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A lei comercial rege os atos de comércio sejam ou não comerciantes as pessoas que neles intervém.
Serão considerados atos de comércio todos aqueles que se acharem especialmente regulados neste Código,
e, além deles, todos os contratos e obrigações dos comerciantes, que não forem de natureza exclusivamente
civil, se o contrário do próprio ato não resultar.
Se as questões sobre direitos e obrigações comerciais não puderem ser resolvidas, nem pelo texto da lei
comercial, nem pelo seu espírito, nem pelos casos análogos nela prevenidos, serão decididas pelo direito
civil.
1. É permitida a transmissão por ato entre vivos da posição do arrendatário, sem dependência da
autorização do senhorio:
b) A pessoa que no prédio arrendado continue a exercer a mesma profissão liberal, ou a sociedade
profissional de objeto equivalente.
2. Não há trespasse:
b) Quando a transmissão vise o exercício, no prédio, de outro ramo de comércio ou indústria ou, de
um modo geral, a sua afectação a outro destino.
4. O senhorio tem direito de preferência no trespasse por venda ou dação em cumprimento, salvo
convenção em contrário.
5. Quando, após a transmissão, seja dado outro destino ao prédio, ou o transmissário não continue o
exercício da mesma profissão liberal, o senhorio pode resolver o contrato.
2. A transferência temporária e onerosa de estabelecimento instalado em local arrendado não carece de
autorização do senhorio, mas deve ser-lhe comunicada no prazo de um mês
1 - Os negócios jurídicos celebrados entre o sócio único e a sociedade devem servir a prossecução do objeto
da sociedade.
2 - Os negócios jurídicos entre o sócio único e a sociedade obedecem à forma legalmente prescrita e, em
todos os casos, devem observar a forma escrita.
3 - Os documentos de que constam os negócios jurídicos celebrados pelo sócio único e a sociedade devem
ser patenteados conjuntamente com o relatório de gestão e os documentos de prestação de contas; qualquer
interessado pode, a todo o tempo, consultá-los na sede da sociedade.
4 - A violação do disposto nos números anteriores implica a nulidade dos negócios jurídicos celebrados e
responsabiliza ilimitadamente o sócio.
1 - Os elementos característicos das firmas das sociedades não podem sugerir atividade diferente da que
constitui o objeto social.
2 - Quando a firma da sociedade for constituída exclusivamente por nomes ou firmas de todos, algum ou
alguns sócios deve ser completamente distinta das que já se acharem registadas.
3 - A firma da sociedade constituída por denominação particular ou por denominação e nome ou firma de
sócio não pode ser idêntica à firma registada de outra sociedade, ou por tal forma semelhante que possa
induzir em erro.
4 - Não são admitidas denominações constituídas exclusivamente por vocábulos de uso corrente, que
permitam identificar ou se relacionem com atividade, técnica ou produto, bem como topónimos e qualquer
indicação de proveniência geográfica.
5 - Da denominação das sociedades não podem fazer parte:
a) Expressões que possam induzir em erro quanto à caracterização jurídica da sociedade, designadamente
expressões correntemente usadas na designação de organismos públicos ou de pessoas coletivas sem
finalidade lucrativa;
b) Expressões proibidas por lei ou ofensivas da moral ou dos bons costumes.
O montante do capital social deve ser sempre e apenas expresso em moeda com curso legal em Portugal.
1 - Nas sociedades por quotas, anónimas e em comandita por ações o erro, o dolo e a coação podem ser
invocados como justa causa de exoneração pelo sócio atingido ou prejudicado, desde que se verifiquem as
circunstâncias, incluindo o tempo, de que, segundo a lei civil, resultaria a sua relevância para efeitos de
anulação do negócio jurídico.
2 - Nas mesmas sociedades, a incapacidade de um dos contraentes torna o negócio jurídico anulável
relativamente ao incapaz.
Artigo 36.ºCSC
Relações anteriores à celebração do contrato de sociedade
1 - Se dois ou mais indivíduos, quer pelo uso de uma firma comum quer por qualquer outro meio, criarem a
falsa aparência de que existe entre eles um contrato de sociedade responderão solidária e ilimitadamente
pelas obrigações contraídas nesses termos por qualquer deles. (Sociedade aparente -uma das razões da soc.
Ser irregular)
2 - Se for acordada a constituição de uma sociedade comercial, mas, antes da celebração do contrato de
sociedade, os sócios iniciarem a sua atividade, são aplicáveis às relações estabelecidas entre eles e com
terceiros as disposições sobre sociedades civis. (soc. Irregular p/ falta de celebração de contrato)
1 - Pelos negócios realizados em nome de uma sociedade por quotas, anónima ou em comandita por ações,
no período compreendido entre a celebração do contrato de sociedade e o seu registo definitivo, respondem
ilimitada e solidariamente todos os que no negócio agirem em representação dela, bem como os sócios que
tais negócios autorizarem, sendo que os restantes sócios respondem até às importâncias das entradas a que
se obrigaram, acrescidas das importâncias que tenham recebido a título de lucros ou de distribuição de
reservas.
2 - Cessa o disposto no número precedente se os negócios forem expressamente condicionados ao registo
da sociedade e à assunção por esta dos respetivos efeitos.
1 - As deliberações de alteração do contrato só podem ser tomadas por maioria de três quatros dos votos
correspondentes ao capital social ou por número ainda mais elevado de votos exigido pelo contrato de
sociedade.
2 - É permitido estipular no contrato de sociedade que este só pode ser alterado, no todo ou em parte, com o
voto favorável de um determinado sócio, enquanto este se mantiver na sociedade.
3 - O disposto no n.º 1 deste artigo aplica-se à deliberação de fusão, de cisão e de transformação da
sociedade.
Artigo 1112.º - Transmissão da posição do arrendatário - CIVIL
1 - É permitida a transmissão por ato entre vivos da posição do arrendatário, sem dependência da
autorização do senhorio:
a) Quando a transmissão não seja acompanhada de transferência, em conjunto, das instalações,
utensílios, mercadorias ou outros elementos que integram o estabelecimento;
b) Quando a transmissão vise o exercício, no prédio, de outro ramo de comércio ou indústria ou, de
um modo geral, a sua afetação a outro destino.
O pacto de preferência consiste na convenção pela qual alguém assume a obrigação de dar preferência a
outrem na venda de determinada coisa.
1. Querendo vender a coisa que é objeto do pacto o obrigado deve comunicar ao titular do direito o
projeto de venda e as cláusulas do respetivo contrato.
2. Recebida a comunicação, deve o titular exercer o seu direito dentro do prazo de oito dias, sob pena de
caducidade, salvo se estiver vinculado a prazo mais curto ou o obrigado lhe assinar prazo mais longo.