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(BNDES – Advocacia – 2010) - Uma empresa propôs aos seus credores, recuperação extrajudicial em 15 de
janeiro de 2014, solicitando a homologação judicial 2 (dois) meses depois, com a assinatura de 2/3 (dois
terços) das dívidas com credores trabalhistas e 3/5 (três quintos) das dívidas com credores quirografários.
Esse pedido foi acompanhado do respectivo plano de recuperação, nos mesmos moldes do que havia sido
concedido em dezembro de 2012 pelo mesmo Juízo. O procedimento adotado pela empresa teve
como principal finalidade afastar qualquer possibilidade de pedido de falência, bem como priorizar o
recebimento dos créditos que estavam vencidos em detrimento dos vincendos, caso a falência fosse
decretada. Considerando esses dados, emita sua opinião legal, de maneira fundamentada, com base
no pedido formulado pela empresa, à luz do ordenamento jurídico em vigor.
Resposta: De acordo com o artigo 161, §3º da Lei de Falências, o pedido deve ser indeferido, porque a
empresa já obteve a concessão de uma recuperação extrajudicial há menos de dois anos, e não preenche o
requisito disposto no artigo 48, II da referida Lei, que prevê a solicitação de recuperação judicial, o devedor
que não tenha usufruído de uma recuperação judicial no prazo de cinco anos.
QUESTÃO OBJETIVA:
(MPT – Procurador do Trabalho – 2008) A respeito da recuperação extrajudicial assinale a alternativa
CORRETA:
b) para simplesmente procurar seus credores e tentar encontrar, junto com eles, uma saída negociada para a
crise, o empresário ou sociedade empresária precisará atender aos requisitos da Lei para a recuperação
extrajudicial;
c) não haverá qualquer requisito a ser preenchido pelo empresário e a sociedade empresária para requerer a
homologação do acordo de recuperação extrajudicial;
d) a desistência da adesão ao plano por parte do credor poderá ocorrer a qualquer momento,
independentemente da distribuição do pedido de homologação;