Cefapro de Rondonópolis – Mato Grosso

14, 15 e 16 de dezembro de 2020

A INTERDISCIPLINARIDADE NO CONTEXTO DA PANDEMIA: DESAFIOS E

POSSIBILIDADES
Aline Boff Vaz1
Carla de Carvalho Sant‘ana2
Laudileire Cristaldo Chaves3

Eixo Temático:.Práticas pedagógicas e Avaliação das aprendizagens

Resumo: O presente trabalho descreve sobre a interdisciplinaridade e as ações pedagógicas no
contexto atual da pandemia e as inúmeras inquietações dos educadores em geral, aqui relatados
especificamente os da Escola Silvestre Gomes Jardim. Para nos amparamos teoricamente no que se
refere à interdisciplinaridade, buscamos embasamento em autores que abordam sua concepção em
diferentes aspectos. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, desenvolvido por meio da
pesquisa documental em torno da temática proposta articulada a uma experiência vivida, tendo como
intuito relatar o trabalho realizado. Na execução do projeto foi possível observar um avanço no
protagonismo dos estudantes enquanto sujeito autônomo e, também, uma reflexão acerca das práticas
pedagógicas.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade; desafios; pandemia; ensino remoto; práticas exitosas.

INTRODUÇÃO
A educação, assim como a sociedade, vem passando por mudanças que implicam
diretamente nas práticas exercidas em seu espaço e que alteram de modo significativo seus
paradigmas exigindo uma nova dinâmica na organização do trabalho, portanto, é preciso vê-la

1
Licenciada em Letras- Portugues/Inglês e respectivas literaturas e especializada em Linguagens e
Práticas de Ensino pela UNIR/FAIR, professora da rede estadual de Mato Grosso – SEDUC. aline-
boff25@hotmail.com.
2
Licenciada em Língua Inglesa e literatura da língua Inglesa pela UFMT, professora da rede estadual
de Mato Grosso – SEDUC. carla.advroo@gmail.com.
3
Licenciada em Ciências Biológicas e Mestre em Educação pela Universidade Federal de Mato
Grosso – UFMT, coordenadora pedagógica da rede estadual de Mato Grosso – SEDUC.
laudileirechaves@hotmail.com.

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como parte de um contexto social que sofre as influências diretas de políticas públicas e de
tudo aquilo que se instaura na sociedade.
Nessa perspectiva, é preciso buscar novas formas de atender à necessidade ora
presente, bem como compreender essas políticas e suas propostas, uma vez que é por meio da
educação que se formam os sujeitos constituintes da sociedade e determina suas posturas
frente às demandas e às exigências postas por ela. Desse modo, a compreensão do papel da
escola enquanto espaço educacional de formação humana é relevante na efetivação de
políticas que organizam o trabalho a ser realizado nesse espaço.
Partindo desse pressuposto, usufruir de uma metodologia pautada no trabalho
interdisciplinar requer entender o conceito de interdisciplinaridade e, também, como
concretizar esse fazer dentro de um contexto específico como o que estamos vivenciando
nesse momento, portanto, torna-se relevante discutir a interdisciplinaridade como movimento
contemporâneo que vem marcando o rompimento de uma prática sistematizada e mecânica de
mundo e educação e que, permite consolidar a aprendizagem de modo a proporcionar ao
estudante vislumbrar a construção do conhecimento em sua totalidade.
No entanto, ela requer uma postura dialética, integradora e globalizante na construção
desses conhecimentos e da prática pedagógica. Nessa perspectiva, há a premissa de que a
aproximação dos componentes curriculares e das áreas de conhecimento e sua (res)
significação, a partir de vivências do coletivo de professores, propícia a reflexão do trabalho
segundo a tríade ação-reflexão-ação.
Para tanto, há a necessidade de compreender o cenário que se desenhou nesse ano e
buscar formas de conciliar essa metodologia de ensino a realidade vivenciada. Assim, o
presente relato está pautado na organização desse trabalho interdisciplinar dentro desse
prisma. Constitui-se como uma experiência vivida por todo o corpo docente da escola como
uma das maneiras de atender a demanda do ano letivo e, também, de garantir a consolidação
das habilidades em focos nos componentes curriculares.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A discussão acerca da interdisciplinaridade é longínqua e perpassa as diversas esferas
sociais, no entanto, é na educação que ela se constitui num intenso debate como forma de
estabelecer uma prática capaz de fomentar uma educação integral. Podemos encontrar
diversos autores que abordam sua concepção em diferentes aspectos, como um movimento

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(ETGES, 1993), como uma teoria (FAZENDA, 2003; FRIGOTTO, 2001) e como uma
metodologia ((LENOIR 1998; FAZENDA, 2003). Contudo, como metodologia de ensino
capaz de proporcionar uma formação humana omnilateral/integral, há de se considerar os
desafios e as possibilidades na prática docente.
Todavia, para considerá-la como uma possibilidade que se estabelece entre um projeto
particular que abarca a coletividade, faz-se necessária a reflexão acerca dela enquanto
movimento que se situa como adequação ao momento de transição do conhecimento que
estamos vivenciando, onde a relação do homem com o mundo se entrelaça nos projetos de
vida.
A interdisciplinaridade pode ser considerada uma teoria epistemológica que, de acordo
com Paviani (2008), permite compreender os limites das disciplinas, que se faz por meio da
articulação dos conhecimentos próprios e específicos de cada uma. Sua natureza tem por
princípio as unidades do contrário que se completam num movimento dinâmico. Assim, sua
efetivação pode se firmar a partir dos princípios da unidade e multiplicidade, da continuidade
e descontinuidade, identidade e diferenças, nas partes e no todo (CHAVES; SANTOS, 2020).
Cabe destacar que, a interdisciplinaridade surgiu como forma de superar as divisões da
ciência e do produto analítico que os fundamentava, no entanto, a ciência contemporânea
exige um novo modo do homem fazer ciência, o que gerou conflitos acerca das
especializações (POMBO, 2008 apud CHAVES e SANTOS, 2020), porém, torna-se
importante salientar que, a especialização nesse viés, impõe uma forma de restringir a
articulação do conhecimento com o processo de produção dos sujeitos sociais envolvidos na
aprendizagem, isto é, entre o sujeito que aprende e o sujeito da aprendizagem, conforme
exprime Frigotto (2011, p.56), assim como, limita as técnicas e os métodos ha cada uma,
contrapondo as exigências das novas ciências.

Acerca dessa ideia, encontramos em Etges (1993) que:A

interdisciplinaridade, enquanto princípio mediador entre as diferentes
disciplinas, não poderá jamais ser elemento de redução a um denominador
comum, mas elemento teórico-metodológico da diferença e da criatividade.
A interdisciplinaridade é o princípio da máxima exploração das
potencialidades de cada ciência, da compreensão dos seus limites, mas,
acima de tudo, é o princípio da diversidade e da criatividade (ETGES, 1993,
p. 18).

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Ao abordarmos a especialização/ciência como fragmentos de um conhecimento,

pressupomos que sua totalidade se perdeu num determinado tempo, porém, a perda se deu na
―unidade natural‖ do homem primitivo que relega a sua histórica relação com a natureza.
Podemos então afirmar que a ciência por si própria não é fragmento de um saber único e
rígido, mas sim, que há elementos comuns entre elas que precisam ser considerados ao
presumir um trabalho interdisciplinar. Todavia, apesar de na maioria das vezes olharmos as
especialidades como uma fragmentação, é preciso também entender que cada ciência exige
métodos específicos para que haja um empoderamento dos construtos e que a prática
interdisciplinar não deve ignorar essa exigência (CHAVES; SANTOS, 2020. P.57)
Partindo dessa premissa, não podemos firma-la como um modelo único para todas as
ciências, uma vez que, a ação interdisciplinar está além dessa imposição, conforme expressa
Frigotto (2011) ao entendê-la como uma possibilidade de trabalhar o ensino de forma a
desenvolver uma nova visão de mundo, considerando que a produção do conhecimento requer
um caráter dialético para compreender a realidade social. A produção do conhecimento é
sempre um trabalho interdisciplinar, pois decorre ―[...] da própria forma do homem produzir-
se enquanto ser social e enquanto sujeito e objeto de conhecimento social‖ (FRIGOTTO,
2003, p. 43).
Corroborando com o autor, Fazenda (2008), considera que a interdisciplinaridade
parte do princípio de que a história de cada um precisa ser construída por si próprio,
permitindo que este seja capaz de projetar-se no mundo de forma plena, sendo assim, é
preciso refletir acerca de ações que englobam todo um fazer científico, portanto, ela propõe a
interdisciplinaridade como categoria de ação, sinônimo de parceria, que exige uma profunda
imersão no trabalho cotidiano e na prática, que se fundamenta nas relações entre os saberes
científicos e o senso comum, nas questões sociais e tecnológicas e suas contradições e no
conhecimento, por parte do docente, acerca da essência do ser humano, portanto, no sentido
do conhecer, do fazer e do ser (CHAVES; SANTOS, 2020). Temos nessas dimensões o ponto
de aproximação entre as especializações/disciplinas firmada no diálogo e, sobretudo, no
entendimento do homem como sujeito social pertencente a determinada realidade objetiva
síntese de múltiplas determinações.
Indo ao encontro dessa concepção, Paviani (2008), pontua que, a interdisciplinaridade
tem como função atender às necessidades de resolver problemas pedagógicos e científicos
novos e complexos, dentro de uma determinada concepção de realidade, de conhecimento e

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de linguagem (CHAVES; SANTOS, 2020). Assim, para a consolidação do trabalho

interdisciplinar se faz necessário a superação de práticas lineares que relegam a realidade
social como aspecto importante nas discussões e investigações dos conhecimentos científicos,
o que pressupõe uma mudança de atitude frente as ações e uma analise ponderada e reflexiva
do contexto vivenciado por todos os sujeitos envolvidos. (FRIGOTTO, 2011).
Por fim, inferimos que o trabalho interdisciplinar efetiva-se como uma forma de sentir
e perceber o mundo estimulando o ―sujeito do saber‖ a aceitar o desafio e movimentar-se para
além das práticas fixadas e imutáveis envolta de conteúdos disciplinares pré-estabelecidos.
Consiste na aquisição de uma nova forma de construir o conhecimento, que compreende
como essência o diálogo com o próprio conhecimento e a articulação entre conceitos e ideias,
numa constante dinâmica de questionamentos e incertezas. Cabe pontuar que, ao se trabalhar
na perspectiva da interdisciplinaridade, não se trata de conhecer tudo sobre todas as coisas,
mas sim de conseguir vislumbrar o processo de forma ampla, de modo a compreender a
articulação de todas as partes, o que permite expor suas contradições e interrelações
(CHAVES; SANTOS. 2020. p.61).

METODOLOGIA
Segundo Fonseca (2002), metodologia pode ser definida como o estudo da
organização, dos caminhos a serem percorridos para se realizar um estudo. Nesse sentido, o
presente artigo trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, desenvolvido por meio da
pesquisa documental em torno da temática proposta articulada a uma experiência vivida,
tendo como intuito de relatar o trabalho realizado acerca da temática abordada.
Assim sendo, aplicou-se a pesquisa descritiva que busca essencialmente a descrição de
um fenômeno, suas características e variáveis. No que se refere aos procedimentos adotados,
o trabalho deu-se em torno da organização das ações pedagógica, que foram desenvolvidas
partindo de uma sequência didática interdisciplinar seguindo as etapas elencadas: 1- em
reunião, os professores foram elencando a contribuição dos seu componente curricular; 2- o
segundo passo consistiu na execução do plano de aula e consequente implementação do
projeto.
A fim de consolidar a proposta de um trabalho interdisciplinar e reforçar a leitura e
escrita nos estudante foi escolhido um tema que contemplasse o intuito do projeto que
voltou-se para a saúde e qualidade de vida, e cada professor abordou no seu componente

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curricular o objeto de conhecimento específico dentro da temática escolhida, conforme será

relatada posteriormente na Estrutura de Base da Sequência Didática.
O procedimento sequência didática é um conjunto de atividades pedagógicas
organizadas, de maneira sistemática, com base em um gênero textual. Estas têm o objetivo
dar acesso aos alunos a práticas de linguagens tipificadas, ou seja, de ajudá-los a dominar os
diversos gêneros textuais que permeiam nossa vida em sociedade, preparando-os para
saberem usar a língua nas mais variadas situações sociais, oferecendo-lhes instrumentos
eficazes para melhorar suas capacidades de ler e escrever (DOLZ, NOVERRAZ &
SCHNEUWLY, 2004).
A estrutura de base de uma SD é constituída pelos seguintes passos: apresentação da
situação, produção inicial, módulo 1, módulo 2, módulo 3 e produção final, como demonstra
o esquema abaixo (cf. Dolz, Noverraz e Schneuwly, 2004, p. 98):

Sendo assim podemos exemplificar por meio da Estrutura de base da SD de Dolz,

Noverraz e Schneuwly o passo a passo do projeto interdisciplinar:Apresentação da situação:
a) Nesse momento apresentamos aos estudantes o projeto. O tema - projeto saúde e
qualidade de vida! -, objetivo e como será trabalhado. Mostramos a importância do assunto
abordado e como seria a produção dos gêneros.
1. A primeira produção:
Nesse momento os professores introduziram o assunto:
Língua Portuguesa: trabalhou os gêneros textuais receita e poema, e serão produzidos
poemas com o tema do projeto e o uso de receitas saudáveis.
Língua Inglesa: abordou as palavras em inglês que irão apareceram durante a
execução do projeto, principalmente durante as oficinas de ―stop motion‖.
Educação Física: levou o tema do projeto nas suas aulas para facilitar a produção dos
gêneros.

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Em seguida os professores de Matemática e Ciências da natureza trabalharam as

medidas das receitas e tabelas nutricionais e a importância dos produtos utilizados.
Por fim, já com os poemas elaborados professora de artes com a colaboração dos
demais, deu sequência ao projeto com as oficinas de produção dos ―stop motion‖
2. Os módulos (ou oficinas)
Nesse momento a atividade de produzir um texto é estruturada em partes a saber:
a) Os estudantes tiveram contato com várias receitas, de modo a possibilitar o
entendimentos da estrutura e contexto de produção desse gênero textual, assim
como das tabelas nutricionais das receitas, as medidas que aparecem.
b) Os estudantes aprenderam sobre poema, sua estrutura e contexto de produção, para
então, produzir os poemas a partir de tudo que foi trabalhado nas diversas
disciplinas e áreas do conhecimento.
c) Por fim, esses poemas foram transformados em ―Stop Motion‖.
3. A produção final:
a) Momento de avaliar a aprendizagem dos estudantes e sua interação em todo o
desenvolvimento do projeto, isto é, investigar as aprendizagens e habilidades consolidadas
É pertinente destacar que, os professores, ao longo do processo, foram criando
estratégias e métodos, com base nos estudos das Metodologias Ativas, uma vez que, Segundo
Moran (2018), essa metodologia que abarca também as inovações tecnológicas está gerando
impactos em todos os setores da sociedade, não estando à educação imune a essa influência. ,
assim, frente a essa nova forma de ensinar e aprender e auxiliados pela agilidade das
ferramentas online, os modelos pedagógicos identificados com esse conceito, buscam colocar
o estudante como protagonista no processo e amplia seu engajamento e comprometimento na
construção de sua formação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante deste cenário, podemos afirmar que a tecnologia, se bem utilizadas, são
recursos atrativo e eficaz na promoção das aprendizagens, pois, possibilitam a participação de
todos os estudantes de níveis e estilos de aprendizagens diferentes, com um único propósito, o
de aprender. Ressaltamos que, o uso dos recursos audiovisuais e de gêneros do cotidiano teve
resultado positivo, por agregar saberes e conceitos que muitos julgam ultrapassado a uma
ferramenta moderna. Destacamos também que, observando as dificuldades relacionadas à

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aprendizagem dos estudantes, os docentes buscaram estratégias diversificadas para

desenvolver as habilidades elencadas ao projeto.
Dessa forma, os resultados foram satisfatórios, pois os docentes puderam rever suas
práticas metodológicas de modo a melhorá-las e refletindo assim nos estudantes, os quais se
mostraram participativos nas ações desenvolvidas e nas atividades elencadas contribuindo
significativamente para a execução da proposta de trabalho.
A formação a qual passamos no retorno das aulas, e durantes nossos momentos de
estudo na Escola proporcionou ampliação significativa dos saberes docentes, pois os temas
abordados tiveram uma relação direta com a realidade escolar, nesse sentido, os professores
ao solucionar suas dificuldades puderam então, auxiliar os estudantes em sala de aula.
Os estudantes puderam perceber a interdisciplinaridade, momento em que
identificaram o mesmo objeto conhecimento em várias áreas do conhecimento, vivenciando
um gênero textual na matemática e ciências, por exemplo.

REFERÊNCIAS

CHAVES, L.C; SANTOS, I.R. A Interdisciplinaridade e o ensino de ciências da natureza

na perspectiva da formação humana: uma análise da política educacional de mato
grosso (2012-2018). Dissertação (mestrado) Universidade Federal de Mato Grosso. Instituto
de Ciências humanas e Sociais. Programa de |Pós-Graduação em Educação. Rondonópolis,
MT. 2020.

DOLZ, Joaquim; NOVERRAZ, Michele; SCHNEUWLY, Bernard. Seqüências didáticas

para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, Bernard;
DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução de Roxane Rojo e Glaís Sales
Cordeiro. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004, p. 95-128.

FAZENDA, I. (org.). Interdisciplinaridade: qual o sentido. São Paulo: Paulus, 2003.

________________. O Que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008

FRIGOTTO, G. A interdisciplinaridade como necessidade e como problema nas ciências

sociais. In.: JANTSCH A. P.; BIANCHETTI, L. Interdisciplinaridade: para além da
filosofia do sujeito. 9 edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

MATO GROSSO. Metodologias Ativas e sua relação com o ambiente facilitador de

aprendizagem. Seduc, 2019.

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MORAN, J. Metodologias de ensino. Desafios da educação (2018). Disponível em:

https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/metodologias-ativas-carecem-engajamento-
institucional/. Acessado: 01/11/2020.

POMBO, O. Epistemologia da interdisciplinaridade. Revista do Centro de Educação e

Letras. Foz de Iguaçu, Pr: Unioeste. V 10, nº 1, p. 9-40, 2008.

PAVIANI, J. Interdisciplinaridade, conceitos e distinções. 2ª ed. Educs. Caxias do Sul, RS.

2008.

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