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Planejamento e Controle da Produção

Aula VIII
Curso Engenharia de Produção

Universidade Paulista

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MRP II (Manufacturing Resources Planning) (slide 01/21)

 O conceito de MRP (Material Requirements Planning) foi


ampliado para gerir outros recursos de empresas industriais.

 O MRP II não é um substituto do MRP; é mais abrangente e


complementa o sistema de gestão.

 Na figura a seguir, é possível visualizar o sistema MRP II

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MRP II (slide 02/21)

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Planejamento de negócios (slide 03/21)

 O planejamento de negócios traça a estratégia empresarial e


define o grau de verticalização ou horizontalização (make or
buy), e estabelece:
 • volumes de vendas;
 • custos das vendas;
 • custos operacionais;
 • investimentos em recursos;
 • retorno de investimentos;
 • planejamento de longo prazo.

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Planejamento de vendas (slide 04/21)

 O planejamento de vendas determina as projeções das


vendas por produto, os grupos de produtos por demanda e os
itens por sazonalidade, e estabelece:

 • variações de vendas (aumento/diminuição);


 • ciclo de vida de produtos;
 • condições de mercado, sazonalidade;
 • sistemas de logística e distribuição.

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Planejamento da produção (slide 05/21)

 O planejamento da produção estabelece planos a médio e


longo prazo do que será produzido por família de produtos.
Considera estoques disponíveis e políticas de estoques
estratégicos.
 Uma empresa pode ter uma previsão de vendas menor em
determinada época do ano e maior em outra. O planejamento
de produção não deve ser feito em função da demanda maior
ou menor, mas dos recursos e do planejamento de estoques
reguladores, de maneira que a variação do estoque
estabeleça uma produção mensal o mais uniforme possível,
criando um ritmo de produção estável, o que facilita a
administração.

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Planejamento da produção (slide 06/21)

 Para tanto, o planejamento da produção utiliza-se do


planejamento de vendas, que, por sua vez, utiliza-se do
planejamento de negócios.

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Plano mestre de produção (master production scheduling) (slide 07/21)

 O plano mestre de produção estabelece o que, quando e


onde será feita a produção, levando em conta os recursos
disponíveis.
 O plano mestre de produção utiliza-se do conceito de MRP I,
determinando as necessidades e, consequentemente,
controlando os estoques, as ordens de produção, as ordens
de compras e o planejamento e controle da produção (PCP).
 O plano mestre de produção determina os detalhes de
processos, tempos e métodos de produção.

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Controle da produção (slide 08/21)

 Uma das grandes dificuldades de um PCP não é planejar,


mas sim controlar a produção, pois, devido às perturbações e
aos incidentes muito comuns em um processo produtivo, o
programa original se desvia, causando atrasos e custos
adicionais.

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Controle da produção (slide 9/21)

 O que se busca é um planejamento que tenha um controle de


produção proativo, e não reativo, como é comum no dia a dia.
Para viabilizar esse PCP, é necessário efetuar um estudo da
sua evolução ao longo do tempo e das causas que motivaram
essa modificação. Essas causas irão nos indicar a influência
de todos os setores envolvidos no processo industrial e de
que maneira esses setores interagem.

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Controle da produção (slide 10/21)

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Controle visual (slide 11/21)

 Controle visual: muito eficaz, utilizado cada vez mais desde


a conceituação de manufatura enxuta (que valoriza esse
método). Entretanto, em grandes organizações, e
dependendo do tipo de atividade, o controle visual torna-se
um desafio. Mesmo sendo uma atividade complexa de se
implementar, é aconselhável utilizar esse método.

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Controle total (slide 12/21)

 Controle total: muito eficaz, já que, como o próprio nome diz,


é abrangente e assegura o controle em mínimos detalhes.
Porém, pode ser inviabilizado devido aos custos gerados por
essa metodologia. Por vezes, o tempo demandado e os
custos aconselham outra metodologia.

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Controle por amostragem (slide 13/21)

 Controle por amostragem: eficaz, baseia-se na análise de


amostras. Estatisticamente, uma amostra é escolhida dentro
dos critérios adotados pela estatística descritiva que
representará o universo em estudo. As possibilidades de
imprecisão estão previstas na margem de erro admitida em
uma amostragem. Uma amostra correta sempre apresentará
uma distribuição normal, isto é, um arranjo de dados que tem
a forma de um sino.

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Controle por amostragem (slide 14/21)

 Estatisticamente, na região contida entre dois desvios padrão


(2σ), um à direita e outro à esquerda da linha de média,
encontram-se 68,26% de todo o universo pesquisado. Na
região contida entre quatro desvios padrão (4σ),
encontram-se 95,44% de todo o universo pesquisado. E, na
região contida entre seis desvios padrão (6σ), um à direita e
outro à esquerda da linha de média, encontram-se 99,73% de
todo o universo pesquisado.

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Controle por amostragem (slide 15/21)

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Controle por amostragem (slide 16/21)

 Na manufatura enxuta, conforme falamos anteriormente, um


dos princípios essenciais dessa filosofia é não produzir
produtos ou serviços em não conformidade com as
especificações. Portanto, adotou-se que um controle
estatístico dentro de seis desvios padrão (6σ) seria um
parâmetro ideal para o controle de um processo, pois garante
que 99,73% da produção estejam em conformidade com o
planejado.

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Controle por amostragem (slide 17/21)

 Poderia adotar-se um número ainda mais preciso, como a


região contida entre oito desvios padrão (8σ), quatro à direita
e quatro à esquerda da linha de média, onde se encontram
99,994%.

 Porém, à medida que se aumentam as características de


precisão dos processos, seus custos sobem de maneira
exponencial.

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Controle por amostragem (slide 18/21)

 Portanto, a referência 6σ tem uma boa margem de segurança


a um custo de produção bastante razoável. Algumas
empresas, como as de linha branca ou as montadoras de
veículos, têm adotado como referência, devido aos avanços
da automação industrial, o valor de não conformidade de 700
ppm (setecentas partes por milhão), o que representa uma
possibilidade de não conformidade de 0,07%, se comparada
a 6σ, que possui a possibilidade de erro de 0,27%, e em
comparação a 8σ, que tem o número de 0,006%, sendo muito
mais rigoroso.

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Controle por exceção (slide 20/21)

 Controle por exceção: baseia-se em incidentes,


perturbações e não conformidades ocorridas.

 Sendo assim, o que ocorre de acordo com o planejamento


não será analisado; somente as não conformidades serão
consideradas para efeito de ações corretivas de controle.

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Autocontrole (slide 21/21)

 Autocontrole: sistema produtivo, que detecta uma não


conformidade durante o processo produtivo acionando
instantaneamente um mecanismo de correção. Com o
advento da manufatura enxuta, funcionários com múltiplas
habilidades introduziram o conceito de autocontrole. E, com a
introdução de sistemas computacionais, cada vez mais o
autocontrole vem sendo utilizado, com a ajuda de inteligência
artificial e novas formas de lógica.

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FIM !
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