BRASILEIRA IEC
60601-2-54
Segunda edição
11.07.2016
Equipamento eletromédico
Parte 2-54: Requisitos particulares para a
segurança básica e o desempenho essencial dos
equipamentos de raios X para radiografia
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50
e radioscopia
Medical electrical equipment
Part 2-54: Particular requirements for the basic safety and essential
performance of X-ray equipment for radiography and radioscopy
Número de referência
ABNT NBR IEC 60601-2-54:2016
75 páginas
© IEC 2009
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Sumário Página
Prefácio Nacional................................................................................................................................vi
Introdução.............................................................................................................................................x
201.1 Escopo, objetivo e normas relacionadas..........................................................................1
201.1.1 Escopo.................................................................................................................................1
201.1.2 Objetivo................................................................................................................................1
201.1.3 Normas colaterais...............................................................................................................1
201.1.4 Normas particulares...........................................................................................................2
201.2 Referências normativas......................................................................................................3
201.3 Termos e definições............................................................................................................3
201.4 Requisitos gerais................................................................................................................4
201.4.3 DESEMPENHO ESSENCIAL...............................................................................................4
201.5 Requisitos gerais para os ensaios dos EQUIPAMENTOS EM.........................................5
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Figuras
Figura 203.101 — Zona de RADIAÇÃO EXTRAFOCAL...................................................................42
Figura 203.102 — Discrepâncias na cobertura da SUPERFÍCIE RECEPTORA DE IMAGEM.......44
Figura 203.105 — Ensaios para RADIAÇÃO PARASITA (com o FEIXE DE RAIOS X vertical em
relação ao CONJUNTO FONTE DE RADIAÇÃO X abaixo do SUPORTE DE
PACIENTE).........................................................................................................................59
Figura 203.106 — Ensaios para RADIAÇÃO PARASITA (com o FEIXE DE RAIOS X horizontal
em relação ao CONJUNTO FONTE DE RADIAÇÃO X acima do SUPORTE DE
PACIENTE).........................................................................................................................59
Tabelas
Tabela 201.101 — Requisitos distribuídos para o DESEMPENHO ESSENCIAL potencial...........5
Tabela 203.101 — Ensaios para verificar a reprodutilidade e linearidade....................................28
Tabela 203.102 — Aplicação de cargas para ensaios do CONTROLE AUTOMÁTICO
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Prefácio Nacional
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
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A ABNT NBR IEC 60601-2-54 foi elaborada no Comitê Brasileiro Odonto-Médico Hospitalar
(ABNT/CB-026), pela Comissão de Estudo de Equipamento de Diagnostico por Imagem
(CE-026:020.003). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 05.07.2011
a 08.08.2011, com o número de Projeto 26:020.03-001-2-54. O seu Projeto de Emenda 1 circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 20.05.2016 a 19.06.2016.
—— O material informativo que aparecer fora das tabelas, como notas, exemplos e referências: em tipo de
tamanho menor. O texto normativo de tabelas também terá um tipo de tamanho menor.
—— “seção” significa uma das dezessete divisões numeradas do sumário, incluindo todas as subdivisões
(por exemplo, a Seção 7 inclui as subseções 7.1, 7.2 etc.);
—— “subseção” significa uma subdivisão numerada de uma seção (por exemplo, 7.1, 7.2 e 7.2.1
são todas subseções da Seção 7).
As referências às seções desta Norma são precedidas pelo termo “Seção” seguido pelo número da seção.
As referências às subseções desta Norma particular são feitas apenas através de números.
Nesta Norma a conjunção “ou” é utilizada como um “ou inclusivo”, de forma que uma afirmação é verdadeira
se qualquer combinação das condições for verdadeira.
As formas verbais utilizadas nesta Norma estão em conformidade com a utilização descrita no Anexo G
da Diretiva ABNT, Parte 2. Para os objetivos desta Norma, o verbo auxiliar:
—— “pode” é utilizado para descrever uma forma permitida para atingir a conformidade com um
requisito ou ensaio.
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1 The general standard is IEC 60601-1:2005, Medical electrical equipment – Part 1: General requirements
for basic safety and essential performance.
201.1.2 Object
Replacement:
The object of this particular standard is to establish particular BASIC SAFETY and ESSENTIAL
PERFORMANCE requirements for ME EQUIPMENT and ME SYSTEMS for RADIOGRAPHY
and RADIOSCOPY.
Addition:
This particular standard refers to those applicable collateral standards that are listed in Clause 2 of the
general standard and Clause 201.2 of this particular standard.
IEC 60601-1-2 and IEC 60601-1-3 apply as modified in Clauses 202 and 203 respectively. IEC 60601-1-8
and IEC 60601-1-10 do not apply. All other published collateral standards in the IEC 60601-1 series apply
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as published.
NOTE OPERATORS of X-RAY EQUIPMENT are used to audible signals as required in this particular
standard rather than to the concepts of IEC 60601-1-8. Therefore IEC 60601-1-8 does not apply.
Replacement:
In the IEC 60601 series, particular standards may modify, replace or delete requirements contained
in the general standard and collateral standards as appropriate for the particular ME EQUIPMENT under
consideration, and may add other BASIC SAFETY and ESSENTIAL PERFORMANCE requirements.
A requirement of a particular standard takes priority over the general standard.
For brevity, IEC 60601-1 is referred to in this particular standard as the general standard. Collateral
standards are referred to by their document number.
The numbering of clauses and subclauses of this particular standard corresponds to that
of the general standard with the prefix “201” (e.g. 201.1 in this standard addresses the content
of Clause 1 of the general standard) or applicable collateral standard with the prefix “20x” where x
is the final digit(s) of the collateral standard document number (e.g. 202.4 in this particular standard
addresses the content of Clause 4 of the 60601-1-2 collateral standard, 203.4 in this particular standard
addresses the content of Clause 4 of the 60601-1-3 collateral standard, etc.). The changes to the text
of the general standard are specified by the use of the following words:
“Replacement” means that the clause or subclause of the general standard or applicable collateral
standard is replaced completely by the text of this particular standard.
“Addition” means that the text of this particular standard is additional to the requirements of the general
standard or applicable collateral standard.
“Amendment” means that the clause or subclause of the general standard or applicable collateral
standard is amended as indicated by the text of this particular standard.
Subclauses, figures or tables which are additional to those of the general standard are numbered
starting from 201.101. However due to the fact that definitions in the general standard are numbered
3.1 through 3.139, additional definitions in this standard are numbered beginning from 201.3.201.
Additional annexes are lettered AA, BB, etc., and additional items aa), bb), etc.
Subclauses, figures or tables which are additional to those of a collateral standard are numbered starting
from 20x, where “x” is the number of the collateral standard, e.g. 202 for IEC 60601-1-2, 203 for
IEC 60601-1-3, etc.
The term “this standard” is used to make reference to the general standard, any applicable collateral
standards and this particular standard taken together.
Where there is no corresponding clause or subclause in this particular standard, the clause or subclause
of the general standard or applicable collateral standard, although possibly not relevant, applies with
out modification; where it is intended that any part of the general standard or applicable collateral
standard, although possibly relevant, is not to be applied, a statement to that effect is given
in this particular standard.
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Introdução
Esta Norma particular foi preparada para fornecer, com base na ABNT NBR IEC 60601-1:2010 (segunda
edição) e nas suas colaterais, um conjunto completo de requisitos de segurança para EQUIPAMENTOS
EM para RADIOGRAFIA e RADIOSCOPIA. Embora as normas previamente existentes para
tais equipamentos tenham sido dedicadas a componentes e subsistemas, esta norma particular
aborda o nível do sistema dos EQUIPAMENTOS DE RAIOS X, que consiste em uma combinação
de um GERADOR DE RAIOS X, EQUIPAMENTOS ASSOCIADOS e ACESSÓRIOS. As funções
dos componentes são abordadas conforme a necessidade.
Considera-se que os requisitos mínimos de segurança especificados nesta Norma Particular fornecem
um grau de segurança praticável na operação dos EQUIPAMENTOS EM para RADIOGRAFIA
e RADIOSCOPIA. Requisitos para provisões adicionais para os EQUIPAMENTOS EM para aplicações
intervencionistas são abordados pela ABNT NBR IEC 60601-2-43.
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Equipamento eletromédico
Parte 2-54: Requisitos particulares para a segurança básica e o
desempenho essencial dos equipamentos de raios X para radiografia
e radioscopia
201.1.1 Escopo
Substituição:
NOTA Considerando-se os fatores econômicos e sociais, o escopo desta Norma Particular inclui
os EQUIPAMENTOS EM destinados à utilização em RADIOSCOPIA DIRETA. Em alguns países os exames
executados por meio de RADIOSCOPIA DIRETA são proibidos.
201.1.2 Objetivo
Substituição:
O objetivo desta Norma Particular é estabelecer requisitos particulares para a SEGURANÇA BÁSICA
e o DESEMPENHO ESSENCIAL para EQUIPAMENTOS EM e SISTEMAS EM para RADIOGRAFIA
e RADIOSCOPIA.
Esta Norma Particular se refere àquelas normas colaterais aplicáveis que estão listadas na Seção 2
da norma geral e na Seção 201.2 desta Norma Particular.
A ABNT NBR IEC 60601-1-2 e a ABNT NBR IEC 60601-1-3 são aplicáveis como modificadas
1 A norma geral é a ABNT NBR IEC 60601-1:2010 + Emenda 1:2016, Equipamento eletromédico – Parte 1:
Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial.
nas seções 202 e 203, respectivamente. As ABNT NBR IEC 60601-1-8, ABNT NBR IEC 60601-1-10,
ABNT NBR IEC 60601-1-11 e IEC 60601-1-12 não são aplicáveis. Todas as outras normas colaterais
publicadas na Série ABNT NBR IEC 60601-1 são aplicáveis da forma publicada.
NOTA Os OPERADORES dos EQUIPAMENTOS DE RAIOS X estão acostumados com sinais
audíveis conforme exigidos nesta Norma Particular e não aos conceitos da ABNT NBR IEC 60601-1-8.
Portanto, a ABNT NBR IEC 60601-1-8 não é aplicável.
Substituição:
Na Série ABNT NBR IEC 60601, as normas particulares podem modificar, substituir ou suprimir requisitos
contidos na norma geral e nas normas colaterais conforme apropriado para o EQUIPAMENTO EM
considerado e podem adicionar outros requisitos para a SEGURANÇA BÁSICA e o DESEMPENHO
ESSENCIAL.
Para abreviar, a ABNT NBR IEC 60601-1 é referida nesta Norma Particular como a norma geral.
Normas colaterais são referidas pelo seu número de documento.
A numeração das seções e subseções desta Norma Particular corresponde à da norma geral
com o prefixo “201” (por exemplo, 201.1 nesta norma aborda o conteúdo da Seção 1 da norma geral)
ou norma colateral aplicável com o prefixo “20x”, onde x é(são) o(s) dígito(s) final(is) do número
do documento da norma colateral (por exemplo, 202.4 nesta norma particular aborda o conteúdo
da Subseção 4 da norma colateral 60601-1-2, 203.4 nesta norma particular aborda o conteúdo
da Seção 4 da norma colateral 60601-1-3 etc.). As alterações do texto da norma geral estão
especificadas pela utilização das seguintes palavras:
“Substituição” significa que a seção ou subseção da norma geral ou da norma colateral aplicável
foi completamente substituída pelo texto desta Norma Particular.
“Adição” significa que o texto desta Norma particular é adicional aos requisitos da norma geral
ou da norma colateral aplicável.
“Emenda” significa que a seção ou subseção da norma geral ou da norma colateral aplicável
foi alterada da forma indicada pelo texto desta Norma Particular.
Subseções, figuras ou tabelas que forem adicionais às da norma geral são numeradas a partir de
201.101. Entretanto, devido ao fato de que as definições da norma geral são numeradas de 3.1
até 3.139, as definições adicionais desta Norma são numeradas a partir de 201.3.201. Os anexos
adicionais são indicados pelas letras AA, BB etc., e itens adicionais, aa), bb) etc.
Subseções, figuras ou tabelas adicionais às da norma colateral são numeradas a partir de 20x, onde
“x” é o número de uma norma colateral, como, por exemplo, 202 para ABNT NBR IEC 60601-1-2, 203
para ABNT NBR IEC 60601-1-3 etc.
O termo “esta Norma” é utilizado para se referir à norma geral, a quaisquer normas colaterais aplicáveis
e a esta Norma Particular em conjunto.
Onde não houver seção ou subseção correspondente nesta Norma Particular, a seção ou subseção
da norma geral ou da norma colateral aplicável, embora possivelmente não relevante, é aplicável
sem modificação; onde for definido que qualquer parte da norma geral ou da norma colateral
aplicável, embora possivelmente relevante, não é aplicável, uma afirmação neste sentido é fornecida
nesta Norma Particular.
Adição:
IEC 60336, Medical electrical equipment – X-ray tube assemblies for medical diagnosis – Characteristics
of focal spots
IEC 60806, Determination of the maximum symmetrical radiation field from a rotating anode X-ray tube
for medical diagnosis
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Emenda:
ABNT NBR IEC 60601-1:2010 + Emenda 1:2016, Equipamento eletromédico – Parte 1: Requisitos
gerais para segurança básica e desempenho essencial
ABNT NBR IEC 60601-1-3:2016, Equipamento eletromédico – Parte 1-3: requisitos gerais para
segurança básica e desempenho essencial – Norma Colateral: Proteção contra radiação em
equipamentos para radiodiagnóstico
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR IEC 60601-1:2010
+ Emenda 1:2016, das normas colaterais aplicáveis e da IEC 60788:2004, com as seguintes exceções:
Adição:
201.3.201
RADIOGRAFIA DIRETA (DIRECT RADIOGRAPHY)
RADIOGRAFIA na qual a gravação permanente é executada sobre uma SUPERFÍCIE RECEPTORA
DE IMAGEM
201.3.202
RADIOSCOPIA DIRETA (DIRECT RADIOSCOPY)
RADIOSCOPIA na qual as imagens visíveis são apresentadas na SUPERFÍCIE RECEPTORA
DE IMAGEM, ou próxima a esta, no FEIXE DE RADIAÇÃO
201.3.203
PRODUTO DOSE-ÁREA (DOSE AREA PRODUCT)
produto da área da seção transversal de um FEIXE DE RAIOS X pela média do KERMA NO AR sobre
2
esta seção cruzada. A unidade é o gray metro ao quadrado (Gy.m )
201.3.204
TAMANHO DO CAMPO DE ENTRADA (ENTRANCE FIELD SIZE)
dimensões do campo no plano de entrada de um RECEPTOR DE IMAGEM DE RADIAÇÃO X
que pode ser utilizado para a transmissão de uma IMAGEM LATENTE DE RADIAÇÃO X em condições
específicas
201.3.205
RADIOGRAFIA INDIRETA (INDIRECT RADIOGRAPHY)
RADIOGRAFIA na qual a gravação permanente é executada depois da TRANSFERÊNCIA
da informação obtida na SUPERFÍCIE RECEPTORA DE IMAGEM
201.3.206
RADIOSCOPIA INDIRETA (INDIRECT RADIOSCOPY)
RADIOSCOPIA na qual as imagens são apresentadas em um local externo ao FEIXE DE RADIAÇÃO
depois da TRANSFERÊNCIA da informação
201.3.207
INTERTRAVAMENTO (INTERLOCK)
forma de evitar o início ou a continuação da operação do EQUIPAMENTO EM, a não ser que certas
condições predeterminadas estejam presentes
201.3.208
TEMPO DE IRRADIAÇÃO MÍNIMO NOMINAL (NOMINAL SHORTEST IRRADIATION TIME)
o TEMPO DE APLICAÇÃO DE CARGA mínimo para o qual é mantida a constância requerida para
a QUANTIDADE DE RADIAÇÃO controlada
201.3.209
SERIOGRAFIA (SERIAL RADIOGRAPHY)
RADIOGRAFIA na qual a informação é obtida e armazenada em séries regulares ou irregulares
de APLICAÇÕES DE CARGA com PARÂMETROS DE APLICAÇÃO DE CARGA iguais ou desiguais
Subseções adicionais:
Requisitos adicionais para o DESEMPENHO ESSENCIAL potencial são encontrados nas subseções
listadas na Tabela 201.101.
Requisito Subseção
Exatidão dos PARÂMETROS DE APLICAÇÃO DE CARGA 203.6.4.3.104
Adição:
NOTA Se uma tensão NOMINAL for declarada para o sistema de alimentação elétrica, assume-se
que não haja nenhuma tensão de valor mais alto entre quaisquer dos conectores do sistema ou entre
quaisquer destes conectores e o terra.
Na prática, uma tensão alternada é considerada senoidal se qualquer valor instantâneo da forma de onda em
questão diferir do valor instantâneo da forma de onda ideal no mesmo instante em não mais do que ± 2 %
do valor de pico da forma de onda ideal.
Considera-se que uma REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA trifásica possui simetria na prática se esta
entregar tensões simétricas e produzir, quando carregada simetricamente, correntes simétricas.
Os requisitos desta Norma são baseados na premissa de que sistemas trifásicos possuem uma configuração
simétrica da TENSÃO DE REDE em relação ao aterramento. Sistemas monofásicos podem ser derivados de
tais sistemas trifásicos. Onde o sistema de alimentação não for aterrado na fonte, considera-se que medidas
adequadas foram tomadas para detectar, limitar e remediar quaisquer perturbações de simetria em um prazo
razoavelmente curto.
Os EQUIPAMENTOS DE RAIOS X somente são considerados em conformidade com os requisitos desta Norma
se sua POTÊNCIA ELÉTRICA NOMINAL especificada puder ser demonstrada com uma RESISTÊNCIA APA-
RENTE DA REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA de valor não inferior à RESISTÊNCIA APARENTE DA REDE
DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA especificada pelo FABRICANTE nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
Adição:
a) da TENSÃO DE REDE DECLARADA do EQUIPAMENTO EM em volts; ver 7.2.1 e 7.2.6 da norma
geral,
NOTA Estes requisitos foram adaptados de 6.1 j) da ABNT NBR IEC 60601-2-7:2001.
Adição:
Subseções adicionais:
NOTA Estes requisitos foram adaptados de 6.1 da ABNT NBR IEC 60601-2-28:2001.
Adição:
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A indicação dos estados relacionados aos RAIOS X deve ser excluída da subseção 7.8 da norma
geral. Em seu lugar, as subseções 203.6.4.2 e 203.6.4.101 são aplicáveis.
201.7.9.1 Generalidades
Adição:
—— uma descrição do formato do arquivo de transferência das imagens adquiridas com esta unidade
e de quaisquer dados associados com estas imagens;
O desempenho dos meios necessários para apresentar as imagens para os objetivos diagnósticos
deve ser declarado de acordo com a UTILIZAÇÃO DESTINADA.
201.7.9.2.1 Generalidades
Adição:
da forma descrita abaixo. As seguintes combinações e os seguintes dados devem ser informados:
d) A POTÊNCIA ELÉTRICA NOMINAL, fornecida como a potência elétrica constante mais alta em
quilowatts que o EQUIPAMENTO EM pode produzir/gerar, para um TEMPO DE APLICAÇÃO
DE CARGA de 0,1 s a uma TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X de 100 kV ou, se estes valores
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A POTÊNCIA ELÉTRICA NOMINAL deve ser fornecida junto com a combinação de TENSÃO
DO TUBO DE RAIOS X e CORRENTE DO TUBO DE RAIOS X e o TEMPO DE APLICAÇÃO
DE CARGA.
NOTA Estes requisitos foram adaptados de 6.8.2 a) da ABNT NBR IEC 60601-2-7:2001.
NOTA Este requisito foi adaptado de 6.8.2 (dd) da ABNT NBR IEC 60601-2-28:2001.
Para EQUIPAMENTO DE RAIOS X, as instruções para uso devem fornecer informação como requerido
em 203.5.
Subseções adicionais:
Uma descrição técnica dos CONJUNTOS FONTE DE RADIAÇÃO X integrados deve especificar
o seguinte, além dos dados exigidos para serem rotulados de acordo com a subseção 7.2 da norma
geral:
d) o(s) VALOR(ES) NOMINAL(IS) do PONTO FOCAl determinado(s) de acordo com a IEC 60336
para o EIXO DE REFERÊNCIA especificado.
NOTA Estes requisitos foram adaptados de 6.8.3 dd) da ABNT NBR IEC 60601-2-28:2001.
Subseções adicionais:
Requisitos adicionais para declarações nos documentos acompanhantes (que incluem as instruções
de utilização e a descrição técnica) são encontrados nas subseções listadas na Tabela 201.C.102
do Anexo C.
Adição:
As CONEXÕES PARA CABOS DE ALTA TENSÃO destacáveis devem ser projetadas de forma
que seja necessária a utilização de FERRAMENTAS para desconectá-las ou devem ser fornecidas
NOTA Estes requisitos foram adaptados da Seção 15, item aa) da ABNT NBR IEC 60601-2-7:2001.
Subseções adicionais:
Os EQUIPAMENTOS EM devem ser projetados de forma que não entreguem, durante sua UTILIZAÇÃO
DESTINADA, para qualquer CONJUNTO EMISSOR DE RADIAÇÃO X, uma tensão maior do que a
TENSÃO NOMINAL DO TUBO DE RAIOS X para o TUBO DE RAIOS X em questão, ou maior do que
a TENSÃO NOMINAL DO TUBO DE RAIOS X para o qual o CONJUNTO EMISSOR DE RADIAÇÃO
X foi projetado, qualquer que seja a menor tensão entre as duas.
NOTA Este requisito foi adaptado de 3.1 da ABNT NBR IEC 60601-2-7:2001.
Subseções adicionais:
Devem ser feitas provisões para evitar o surgimento de uma tensão inaceitavelmente alta na PARTE A
SER LIGADA À REDE ou em qualquer outro circuito de baixa tensão.
—— interpondo um enrolamento ou uma tela condutora conectados aos TERMINAIS DE ATERRAMENTO PARA
PROTEÇÃO entre os circuitos de alta tensão e de baixa tensão;
—— pela provisão de um dispositivo limitador de tensão através de terminais nos quais estão conectados
dispositivos externos e entre os quais pode aparecer uma tensão excessiva se a via externa se tornar
descontínua.
NOTA Estes requisitos foram adaptados de 15bb) da ABNT NBR IEC 60601-2-7:2001.
Adição:
A tensão utilizada para o ensaio de rigidez dielétrica do estator e do circuito do estator utilizado
para operação dos TUBOS DE RAIOS X de anodo giratório deve referir-se à tensão existente após
a redução da tensão de alimentação do estator, para o valor correspondente ao funcionamento
em regime estabilizado.
NOTA Este requisito foi adaptado de 20.4 l) da ABNT NBR IEC 60601-2-7:2001.
Adição:
A tela condutora flexível não pode ser reconhecida como um item que satisfaça o requisito para
a CONEXÃO DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO entre os dispositivos conectados pelo cabo.
Subseções adicionais:
NOTA Estes requisitos foram adaptados da Seção 16, item aa) da ABNT NBR IEC 60601-2-28:2001.
b) Em todos os casos deve haver continuidade elétrica entre a malha de um cabo de alta tensão
montado e as PARTES METÁLICAS ACESSÍVEIS de seu receptáculo no CONJUNTO EMISSOR
DE RADIAÇÃO X.
NOTA Estes requisitos foram adaptados da Seção 16, item cc) da ABNT NBR IEC 60601-2-28:2001.
O circuito de alta tensão dos EQUIPAMENTOS EM é ensaiado através da aplicação de não mais
do que metade da tensão de ensaio; depois a tensão é gradualmente aumentada durante um período
de 10 s até o seu valor total, que é mantido por 3 min na RADIOGRAFIA e 15 min na RADIOSCOPIA.
O ensaio para o circuito de alta tensão deve ser executado sem um CONJUNTO EMISSOR DE
RADIAÇÃO X conectado e com uma tensão de ensaio correspondente a 1,2 vez a TENSÃO NOMINAL
DO TUBO DE RAIOS X do EQUIPAMENTO EM.
Para EQUIPAMENTOS EM nos quais a TENSÃO NOMINAL DO TUBO DE RAIOS X para RADIOSCOPIA
não exceder 80 % daquela para RADIOGRAFIA, a tensão de ensaio para o circuito de alta tensão deve
ser referida como o valor para RADIOGRAFIA, e o ensaio deve ser executado apenas naquele modo.
Durante o ensaio de rigidez dielétrica, convém que a tensão de ensaio no circuito de alta tensão seja
mantida o mais próximo possível de 100 %, e não pode ficar fora da faixa de 100 % a 105 % do valor
exigido.
Durante o ensaio de rigidez dielétrica, descargas corona leves no circuito de alta tensão devem ser
desconsideradas, se elas cessarem quando a tensão de ensaio for reduzida para 110 % da tensão
para a qual a condição de ensaio é referida.
Adições:
aa) Os GERADORES DE ALTA TENSÃO, ou os seus subconjuntos, que forem integrados a um CON-
JUNTO-EMISSOR DE RADIAÇÃO X devem ser ensaiados com um TUBO DE RAIOS X apropria-
damente carregado;
bb) Se tais GERADORES DE ALTA TENSÃO não possuírem um ajuste separado para a CORRENTE
DO TUBO DE RAIOS X, a duração do ensaio de rigidez dielétrica deve ser reduzida de tal maneira
que a CARGA DE UM TUBO DE RAIOS X PERMISSÍVEL para a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS
X aumentada não seja excedida.
cc) Se o circuito de alta tensão não estiver acessível para as medições da tensão de ensaio aplicada,
devem ser tomadas medidas apropriadas para garantir que os valores sejam mantidos o mais
próximo possível de 100 %, e que não fiquem fora da faixa de 100 % a 105 % do valor exigido.
NOTA Estes requisitos foram adaptados de 20.3 e 20.4 da ABNT NBR IEC 60601-2-7:2001.
Adição:
Devem ser fornecidos meios ou devem constar advertências nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES
para evitar lesões que possam resultar da colisão de partes motorizadas do EQUIPAMENTO EM
com outros itens móveis ou estacionários que provavelmente estejam nas proximidades.
Emenda:
As duas chaves podem ser projetadas em um único controle, e uma chave pode ser de um circuito
que seja comum a todos os movimentos.
Estas chaves devem estar localizadas de tal forma que possíveis danos ao PACIENTE possam ser
observados pelo OPERADOR. Pelo menos um conjunto de chaves deve estar localizado de forma
a requerer a presença do OPERADOR próximo ao PACIENTE, para que aquele observe as partes
móveis do EQUIPAMENTO EM.
O movimento motorizado das partes do EQUIPAMENTO EM que possam causar, indiretamente, danos
físicos, tais como uma angulação de mesa que possa fazer com que o PACIENTE caia, não precisa
ser controlado por duas chaves.
Adição:
Adição:
Devem ser fornecidos meios para evitar a possibilidade de movimentos não intencionais, que
podem resultar em um dano físico ao PACIENTE ou ao OPERADOR, na UTILIZAÇÃO NORMAL
e na CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA. O seguinte é aplicável:
a) Onde falhas, como contatos dos relés fundidos, possam resultar em movimentos não controlados,
controles redundantes ou outras proteções equivalentes devem ser fornecidos. Uma falha em
um dos controles redundantes deve ser indicada ao OPERADOR, diretamente ou através de um
ensaio, de acordo com as instruções de utilização.
b) Os elementos de chaveamento não podem ser conectados do lado aterrado de um circuito de
controle de movimentos.
A conformidade é verificada através da inspeção do diagrama do circuito, da inspeção visual e do
ensaio funcional.
NOTA Estes requisitos foram adaptados de 22.4.2 da ABNT NBR IEC 60601-2-32:2001.
A operação da chave de desabilitação de movimento não pode, por si mesma, ser capaz de iniciar
movimentos.
Deve haver uma indicação do estado da chave de desabilitação do movimento na posição de trabalho
do OPERADOR.
A localização, a função e a operação da chave de desabilitação de movimento devem ser descritas
nas instruções de utilização.
A chave de desabilitação de movimento deve ser separada da chave de desabilitação da IRRADIAÇÃO.
Convém que a chave seja facilmente acessível para o OPERADOR e configurada de forma a minimizar
a probabilidade de operação acidental.
As configurações devem ser consideradas no PROCESSO DE ENGENHARIA DE USABILIDADE.
A conformidade é verificada por ensaios funcionais e pela inspeção das instruções para uso e o
ARQUIVO DE ENGENHARIA DE USABILIDADE.
Para movimentos de compressão motorizados, devem ser fornecidos meios para limitar a força aplica-
da ao PACIENTE, de acordo com os valores fornecidos nas instruções de utilização.
A conformidade é verificada através de inspeção visual, ensaio funcional, medição e inspeção das
instruções de utilização.
Quando uma força de compressão é aplicada sobre o PACIENTE e os movimentos não são
diretamente controlados por um OPERADOR nas proximidades do PACIENTE, movimentos que podem
ser perigosos para o PACIENTE e que não são necessários para o exame devem ser intertravados.
Caso a sobreposição deste INTERTRAVAMENTO seja necessária para o procedimento que estiver
ocorrendo, podem ser feitas provisões para sobrepor este INTERTRAVAMENTO através de um
controle dedicado. Uma indicação visual deve ser fornecida ao OPERADOR enquanto a sobreposição
do INTERTRAVAMENTO estiver ativa
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Devem ser fornecidas informações nas instruções de utilização advertindo o OPERADOR sobre os
possíveis RISCOS resultantes da utilização desta sobreposição do INTERTRAVAMENTO.
Adição:
201.9.2.4.101 Controles
Todos os movimentos motorizados que possam causar danos físicos devem vir acompanhados de um
controle para parada de emergência. No evento de uma parada de emergência devem ser fornecidos
meios para acessar e remover o PACIENTE enquanto o EQUIPAMENTO EM está desabilitado.
Se for possível obter segurança de outras formas, e se isso for justificado no ARQUIVO DE
GERENCIAMENTO DE RISCO, o controle de parada de emergência não é exigido.
Adição:
NOTA A massa é acelerada para 150 mm, e então desacelerada durante a compressão de 60 mm
de espuma, resultando em uma força equivalente a 2 a 3 vezes a CARGA DE TRABALHO SEGURA.
Onde a análise mecânica provar que o ensaio de carga estática a seguir é mais severo que o ensaio
de carga dinâmica especificado na norma geral, é possível descartar o ensaio de carga dinâmica
baseando-se no GERENCIAMENTO DE RISCO.
Antes da execução deste ensaio, um suporte de PACIENTE/sistema de suspensão deve ser posicionado
horizontalmente em sua posição mais desvantajosa durante a UTILIZAÇÃO NORMAL.
Subseções adicionais:
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Cabos, correntes ou cintas que corram paralelamente a outros cabos, correntes ou cintas podem
ser consideradas DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO MECÂNICA se não forem carregados durante
a UTILIZAÇÃO NORMAL.
Subseções adicionais:
Formas apropriadas de amortecimento devem ser fornecidas nos casos onde ocorrem cargas
dinâmicas elevadas durante a UTILIZAÇÃO NORMAL como, por exemplo, resultado da aceleração
ou desaceleração rápida.
NOTA A norma colateral ABNT NBR IEC 60601-1-3 é referenciada na norma geral e está coberta pela
Seção 203 deste documento.
Subseções adicionais:
Devem ser tomadas medidas para evitar todos os contatos não intencionais. Nesses casos as instruções
de utilização devem informar sobre as temperaturas que devem ser esperadas nas SUPERFÍCIES
ACESSÍVEIS durante a UTILIZAÇÃO NORMAL; ver as Tabelas 22 a 24 da norma geral.
FEIXE
a) um COMUTADOR TÉRMICO que evita que a lâmpada seja energizada se a temperatura máxima
permissível, de acordo com a subseção 11.1.1 da norma geral, de qualquer SUPERFÍCIE
ACESSÍVEL do DISPOSITIVO LIMITADOR DE FEIXE for atingida;
b) um dispositivo com limite de tempo que evita que a lâmpada permaneça energizada por um
período que exceda 2 min depois da ação mais recente do OPERADOR que a tiver energizado;
c) uma declaração nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES fornecendo detalhes da chave limitadora
de tempo a ser conectada externamente para executar a função descrita no item b) acima.
NOTA De acordo com a subseção 12.4.5 da norma geral, os aspectos relacionados à dose desta questão
são abordados em 203.6.4.3 deste documento.
201.16 SISTEMAS EM
NOTA BRASILEIRA O termo “Gerenciamento de risco” é de uso comum para a área de saúde e tem
origem no termo “risk management” cuja tradução também é conhecida por “Gestão de risco”, conforme a
ABNT NBR ISO 31000.
Subseções adicionais:
A potência elétrica no circuito de alta tensão, mencionada nesta Norma Particular na subseção
201.7.9.2.101, itens c) e d), é calculada de acordo com a fórmula:
P=fUI
Onde
—— P é a potência elétrica;
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c) para outros EQUIPAMENTOS EM, o valor mais apropriado, escolhido de acordo com a forma
de onda da TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X, com a declaração do valor selecionado;
NOTA 2 Este requisito foi adaptado de 2.101.2 da ABNT NBR IEC 60601-2-7:2001.
—— o instante no qual a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X aumenta pela primeira vez para um valor
correspondente a 75 % do valor de pico; e
entre o instante no qual o DISPOSITIVO TEMPORIZADOR gera o sinal para iniciar a IRRADIAÇÃO
e o instante no qual ele gera o sinal para terminar a IRRADIAÇÃO.
NOTA 2 Estes requisitos foram adaptados de 2.101.4 da ABNT NBR IEC 60601-2-7:2001.
—— que não é menor que o mais curto TEMPO DE APLICAÇÃO DE CARGA para o qual os requisitos
para constância sejam atingidas, de acordo com 203.6.3.2.102 c) 2) e para reprodutibilidade
sejam atingidas, de acordo com 203.6.3.2.102 d).
NOTA Estes requisitos foram adaptados de 50.104.3 da ABNT NBR IEC 60601-2-7:2001.
Adição:
As instruções de utilização devem chamar atenção para o RISCO dos níveis de dose locais na pele
que podem causar reações no tecido na UTILIZAÇÃO DESTINADA em caso de exposição repetitiva
ou prolongada. O efeito dos vários ajustes selecionáveis, disponíveis tanto na RADIOSCOPIA quanto
na RADIOGRAFIA para a QUALIDADE DE RADIAÇÃO, para o KERMA NO AR DE REFERÊNCIA
entregue ou para a TAXA DO KERMA NO AR DE REFERÊNCIA deve ser descrito.
Nas instruções de utilização devem ser providas informações sobre as configurações disponíveis
fornecidas pelo FABRICANTE, como MODOS DE OPERAÇÃO, ajustes dos PARÂMETROS DE
1) os MODOS DE OPERAÇÃO na RADIOSCOPIA projetados, por exemplo, como modo normal,
de baixa ou de alta resolução, ou modo normal, de baixa ou de alta dose;
2) os ajustes para o MODO DE OPERAÇÃO típico, como descrito em 1), fornecendo os valores-
padrão, e as faixas disponíveis para os fatores que podem ser variados depois que o MODO
DE OPERAÇÃO for selecionado;
Além disso, devem ser fornecidos, nas instruções de utilização, valores representativos do KERMA
NO AR DE REFERÊNCIA (TAXA) baseados em medições obtidas através do método descrito em
203.5.2.4.5.102, para, respectivamente, os MODOS DE OPERAÇÃO e os conjuntos de valores
descritos de acordo com os ajustes em b) 1) e b) 2) desta seção, e, se estes forem ajustáveis pelo
OPERADOR no MODO DE OPERAÇÃO em questão, para dois ajustes dos seguintes fatores:
NOTA Os valores medidos são comparados com os valores declarados nas instruções de utilização,
portanto um desvio de 50 % é apropriado.
—— Ajustar a DISTÂNCIA FOCO-RECEPTOR DE IMAGEM para o seu valor mínimo. Colocar o OBJETO
ou
—— Medir a TAXA DO KERMA NO AR para os ajustes radioscópicos para os quais se prescreve que
o valor da TAXA DO KERMA NO AR DE REFERÊNCIA seja declarado em 203.5.2.4.5.101 c).
—— Medir o KERMA NO AR por imagem para os ajustes radiográficos que se prescreve que sejam
declarados em 203.5.2.4.5.101 c).
—— Para cada ajuste, o KERMA NO AR (TAXA) deve ser medido, utilizando-se o OBJETO SIMULADOR
descrito, para dois ajustes dos seguintes fatores:
Adição:
a) Não pode ser possível iniciar qualquer IRRADIAÇÃO subsequente ou, na SERIOGRAFIA,
qualquer série subsequente, sem que o controle através do qual a IRRADIAÇÃO anterior foi
iniciada seja liberado.
b) Devem ser fornecidos meios para que o OPERADOR termine a APLICAÇÃO DE CARGA a qualquer
momento antes de sua finalização, exceto durante a SERIOGRAFIA ou para APLICAÇÕES DE
CARGA individuais com TEMPO DE APLICAÇÃO DE CARGA de 0,5 s ou menos.
c) Para operação em RADIOSCOPIA, quando a duração da IRRADIAÇÃO for determinada pelo
OPERADOR enquanto esta estiver em progresso, um DISPOSITIVO TEMPORIZADOR deve
ser fornecido para emitir um sinal audível de advertência ao OPERADOR sobre a finalização
dos períodos acumulados de APLICAÇÃO DE CARGA. O DISPOSITIVO TEMPORIZADOR deve
possuir as seguintes características:
1) deve ser possível ajustar o período de temporização do dispositivo de forma a permitir
APLICAÇÕES DE CARGA com uma duração cumulativa máxima de 5 min sem que nenhuma
advertência seja fornecida. Também podem ser feitas provisões para ajustes de períodos
mais curtos do que 5 min. Qualquer APLICAÇÃO DE CARGA efetuada sem que o dispositivo
tenha sido ajustado e qualquer APLICAÇÃO DE CARGA efetuada subsequentemente ao final
do período mais recentemente ajustado deve gerar um sinal audível de advertência contínuo
enquanto tal APLICAÇÃO DE CARGA estiver ocorrendo;
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2) deve ser possível reinicializar o dispositivo sem prevenção ou interrupção da APLICAÇÃO DE
CARGA, de forma a interromper a advertência e permitir que períodos mais longos
de APLICAÇÃO DE CARGA, cada um não excedendo 5 min, sejam acumulados, sem que
nenhuma advertência seja emitida;
3) qualquer controle para ajuste ou reinicialização do período de tempo deve ser separado
de qualquer CHAVE DE COMANDO NA IRRADIAÇÃO.
d) Além do DISPOSITIVO TEMPORIZADOR exigido no item c) acima, devem ser fornecidos meios
para garantir a terminação automática no caso de APLICAÇÃO DE CARGA em RADIOSCOPIA
que continue sem interrupção por um período que exceda 10 min. Caso a terminação ocorra
através destes meios na CONDIÇÃO NORMAL, deve ser possível continuar com a APLICAÇÃO
DE CARGA desengajando e reatuando a CHAVE DE COMANDO NA IRRADIAÇÃO.
A conformidade é verificada através da inspeção e através dos ensaios funcionais apropriados.
Adição:
Se a terminação normal depender da medição de RADIAÇÃO:
—— a medida de segurança deve contemplar meios para terminação da IRRADIAÇÃO no evento
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Adição:
a) Sistemas para o controle automático dos PARÂMETROS DE APLICAÇÃO DE CARGA devem
fornecer uma faixa adequada de combinações de PARÂMETROS DE APLICAÇÃO DE CARGA
pré-selecionáveis, de forma que o controle automático seja aplicado em faixas que permitam que
o requisito da norma colateral seja atendido.
b) Nos sistemas para controle automático dos PARÂMETROS DE APLICAÇÃO DE CARGA e/ou na
FILTRAÇÃO ADICIONAL controlada automaticamente na RADIOSCOPIA, o requisito da norma
colateral deve ser considerado como atendido se
—— pelo menos dois níveis apropriadamente diferentes de quantidades controladas puderem ser
selecionados, ou
—— além disso, o controle manual sem a utilização do SISTEMA DE CONTROLE AUTOMÁTICO for
possível.
Adição:
O coeficiente de variação dos VALORES MEDIDOS do KERMA NO AR não pode ser maior do que
0,05 para qualquer combinação de PARÂMETROS DE APLICAÇÃO DE CARGA.
A conformidade é verificada através do seguinte procedimento de ensaio:
Executar 10 medições do KERMA NO AR em uma hora sob condições de ensaio de acordo com
a subseção 203.6.3.2.103, para cada uma das configurações de ensaio A, B, C e D, de acordo
com a Tabela 203.101.
Calcular o coeficiente de variação para cada uma das séries de medição e o KERMA NO AR médio
para as configurações de ensaio C e D, para verificar conformidade.
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K1 K2
+
K1 K2 Q Q2
− ≤ 0, 2 1
Q1 Q2 2
K1 K2
+
K1 K2 I t I2 t 2
− ≤ 0, 2 1 1
I1 t1 I2 t 2 2
onde
K1 , K 2 são as médias dos VALORES MEDIDOS do KERMA NO AR;
Executar 10 medições do KERMA NO AR em uma hora sob condições de ensaio de acordo com
a subseção 203.6.3.2.103, para cada uma das configurações de ensaio E e F, de acordo com
a Tabela 203.101.
Calcular o valor médio do KERMA NO AR para as duas séries de medição. Utilizar estes valores
médios e aqueles para as configurações de ensaio C e D para verificar a conformidade de acordo
com a fórmula.
Protocolo de ensaio A B C D E F
Mais 50 % da mais 80 % da mais 50 % da mais 80 % da mais
TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X Mais alta
baixa alta alta alta alta
CORRENTE DO TUBO DE
Mais Fornecendo Adjacente à configuração para
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—— o coeficiente de variação dos VALORES MEDIDOS do KERMA NO AR não pode ser maior do que
0,05, como exigido em 203.6.3.2.101; ou
—— a variação da densidade óptica nos RADIOGRAMAS resultantes não pode exceder o valor
de 0,10 para uma TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X inalterada e espessura constante do objeto
irradiado.
2) 0,20 decorrente de alterações na espessura do objeto irradiado, sendo a TENSÃO DO TUBO
DE RAIOS X constante,
l) Método
Medir a densidade óptica dos RADIOGRAMAS dos OBJETOS SIMULADORES feitos de água
ou de outros materiais equivalentes a tecido, produzidos com o CONTROLE AUTOMÁTICO DE
GRANDEZAS ASSOCIADAS À RADIAÇÃO em operação. Determinar as variações de densidade
para diferentes espessuras do OBJETO SIMULADOR e para diferentes TENSÕES DO TUBO DE
RAIO X.
6) provisão de uma grade focada que tenha os limites de aplicação apropriados;
7) provisão para processamento exato e reprodutível de filme e para medição da densidade
óptica dos filmes processados.
Para qualquer série de ensaios, selecionar trechos de filme do mesmo lote, para os quais
a consistência das características tenha sido verificada.
2) Fazer os ajustes necessários, de acordo com as instruções de utilização, para aplicar
a correção de densidade para o tipo de combinação de ecran-filme sendo utilizado e para
produzir uma densidade óptica medida no filme processado de 1,1 a 1,3, quando se opera
com uma TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X de 80 kV, utilizando o OBJETO SIMULADOR
de 15 cm.
Se nenhum valor adequado para a CORRENTE DO TUBO DE RAIOS X puder ser selecionado,
utilizar uma DISTÂNCIA FOCO-RECEPTOR DE IMAGEM diferente para permitir que a faixa
declarada DO TEMPO DE APLICAÇÃO DE CARGA seja atingida com o ajuste disponível para a
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kV cm
60 b 10 e 15
80 15 e 20
100 15 e 20
120 b 10 e 15
a Se quaisquer destes valores não for selecionável, utilizar o valor selecionável mais próximo.
b Se este valor estiver fora da faixa especificada, utilizar o valor mais próximo dentro da faixa especificada e
selecionar outros valores, espaçados da forma mais uniforme possível na faixa reduzida.
VII)�Critérios de conformidade
1) para as quatro aplicações de carga executadas com o OBJETO SIMULADOR de 15 cm com
diferentes TENSÕES DO TUBO DE RAIOS X, nenhum valor medido para a densidade óptica
diferir em mais de 0,15 da média dos quatro valores e nenhum valor diferir em mais de 0,15
do valor para o passo adjacente da TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X,
2) para cada um dos quatro pares de aplicações de carga executados com a mesma TENSÃO
3) para a série total de oito aplicações de carga, nenhum valor medido para a densidade óptica
diferir em mais de 0,2 da média dos oito valores,
4) para cinco aplicações de carga a parâmetros de ensaio constantes, 80 kV com OBJETO
SIMULADOR de 15 cm de espessura, nenhum valor medido para a densidade óptica diferir
em mais de 0,1 do valor médio dos cinco valores.
—— o coeficiente de variação dos VALORES MEDIDOS do KERMA NO AR não pode ser maior
do que 0,05, como exigido em 203.6.3.2.101;
—— ou, com os DISPOSITIVOS DIGITAIS DE IMAGENS POR RAIOS X integrados, a variação na média
dos DADOS LINEARIZADOS em uma REGIÃO DE INTERESSE constante não pode exceder
20 % para uma TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X e uma espessura do objeto irradiado
constantes.
I) Condições de ensaio
Como mínimo, um OBJETO SIMULADOR com uma espessura de 20 cm e uma área quadrada
de 25 × 25 cm2 deve ser utilizado, com uma TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X representativa
da UTILIZAÇÃO DESTINADA especificada, ou 80 kV se o ajuste for manual.
A razão entre o valor medido mais alto e o mais baixo deve ser menor do que 1,2.
b) ATENUAÇÃO
Para simular a presença de um PACIENTE durante as medições de KERMA NO AR, adicionar uma
camada de alumínio com uma espessura relativa à TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X selecionada,
de acordo com a Tabela 203.103, e de tamanho suficiente para interceptar a totalidade do FEIXE DE
RAIOS X.
Subseções adicionais:
está sendo ativado. Quando controles de alto nível são ativados, o EQUIPAMENTO DE RAIOS X
não pode ser operável em qualquer combinação de TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X e CORRENTE
DO TUBO DE RAIOS X que resulte em uma TAXA DO KERMA NO AR DE REFERÊNCIA superior
a 176 mGy por minuto.
NOTA Limites mais baixos podem ser exigidos por normas locais diferentes.
A conformidade é verificada através da inspeção e de ensaios. Ensaios devem ser executados através
de medições da TAXA DO KERMA NO AR DE REFERÊNCIA máxima de entrada no PONTO DE
REFERÊNCIA DE ENTRADA NO PACIENTE para EQUIPAMENTO DE RAIOS X que não é de arco
em C, e, para EQUIPAMENTO DE RAIOS X de arco em C, no ponto especificado acima.
Adição:
O ESTADO DE APLICAÇÃO DE CARGA deve ser indicado por um indicador amarelo no PAINEL
DE CONTROLE.
Adição:
a) Para GERADORES DE ALTA TENSÃO que operam com uma ou mais combinações fixas de
PARÂMETROS DE APLICAÇÃO DE CARGA, a indicação no PAINEL DE CONTROLE pode ser
confinada ao valor de apenas um dos PARÂMETROS DE APLICAÇÃO DE CARGA significativos
para cada combinação, como, por exemplo, o valor da TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X.
Nesse caso, a indicação dos valores correspondentes dos outros PARÂMETROS DE APLICAÇÃO
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Para GERADORES DE ALTA TENSÃO que operam com CONTROLE AUTOMÁTICO DE INTENSIDADE
na RADIOSCOPIA, uma indicação contínua dos PARÂMETROS DE APLICAÇÃO DE CARGA
que variam deve ser fornecida no PAINEL DE CONTROLE.
Para os GERADORES DE ALTA TENSÃO, os requisitos desta subseção são aplicáveis para a exatidão
de todos os valores dos PARÂMETROS DE APLICAÇÃO DE CARGA, sejam eles indicados, fixos
ou pré-selecionados quando comparados com os VALORES MEDIDOS do mesmo PARÂMETRO
DE APLICAÇÃO DE CARGA.
a) RADIOGRAFIA
Uma medição deve ser executada no valor mais baixo indicado para a TENSÃO DO TUBO
DE RAIOS X, no valor mais alto disponível para a CORRENTE DOTUBO DE RAIOS X para aquelaTENSÃO
DO TUBO DE RAIOS X e com o menor valor indicado do TEMPO DE APLICAÇÃO DE CARGA.
Uma medição deve ser executada no valor mais baixo indicado para a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS
X, no valor mais alto disponível para a CORRENTE DO TUBO DE RAIOS X para aquela TENSÃO DO
TUBO DE RAIOS X e com um TEMPO DE APLICAÇÃO DE CARGA de aproximadamente 0,1 s.
Uma medição deve ser executada no valor mais alto indicado para a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS
X, no valor mais alto disponível para a CORRENTE DO TUBO DE RAIOS X para aquela TENSÃO
DO TUBO DE RAIOS X e com um TEMPO DE APLICAÇÃO DE CARGA de aproximadamente 0,1 s.
b) RADIOSCOPIA
Uma medição deve ser executada a 90 % da TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X máxima disponível
e com qualquer CORRENTE DO TUBO DE RAIOS X.
Uma medição deve ser executada a 60 % da TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X máxima disponível
e com qualquer CORRENTE DO TUBO DE RAIOS X.
a) RADIOGRAFIA
Uma medição deve ser executada no valor mais baixo indicado para a CORRENTE DO TUBO
DE RAIOS X, no valor mais alto indicado para a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X e com o menor valor
indicado do TEMPO DE APLICAÇÃO DE CARGA.
Uma medição deve ser executada no valor mais baixo indicado para a CORRENTE DO TUBO
DE RAIOS X, no valor mais alto indicado para a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X e com um TEMPO
DE APLICAÇÃO DE CARGA de aproximadamente 0,1 s.
Uma medição deve ser executada no valor mais alto indicado para a CORRENTE DO TUBO DE
RAIOS X, no valor mais alto indicado para a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X para a CORRENTE
DO TUBO DE RAIOS X ensaiada e com um TEMPO DE APLICAÇÃO DE CARGA de aproximadamente
0,1 s.
b) RADIOSCOPIA
Uma medição deve ser executada a 20 % da CORRENTE DO TUBO DE RAIOS X máxima disponível
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50
Uma medição deve ser executada a 20 % da CORRENTE DO TUBO DE RAIOS X máxima disponível
e com a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X máxima disponível.
Uma medição deve ser executada no valor mais baixo indicado para o TEMPO DE APLICAÇÃO DE
CARGA, no valor mais alto indicado para a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X e com o valor indicado
para a CORRENTE DO TUBO DE RAIOS X.
Uma medição deve ser executada no valor mais baixo indicado para o TEMPO DE APLICAÇÃO DE
CARGA e com a potência elétrica mais alta disponível, P.
Este requisito também é aplicável nos casos em que o PRODUTO CORRENTE-TEMPO é derivado
por cálculo.
Uma medição deve ser executada no valor mais baixo indicado para o PRODUTO CORRENTE-
TEMPO e com a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X mais alta disponível.
Uma medição deve ser executada no valor mais alto indicado para o PRODUTO CORRENTE-TEMPO
e com a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X mais baixa disponível.
Adição:
Adição:�
Devem ser fornecidos meios para reinicializar em zero os valores de todas as indicações dosimétricas
cumulativas anteriores ao início de um novo exame ou PROCEDIMENTO.
Esta indicação de PRODUTO ÁREA-DOSE não precisa ser fornecida na posição de trabalho
do OPERADOR.
—— Devem ser fornecidos meios para permitir a determinação da área do CAMPO DE RAIOS X no
plano normal ao EIXO DO FEIXE DE RAIOS X que contém o PONTO DE REFERÊNCIA DE
ENTRADA NO PACIENTE, baseado na informação disponível relativa à extensão do FEIXE DE
RAIOS X. O desvio máximo entre o valor determinado utilizando-se estes meios e o valor real
deve ser de menos de 40 % do valor real para áreas maiores que 200 cm2.
NOTA Exemplos de tais meios são mesas, nomogramas, calculadoras programáveis ou computadores
junto com o programa relevante.
Subseções adicionais:
Uma indicação visível deve ser fornecida, indicando o estado, quando uma atuação a mais de um
controle for iniciar a APLICAÇÃO DE CARGA do TUBO DE RAIOS X na RADIOGRAFIA.
Se este estado for indicado na RADIOGRAFIA através de um indicador visual de uma única função,
a cor verde deve ser utilizada.
Na RADIOGRAFIA, devem ser fornecidos meios para uma conexão que permita que este estado
possa ser indicado remotamente do PAINEL DE CONTROLE. Este requisito não é aplicável
para EQUIPAMENTOS DE RAIOS X móveis.
Adição:
NOTA Justificativas para exceções podem ser motivadas por razões técnicas (por exemplo, sistemas
MÓVEIS).
faixa e a inter-relação destes PARÂMETROS DE APLICAÇÃO DE CARGA devem ser fornecidas nas
instruções de utilização.
Executar várias irradiações com a espessura do OBJETO SIMULADOR reduzida, utilizando a mesma
TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X e potência do gerador mencionada acima. A espessura do OBJETO
SIMULADOR deve variar de forma tal que o TEMPO DE APLICAÇÃO DE CARGA não varie mais do
que um fator de dois entre duas irradiações.
Substituição:
Devem ser fornecidos meios para reduzir a influência da RADIAÇÃO espalhada no PACIENTE
sobre o RECEPTOR DE IMAGEM DE RADIAÇÃO X, caso esta exerça influência significativa sobre
Se diferentes GRADES ANTIESPALHAMENTO puderem ser utilizadas, deve ser possível que o
OPERADOR identifique a grade que está em uso.
A utilização correta de tais meios deve ser descrita nas instruções de utilização.
Subseções adicionais:
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1) Devem ser fornecidos meios para indicar claramente ao OPERADOR se uma imagem exibida
é um RADIOGRAMA UIM(LIH) ou é resultante de uma RADIOSCOPIA em andamento.
A exibição do RADIOGRAMA UIM(LIH) deve ser substituída pela imagem RADIOSCÓPICA
ao mesmo tempo em que a exposição RADIOSCÓPICA é reiniciada, a não ser que ECRANS
separados sejam fornecidos para o RADIOGRAMA UIM(LIH) e para as imagens
RADIOSCÓPICAS.
Adição:
Adição:
a) eles devem ser identificáveis quando na posição para a UTILIZAÇÃO DESTINADA;
b) se um FILTRO ADICIONAL selecionável for necessário para atender aos requisitos para
FILTRAÇÃO TOTAL dos EQUIPAMENTOS DE RAIOS X fornecidos na subseção 7.1 da ABNT NBR
IEC 60601-1-3, devem ser fornecidos meios para permitir que a presença do FILTRO ADICIONAL
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Adição:
Os CONJUNTOS FONTE DE RADIAÇÃO X devem ser construídos de forma tal que a zona de
interseção de todas as linhas retas que passam pelas ABERTURAS DE RADIAÇÃO do CONJUNTO
FONTE DE RADIAÇÃO X, em um plano normal ao EIXO DE REFERÊNCIA a 1 m do PONTO FOCAL,
não possa se estender mais de 15 cm para fora dos limites do maior CAMPO DE RAIOS X selecionável.
1m
w1 w2
IEC 1000/09
Adição:
Devem ser fornecidos meios para permitir que o CAMPO DE RAIOS X seja posicionado para cobrir
a região de interesse e, onde aplicável, os VOLUMES SENSÍVEIS do CONTROLE AUTOMÁTICO
DE GRANDEZAS ASSOCIADAS À RADIAÇÃO EM FUNÇÃO DE TEMPO DETERMINADO ou do
CONTROLE AUTOMÁTICO DE INTENSIDADE.
a) houver provisão para RADIOGRAFIA que utilize um suporte de CHASSI RADIOGRÁFICO,
com limitação de feixe para um CAMPO DE RAIOS X circular a ser utilizado em uma
SUPERFÍCIE RECEPTORA DE IMAGEM retangular; e
a) ao longo de cada um dos dois eixos principais da SUPERFÍCIE RECEPTORA DE IMAGEM,
o total das discrepâncias entre as bordas do CAMPO DE RAIOS X e as bordas correspondentes
da SUPERFÍCIE RECEPTORA DE IMAGEM não pode exceder 3 % da DISTÂNCIA FOCO-
RECEPTOR DE IMAGEM indicada quando o PLANO RECEPTOR DE IMAGEM estiver
normal ao EIXO DO FEIXE DE RAIOS X;
b) a soma das discrepâncias em ambos os eixos não pode exceder 4 % da DISTÂNCIA FOCO-
RECEPTOR DE IMAGEM indicada.
d1 + d 2 ≤ 0,03 × S
c1 + c2 + d1 + d2 ≤ 0,04 × S
c1
1
d1
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2
d2
c2
IEC 1001/09
1 CAMPO DE RAIOS X
2 S UPERFÍCIE RECEPTORA DE IMAGEM
Adição:
Os EQUIPAMENTOS DE RAIOS X devem ser projetados de forma que o OPERADOR seja capaz
de selecionar um FEIXE DE RAIOS X na extensão exigida para as aplicações em questão e de
limitar a extensão máxima disponível do FEIXE DE RAIOS X a valores que sejam consistentes com
as aplicações especificadas, para evitar doses desnecessárias de RADIAÇÃO para o PACIENTE
e os funcionários.
Subseções adicionais:
O limite de um CAMPO DE RAIOS X é descrito através dos pontos nos quais a TAXA DO KERMA
NO AR é 25 % da média das TAXAS DO KERMA NO AR nos centros aproximados das áreas delimitadas.
EIXO DO FEIXE DE RAIOS X coincide com o EIXO DE REFERÊNCIA, assume-se que o plano de
interesse seja ortogonal ao EIXO DE REFERÊNCIA; também que os eixos principais se intersectem
no EIXO DE REFERÊNCIA e sejam orientados de forma que um eixo seja colinear com a projeção do
eixo longitudinal do CONJUNTO EMISSOR DE RADIAÇÃO X contido no plano e que passa por este
ponto de intersecção. Se o EIXO DO FEIXE DE RAIOS X não coincidir com o EIXO DE REFERÊNCIA,
de acordo com 203.8.104, isso deve ser declarado nas instruções de utilização.
NOTA Estes requisitos foram adaptados de 2.202.1 da ABNT NBR IEC 60601-1-3:2001, Equipamento
eletromédico – Parte 1: Requisitos gerais de segurança – 3. Norma colateral: Prescrições gerais para proteção
contra radiação de equipamentos de raios X para fins diagnósticos (cancelada).
203.8.102.1 Generalidades
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Em EQUIPAMENTO DE RAIOS X deve haver meios para limitar a extensão do FEIXE DE RAIOS X
antes que estes atinjam a SUPERFÍCIE DO PACIENTE, conforme aplicável:
—— nos EQUIPAMENTOS DE RAIOS X especificados apenas para RADIOGRAFIA com uma única
SUPERFÍCIE RECEPTORA DE IMAGEM a uma DISTÂNCIA FOCO-RECEPTOR DE IMAGEM
fixa, através de um DISPOSITIVO LIMITADOR DE FEIXE fixo que tenha uma ABERTURA DE
RADIAÇÃO de um tamanho fixo único. Nos EQUIPAMENTOS DE RAIOS X que utilizam um feixe
de varredura, através de um DISPOSITIVO LIMITADOR DE FEIXE posicionado entre a FONTE
DE RADIAÇÃO e a SUPERFÍCIE DO PACIENTE;
a) um tamanho mínimo selecionável do CAMPO DE RAIOS X que não exceda 5 cm
em comprimento e largura, no plano ortogonal ao EIXO DO FEIXE DE RAIOS X, a uma
distância de 1 m do PONTO FOCAL;
b) se o ajuste não for contínuo, passos selecionáveis que não excedam 1 cm no comprimento
e na largura do CAMPO DE RAIOS X, no plano ortogonal ao EIXO DE REFERÊNCIA
a uma distância de 1 m do PONTO FOCAL;
c) se o ajuste for automático, meios que permitam que o OPERADOR selecione tamanhos do
CAMPO DE RAIOS X de acordo com a) e b) acima, sem contudo permitir que o OPERADOR
aumente o tamanho além daquele da SUPERFÍCIE RECEPTORA DE IMAGEM selecionada
no momento. A operação destes meios deve ser descrita nas instruções de utilização.
Onde forem fornecidos ajustes automáticos, as instruções de utilização devem conter detalhes
do método através do qual a sua operação pode ser verificada e devem descrever o método através
do qual o tamanho do CAMPO DE RAIOS X pode ser reduzido, como prescrito em c) acima.
estar em forma de tabelas) a respeito da variação das dimensões dos CAMPO DE RAIOS X em
relação a outras DISTÂNCIAS FOCO-RECEPTOR DE IMAGEM relevantes;
—— se a indicação for fornecida através de rotulagens gráficas ou símbolos, estas devem mostrar,
em uma superfície apropriada (que pode, por exemplo, ser a SUPERFÍCIE DE ENTRADA
de um dispositivo que contenha o RECEPTOR DE IMAGEM DE RADIAÇÃO X), como os CAMPOS
DE RAIOS X resultantes estão relacionados às DISTÂNCIAS FOCO-RECEPTOR DE IMAGEM
e as combinações ou ajustes selecionáveis de um DISPOSITIVO LIMITADOR DE FEIXES.
Se as rotulagens não mostrarem explicitamente a extensão ou as dimensões dos CAMPOS DE
RAIOS X a serem obtidos, esta informação deve ser fornecida com uma explicação das rotulagens
nas instruções de utilização.
A indicação pelo ECRAN nos EQUIPAMENTOS DE RAIOS X não precisa ser fornecida nos seguintes
casos:
a) em EQUIPAMENTOS DE RAIOS X construídos de forma que os CAMPOS DE RAIOS X sejam
obtidos, nas distâncias de interesse, antes da APLICAÇÃO DE CARGA, sem a seleção pelo
OPERADOR;
b) em EQUIPAMENTOS DE RAIOS X construídos com um INTERTRAVAMENTO que evite
a APLICAÇÃO DE CARGA, a não ser que um CAMPO DE RAIOS X de extensão apropriada
tenha sido selecionado;
c) para modos de operação DO EQUIPAMENTO DE RAIOS X nos quais os limites do CAMPO
DE RAIOS X podem ser exibidos na RADIOSCOPIA.
A conformidade é verificada através da inspeção dos EQUIPAMENTOS DE RAIOS X e através
do exame dos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
As instruções de utilização devem conter as informações necessárias para permitir que o OPERADOR
determine, antes da APLICAÇÃO DE CARGA, a extensão de todos os CAMPOS DE RAIOS X para
a UTILIZAÇÃO DESTINADA, em termos de suas dimensões à DISTÂNCIA FOCO-RECEPTOR
DE IMAGENS apropriada para as seleções, combinações e ajustes disponíveis para o DISPOSITIVO
LIMITADOR DE FEIXES.
A não ser que seja isento abaixo, o tamanho do CAMPO DE RAIOS X fornecido nas rotulagens
dos EQUIPAMENTOS DE RAIOS X ou nas declarações das instruções de utilização, de acordo com
203.8.102.2 e 203.8.102.3, não pode diferir do tamanho do CAMPO DE RAIOS X, medido ao longo
de cada um de seus dois eixos principais no plano ao qual a indicação se refere, em mais de 2 %
da distância daquele plano ao PONTO FOCAL.
Este requisito não é aplicável aos EQUIPAMENTOS DE RAIOS X nos quais a área total
do RADIOGRAMA não é irradiada simultaneamente.
A conformidade é verificada através da inspeção dos dados do projeto e através do exame dos
DOCUMENTOS ACOMPANHANTES. Onde for apropriado, medir as dimensões do CAMPO
DE RAIOS X ao longo de seus dois eixos principais, com ajustes selecionados indicados para o SISTEMA
LIMITADOR DE FEIXE e a DISTÂNCIA FOCO-RECEPTOR DE IMAGEM, conforme disponíveis para
a UTILIZAÇÃO DESTINADA. Para os objetivos deste cálculo, assumir que a DISTÂNCIA FOCO-
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Se um INDICADOR DE CAMPO LUMINOSO for fornecido, ele deve delinear as bordas do CAMPO
DE RAIOS X e deve fornecer uma iluminação média não inferior a 100 lx no plano normal ao EIXO DO
FEIXE DE RAIOS X, a uma distância de 1 m do PONTO FOCAL.
A esta distância, o contraste na borda do CAMPO LUMINOSO, como definido abaixo, deve ter um
valor não inferior a 3 para EQUIPAMENTOS DE RAIOS X MÓVEIS e não inferior a 4 para outros
EQUIPAMENTOS DE RAIOS X.
—— se a área total do campo indicado estiver iluminada, determinar a iluminação média como o valor
médio das medições no centro aproximado de cada quarto do CAMPO LUMINOSO;
—— em todos os outros casos, determinar a iluminação média a partir de pelo menos quatro medições
em pontos diferentes nos centros das áreas iluminadas;
—— medir o contraste, utilizando uma abertura de medição não superior a 1 mm. Considerar
o contraste como l1/l2, onde l1 é a iluminação a 3 mm da borda do CAMPO LUMINOSO na direção
do centro do campo e l2 é a iluminação a 3 mm da borda do CAMPO LUMINOSO na direção oposta
ao centro do campo;
—— corrigir os VALORES MEDIDOS para a iluminação ambiente.
Ao longo de cada um dos dois eixos principais do CAMPO DE RAIOS X no plano do CAMPO LUMINOSO,
o total das discrepâncias entre as bordas do CAMPO DE RAIOS X e as bordas correspondentes
do CAMPO LUMINOSO não pode exceder 2 % da distância do plano de medição do CAMPO
LUMINOSO ao PONTO FOCAL.
A conformidade é verificada através de medição, nos dois eixos principais do CAMPO DE RAIOS
X, das discrepâncias entre as bordas correspondentes do CAMPO DE RAIOS X e do CAMPO
LUMINOSO, nos planos selecionados nas distâncias medidas a partir do PONTO FOCAL, dentro da
faixa de UTILIZAÇÃO NORMAL, e normal ao EIXO DO FEIXE DE RAIOS X, dentro de três graus.
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b1 + b2 ≤ 0,02 × S
a1 1
b1
b2
2 a2
IEC 1002/09
A conformidade é verificada através da inspeção, de ensaio funcional e pelo exame dos DOCUMENTOS
ACOMPANHANTES.
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a) Se um RECEPTOR DE IMAGEM fizer parte do EQUIPAMENTO DE RAIOS X, deve ser possível,
com o PACIENTE posicionado para exame e sem a utilização de RADIAÇÃO X, posicionar o EIXO
DO FEIXE DE RAIOS X em relação à SUPERFÍCIE RECEPTORA DE IMAGEM, de forma que
o EIXO DO FEIXE DE RAIOS X intercepte o RECEPTOR DE IMAGEM DE RADIAÇÃO X no seu
centro.
c) Se o EQUIPAMENTO DE RAIOS X for fornecido com um mecanismo para ajustar a posição
do EIXO DO FEIXE DE RAIOS X em relação à SUPERFÍCIE RECEPTORA DE IMAGEM
selecionada, deve ser fornecida uma indicação no EQUIPAMENTO DE RAIOS X para identificar
a posição do EIXO DO FEIXE DE RAIOS X na qual o CAMPO DE RAIOS X está especificado
como correspondendo à SUPERFÍCIE RECEPTORA DE IMAGEM, com a exatidão exigida
em 203.8.5.3.
d) Se o EQUIPAMENTO DE RAIOS X for fornecido com um mecanismo para ajustar o ângulo entre
o EIXO DO FEIXE DE RAIOS X e o PLANO RECEPTOR DE IMAGEM selecionado, deve ser
fornecida uma indicação no EQUIPAMENTO DE RAIOS X para identificar
—— o estado do ajuste no qual o EIXO DO FEIXE DE RAIOS X está normal ao PLANO RECEPTOR
DE IMAGEM selecionado; ou
A conformidade é verificada através da inspeção, de ensaio funcional e pelo exame dos DOCUMEN-
TOS ACOMPANHANTES.
203.9.1 Generalidades
Adição:
Os EQUIPAMENTOS DE RAIOS X devem ser construídos de forma a evitar a utilização das DISTÂNCIAS
FOCO-PELE especificadas em 203.9.101 e 203.9.102 na UTILIZAÇÃO DESTINADA.
Os EQUIPAMENTOS DE RAIOS X para RADIOSCOPIA devem ser fornecidos com meios para evitar
a utilização, durante a IRRADIAÇÃO radioscópica, de DISTÂNCIAS FOCO-PELE menores do que:
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—— devem ser fornecidos com meios para evitar a IRRADIAÇÃO radiográfica quando a DISTÂNCIA
FOCO-PELE for menor do que 20 cm; e
—— deve permitir, pela sua construção, a utilização de DISTÂNCIAS FOCO-PELE de 45 cm ou mais
durante a UTILIZAÇÃO NORMAL.
203.10.1 Generalidades
Adição:
ESPESSURA
EQUIVALENTE
DE
Item
ATENUAÇÃO
máxima
mm de Al
Total de todas as camadas que compõem o painel frontal do porta-chassi 1,2
Total de todas as camadas que compõem o painel frontal do CAMBIADOR
1,2
DE FILME
Total de todas as camadas, excluindo-se o próprio detector, que compõem
1,2
o painel frontal do DISPOSITIVO DIGITAL DE IMAGENS POR RAIOS X
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Apoio 2,3
SUPORTE DE PACIENTE, estacionário, sem juntas articuladas 1,2
SUPORTE DE PACIENTE, móvel, sem juntas articuladas (incluindo
1,7
camadas estacionárias)
SUPORTE DE PACIENTE, com painel radiotransparente, com uma junção
1,7
articulada
SUPORTE DE PACIENTE, com painel radiotransparente, com duas ou
2,3
mais junções articuladas
SUPORTE DE PACIENTE, em balanço 2,3
NOTA 1 Dispositivos como os DETECTORES DE RADIAÇÃO não estão incluídos nos itens listados
nesta tabela.
NOTA 2 Requisitos relativos às propriedades de ATENUAÇÃO dos CHASSIS RADIOGRÁFICOS e dos
ECRANS REFORÇADORES são fornecidos na ISO 4090 [3], e, para GRADES ANTIESPALHAMENTO,
na IEC 60627 [1].
NOTA 3 A ATENUAÇÃO causada por colchões de mesa e acessórios similares não está incluída
na ESPESSURA EQUIVALENTE DE ATENUAÇÃO máxima para o SUPORTE DE PACIENTE.
NOTA 4 A ESPESSURA EQUIVALENTE DE ATENUAÇÃO máxima em mm de Al só é aplicada
ao item correspondente. Se vários itens desta tabela estiverem localizados no caminho
do FEIXE DE RAIOS X entre o PACIENTE e o RECEPTOR DE IMAGEM DE RADIAÇÃO X,
cada ESPESSURA EQUIVALENTE DE ATENUAÇÃO máxima correspondente em mm de Al será
aplicada separadamente a cada item.
Adição:
Subseções adicionais:
Utilizando um FEIXE DE RAIOS X com uma TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X de 100 kV, uma
ONDULAÇÃO PERCENTUAL não excedendo 10 % e uma primeira CAMADA SEMIRREDUTORA
de 3,6 mm Al, determinar a ESPESSURA EQUIVALENTE DE ATENUAÇÃO como a espessura
de alumínio que fornece o mesmo grau de ATENUAÇÃO que o material sendo considerado, a partir
das medições do KERMA NO AR sob as CONDIÇÕES DE FEIXE ESTREITO.
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Adição:
203.11.101 Requisitos
com ECRAN DE ENTRADA convexo, a blindagem adicional pode ser posicionada no plano da maior
distância a partir do PONTO FOCAL, como descrito nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES,
para a UTILIZAÇÃO DESTINADA;
b) utilizar a menor FILTRAÇÃO TOTAL selecionável com a qual o EQUIPAMENTO DE RAIOS X
pode ser operado. Também remover as GRADES ANTIESPALHAMENTO e os DISPOSITIVOS
DE COMPRESSÃO que forem especificados como removíveis;
c) de acordo com a aplicação especificada para o EQUIPAMENTO DE RAIOS X sendo ensaiado,
selecionar os ajustes apropriados de distância e tamanho do campo, como a seguir:
1) nos EQUIPAMENTOS DE RAIOS X para RADIOSCOPIA nos quais o controle da APLICAÇÃO
DE CARGA só é possível de dentro da ZONA PROTEGIDA, utilizar o maior CAMPO DE
RAIOS X disponível com a RADIOSCOPIA;
2) nos casos não incluídos em 1) acima, ajustar a DISTÂNCIA FOCO-RECEPTOR DE IMAGEM
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d) ajustar a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X para o valor apropriado para ensaio, como indicado
na Tabela 203.106;
e) utilizando valores conhecidos apropriados para a CORRENTE DO TUBO DE RAIOS X ou para o
PRODUTO CORRENTE-TEMPO, efetuar medições da TAXA DO KERMA NO AR ou do KERMA
NO AR, de forma a estabelecer o perfil da RADIAÇÃO RESIDUAL atrás da BLINDAGEM DE
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PRIMÁRIA. Efetuar medições a 10 cm de qualquer SUPERFÍCIE
ACESSÍVEL;
g) fazer quaisquer ajustes necessários aos valores, de forma a considerar o cálculo de médias
permitido sobre uma área de 100 cm2 sem nenhuma dimensão linear principal maior
do que 20 cm;
i) a conformidade é atingida se nenhum dos VALORES MEDIDOS obtidos através deste
procedimento de ensaio exceder o máximo apropriado permitido para o KERMA NO AR fornecido
na Tabela 203.106.
Extensão mí-
PARÂMETROS DE
nima permitida
Categoria de TENSÃO DO TUBO DE APLICAÇÃO DE
além da maior KERMA NO AR Requisitos
aplicação da RAIOS X para confor- CARGA de refe-
SUPERFÍCIE máximo permitido adicionais
Tabela 203.105 midade e ensaios rência para con-
RECEPTORA DE
formidade
IMAGEM
d e g
A 30 mm 150 µGy em uma hora ver ver ver
SERIOGRAFIAS iniciadas por uma única atuação devem ser consideradas com uma APLICAÇÃO DE
CARGA para este requisito.
Adição:
A não ser que 203.13.3 seja aplicável e tenha sido obedecido, os EQUIPAMENTOS DE RAIOS X
especificados exclusivamente para exames que não precisam que o OPERADOR ou funcionários
estejam próximos ao PACIENTE durante a UTILIZAÇÃO DESTINADA devem ser fornecidos com
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meios para permitir que as seguintes funções de controle sejam implementadas a partir de uma ZONA
PROTEGIDA depois da instalação:
—— além dos requisitos na norma colateral, em relação aos exames radioscópicos, o controle de
b) pelo menos dois movimentos relativos ortogonais entre o PACIENTE e o FEIXE DE RAIOS X.
Adição:
Nos seguintes casos a proteção contra radiação parasita é obtida sem a provisão para controle a partir
de uma ZONA PROTEGIDA, de acordo com 203.13.2, permitindo-se que o OPERADOR controle
a IRRADIAÇÃO de uma distância não inferior a 2 m do PONTO FOCAL e do FEIXE DE RAIOS X:
Adição:
Devem ser fornecidos meios para permitir que as funções de controle, como exigido em 203.13.2,
sejam efetuadas a partir de uma ZONA DE OCUPAÇÃO SIGNIFICATIVA.
Adição:
—— 1,5 mGy em uma hora, se eles precisarem ser manipulados apenas infrequente e momentaneamente;
se não,
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Adição:
bb) tanto quanto possível, seguir a configuração e as dimensões mostradas nas Figuras 203.104
a 203.107;
cc) utilizar uma TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X igual à TENSÃO NOMINAL DO TUBO DE RAIOS X
para RADIOSCOPIA ou 66 % da TENSÃO NOMINAL DO TUBO DE RAIOS X para RADIOGRAFIA
com um SERIÓGRAFO, o que for maior;
ff) a conformidade é atingida se nenhum VALOR MEDIDO, com a média obtida e ajustada como
descrito em ee) acima, exceder o nível máximo permitido para o KERMA NO AR em uma hora na
região em questão.
Dimensões em centímetros
70
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25
18 × 18
1
140
IEC 1004/09
1 O BJETO SIMULADOR
Dimensões em centímetros
120
18 × 18
1
25
70
70
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IEC 1005/09
1 O BJETO SIMULADOR
100
1
18 × 18
140
IEC 1006/09
1 O BJETO SIMULADOR
Dimensões em centímetros
100
18 × 18
1
70
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IEC 1007/09
1 O BJETO SIMULADOR
Anexos
Anexo C
(informativo)
Além daquelas fornecidas em 201.7.2, os requisitos adicionais para a marcação externa dos
EQUIPAMENTOS EM são encontrados na Tabela 201.C.101.
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Além daquelas fornecidas em 201.7.9, os requisitos adicionais para declarações nos DOCUMENTOS
ACOMPANHANTES (que incluem instruções de utilização e descrição técnica) são encontrados
nas subseções listadas na Tabela 201.C.102.
Título Subseção
REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA PARA EQUIPAMENTOS EM E
201.4.10.2
SISTEMAS EM
Condições de resfriamento 201.7.2.15
Movimentação não intencional 201.9.2.3.1
Limitação de pressão e força 201.9.2.3.101
INTERTRAVAMENTO da movimentação para dispositivos de compressão 201.9.2.3.102
Proteção contra colisão 201.9.2.2.4.4.101
DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO MECÂNICA 201.9.8.4.101
Proteção contra temperaturas excessivas dos CONJUNTOS-EMISSORES
201.11.101
DE RADIAÇÃO X
Tabela 201.C.102 (continuação)
Título Subseção
Proteção contra temperaturas excessivas dos CONJUNTOS-
201.11.101
EMISSORES DE RADIAÇÃO X
Proteção contra temperaturas excessivas dos DISPOSITIVOS
201.11.102
LIMITADORES DE FEIXE
Informação dosimétrica para EQUIPAMENTOS DE RAIOS X
203.5.2.4.5.101
especificados para RADIOSCOPIA e/ou SERIOGRAFIA
Conexões dos INTERTRAVAMENTOS externos 203.6.2.1.102
Indicação abreviada dos PARÂMETROS DE APLICAÇÃO DE CARGA 203.6.4.3.102
Linearidade e constância na RADIOGRAFIA 203.6.3.2.102
Configurações de medição 203.6.3.2.103.1
Indicação dos modos automáticos 203.6.4.4
Indicações dosimétricas 203.6.4.5
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Anexo AA
(informativo)
A seguir estão as justificativas para seções e subseções específicas desta norma particular, com os
números de seção e subseção paralelos àqueles do corpo do documento.
A identificação dos requisitos para o DESEMPENHO ESSENCIAL é justificada através do fato de que
convém que o RISCO associado com a utilização de RADIAÇÃO IONIZANTE para gerar imagens com
objetivos médicos seja compensado pelos benefícios esperados do PROCEDIMENTO.
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Os requisitos desta norma particular foram estabelecidos de forma que o desempenho da formação
de imagem dos EQUIPAMENTOS DE RAIOS X esteja em conformidade com o estado da arte técnica
e economicamente disponível e necessário para a produção de imagens de qualidade suficiente nas
CONDIÇÕES NORMAIS.
O desempenho da formação de imagem pode ser executado em condições de SEGURANÇA SOB UMA
SÓ FALHA (por exemplo, em condições de degradação não detectada) através de PROCEDIMENTOS
adequados de manutenção (incluindo ensaios de aceitação e constância) para o equipamento instalado.
Consequentemente, os requisitos que não foram identificados como sendo de SEGURANÇA BÁSICA
estão listados na Tabela 201.101.
Esse relaxamento em relação aos valores da norma geral tem sido seguido desde
a ABNT NBR IEC 60601‑2‑7, ou desde 1998. Não há relatórios que justifiquem a modificação destes
valores.
Esta Norma permite a utilização de uma indicação indireta para estimar a DOSE ABSORVIDA na pele.
A estimativa pode ser derivada a partir da estimativa dos parâmetros do EQUIPAMENTO DE RAIOS
X seguida do cálculo do KERMA NO AR primário ou da TAXA DO KERMA NO AR em um ponto
especificado com referência ao PONTO FOCAL. O ponto especificado, que foi definido aqui como o
PONTO DE REFERÊNCIA DE ENTRADA NO PACIENTE, é destinado a ser representativo do ponto
de interseção do EIXO DO FEIXE DE RAIOS X com o PACIENTE.
os tecidos para exames RADIOSCÓPICOS e cineangiográficos das artérias coronárias de adultos [4]
[5], estes métodos dependem da utilização de condições de operação distintas, utilizadas comumente
em exames RADIOLÓGICOS do coração. Estas condições de operação estão associadas com
uma visualização, uma projeção arterial e fatores técnicos do EQUIPAMENTO DE RAIOS X, como
a TENSÃO DO TUBO DE RAIOS X (kV), a CAMADA SEMIRREDUTORA (HVL), a DISTÂNCIA FOCO-
PELE, a DISTÂNCIA FOCO-RECEPTOR DE IMAGEM e o TAMANHO DO CAMPO DE ENTRADA.
Uma revisão das condições de operação derivada das análises da prática [6][9] indica que o PONTO
DE REFERÊNCIA DE ENTRADA NO PACIENTE definido é, na verdade, uma aproximação razoável
da DISTÂNCIA FOCO-PELE para cada campo.
Convém que o erro na estimativa da DOSE ABSORVIDA na pele introduzido pelo PONTO
DE REFERÊNCIA DE ENTRADA NO PACIENTE definido se anule na média, contanto que
o PROCEDIMENTO de intervenção seja composto de vistas múltiplas. Quando o PROCEDIMENTO
RADIOLÓGICO é limitado a uma ou a poucas vistas, a possibilidade de erro na estimativa da DOSE
ABSORVIDA na pele pode ser maior. Entretanto, mesmo sob as condições de pior caso, convém
que os erros sejam menores do que um fator de dois. Claro que a maior parte deste erro pode ser
eliminada através da avaliação da posição do PACIENTE e do cálculo do fator de correção apropriado.
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A norma tem a flexibilidade de permitir uma alternativa para a utilização do PONTO DE REFERÊNCIA
DE ENTRADA NO PACIENTE definido para sistemas sem um ISOCENTRO. Neste caso, o PONTO
DE REFERÊNCIA DE ENTRADA NO PACIENTE está localizado em uma posição, definida pelo
FABRICANTE como representativa do ponto de interseção do EIXO DE REFERÊNCIA com a
SUPERFÍCIE DO PACIENTE, e declarada nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES. Exemplos
de situações onde o FABRICANTE utilizaria este método alternativo para definir o PONTO DE
REFERÊNCIA DE ENTRADA NO PACIENTE, seriam os EQUIPAMENTOS DE RAIOS X que percebem
a DISTÂNCIA FOCO-PELE real, se desviam da geometria tradicional ou possuem uma DISTÂNCIA
FOCO-PELE FIXO.
Os EQUIPAMENTOS DE RAIOS X podem ser equipados com meios para configurar automática
ou manualmente os parâmetros de operação para diferentes UTILIZAÇÕES DESTINADAS.
Além disso, conjuntos de parâmetros diferentes podem ser prescritos para obtenção de conformidade
com normas e preferências nacionais diferentes. De acordo com 203.5.2.4.5.101 b), exige-se que
os detalhes dos MODOS DE OPERAÇÃO e de certos outros ajustes disponíveis sejam declarados.
De acordo com 203.5.2.4.5.101 c), exige-se que os valores associados do KERMA NO AR DE
REFERÊNCIA (TAXA) sejam declarados, junto com as configurações e geometrias de ensaio com
os quais estes podem ser verificados através dos métodos descritos nesta subseção. Os ensaios
para o primeiro estágio de conformidade servem para verificar esta informação (além dos valores
dosimétricos) para conformidade com os requisitos e compatibilidade com o método de medição.
Se as informações estiverem em conformidade, utiliza-se o PROCEDIMENTO de medição para
verificar a conformidade dos valores fornecidos para o KERMA NO AR DE REFERÊNCIA (TAXA).
Se isso não ocorrer, o EQUIPAMENTO EM será considerado em não conformidade sem mais ensaios.
Assim, o EQUIPAMENTO EM é entregue com um conjunto de valores verificados e também com
informação suficiente para permitir que os valores sejam verificados novamente a qualquer momento.
Enfatiza-se que, em qualquer circunstância, o método de ensaio a ser aplicado é destinado apenas
às condições dentro da faixa da UTILIZAÇÃO DESTINADA.
O controle de alto nível (CAN (HLC)) ou modo(s) de alta taxa de dose pode ser necessário nos casos
de tamanhos extremos do corpo do PACIENTE ou quando houver necessidade de uma qualidade
de imagem extraordinariamente alta para um certo PROCEDIMENTO com um certo PACIENTE.
Nesses casos, a maior exposição do PACIENTE pode ser justificada se o benefício do PROCEDIMENTO
não puder ser obtido com taxas de dose mais baixas. Normas locais podem prescrever limites diferentes
para a TAXA DO KERMA NO AR máxima para os MODOS DE OPERAÇÃO normais e/ou CAN (HLC).
A transição da segunda para a terceira edição da norma geral apresenta uma boa oportunidade para
introduzir requisitos sobre dados da radiação e indicações dosimétricas nas normas particulares para
todas as modalidades de RAIOS X médicos.
Deve-se enfatizar que todos os requisitos sobre os dados de RADIAÇÃO e indicações dosimétricas
das normas IEC têm o objetivo de fornecer informações para o OPERADOR sobre as doses para
o PACIENTE e não sobre os PACIENTES em si.
Bibliografia
GABINETE (ENCLOSURE)…………………………….......…...................................................................
..........................................................................ABNT NBR IEC 60601-1:2010 + Emenda 1:2016, 3.26
TAMANHO DO CAMPO DE ENTRADA
(ENTRANCE FIELD SIZE).......................................................................................................201.3.204
SUPERFÍCIE DE ENTRADA (ENTRANCE SURFACE)............. ABNT NBR IEC 60601-1-3:2016, 3.21
CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA
(EARTH LEAKAGE CURRENT)........................ABNT NBR IEC 60601-1:2010 + Emenda 1:2016,.3.25
DESEMPENHO ESSENCIAL (ESSENTIAL PERFORMANCE)...............................................................
..........................................................................ABNT NBR IEC 60601-1:2010 + Emenda 1:2016,.3.27
RADIAÇÃO EXTRAFOCAL (EXTRA-FOCAL RADIATION)........ABNT NBR IEC 60601-1-3:2016, 3.22
CAMBIADOR DE FILME (FILM CHANGER)...........................................IEC/TR 60788:2004, rm-31-07
FILTRO (FILTER)................................................... ......................ABNT NBR IEC 60601-1-3:2016, 3.23
FILTRAÇÃO (FILTRATION).......................................................... ABNT NBR IEC 60601-1-3:2016, 3.24
PONTO FOCAL (FOCAL SPOT)……………………………………........ IEC/TR 60788:2004, rm-20-13s
DISTÂNCIA FOCO-RECEPTOR DE IMAGEM
(FOCAL SPOT TO IMAGE RECEPTOR DISTANCE)..................ABNT NBR IEC 60601-1-3:2016, 3.25
DISTÂNCIA FOCO-PELE
(FOCAL SPOT TO SKIN DISTANCE)……........................... ……ABNT NBR IEC 60601-1-3:2016, 3.26
CAMADA SEMIRREDUTORA (HALF-VALUE LAYER)..............ABNT NBR IEC 60601-1-3:2016, 3.27
PERIGO (HAZARD)....................................................................................... ...........................................
..........................................................................ABNT NBR IEC 60601-1:2010 + Emenda 1:2016, 3.39
ALTA TENSÃO (HIGH VOLTAGE).............................................................................................................
..........................................................................ABNT NBR IEC 60601-1:2010 + Emenda 1:2016, 3.41
CONEXÃO PARA CABOS DE ALTA TENSÃO
(HIGH-VOLTAGE CABLE CONNECTION)............................................. .IEC/TR 60788:2004, rm-20-18
GERADOR DE ALTA TENSÃO (HIGH-VOLTAGE GENERATOR)............IEC/TR 60788:2004, rm-21-01
PROCEDIMENTO (PROCEDURE)..................................................................………………......………..
..........................................................................ABNT NBR IEC 60601-1:2010 + Emenda 1:2016, 3.88
CARACTERÍSTICA RADIOGRÁFICA
(RADIOGRAPHIC RATING)....................................... .................ABNT NBR IEC 60601-1-3:2016, 3.63
KERMA NO AR DE REFERÊNCIA
(REFERENCE AIR KERMA)...................................... .................ABNT NBR IEC 60601-1-3:2016, 3.70