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DENGUE

|INTRODUÇÃO
O dengue é uma doença reermegente e constitui hoje a
mais importante doença viral humana transmitida por
mosquito (Schatzmayr, 2000, 2001; Gubler, 1997, 1998). O
dengue é uma arbovirose causada por um vírus de genoma
RNA pertencente ao gênero Flavivirus, família Flaviviridae,
que apresenta quatro sorotipos (1, 2, 3, 4). A doença é
transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes
aegypti, que é o seu vetor urbano e que possui hábitos
domésticos (Ibanez-Bernal et al., 1997). No País, o
Ministério da Saúde registrou no primeiro semestre de
2006, 198,9 mil casos de dengue, 10,89% a mais do que no
ano anterior, quando 179,3 mil pessoas tiveram a
doença.Entre janeiro e junho de 2006, as secretarias
estaduais e municipais de Saúde notificaram 278 casos de
febre hemorrágica do dengue (FHD), com 23 óbitos e
letalidade de 8,27%. Para 2005, foram notificados 463
casos, com 45 óbitos e letalidade de 9,72% (MS, 2006). Em
2001-2002 o estado do Rio de Janeiro viveu a maior
epidemia registrada atualmente, coincidindo com o
isolamento do sorotipo 3. No Estado foram notificados
368.460 casos, dos quais, 177.919 eram do município
(SES/RJ, 2005; Nogueira et al. 1999, Miagostovich et al.
2002 e Nogueira et al. 2001). Para o ano de 2005, dados
consolidados pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de
Janeiro mostram o registro de 2.969 casos de dengue,
sendo 1.157 destes no município. Em 2006 foram
notificados no estado 30.413 e confirmados 5.992 e, no
município foram notificados 15.079 e confirmados 2.321
(SES/RJ, 2007). 2 Texeira et al. (2005) analisaram os casos
registrados no Brasil e observaram que após a cada
introdução e circulação dos sorotipos do vírus ocorre uma
epidemia, porém, os períodos de baixa incidência indicam
um provável declínio da população de susceptível mais do
que a efetividade das medidas de controle implementadas.
Observaram também que em anos recentes ocorreu a
expansão das áreas afetadas e o aumento de casos de
dengue hemorrágico com alta letalidade. Do ponto de vista
epidemiológico, o espaço é uma categoria de análise
importante na compreensão da dinâmica de doenças
infecciosas, como é o caso do dengue. A grande ocupação
desigual do espaço, característica básica do município do
Rio de Janeiro, forma paisagens que podem promover
estratos diferenciados de transmissão de dengue,
principalmente no que se refere à permanência de habitats
favoráveis ao vetor (Costa & Natal., 1998). O uso
combinado das ferramentas de SIG e de técnicas de
análise estatística espacial potencializa o processo de
análise da distribuição dos agravos no espaço geográfico,
assumindo importância fundamental na área da saúde. A
incorporação desta ferramenta a estudos epidemiológicos
contribui para análise de informações sobre a incidência
de determinados agravos à saúde e condições sócio-
econômicas das populações que ocupem diferentes
territórios de uma cidade (Medronho, 1995; Barcellos,
1996; Carvalho et al., 2000). Estudos da distribuição
geográfica de doenças têm grande importância no
planejamento e na tomada de decisões em vigilância
epidemiológica. A distribuição espacial e temporal dos
casos de dengue pode ser influenciada por uma série de
fatores geográficos, biológicos, ambientais e antrópicos .

conclusao

A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo:


a cada ano, cerca de 20 mil pessoas morrem em consequência dessa
doença. No Brasil, ela é transmitida pela picada do mosquito Aedes
aegypti fêmea, portadora do vírus dessa doença. infecção inaparente:
quando não há manifestação de sintomas. É o caso que ocorre mais
frequentemente. 
Dengue clássica: apresenta sintomas semelhantes aos da gripe, como
febre alta, dores, cansaço e indisposição, além de vômitos, dores nas
articulações e atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. 
Dengue hemorrágica: mais comum em pessoas que já tiveram algum
tipo de dengue, ela se manifesta inicialmente tal como a dengue
clássica. Após o terceiro ou quarto dia, a febre diminui, podendo
provocar uma queda súbita da pressão arterial, e logo em seguida o
paciente apresenta sangramentos, principalmente das gengivas, nariz
e intestino. 
Síndrome do choque da dengue: a pressão arterial cai subitamente
ou, aos poucos, vai diminuindo a ponto de o indivíduo quase não
apresentar pulso. Pode ocorrer perda de consciência e insuficiência
renal, cardíaca, hepática e/ou respiratória.

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