: TR
Classificação de Risco: Trivial
Valoração de risco: 351 a 500
Tipo de ação: Pode-se corrigir como medida de melhoria
38
Caso 3
Âmbito
Metodologia
R = F x S x Ps x N
Caso 2.
Frequência: Frequente
Escala de Severidade (S)
Severidade: Critico
40
Avaliação
Dados:
F=1
S=2
Ps=2
N=5
Fórmula/Resolução
R=F x S x Ps x N
R=1x2x2x5
R=20
Escala Classificação
Escala: 1 a 124
Classificação: Corrigir imediatamente
44
Código: NA
Classificação de Risco: Não aceitável
Valoração de risco: 0 a 50
Tipo de ação: Suspensão Imediata da actividade perigosa
45
Âmbito
Este capítulo destina-se à aplicação do Método de William Fine para avaliação de riscos na
atividade de Serrilharia.
Metodologia
O Método William Fine é um método que permite fazer uma avaliação mais rigorosa dos
riscos, podendo-se recorrer à seguinte equação para o cálculo do grau de perigosidade:
PROBABILIDADE (P)
Probabilidade (P)
46
EXPOSIÇÃO (E)
Exposição (E)
Muito rara (provavelmente não acontece, 0,5
mas não se descarta)
Rara (cada bastantes anos) 1
Pouco usual (de uma vez por mês a uma 2
vez por ano)
Pcasional (de uma vez por semana a uma 3
vez por mês)
Frequente (aproximadamente uma vez por 6
dia)
Continua (muitas vezes por dia) 10
Valoração do risco
Valoriza-se o factor de probabilidade, exposição e consequência.
Obtendo-se o GP (Grau de Perigosidade) associado ao risco.
Aplica-se critérios de actuação, através do estabelecimento de níveis de correcção.
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Empresa/Estabelecimento: Data:
Em que:
GP - Grau de Perigosidade.
FC - Fator de Custo, custo estimado em euros da Acão corretiva proposta.
GC - Grau de Correção, grau estimado em que será reduzido o risco por meio da Acão
corretiva proposta.
PLANO DE AÇÃO
PLANO DE ACCAO DE CONTROLO
Empresa: Data
Departamento. Ponto de trabalho
Avaliação de risco efectuados anteriormente:
Inspeção, Auditoria
GP Significado Ref. Medida de Responsável Prazo Controlado Em:
Grau de controlo por
Risco
300 Alta 01 Aquisição THST 1 Dia
de Luvas
150 Muito alta 02 Procurar THST 2
0 uma forma Semanas
de afastar a
botija de
gás e
compressor
de ar.
50
Caso 2
Âmbito
Este capítulo destina-se à aplicação do Método de William Fine para avaliação de riscos na
atividade de Construção de Betão.
Metodologia
O Método William Fine é um método que permite fazer uma avaliação mais rigorosa dos
riscos, podendo-se recorrer à seguinte equação para o cálculo do grau de perigosidade:
Onde:
P – Probabilidade que o acidente se produza quando se está exposto ao risco;
E – Exposição ou período de tempo que os agentes recetores se encontram expostos ao risco
de acidente;
C – Consequências normalmente esperadas no caso de se produzir o acidente.
51
PROBABILIDADE (P)
Probabilidade (P)
É o resultado mais provável e esperado 10
É muito possível, não será nada de estranhar 6
(probabilidade de 50%)
Pouco usual, mas possível; já ocorreu (probabilidade de 3
10%)
É uma coincidência rara, mas sabe-se que já aconteceu (probabilidade de 1%) 1
É uma coincidência remota, mas concebível 0,5
Praticamente impossível (nunca aconteceu em muitos anos de exposição) 0,1
VALORAÇÃO DO RISCO
Valoriza-se o factor de probabilidade, exposição e consequência.
Obtendo-se o GP (Grau de Perigosidade) associado ao risco.
Aplica-se critérios de actuação, através do estabelecimento de níveis de correcção.
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Empresa/Estabelecimento: Data:
Aplicando as tabelas dos quadros seguintes (FC, GC, J), valoriza-se o fator de custo, grau de
correção e índice de justificação do investimento a realizar.
Calcula-se o produto dos fatores, obtendo-se Índice de Justificação (J), associado à correção
do risco.
J = GP/(FC x GC)
Em que:
GP - Grau de Perigosidade.
FC - Fator de Custo, custo estimado em euros da Acão corretiva proposta.
GC - Grau de Correção, grau estimado em que será reduzido o risco por meio da Acão
corretiva proposta.
Acima de 2500€ 10
De 1250 a 2500€ 6
De 675 a 1250€ 4
De 335 a 675€ 3
De 150 a 335€ 2
De 75 a 150€ 1
Menos de 75€ 0,5
PLANO DE ACÃO
PLANO DE ACCAO DE CONTROLO
Empresa: Data
Departamento. Ponto de trabalho
Avaliação de risco efectuados anteriormente:
Inspencao, Auditoria
GP Significado Ref. Medida Responsável Prazo Controlado Em:
Grau de de por
Risco controlo
30 Moderado Algumas THST 3
melhorias Semanas
no que
diz
respeito a
medida
de
Proteção
55
Caso 3.
Âmbito
Este capítulo destina-se à aplicação do Método de William Fine para avaliação de riscos na
atividade de Destruição de Betão.
Metodologia
O Método William Fine é um método que permite fazer uma avaliação mais rigorosa dos
riscos, podendo-se recorrer à seguinte equação para o cálculo do grau de perigosidade:
Onde:
P – Probabilidade que o acidente se produza quando se está exposto ao risco;
E – Exposição ou período de tempo que os agentes recetores se encontram expostos ao risco
de acidente;
C – Consequências normalmente esperadas no caso de se produzir o acidente.
PROBABILIDADE (P)
Probabilidade (P)
É o resultado mais provável e esperado 10
É muito possível, não será nada de estranhar 6
(probabilidade de 50%)
Pouco usual, mas possível; já ocorreu (probabilidade de 3
10%)
É uma coincidência rara, mas sabe-se que já aconteceu (probabilidade de 1%) 1
56
EXPOSIÇÃO (E)
Exposição (E)
Muito rara (provavelmente não acontece, 0,5
mas não se descarta)
Rara (cada bastantes anos) 1
Pouco usual (de uma vez por mês a uma 2
vez por ano)
Ocasional (de uma vez por semana a uma 3
vez por mês)
Frequente (aproximadamente uma vez por 6
dia)
Continua (muitas vezes por dia) 10
VALORAÇÃO DO RISCO
Valoriza-se o factor de probabilidade, exposição e consequência.
Obtendo-se o GP (Grau de Perigosidade) associado ao risco.
Aplica-se critérios de actuação, através do estabelecimento de níveis de correcção.
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Empresa/Estabelecimento: Data:
J = GP/(FC x GC)
Em que:
GP - Grau de Perigosidade.
FC - Fator de Custo, custo estimado em euros da Acão corretiva proposta.
GC - Grau de Correção, grau estimado em que será reduzido o risco por meio da Acão
corretiva proposta.
PLANO DE ACCAO
PLANO DE ACCAO DE CONTROLO
Empresa: Data
Departamento. Ponto de trabalho
Avaliação de risco efectuados anteriormente:
Inspeção, Auditoria
GP Significado Ref. Medida de Responsável Prazo Controlado Em:
Grau de controlo por
Risco
900 Muito alto - THST 3
Disponibilização Meses
de protetores
auriculares de
acordo com a
distribuição por
frequência do
nível do ruido; -
Formação e
sensibilização
para o uso do
EPI
60
Âmbito
Este capítulo destina-se à avaliação de riscos numa atividade de Serrilharia, incluindo todas as
tarefas realizadas durante a mesma.
Metodologia
O Método Marat (Método de Análise de Riscos de Acidentes de Trabalho) é adaptado do
método utilizado pela entidade espanhola INSHT - método simplificado de avaliação de
riscos (NTP 330).
Nesta metodologia considera-se, que o nível de probabilidade (NP) é função do nível de
deficiência (ND) e do nível de exposição (NE) à mesma.
NP = ND x NE
O nível de risco (NR) será uma função do nível de probabilidade (NP) e do nível de
consequências (NC), e pode expressar-se como:
NR = NP x NC
O nível de intervenção (NI) é definido pelo valor do nível de risco.
NÍVEL DE DEFICIÊNCIA
Nível de Deficiência ND Significado
Muito Deficiente (MD) 10 Detectaram-se factores de risco significativos que
determinam como muito possível à geração de
falhas. O conjunto de medidas preventivas
existentes em relação ao risco resulta ineficaz.
Deficiente (D) 6 Detectou-se algum factor de risco significativo que
precisa ser corrigido. A eficácia do conjunto de
medidas preventivas existentes vê-se reduzida de
forma apreciável.
Melhorável (M) 2 Detectaram-se factores de risco de menor
61
NÍVEL DE EXPOSIÇÃO
Nível de exposição N Significado
E
Continuada (EC) 4 Continuamente. Várias vezes durante a jornada
laboral com tempo prolongado.
Frequentemente (EF) 3 Várias vezes durante a jornada de trabalho, se bem
que com tempos curtos.
Ocasional (EO) 2 Alguma vez durante a jornada de trabalho e com um
período curto de tempo.
Esporádica (EE) 1 Irregularmente.
NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS
Nível de NC Danos pessoais Danos materiais
consequências
Mortal ou 100 1 morto ou Destruição total do sistema (difícil renová-lo).
Catastrófico (M) mais.
Muito Grave (MG) 60 Lesões graves Destruição parcial do sistema (completa e custosa
que podem ser a reparação).
irreparáveis.
Grave (G) 25 Lesões com Requer-se paragem do processo para efectuar a
incapacidade reparação.
laboral
temporária.
Leve (L) 10 Pequenas Reparável sem necessidade de paragem do
lesões que não processo.
requerem
hospitalização.
400-240 20 80-60 40
0 IV
III 20
100
Caso 2
Âmbito
Este capítulo destina-se à avaliação de riscos numa atividade de Construção de Betão,
incluindo todas as tarefas realizadas durante a mesma.
Metodologia
O Método Marat (Método de Análise de Riscos de Acidentes de Trabalho) é adaptado do
método utilizado pela entidade espanhola INSHT - método simplificado de avaliação de
riscos (NTP 330).
Nesta metodologia considera-se, que o nível de probabilidade (NP) é função do nível de
deficiência (ND) e do nível de exposição (NE) à mesma.
NP = ND x NE
O nível de risco (NR) será uma função do nível de probabilidade (NP) e do nível de
consequências (NC), e pode expressar-se como:
NR = NP x NC
O nível de intervenção (NI) é definido pelo valor do nível de risco.
65
NÍVEL DE DEFICIÊNCIA
Nível de Deficiência ND Significado
Muito Deficiente (MD) 10 Detectaram-se factores de risco significativos que
determinam como muito possível à geração de
falhas. O conjunto de medidas preventivas
existentes em relação ao risco resulta ineficaz.
Deficiente (D) 6 Detectou-se algum factor de risco significativo que
precisa ser corrigido. A eficácia do conjunto de
medidas preventivas existentes vê-se reduzida de
forma apreciável.
Melhorável (M) 2 Detectaram-se factores de risco de menor
importância. A eficácia do conjunto de medidas
preventivas existentes em relação ao risco não se vê
reduzida de forma apreciável.
Aceitável (A) - Não se detectou nenhuma anomalia destacável. O
risco está controlado. Não se valoriza.
NÍVEL DE EXPOSIÇÃO
Nível de exposição N Significado
E
Continuada (EC) 4 Continuamente. Várias vezes durante a jornada
laboral com tempo prolongado.
Frequentemente (EF) 3 Várias vezes durante a jornada de trabalho, se bem
que com tempos curtos.
Ocasional (EO) 2 Alguma vez durante a jornada de trabalho e com um
período curto de tempo.
Esporádica (EE) 1 Irregularmente.
NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS
Nível de NC Danos pessoais Danos materiais
consequências
Mortal ou 100 1 morto ou Destruição total do sistema (difícil renová-lo).
Catastrófico (M) mais.
Muito Grave (MG) 60 Lesões graves Destruição parcial do sistema (completa e custosa
que podem ser a reparação).
irreparáveis.
Grave (G) 25 Lesões com Requer-se paragem do processo para efectuar a
incapacidade reparação.
laboral
temporária.
Leve (L) 10 Pequenas Reparável sem necessidade de paragem do
lesões que não processo.
requerem
hospitalização.
Nível de intervenção: IV
68
Caso 3
Âmbito
Este capítulo destina-se à avaliação de riscos numa atividade de Destruição de Betão,
incluindo todas as tarefas realizadas durante a mesma.
Metodologia
O Método Marat (Método de Análise de Riscos de Acidentes de Trabalho) é adaptado do
método utilizado pela entidade espanhola INSHT - método simplificado de avaliação de
riscos (NTP 330).
Nesta metodologia considera-se, que o nível de probabilidade (NP) é função do nível de
deficiência (ND) e do nível de exposição (NE) à mesma.
NP = ND x NE
O nível de risco (NR) será uma função do nível de probabilidade (NP) e do nível de
consequências (NC), e pode expressar-se como:
NR = NP x NC
O nível de intervenção (NI) é definido pelo valor do nível de risco.
70
NÍVEL DE DEFICIÊNCIA
Nível de eficiência ND Significado
Muito Deficiente (MD) 10 Detectaram-se factores de risco significativos que
determinam como muito possível à geração de
falhas. O conjunto de medidas preventivas
existentes em relação ao risco resulta ineficaz.
Deficiente (D) 6 Detectou-se algum factor de risco significativo que
precisa ser corrigido. A eficácia do conjunto de
medidas preventivas existentes vê-se reduzida de
forma apreciável.
Melhorável (M) 2 Detectaram-se factores de risco de menor
importância. A eficácia do conjunto de medidas
preventivas existentes em relação ao risco não se vê
reduzida de forma apreciável.
Aceitável (A) - Não se detectou nenhuma anomalia destacável. O
risco está controlado. Não se valoriza.
NÍVEL DE EXPOSIÇÃO
Nível de exposição N Significado
E
Continuada (EC) 4 Continuamente. Várias vezes durante a jornada
laboral com tempo prolongado.
Frequentemente (EF) 3 Várias vezes durante a jornada de trabalho, se bem
que com tempos curtos.
Ocasional (EO) 2 Alguma vez durante a jornada de trabalho e com um
período curto de tempo.
Esporádica (EE) 1 Irregularmente.
NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS
Nível de NC Danos pessoais Danos materiais
consequências
Mortal ou 100 1 morto ou Destruição total do sistema (difícil renová-lo).
Catastrófico (M) mais.
Muito Grave (MG) 60 Lesões graves Destruição parcial do sistema (completa e custosa
que podem ser a reparação).
irreparáveis.
Grave (G) 25 Lesões com Requer-se paragem do processo para efectuar a
incapacidade reparação.
laboral
temporária.
Leve (L) 10 Pequenas Reparável sem necessidade de paragem do
lesões que não processo.
requerem
hospitalização.
Uma avaliação de riscos detalhada e adequada constitui uma ferramenta com inúmeras
vantagens, como sejam o desenvolvimento de locais de trabalho mais seguros e saudáveis ou
a redução de custos com acidentes de trabalho e doenças profissionais. Em suma, a avaliação
sistemática de riscos não beneficia apenas a segurança e saúde do local de trabalho, mas
também o desempenho da organização, de um modo geral.
Na avaliação de riscos profissionais podem ser aplicados diversos métodos, exemplo disso são
os métodos utilizados na elaboração deste trabalho. Estes métodos permitem que seja
realizada uma análise racional das consequências dos riscos associados, bem como possíveis
reduções dos danos, através a adoção de diferentes medidas de controlo.