INTRODUÇÃO
semelhança do Criador, derivam sua eminente dignidade e grandeza, bem como seu
lugar na história e na sociedade.
Por isso, a dignidade da pessoa humana é, no âmbito do Direito, valor
supremo da ordem jurídica, como aponta Silva (1998, p.89).
O papel do Direito é caminhar com a sociedade para organizá-la, a fim de
indicar a recepção de valores, estabelecer limites, direitos e deveres apontando
assim, para a dignidade da pessoa humana. É dele que vem as leis e normas para
ajudar a resolver conflitos através de propostas a serem levadas para o poder
legislativo.
Foi a partir da Constituição Federal de 1988 que os direitos fundamentais
tiveram um avanço significativo, estes passaram a ser tratados como núcleo da
proteção da dignidade da pessoa humana.
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1 A IDEOLOGIA DE GÊNERO
a quase tudo, devido ser esse um instinto de conservação muito forte no homem e
por isso, muito imperiosa é nele a força do medo.
2. A simpatia
Com o triunfo da Revolução Francesa, o liberalismo disseminou no
Ocidente os germes do comunismo sem a necessidade de utilização de métodos
cruentos, através de três graus de intensidade possíveis, e de três fases do método
da baldeação ideológica inadvertida e atingir assim, uma completa igualdade de
bens e de condições sociais, fazendo reinar por fim no mundo a justiça, a fartura e a
paz.
A primeira fase, de caráter preparatório, visa fazer com que setores de
opinião que poderiam vir a ter alguma reação e fazer alarmes, tenham atitude inerte
e até resignada ante os progressos do comunismo, atuando através dos fatores
medo-simpatia. A segunda fase, um tanto mais profunda, passa da resignação para
uma atitude de expectativa já algum tanto favorável, sem que a pessoa, grupo ou
grande corrente de opinião perceba. E a terceira fase é a que visa transformar o que
era apenas simpatizante, em adepto convicto. Nesse momento a baldeação
ideológica chega em seu ápice e produz seu fruto. (OLIVEIRA, 1974, p. 17).
Convém destacar as próprias palavras de Oliveira (1974, p. 21) sobre o
tema:
eles se exerce, para que deem conta dos caminhos obscuros que estão sendo
seduzidos, e passem a se defenderem contra ela. Aqui, frustra-se a manobra
comunista quando é natural a repulsa e ação das pessoas ao serem alertadas.
(OLIVEIRA, 1974, p. 94).
cirurgia de retirada do prepúcio, assim como acontece com vários meninos nessa
idade. Durante a cirurgia o pênis de Bruce foi danificado.
Na época, o renomado psiquiatra, psicólogo e sexólogo americano, John
Money, sugeriu que Bruce deveria trocar de sexo, devido a cirurgia plástica não ter
tecnologia necessária para correção. Ele acreditava que a maneira de criação de
uma criança era mais importante que o sexo definido biologicamente.
O caso dos gêmeos pareceu perfeito para ser estudado por Money. Afinal,
dois irmãos, onde fazia com um acreditasse ser garota, criados da mesma forma
pelos pais, seria um caso oportuno para ele estudar e realizar seus experimentos.
Os pais não sabiam desse interesse oculto e permitiram que Bruce passasse pela
cirurgia de mudança de sexo e fosse criado como Brenda. A princípio, por conta de
sua tenra idade, essa criança se comportava como menina o que fez com que
Money publicasse seus trabalhos, afirmando ter evidências para comprovar sua
teoria.
Qual não foi sua decepção, aos 7 anos de idade, Brenda começou a agir
como menino e aos 13 anos rejeitou a feminilidade que lhe havia sido imposta,
decidindo que queria voltar a ser garoto, parando de tomar hormônios e mudando
seu nome mais uma vez, só que agora para David Reimer após os pais contarem
tudo que havia ocorrido desde seu nascimento.
Posteriormente, David passou por nova cirurgia para reconstrução do órgão
danificado, casou-se e teve um filho. Mas, aos 38 anos de idade, dois anos após seu
irmão gêmeo ter tirado a própria vida, ele também se suicidou. Acredita-se que a
metodologia de Money tenha afetado tanto a saúde mental dos irmãos gêmeos que
eles acabaram tomando essa decisão.
A reputação de Money foi arruinada depois do ocorrido, além dos irmãos
denunciarem que foram alvos de práticas pedófilas por parte do sexólogo quando
tinham 7 anos de idade e que muitas fotografias dos dois nus foram tiradas durante
o tratamento.
Evidentemente, Dr. John Money quebrou vários códigos de conduta: os pais
dos gêmeos, na expectativa de ter o problema do filho resolvido, foram na verdade,
traídos pelo médico que usou seus filhos como cobaias; Bruce nunca consentiu com
a troca de sexo, ou em participar do estudo de Money, o que violou seu direito de
escolha e, ainda que fosse apenas um bebê, sua vida foi totalmente afetada pelas
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Segundo opinião do jornalista Euler de França Belém, onde usa como base
um artigo do Professor Orley José da Silva, por iniciativa do Governo Federal, foi
votado o Plano Nacional de Educação (PNE) no Senado, em 2012, e na Câmara dos
Deputados, em 2014 onde foi apresentada e rejeitada em ambas as casas
legislativas, a questão da Ideologia de Gênero. Uma das diretrizes do PNE, redigida
pelo Congresso na redação final à Lei 13.005/2014, em seu art. 2º, inc. III, foi:
“Superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania
e na erradicação de todas as formas de discriminação”.
Na 11ª Conferência Nacional de Educação (CONAE), do Ministério da
Educação (MEC), a matéria ressurgiu nas votações dos Planos Municipais e
Estaduais de Educação, e em seu relatório final, ignorou a decisão do Congresso e
fez 35 referências à Ideologia de Gênero, usando amplamente palavras e termos
rejeitados no PNE, abrindo, assim, espaço nos planos educacionais para a inclusão
do ensino da Ideologia de Gênero.
As secretarias estaduais e municipais de educação e o MEC realizam cursos
em parcerias com universidades, movimentos sociais em defesa dessa causa e
editoras de livros didáticos e paradidáticos para a formação de professores. Essa
insistência governamental, que tem a intenção de normatizar a ideologia no ensino
pedagógico de várias escolas públicas e particulares, vem de encontro a uma
parcela considerável de pais, alunos e professores que se sentem incomodados com
a imposição que esta visão opera no sistema de ensino, ignorando até mesmo a
manifestação feita pelo Congresso Nacional. (BELÉM, 2015, ed. 2084).
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2 A ADOÇÃO
Afonsinas, mas sequer fazia a transferência do pátrio poder ao adotante, a não ser
que o adotado ficasse órfão de pai natural e, mesmo assim, se fosse autorizado por
decreto real.
As famílias ricas tinham costume de adotar, mas esse ato era visto como
oportunidade de possuir mão de obra gratuita, em troca de auxiliar os mais
necessitados. Eram os chamados filhos de criação.
Foi com o Código Civil de 1916 que a adoção ganhou suas primeiras regras,
mas não favorecia o processo ao limitar a autorização para pessoas com idade
superior a 50 anos, sem prole legítima, devendo o adotante ter 18 anos a menos que
o adotado. Uma de suas regras era transferir o pátrio poder ao adotante e só podia
ser feito por duas pessoas que fossem casadas. Outra regra era a exigência do
consentimento da pessoa que tivesse a guarda do adotando e procurava trazer para
o seio familiar sem filhos, atendendo mais o interesse desses pais inférteis do que
garantir o direito da criança de ser criada em uma família. (SENADO FEDERAL,
2013, p. 16).
Esse código de 1916 (Lei 3.071/1916) trazia para a adoção apenas caráter
contratual, diante de simples escritura pública, sem qualquer interferência do Estado
para sua outorga. Os vínculos consanguíneos permaneciam com os pais biológicos,
o que se passava era apenas o pátrio poder ao adotante.
Foi em 1927 que surgiu o primeiro Código de Menores do país, mas não
tratava da adoção de forma específica.
Em 1957 surgiu a Lei 3.133/1957 que modificou alguns critérios: os
adotantes deveriam ter mais de 30 anos, e não mais de 50; o adotando deveria ser
16 anos mais novo que o adotante, e não 18; e os adotantes podiam ter filhos
adotivos mesmo tendo filhos (legítimos, legitimados ou reconhecidos). Essa lei
regulamentou a adoção como ato irrevogável, porém possuía sérias restrições de
direitos, pois caso os adotantes viessem a ter filhos biológicos, poderiam afastar o
adotado da sucessão legítima. (SENADO FEDERAL, 2013, p. 16).
Só depois de 61 anos, em 1977, por meio da Lei 6.515 (Lei do Divórcio), foi
que esse preconceito horrendo finalmente caiu, e o adotivo passou a gozar dos
mesmos direitos dos demais filhos. (SENADO FEDERAL, 2013, p. 17).
Outra lei, a 4.655/1965, trouxe pontos importantes: podia ser solicitada a
adoção de criança cujos pais eram desconhecidos, ou as que os pais haviam
declarado por escrito a intenção de dar o filho, bem como do menor abandonado
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propriamente dito até 7 anos de idade, cujos pais tinham sido destituídos do pátrio
poder, e ainda, do filho natural reconhecido apenas pela mãe, impossibilitada de
prover sua criação. A legitimação adotiva somente poderia ser solicitada por casais
cujo matrimônio tivesse mais de 5 anos e um dos cônjuges mais de 30 anos de
idade, sem filhos legítimos, legitimados ou naturais. Essa legitimação era
irrevogável, mesmo que os adotantes viessem a ter filhos legítimos, os quais eram
equiparados aos legítimos adotivos, com os mesmos direitos e deveres, salvo no
caso de sucessão, se concorrer com o filho natural nascido após à adoção feita
pelos seus pais. (SENADO FEDERAL, 2013, p. 17).
Um novo Código de Menores surgiu através da Lei 6.697/1979 e incorporou
duas novas modalidades de adoção: a simples, voltada ao menor em situação
irregular, isto é, aquele privado de condições essenciais à sua subsistência, saúde e
instrução obrigatória; vítima de maus tratos ou castigos imoderados; em perigo
moral; privado de representação ou assistência legal, pela falta eventual dos pais;
com desvio de conduta e o autor de infração penal. Tudo dependia de autorização
do juiz e fazia apenas uma alteração na certidão de nascimento. A plena, atribui a
situação de filho ao adotado, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes.
Somente poderiam requerer essa modalidade de adoção, os casais com mais de 5
anos de casados e dos quais pelo menos um dos cônjuges tinha mais de 30
anos. Era irrevogável e destinada a menores de 7 anos. (SENADO FEDERAL, 2013,
p. 17).
No ano de 1988, foi promulgada a Constituição Federal, e o artigo 227, § 6 º
diz expressamente: “Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por
adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações
discriminatórias relativas à filiação”. Ela fixou ainda a diretriz, em vigor hoje, de
supervisão do poder público nos processos de adoção, “na forma da lei”, inclusive
nos casos de adotantes estrangeiros. Foi a primeira vez que prevaleceu, na
legislação nacional, o interesse do menor no processo reforçado com a entrada em
vigor do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei 8.069/1990), adotando a
doutrina jurídica da “proteção integral”. As novas regras procuravam simplificar o
processo de adoção, modificando, entre outros critérios, a idade máxima para ser
adotado (de 7 para 18 anos) ou a idade mínima para poder adotar (21 anos, e não
mais 30) e abrindo a possibilidade a qualquer pessoa, casada ou não, desde que
obedecidos os requisitos.
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Embora pareça óbvio, é preciso dizer que não existe nenhuma lei no país
que proíba ou restrinja um homossexual de praticar a adoção, até porque seria
inconstitucional, e também seria erro de percepção da realidade, uma vez que
homens e mulheres homossexuais podem gerar filhos biológicos. (FIGUEIRÊDO,
2010).
Partindo dessa premissa, a forma mais adequada para se interpretar a
questão seria afastar a preferência sexual do adotante e centrar a interpretação no
interesse da criança adotanda, como anuncia o artigo 6 º da Lei nº 8.069 de 13 de
Julho de 1990:
3 A FAMÍLIA
quanto é vital e importante o papel de cada qual dos pais no desenvolvimento do ser
humano.
expressão sueca muito usada, advinda da ideologia de gênero, que impede a mulher
de ficar “trancada em casa e no fogão”. Os pais não são obrigados a fazerem isso,
mas as informações sobre os benefícios dessas creches propagadas pelos meios de
comunicação ou outras fontes, fazem com que os pais de filhos de 3 ou 4 anos,
sintam-se socialmente marginalizados por os manterem em casa. Esse modelo está
obrigando os pais a deixarem seus filhos nas creches quer eles queiram ou não.
(CRUZ, 2014).
As crianças têm crescido isoladas de seus pais e ao mesmo tempo
massificadas nas escolas porque o currículo nacional da Suécia procura combater
os papéis de cada sexo na sociedade. O uso do pronome “ele” ou “ela” foi traçado
por uma palavra neutra que é usada amplamente por feministas e homossexuais. Há
escolas que contratam um pedagogo de gênero para ajudar os professores a
retirarem todas as referências masculinas ou femininas da linguagem e do
comportamento. Os tradicionais livros infantis suecos, são substituídos por outros
que tratam de mães solteiras, duplas homossexuais, crianças adotadas e ensinam
novas maneiras de brincar. Os livros nem falam mais em alguém ser heterossexual
ou homossexual, pois para eles todos são bissexuais, tudo é questão de escolha.
(CRUZ, 2014).
As crianças são submetidas a uma educação sexual totalmente fora do
controle dos pais dentro das creches e escolas, onde são ensinadas que tudo que
lhes dá prazer é válido. Existe cartilha que entra nas escolas, publicada por
associações homossexuais e impressa com auxílio do Estado, onde manifesta de
maneira positiva qualquer tipo de sexualidade, mesmo os mais depravados atos
sexuais. (CRUZ, 2014).
A conduta da Suécia tem sido tão ditadora e invasiva que aprovou uma lei
de crimes de ódio que proíbem qualquer tipo de liberdade de expressão sobre a
ideologia de gênero, a ponto de condenar um pastor a um mês de prisão por ter feito
um sermão qualificando essa prática como “um tumor canceroso anormal e horrível
no corpo da sociedade”. (CRUZ, 2014).
Outra conduta reprovadora da Suécia, continua Cruz (2014) relatando em
seu artigo, é a proibição dos pais de aplicar qualquer castigo físico aos filhos. Foi o
caso de um casal em novembro de 2010, condenado a nove meses de prisão e
pagamento de multa, porque davam palmadas em seus filhos como parte normal de
seus métodos de educação. Ficou provado no tribunal, através de documentos, que
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não havia nenhum tipo de abuso e que os pais tinham relacionamento de amor e
cuidado com seus filhos, mesmo assim, as crianças foram afastadas da família e
enviadas para um orfanato estatal.
Outro casal, em junho de 2009, teve seu filho tomado pelo governo sueco
depois que a família embarcou em um avião para se mudar para a Índia. Esse casal
optou por educar o filho em casa, ao invés de enviá-lo para as escolas estatais. As
autoridades suecas, porém, decidiram removê-lo permanentemente de seus pais,
alegando que o ensino domiciliar não é um meio apropriado para educar uma
criança. Essa prática é conhecida e amplamente praticada dos Estados Unidos e
outros países, com excelentes resultados pedagógicos. (CRUZ, 2014).
Cruz (2014) relata também estatísticas sobre o aborto na Suécia. Enquanto
o resto da Europa estava dando sinais de redução de abortos, entre 2000 e 2010, o
governo sueco divulgou a crescente taxa proporcional de 38,1% para 40,4% - o mais
alto nível já atingido. É o único país da Europa em que o aborto é permitido por
simples pedido da gestante até 18 semanas de gestação; mesmo as menores de
idade podem fazê-lo sem o consentimento dos pais e os médicos não têm direito em
orientar o contrário. E com essa abertura, o número de mulheres que tinha ao
menos quatro abortos prévios cresceu de 521 para aproximadamente 750.
O que parece ser a Suécia um país moderno, atual e “cabeça aberta”, na
verdade tem sido um país onde tudo dá sinais de decadência social. Ela quis
implantar um socialismo de famílias, usando de uma engenharia social e está
colhendo maus frutos que são patentes: é o segundo país em número de estupros,
jovens com problemas psicológicos, declínio no rendimento escolar, adultos com
problemas de saúde relacionados com stress, grande número de pessoas com
licença médica, casamentos em baixa, divórcios em alta, família assediada e
oprimida pelo totalitarismo estatal, dificultando os pais de se conectarem com seus
filhos. (CRUZ, 2014).
Um outro caso tornou-se notícia numa publicação do Jornal Português
Expresso em 1999:
capacidade de saber e entender o que lhes é útil ou não, o que lhes faz bem ou não,
refutando ideias engessadas e escravizantes. (ZANETTI; GOMES, 2009, p. 199).
É sabido que para a formação da identidade e o desenvolvimento
psicossexual natural da criança, é necessária a presença de referenciais masculino
e feminino. Fazem parte inevitável da infância a objetividade da realidade e
pertencimento a um sexo ou outro, trazendo a ela consciência do próprio gênero
como fator estruturante do psiquismo infantil. Do contrário, ela terá afetados o
autoconceito, a autoestima e as interações sociais. (MELO, 2012).
Mais avançada ainda é a tecnociência que impõe suas leis de forma implícita
e altera tanto o bom senso quanto o sentido do limite e acaba promovendo uma
sociedade sem referência e diante disso, a dificuldade dos pais em dizer “não”,
contaminando assim, a sociedade que assumiu a ciência no lugar da função
paterna. As relações de autoridade e poder na família que definiam posições
hierárquicas, direitos e deveres nas quais o pai detinha a autoridade e era reforçado
pela mãe, estão diluídas. Isso contribui para que os filhos se sintam na posição de
sujeitos de direitos, dentro e fora de casa, e a posição de sujeitos de deveres fica em
segundo plano. (ZANETTI; GOMES, 2009, p. 197).
A família tem sido alvo de ataques hostis através dessas transformações e
passa por um tempo de perda de referências, onde os modelos recebidos nas
gerações anteriores parecem obsoletos, mas as novas estratégias não parecem
eficazes. A bem da verdade, a cultura da atualidade, dita democratizante, sustenta
uma violência estrutural pautada num autoritarismo econômico disseminado pela
globalização, e seus efeitos servem para promover a ganância e a exclusão social
em todos os países, exagerando a ideologia individualista que se potencializa e se
alimenta do ‘salve-se quem puder’. (ZANETTI; GOMES, 2009, p. 198).
Esse individualismo exacerbado onde cada um se culpa por tudo que não
pode conquistar, nesta sociedade de máxima valorização pelo ter, pelas conquistas
pessoais, além de competitiva, acaba por fazer o indivíduo solitário, e o resultado
não poderia ser outro senão a admiração exagerada por si mesmo e o afastamento
do convívio social na sua destrutividade psíquica. (ZANETTI; GOMES, 2009, p. 198).
A família contemporânea, sob influência deste panorama, pode acabar por
ser um grupo de pessoas que se tornem pouco sensíveis às causas uns dos outros,
com relações superficiais entre si, proporcionando novos padrões de
relacionamentos para as gerações futuras, em que as crianças podem crescer com
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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historias.ghtml>. Acesso em 12 de ago. 2017.
KICIS Bia; CARVALHO, Olavo de. As exposições de arte no Brasil. O que está
acontecendo? Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=vIYzlR1aAr0>.
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for aprovada. Terça Livre. Publicado em 30 de set de 2017. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=NsD_Vfif_9Q>. Acesso em: 10 de out. 2017.
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rejeitada? Disponível em: <https://ipco.org.br/razoes-rejeitar-
genero/#.WgnPWo9Sxdg>. Acesso em: 11 de fev. 2017
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