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TERMO DE AUTORIZAÇÃO
Eu, Lidiane Almeida dos Santos Nascimento, maior, brasileira, casada, auxili-
ar administrativa da Empresa 3A Badaró, residente na Rua Jonas de Abreu, nº 35,
Ribeira do Pombal/ Bahia Estudante do curso de Licenciatura a Pedagogia, RG nº
06.877.507-50, inscrito sobre o CPF nº 005.712.325-07, autorizo a Faculdade Dom
Luiz de Orleans e Bragança a avaliar e publicar o artigo científico intitulado A IM-
PORTÃNCIA DO LÚDICO PARA DESENVOLVIMENTO DA LEITURA INFANTIL
NOS ANOS INICIAIS, orientado pela Professora Flávia dos Santos Nascimento.
Orientando:__________________________________________________
Lidiane Almeida dos Santos Nascimento
Orientadora:___________________________________________________
Prof. Flávia dos Santos Nascimento
_______________________________________________________________
4
ABSTRACT
The present work aims at understanding the importance of playfulness for the devel-
opment of reading of children in the elementary schools. Playfulness is essential for
the development of the child's personality, autonomy, language, and cognitive as-
pects. The ludic is present in all stages of human life and especially in childhood
making it remarkable its existence. In a certain way the playfulness becomes existing
and is a relevant component in the teaching / learning process, enabling its intellec-
tual development providing freedom and stimulation of the imagination. Through the
games the child engages in play and feels the need to share with their environment,
joking, the child will have the chance to develop skills fundamental to their future ed-
ucational and professional work, such as interaction, affectivity, socialization and
concentration among others Skills, which are important for reading. The method used
was qualitative research, and had as theoretical foundations such as Piaget (1994),
Cunha (2004), Vygotsky (1994), Ramos (2003) among others to achieve the pro-
posed objectives.
1
Lidiane Almeida dos Santos Nascimento Graduada em Licenciatura em Pedagogia da Faculdade
Dom Luiz de Orleans e Bragança, município de Ribeira do Pombal – BA. Auxiliar administrativa de
uma empresa em Ribeira do Pombal - BA. E-mail: lidianealmeida_15@hotmail.com
Flávia dos Santos Nascimento
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1. INTRODUÇÃO
De acordo com Piaget (1994, p. 25) ver o jogo como “um processo de ajuda
ao desenvolvimento da criança; acompanha-o, sendo, ao mesmo tempo, uma ativi-
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dade conseguinte de seu próprio crescimento”. O brincar vai muito mais além de um
simples momento de diversão, é um dos caminhos que é capaz de levar ao conhe-
cimento.
Para realização do presente estudo foi elaborado uma pesquisa com aborda-
gem qualitativa, utilizou-se o método descritiva, e para que os objetivos propostos
fossem alcançados, foram desenvolvidos vários estudos bibliográficos, baseados em
autores como Jean Piaget (1994), Cunha (2004), Vygotsky (1994), Ramos (2003)
entre outros, que deram baseamentos nesta pesquisa, incluindo também textos,
pesquisas na internet, entre outros.
Platão, acerca de 367 a.C. mostrou a importância da finalidade dos jogos pa-
ra que a aprendizagem das crianças conseguisse ser desenvolvido. Alegava que
nos seus primeiros anos de existência, as crianças, meninos e meninas, precisariam
praticar juntos, atividades educativas por meio dos jogos.
Rabelais no século XV, já declarava que a educação deveria ser por meio dos
jogos, falando a todos que precisavam instruir às crianças o gosto por leitura, por
desenho, por jogos de cartas e peças que auxiliasse para ensinar à aritmética, inclu-
sive a geometria.
Carneiro (1995, p.66) destaca que “todas as pessoas têm uma cultura lúdica,
que é um conjunto de significações sobre o lúdico”. Portanto, é possível afirmar que
a cultura lúdica é formada pelos indivíduos, que se constrói a todo tempo, mediante
das brincadeiras que a criança inicia desde cedo.
Na Grécia antiga era por meio dos jogos que se passava ensinamento para
as crianças. Os índios transmitiam sua cultura através da ludicidade. No Brasil na
Idade Média, os jesuítas ministravam suas aulas usando brincadeiras como instru-
mentos para a aprendizagem das crianças.
Jean Piaget (apud ANTUNES, 2005, p.25) “retrata que os jogos não são ape-
nas uma forma de entretenimento para gastar a energia das crianças, mas meios
que enriquecem o desenvolvimento intelectual”.
Nos dias de hoje, ouve-se falar muito me relação do lúdico, que é fundamen-
tal para o desenvolvimento físico e mental da criança, além disso, uma ferramenta
pedagógica importantíssima que facilita o trabalho, levando o conhecimento de uma
forma mais significativa.
ria a aprendizagem dos alunos. No momento em que a criança aprende com prazer,
esta aprendizagem é relevante para a sua vida e ajuda de maneira presente nas su-
as decisões e reflexões.
O professor deve sempre estar ligado para a prática lúdica e perfeiçoar uma
contextualização para as brincadeiras. Mediante a observação do brincar, os educa-
dores são capazes de entender a deficiência de cada criança, e sua condição de
desenvolvimento, de organização e, de agora em diante, de planejar ações pedagó-
gicas significativas.
A leitura é uma das principais ferramentas fundamental para que o ser huma-
no compreenda exercer cidadania, promove o fortalecimento de ideias e comporta-
mentos, possibilita evoluir conhecimentos, permitindo a melhoria de quem lê a con-
dições mais elevadas de desempenho cognitivo. Segundo Rangel (1990, p. 70), “ler
é uma pratica básica, essencial para aprender. Nada substitui a leitura, mesmo nu-
ma época de proliferação dos recursos audiovisuais e da Informática”.
Segundo Rangel:
Esse aprendizado pode, e deve, ser lúdico, prazeroso, mas precisa estar
calcado no desenvolvimento desse conhecimento específico. Todos os dias
a criança deverá aprender alguma coisa, nem que seja o nome de uma letra
e seu reconhecimento, mas nenhum dia pode passar ao largo da aprendi-
zagem da leitura e da escrita. (RANGEL, 2008, p.12)
Ainda de acordo com GOES (1990, p. 16) “A leitura para a criança não é co-
mo às vezes se ouve, meio de evasão ou apenas compensação. É um modo de re-
presentação real. Através de um “fingimento”, o leitor reage, reavalia, experimenta
as próprias emoções e reações”.
Sendo assim, para que a escola seja capaz de favorecer a prática de leitura, é
preciso disponibilizar aos alunos uma agradável biblioteca que desfrute de uma vari-
edade de livros inclusive de outros recursos de leitura. Para isso precisam organizar
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rodas de leitura, permitindo a participação tanto dos professores quanto das crian-
ças, fazendo com que os mesmos discorram seus pontos de vista.
Por sua vez, coloca que “brincando a criança experimenta, descobre, inven-
ta, exercita e confere suas habilidades”. Acrescenta ainda que brincar é um
dom natural que contribuirá no futuro para o equilíbrio do adulto, pois o ato
de brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança.
(CUNHA 1998, p.9, grifo do autor).
Segundo Rangel:
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desta forma, não é possível discutir sobre a leitura sem analisar o que real-
mente ela desperta na criança: a emoção do ouvir, do sentir, refletir, do olhar para o
mundo com mais encantador. Vivenciando um momento de pura magia. A leitura por
sua vez, produz as mais variadas sensações, e principalmente o prazer em ouvir
uma bela história, que faz por alguns momentos viajar no mundo imaginário, fantás-
tico, irreal, onde tudo pode ser possível.
Neste sentido, é possível perceber que o trabalho com atividades lúdicas pro-
porciona ao professor um trabalho que desperte o gosto dos alunos para com a leitu-
ra, abrindo espaços para o diálogo e a reflexão, partindo sempre do que é real, para
que as crianças se sintam compreendidas, respeitada e amadas.
Diante de tudo isso pode afirmar que não há como ausentar o lúdico do pro-
cesso pedagógico, pois é uma ferramenta de um espaço motivador e de real signifi-
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cado para o processo do ensino/ aprendizagem das crianças nas sereis inicias. Ao
separar a criança do ambiente lúdico está automaticamente desprezando seus pró-
prios conhecimentos, uma vez que, quando a criança entra no espaço escolar ela já
tem muitas experiências que lhes dadas proporcionadas por meio das brincadeiras e
dos jogos.
6. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica. São Paulo: Loyola, 1994.
GÓES, Lucia Pimentel. A aventura da Literatura para crianças. São Paulo: Melho-
ramentos, 1990.
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PIAGET, Jean (1932). O juízo moral na criança. São Paulo: Summus, 1994.
RANGEL, Mary. Dinâmicas de leitura para sala de aula. Rio de Janeiro. Vozes, 1990
RANGEL. Annamaria Píffero. Alfabetizar aos seis anos. Porto Alegre: Editora Medi-
ação, 2008.