Site: Ambiente Virtual de Aprendizagem EAD Impresso por: ALINE PAIVA PIRES [ALDEPTPO20202]
Educação de Jovens e Adultos e Teorias de Aprendizagem para a Educação Profissional e Data: sexta, 4 jun 2021, 18:49
Curso:
Tecnológica-POS.0270-20202-43820
Livro: Livro 2 - Abordagem Sociointeracionista
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04/06/2021 Livro 2 - Abordagem Sociointeracionista
Índice
1. Apresentação
2. Quem é Vigotski?
6. Referências
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1. Apresentação
A Educação Profissional é um campo extremamente fértil para a aprendizagem mediada e pensada a partir de interações - inclusive com os “parceiros mais
capazes” (mestre/aprendiz; aprendiz/aprendiz; aprendizes/mestre/ambientes/ferramentas). Nós aprendemos a partir das nossas observações, das nossas
interações e a partir das situações e particularidades que elas acontecem. Todos os espaços são de aprendizagem. E este aprender a partir destas relações e,
principalmente, a relação com o meio de vivências, de trabalhos, ou ainda, de experimentações, é nomeado de sociointeracionista, teoria concebida por Lev
Vigotski.
Fonte: Geralt/Pixabay
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2. Quem é Vigotski?
Lev Seminovich Vigotski nasceu na cidade de Orsha, Bielorussia, no dia 17 de novembro de 1896. Curiosamente, nasceu no mesmo ano em que Jean Piaget.
Pertencia a uma família judia, culta, de classe média e estável no que diz respeito ao aspecto econômico. Em 1917, no ano em que a Revolução Russa estava
terminando, Vigotski formava-se em duas Universidades.
Iniciou sua vida profissional trabalhando como formador de professores na escola local do estado, onde obteve a experiência no campo da educação. Ministrava
aulas de literatura e psicologia, disciplinas pelas quais mostrou interesse. Fundou o laboratório de psicologia da Escola de Professores de Gomel.
Entre 1924 e 1934, realizou uma intensa e interessante atividade acadêmica e científica (aulas, palestras, pesquisa). Em 1931, mudou-se para a Ucrânia, para
criar o Departamento de Psicologia, onde realizou estudos sobre a comparação entre o funcionamento cognitivo dos grupos que apresentam formas culturais
tradicionais e grupos que passam por uma situação de mudança cultural acelerada.
O seu percurso acadêmico foi marcado pela interdisciplinaridade, já que transitou por várias áreas: artes, literatura, linguística, antropologia, cultura, ciências
sociais, psicologia, filosofia até posteriormente a medicina. O crescente interesse em compreender o desenvolvimento psicológico do ser humano, e, em particular,
as anomalias físicas e mentais (relacionadas com a fala e o pensamento), levou a integralizar o curso de Medicina.
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Para entender o indivíduo, devemos primeiro entender as relações sociais nas e pelas quais ele se desenvolve. A psicologia evolutiva de Vigotski deve ser situada
no contexto maior: o da gênese da cultura. Os princípios teóricos de Viygotski seguem três objetivos:
procurar explicar os fenômenos baseando-se no modelo das ciências naturais e não contentar-se com descrições;
Um comportamento só pode ser entendido se forem estudadas suas fases, suas mudanças e suas histórias (estudo do processo, e não do objeto), ou seja, é um
processo vivo. Esse autor não considera o processo de aprendizagem como uma sucessão linear de etapas que o aluno deveria passar, e sim como um processo
que leva em conta o modo como os seres humanos vão desenvolvendo, os seus conhecimentos do mundo, implicando uma visão mais ampla do fenômeno no
qual o meio cultural tem um papel fundamental.
É base na teoria sociointeracionista que consideremos os meios, as histórias de vida, as aprendizagens prévias, para que estas sejam mediadoras de novos
processos de aprender. O desenvolvimento pleno do ser humano depende do aprendizado que ele realiza num determinado grupo cultural a partir da interação
com outros indivíduos.
Fonte: Univesp/Youtube
Podemos aqui trazer como exemplo o caso das comunidades pesqueiras. Nestas comunidades, existe uma organização social em que cada membro acaba
cumprindo o seu papel para que a dinâmica local se estabeleça, seja diretamente aos trabalhos de pescador, marisqueiro. À medida que vão se estabelecendo na
dinâmica e assumindo os papéis a partir da observação-ação (prática), as aprendizagens vão sendo incorporadas à dinâmica; e os processos vão sendo
realizados. As atividades tendem a ser familiares, passando de geração a geração - claro, podemos, sim, ter variações, outras perspectivas, outras vontades - , e
o contexto, a cultura ali estabelecida propicia espaços de aprendizagem.
Para compreendermos melhor esta lógica, precisamos trazer outros conceitos de Vigostski. Um deles se refere à zona de desenvolvimento real que consiste na
solução independente dos problemas sem a orientação ou a ajuda de outros. Temos ainda a zona de desenvolvimento potencial: o conjunto de atividades que é
capaz de realizar com a ajuda, colaboração, guia de outras pessoas. Com isto, chegamos à zona de desenvolvimento proximal.
Situações que permitem imitação, observação e interação possibilitam a criação da zona de desenvolvimento proximal, incorporando assim os instrumentos, os
signos e as pautas de conduta para novas aprendizagens e significações. Proporcionam novas relações com o ambiente, além de uma nova forma de organizar
seu pensamento (formas de utilizar ferramentas); cada vez mais o pensamento acaba sendo complexificado.
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Segundo Vigotski, os grupos culturais funcionam no sentido de produzir adultos que operam psicologicamente de uma maneira particular, de
acordo com os modos culturalmente construídos de ordenar o real. É importante mencionar que a dimensão sociocultural do desenvolvimento
humano não se refere apenas a um amplo cenário, um pano de fundo em se desenrola a vida individual. Quando Vigotski fala em cultura, não
está se reportando apenas a fatores abrangentes como o país onde mora, nível socioeconômico, profissão dos seus pais. Está falando, isto
sim, do grupo cultural como fornecedor ao indivíduo um ambiente estruturado, cujos elementos são carregados de significados. Toda a vida
humana está impregnada de significações, e a influência do mundo social se dá por meio de processos que ocorrem em diversos níveis.
Fonte: Ricinator/Pixabay
Vigotski entendia que a vida do homem não seria possível se fosse estuda somente a partir do cérebro e de suas mãos, sem considerar os
instrumentos que surgem da vida social. A vida material do homem está mediatizada por instrumentos, assim como sua atividade psicológica.
Para ele, a linguagem é o instrumento mais importante da vida humana. Desta forma, para poder analisar a contribuição de Vigotski à
educação, devemos trabalhar sua obra como uma determinada concepção teórica que nos permite refletir sobre a natureza do ato pedagógico,
e das suas possíveis implicações com uma prática pedagógica mais eficiente.
Para explicar o papel das instituições de ensino no processo de desenvolvimento do indivíduo, Vigotski fez uma importante distinção entre os
conhecimentos construídos na experiência pessoal (concreta e cotidiana), que ele chamou de conceitos cotidianos ou espontâneos; e aqueles
elaborados na sala de aula (adquiridos por meio do ensino sistemático), que chamou de conceitos científicos. Por outro lado, conceitos
cotidianos são aqueles construídos a partir da observação, da manipulação e da vivência direta. Os conceitos científicos são os que se
relacionam àqueles eventos não diretamente acessíveis à observação ou à ação imediata; são conhecimentos sistematizados, adquiridos nas
interações escolarizadas.
Apesar de diferentes, os dois tipos de conceitos estão intimamente relacionados e se influenciam mutuamente, pois fazem parte de um único
processo: o desenvolvimento de formação de conceitos. Portanto, para Vigotski, se o meio ambiente não desafiar, exigir e estimular o intelecto
do sujeito, esse processo poderá se atrasar ou mesmo não se completar. Cabe, portanto, aos educadores ter consciência da relevância de sua
prática na formação de conceitos científicos (que requerem um pensamento abstrato), levando em consideração os conhecimentos que aluno
já possui (conceitos espontâneos).
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A ideia dos espaços escolares de educação profissional e tecnológica é que estes tragam, portanto, novos elementos ou, ainda, confirmar
muitos destes já adquiridos previamente, que são relevantes para seu desenvolvimento profissional. A aprendizagem vai ocorrer quando
acontecer a apropriação e/ou internalização de saberes a partir de um contexto de interação.
Fonte: Flaticon
Podemos dar destaque a dois autores que abordam diretamente as premissas sociointerativistas no que se refere à EPT: a autora Liv Mjelde
(Doutora em Sociologia e Professora na Universidade de Oslo & Akershus, Noruega) propõe que a aprendizagem ocorra por meia da práxis,
que é a relação direta entre prática e teoria, valorizando o compartilhamento de experiências. E, para que isto ocorra, o aluno deve ser
protagonista do seu aprendizado tendo o professor com o papel de mediador.
E Jarbas Novelino Barato (Doutor em Educação pela Unicamp), com duas grandes contribuições: sua crítica ao par teoria e prática como
norteador da aprendizagem e do ensino, especialmente em Educação Profissional - porque este par (dualizado) promove um ensino
academizante, bacharelizante, separador das instâncias de produção do saber e da aprendizagem, colocando o saber do lado da teoria, e
esvazia a prática como mera execução mecânica. Propõe, então, que se abandone o par teoria e prática como norteador do ensino e como
modelo mental da aprendizagem.
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A aprendizagem ocorre quando ela nos é significativa. Uma das conclusões que Mjeide ressalta, a partir dos seus estudos, é que para o aluno
da educação profissional o aprender significativo ocorre quando participa de uma aplicabilidade do conceito que está sendo ensinado; quando
a realidade é simulada; ou ainda realizada em locais de trabalho onde o aluno pode estar imerso no espaço de sua atuação futura.
“Experimentar a educação como algo significativo é um ponto de partida para o desenvolvimento de competências e adequações à situação de
trabalho” (MJEIDE, 2015, p. 38).
Fonte: Pch.vector/Freepik
Trazemos aqui uma situação para refletirmos. Imaginemos dois cenários: a) um estudante da EPT que está aprendendo como consertar um
motor. O professor apresenta a exemplificação de uma peça e ferramentas que são fundamentais para que este procedimento ocorra através
de um desenho e/ou fotografia, a partir de uma descrição verbal ou apresentação de imagens projetadas em uma parede em uma espaço de
aula tradicional. Assim, a aula é concluída e o professor vai verificar a aprendizagem de um aluno através de uma avaliação pontual. b) o
professor leva o aluno para um oficina (seja uma simulada no espaço escolar ou em uma já consolidada que presta aquele tipo de serviço
(através de uma visita técnica, por exemplo), apresenta as ferramentas e deixa que ele a maneje; mostra o motor em seu espaço de
funcionalidade (carro, maquinário…); desperta a atenção do aluno, para que, a partir da identificação de um som, o problema possa ser
identificado. A partir dali, juntamente com a turma, identifiquem o problema e saibam como repará-lo. E o professor pode, posteriormente,
realizar a avaliação através de uma simulação ou mesmo observando o quanto o aluno se apropriou durante as etapas de todos os
conhecimentos ali manifestos. Depois destas situações apresentadas: qual aluno teve a aprendizagem mais significativa?
A aprendizagem é um fenômeno social e com o foco da pedagogia. Segundo ressalta a autora, com base na teoria sociointeracionista, a
aprendizagem se desenvolve a partir da comunicação e interação com os outros; os diálogos se estabelecem e a aprendizagem se constitui.
Vigotski criticou o ensino tradicional justamente por esta falta de interação e diálogo, pela disciplinaridade e divisão dos saberes. Para ele, a
cooperação entre os alunos é fundamental, para que o aprendizado aconteça. A aprendizagem ocorre do campo social para o individual.
Mjelde coloca que a conceituação de ‘zona de desenvolvimento proximal’, citada anteriormente, está diretamente relacionada ao núcleo da
pedagogia da educação profissional, uma vez que “os aprendizes interagem com o mestre e uns com os outros sobre os detalhes e o
significado da tarefa. O mestre demonstra, instrui e explica. Os aprendizes treinam e repetem as instruções, ajudando uns aos outros com o
auxílio do mestre até executarem as tarefas sem ajuda. Assim terão atingido a zona de desenvolvimento proximal mais próxima. Esse é um
processo de aprendizagem pela práxis e o compartilhamento (2015, p. 46-47)”.
Podemos compreender o ensino em uma visão holística: “[...] é aquela da integração harmoniosa parte-todo-parte. Quando se sai da ideia para
a prática, da prática para a ideia, a educação acontece, porque parte e todo, todo e parte se integraram e convergiram dialeticamente na
síntese, na totalidade existencial” (RIBEIRO, 1991, p. 137). Podemos partir daí para uma perspectiva transdisciplinar.
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Barato coloca a obra do trabalho como referência metodológica fundamental na educação profissional, mas também como forma privilegiada
de mediar a aprendizagem do futuro trabalhador. Obra, aqui, é utilizada em sentido amplo, de que todo trabalhador participa, com seu trabalho,
da realização de uma obra.
Além de ser um poderoso e transformador “princípio organizador das atividades de aprendizagem em programas de formação profissional”
(BARATO, 2008, p. 14), a obra coloca o aprendiz em contato com as dimensões cognitivas, éticas e culturais do trabalho. Permite também uma
identificação do sujeito e um autorreconhecimento, porque é ao mesmo tempo a matéria do trabalho mediação com o outro e consigo mesmo e
parte do ethos do trabalhador - envolve a ética do "fazer bem feito". É nela que se materializa, enfim, a arte do trabalhador - sua dimensão
estética, que aparece quando o pedreiro aprecia os detalhes da casa construída; o médico, o paciente curado; o professor, o aluno que
aprendeu; a aula que foi "boa"; o eletricista, o capricho da instalação etc. Vários outros autores, como Guérin et al (2001, p.18), também
salientam a importância da obra do trabalho, que recebe os traços de quem a produziu:
“A “matéria-prima” do trabalho não é, para o operador, uma 'página em branco', habitualmente ele lê o traço da atividade de seus colegas no
'objeto' que recebe, e deixa nele a marca de seu próprio trabalho. Nesse sentido, o resultado da atividade é sempre uma 'obra (ergon) pessoal',
sinal da habilidade, personalidade, etc., daquele que a produziu”.
A importância dessa dimensão é considerável para o indivíduo: o significado de sua atividade, ao concretizar-se no resultado, impregna de
sentido sua relação com o mundo, fator determinante da construção da sua personalidade e da sua socialização. Trabalhar não é somente
ganhar a vida; é também e sobretudo ter um lugar, desempenhar um papel.
As alternativas mais comuns na EPT (por favor, estudante, se conhecer outras possibilidades não deixe de compartilhar) são as oficinas,
projetos (ensino, pesquisa) ou atividade de extensão.
A formação por meio de oficinas, segundo a experiente estudiosa da formação profissional nórdica Liv Mjelde, tem propriedades “mágicas”. Em
vez de apresentar os argumentos da autora, vamos tentar apreendê-los a partir da descrição de uma cena de oficina de soldagem:
“Quando você conversa com os alunos depois de uma soldagem, também percebe que eles estão construindo conhecimentos a respeito da
eletricidade e metais e sobre os prós e os contras de diferentes processos de soldagem. O instrutor, que passeia por entre eles, checando,
dando rápidas demonstrações, ajuda-os a usar esse conhecimento para entender por que uma soldagem não deu certo. Além da qualidade
técnica, os aprendizes estão desenvolvendo um senso estético do trabalho: eles falam sobre uma “bela” solda e estabelecem uma relação
entre estética e funcionalidade. E desenvolvem também uma ética da prática; uma solda mal feita pode ter sérias consequências. “Uma ponte é
tão forte quanto sua menor solda”, o outro instrutor na sala diz a seus alunos. “Vocês estão pegando duas entidades separadas e
transformando-as em uma. Vocês são como um cirurgião, mas estão trabalhando com metal. Então, levem isso muito a sério" (ROSE, 2015, p.
124).
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Fonte: Stories/Freepik
A partir das considerações feitas, o que podemos inferir é que: a forma acadêmica que privilegia a transmissão de saberes verbais/conceituais é insuficiente e
muitas vezes inadequada para promover a aprendizagem, que, mais do que em qualquer outra modalidade (ou tanto quanto), requer interação, engajamento,
manipulação, experimentação, trocas etc. Portanto: vamos experienciar?! Aprendizagem requer atividade.
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6. Referências
BARATO, Jarbas Novelino. Conhecimento, trabalho e obra: uma proposta metodológica para a Educação Profissional. B. Téc. Senac: a R.
Educ. Prof., Rio de Janeiro, v. 34, n.3, set./dez. 2008.
MJELDE, Liv. Aprendizagem por meio de práxis e compartilhamento: Lev Vygotsky e a pedagogia da educação profissional. B. Tec. Senac, Rio
de Janeiro, v. 41 n. 3, p. 30-53, set./dez. 2015.
RIBEIRO, Jorge Ponciano. Educação Holística. In: BRANDÃO, M.S.; CREMA, Roberto. Visão holística em psicologia e educação. São
Paulo: Summus Editorial, 1991, p. 136-145
ROSE, M. De volta à escola: Por que todos merecem uma segunda chance na educação. São Paulo: SENAC, 2015.
REGO, Teresa Cristina. Vigotski – Uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1998.
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